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Comemorando o Natal no buteco, o amigo Alexandre "Cherno" Silva me saiu com essa:
- As três melhores coisas da religião católica são o pecado, o feriado e o vinho!
Comemorando o Natal no buteco, o amigo Alexandre "Cherno" Silva me saiu com essa:
- As três melhores coisas da religião católica são o pecado, o feriado e o vinho!
Bom, como a última rodada da Copa Libertadores entristeceu 50% dos futepoquenses que escrevem no blogue (para felicidade geral de parmeirenses e curintianos), vamos voltar ao assunto fundamental para afogar mágoas ou comemorar a desgraça alheia: a cachaça. Assistindo um programa sobre vinho no History Channel, descobri que o famoso vinho do porto é, na verdade, uma mistura com pinga. Ou melhor, com a bagaceira (um tipo de cachaça) produzida com casca de uva, no processo vinícola.
No produto final, há cerca de um quinto dessa aguardente, um processo chamado pelos portugueses do Vale d'Ouro (foto) de "fortificação do vinho". Poderia muito bem ser chamado de "turbinação", pois, com a mistura da pequena proporção de bagaceira, que tem 77º de teor alcóolico, com o vinho produzido lá, que tem entre 8º e 9º, a mistura final, o chamado vinho do porto, fica com cerca de 22º - bem mais que o teor de 11º a 13º normalmente encontrado em vinhos. A mistura, segundo o programa, surgiu porque os ingleses queriam importar vinho especificamente do Valde d'Ouro, mais distante, e por isso o produto corria o risco de estragar no caminho. Em resumo: quando a coisa ameaça dar errado, a solução é a cachaça!
Ontem à noite, ao invés de fazer o caminho para minha casa como normalmente (via Cerro Corá), resolvi mudar de caminho, ir por Pinheiros. Ao passar em frente ao Pão de Açúcar da Teodoro Sampaio, decidi parar e comprar um vinho. E qual não foi minha surpresa ao me deparar, assim que entrei na loja, com o futepoquense Marcão, aparentando inocência, jamais imaginando que estaria sendo observado, e sabem fazendo o quê? Comprando duas garrafas de... água.