Destaques

quarta-feira, abril 11, 2007

Por que os clubes concordam e depois chiam?

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O Lance! adianta que, em reunião marcada para as 11h de amanhã, a Federação Paulista de Futebol deverá confirmar Morumbi e Pacaembu como únicos estádios a receberem partidas das semifinais e finais do Paulistão deste ano. Isso garantirá uma óbvia vantagem para o São Paulo, dono do Morumbi, e já está provocando uma grita geral por parte de Santos, São Caetano e mesmo dos que decidem hoje a última vaga - Bragantino, Palmeiras, Paulista e Ponte Preta.


Antes de mais nada, deixo claro que sou totalmente contra essa atitude da FPF. O Santos, como primeiro colocado na primeira fase, tem todos os motivos do mundo para decidir pelo menos um jogo das semifinais - e também um das finais - na Vila Belmiro (foto). E se o Bragantino decidiu o Brasileiro de 91 no acanhado Marcelo Stéfani, por que, agora, o São Caetano não pode usar o Anacleto Campanella? O mesmo vale para o Parque Antarctica, o Jaime Cintra etc.

Como é impraticável agradar todo mundo ao mesmo tempo, uma possível solução seria jogar todas as quatro partidas semifinais no Pacaembu e ver o que acontece: se o São Paulo não passar para a decisão, o Morumbi pode ser o palco das finalíssimas. Caso contrário, a Federação poderia resgatar a decisão do Paulistão no interior, com jogos em Ribeirão Preto e Presidente Prudente, por exemplo, como ocorreu em 1995.

Porém, o fato concreto é que todos os clubes, nesse momento, estão de mãos atadas em relação à FPF. Porque, ANTES de o campeonato começar, TODOS concordaram que a escolha dos estádios para os jogos semifinais e finais seria de responsabilidade dela. Acho errado. Mas por que raios permitiram isso? Por que ratificaram essa cláusula? E por que chiam agora?

Cabe uma ressalva: na mesma edição do Lance!, Vanderlei Luxemburgo diz que o regulamento do Paulistão 2007 é dúbio. "Como um regulamento pode dizer que o mando é da Federação se um pouco depois diz que a melhor campanha tem o privilégio de jogar como mandante até a final?", questiona. Sei lá, não li o tal regulamento. Mas, se essa brecha existe mesmo, por que deixaram para reclamar apenas agora, na boca da reta final?

Repito: sou contra a decisão da FPF, pois, se algum time tivesse que levar vantagem nos mandos de campo, teria que ser o Santos - e não o São Paulo. Mas nessa discussão, sinceramente, acho que NINGUÉM tem razão.

terça-feira, abril 10, 2007

Gols absurdos no YouTube

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Após longo tempo sem escrever neste estupendo blog (período marcado por manifestações de fãs, dentre os quais algusn membros deste fórum, saudosos de meus textos), trago um link do YouTube com gols que o autor chama de engraçados, e eu de bizarros. Momentos patéticos de sorte dos atacantes, por vezes auxiliada pela inépcia das defesas. Lá vai: http://www.youtube.com/watch?v=acfCQIgQ_aU

O eclético Vaccarezza

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Há alguns meses, a filósofa Marilena Chauí, em entrevista à revista Fórum, disse, em tom de contrariedade, que setores do PT defendiam a aproximação do partido com setores do PSDB (cito de memória). Segundo o site Congresso em Foco hoje, o deputado (Cândido) Vaccarezza (PT-SP) “defende não só a reprodução da coalizão do governo Lula nas eleições municipais de 2008 como também a ampliação da base governista, com o ingresso do PPS e até de parte do PSDB”.
“Setores do PSDB que são social-democratas poderiam estar em outro partido e compor com o PT”, teria afirmado ele, segundo o site. Perguntado sobre nomes tucanos, ele respondeu que tinha os nomes, “mas seria deselegante citá-los”.
Vaccarezza é o mesmo que foi objeto de um post indignado do Olavo, tempos atrás, comentando uma reunião entre dois sorridentes recém-eleitos: o próprio Vaccarezza e o velho Paulo Maluf.

O fim do elemento neutro no Paulistão

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Ensina-se na matemática que o "elemento neutro" é aquele que, quando faz parte de uma operação, não exerce nenhuma influência em seu resultado final. Os dois exemplos clássicos são o número zero, na adição, e o um, na multiplicação.

No futebol, elemento neutro seria aquele time que consegue parecer incólume na maioria dos campeonatos que disputa. Não briga por títulos, mas também não perambula na zona do rebaixamento; não despeja goleadas históricas mas também raramente é humilhado; não tem uma torcida fanática, mas também não é caracterizado por públicos vergonhosos.

Pois bem, poucos times viviam uma situação tão "elemento neutro" no futebol nacional quanto o Rio Branco de Americana no Campeonato Paulista.

O Tigre disputava a elite do Paulistão initerruptamente desde 1993 (oficialmente, está na primeira divisão desde 1989, mas aí é naqueles módulos estranhos dos quais a torcida do São Paulo sente saudade). E em todos esses anos - com a única exceção de 1993, quando ficou entre os semifinalistas - não fez nada de notável no campeonato. Nem pro bem, nem pro mal.

Talvez os feitos que deram maior visibilidade ao Rio Branco foram a revelação de dois atletas em especial, o volante Marcos Assunção, que brilhou no Santos, e o meio-campista Souza, aquele, ex-Corinthians e São Paulo e que no ano passado foi o comandante do América-RN na campanha da volta à primeira divisão do Brasil.

Mas tudo isso acabou no domingo. O Rio Branco foi derrotado pelo seu quase xará Rio Claro e, com uma rodada de antecipação, está matematicamente rebaixado à Série A-2 do Paulista.

É curioso. Se por um lado o time se acostumou com a elite - e pode encontrar nisso uma motivação maior para conseguir a promoção no ano que vem -, por outro não tem a "pegada" da Série A-2 que outros rivais mais habituados a subidas e descidas, como Ituano, Santo André, Botafogo de Ribeirão e Juventus possuem.

E a própria segunda divisão é bem diferente. O Rio Branco encontrará o segundo nível do paulista em um formato bem diferente do que disputava nas décadas anteriores - aliás, será a primeira vez que o clube disputará a Série A-2, com esse nome, que já existe há um bom tempo.

Quanto aos torcedores, nós também estranharemos a saída desse simpático clube da primeira divisão. Era uma garantia de "estabilidade" no campeonato.

Em artigo, Lembo fala de perdão, futebol, política e cachaça

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O novo colunista da Terra Magazine, ex-governador Cláudio Lembo, discorre sobre o perdão pedido pelos controladores de vôo amotinados no fim de março. O texto com data desta terça-feira, 10, fala que, "Com tanto perdão, cachaça é pouco". Aí vão uns trechos, já do meio, em que se discorre sobre a vulgarização do pedido de perdão:



(...) Desde a ida de um chefe de Estado ao leste europeu e, lá, em um campo de extermínio, ajoelhar-se e pedir perdão, o ato tornou-se corriqueiro, até banal.

(...) No pedido de perdão dos tempos contemporâneos, falta o ato de contrição e a consciência profunda de que se praticou efetivamente uma ofensa. Tudo é cenografia televisiva. Nada é interiorizado.

Ignora-se, nesta inflação de pedidos de perdão, que o ato de perdoar é unilateral. Cabe ao agredido agir de acordo com sua consciência e oferecer o seu esquecimento, se assim achar conveniente.

Não pode o juiz de futebol anular um gol e, depois, solicitar perdão. Agrediu milhares de torcedores. Humilhou jogadores. É exemplo chulo, mas aconteceu nestas terras tropicais na última semana. (...)

Personalidades religiosas não escapam a este surto de perdões. Ferem a Lei Eterna e, depois de uma penitência, um pedido de perdão. Solene, se possível, trivial se assim exigirem as circunstâncias.

O último perdão vai além dos limites plausíveis. Os controladores de vôo há meses tumultuam o transporte aéreo nacional. Quando querem, param todos os aeroportos. Não se preocupam com as conseqüências. Prejudicados e prejuízos não importam. (...)

Nestas terras tropicais, todos querem ser Raskolnikov, a personagem dostoievskiana que recobra o gosto da vida após arrependimento de seu crime. Não dá. Só com muita vodca. Cachaça é pouco.

Flávio Minuano, maior do que Romário

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Listas elaboradas por manguaças ou similares sempre geram polêmica. Ainda mais se tais listas tratarem de gols. Os 999 do companheiro Romário já foram debatidos na imprensa. Os do Pelé, idem. Mas ninguém falou de Flávio Minuano, ex-atacante do Corinthians, Internacional e Fluminense, que afirma ter feito nada menos do que 1.070 gols desde as categorias de base.

Tudo bem, calculo que nas minhas peladas de praia tenha marcado mais de 600 gols, apesar da incredulidade dos manguaças desse blogue (difícil reconhecer o outro), mas Minuano assegura ter tudo documentado - como Romário e Pelé. Foi no mês de julho de 1973, em entrevista à revista Placar, que Flávio, à época no Porto, revelou que seu empresário junto com dois jornalistas o ajudaram a elaborar uma listagem com 972 gols até então. O milésimo acontecera, segundo ele, em 1976.

"Foi quando eu jogava pelo Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul, em uma partida contra o Caxias no Alfredo Jaconi. Acho que foi empate de 3 a 3. O pessoal lá comemorou, teve um oba-oba, mas foi uma coisa superficial. O Brasil não ficou sabendo. Recentemente, fizeram um levantamento e me falaram que eu fiz 1.070 gols no total", declarou ao Globo Esporte.

Mas a tal marca não surgiu apenas hoje, quando o debate sobre milésimos (isso não é automobilismo) se acirra. Matéria produzida pelo site Gazeta Esportiva, com toda falta de cuidado característica de nossa mídia, vaticina: "Consagrado artilheiro, ele é, segundo o Departamento de Estatísticas da Fifa, o oitavo maior goleador do mundo, com 1.070 gols durante toda sua carreira".

O Futepoca teve o cuidado de consultar a Fifa sobre tal marca, no que ela respondeu que não podia assegurar estatísticas individuais de jogadores, a não ser aquelas realizadas em torneios organizados pela entidade, a saber, Copa do Mundo, Mundiais de Clubes, subs da vida e semelhantes. Ou seja, toda vez que alguém disser que "tal lista é reconhecida pela Fifa", saiba que não é verdade. Nem os de Pelé, nem os de Friedenreich. Ponto. Se quiser, mande um e-mail pra eles elucidando a dúvida.

Pelé tem seus gols documentados. Romário também, mas conta até os marcados no infantil. Minuano diz ter, mas não mostra. Talvez realmente ultrapasse Romário, mas a diferença de relevância entre eles no ludopédio brasileiro é brutal. Quem quiser marcas, que valorize a que achar conveniente.

Cem dias de governo

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Dia 10 de abril de ano ímpar marca cem dias de governo no Brasil, seja na Presidência, nos governos de estado ou nas prefeituras. Em 2007, os jornais não apontam a data como manchete, e ela mal entra nas páginas internas.

Quando aparece, a linha é de que o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva chega sem marcas nem feitos louváveis, como no editorial de O Estado de S.Paulo, (para assinantes). Nem os blogueiros de plantão lembram do assunto.

Numa pesquisa via News.Google, aparecem notícias de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Sul mais ou menos com a mesma tônica, mas voltadas aos governos de Eduardo Campos (PSB), Cid Gomes (PSB) e Yeda Crucius (PSDB). Dúvidas, poucos projetos, eventuais balanços...

Cem dias são pouca coisa para avaliar uma gestão, segundo informa o Conselheiro Acácio. Ouvi no início do ano, analistas dizendo que esse período marca uma certa "lua-de-mel" ou um pacto velado (coisas bem diferentes entre si, que fique claro) entre governo, eleitorado e oposição. Outros dizem que o período dá a tônica do governo: se começar bem, é bom; se for mal na primeira centena de dias, melhor voltar para casa. Tudo bobagem. Mas é bom para reflexão.

No caso do governo federal, a reforma ministerial só foi concluída em meados de março. Quase depois da semana santa (para assinantes, na nota "Calendário"), como previa a jocosidade de deputados da oposição.

Não dá para dizer que o governo esperou até ali para começar, mas o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não teve suas medidas provisórias aprovadas, o Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE) traz iniciativas importantes, mas poucas definições de fato. O Fórum para discutir Previdência acalmou os ânimos da neoliberalidade e (felizmente) ainda não sinalizou com mudanças efetivas, além de prometer que as eventuais mexidas seriam apenas para quem ainda não começou a contribuir.

Há ainda a crise nos aeroportos que se arrasta desde novembro de 2006, a de segurança desde sempre e as incertezas sobre os Jogos Panamericanos.

A oportunidade é boa para malhar o governo (ou elevar o "Índice Vamos Derrubar o Lula", do Paulo Henrique Amorim). É claro que a CPI do Apagão Aéreo é mais eficiente para isso. Mas soa curioso o esquecimento.

Na conjuntura atual, fico pensando se o período não poderia ser usado em referência ao governo de cem dias de Napoleão Bonaparte, em 1815, que terminou com a derrota em Waterloo, na Bélgica. A oposição iria adorar.

segunda-feira, abril 09, 2007

Contra o patrimônio

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Gol contra é sempre um negócio meio ridículo. Mas tem uns que são mais ridículos que outros. Nesse final de semana, o Portsmouth ganhou do Manchester United por 2 a 1, pelo Campeonato Inglês. O segundo gol dos Pompey (viva a Wikipedia) foi um dos gol contra mais hilários que eu já vi. O Rio Ferdinand deve estar realmente puto até agora. A bola estava na mão do goleiro e ele zuou tudo!
Não achei vídeo só com esse gol, então vai o link para os "melhores momentos" do jogo.
http://www.youtube.com/watch?v=ow9QRXFhjtg

Síndrome do quase

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Pela segunda vez na semana, o Palmeiras teve a faca e o queijo nas mãos para resolver sua situação. Por pouco, o time poderia ter se mantido vivo e bem nos dois campeonatos do primeiro semestre, mas foi eliminado da Copa do Brasil e continua em situação delicada no Paulista.

No domingo, contra o Guaratinguetá, em pleno Parque Antártica, o empate de 2 a 2 teve sabor de derrota. O time da cidade de Frei Galvão abriu dois de vantagem no primeiro tempo, com Dinei, em dois contra-ataques que me fizeram lembrar a zaga do ano passado que abria verdadeiras clareiras para os adversários. O Guará cedeu o empate, com Valdívia, de cabeça, e Edmundo de pênalti (desta vez no canto superior direito do goleiro).

O time do Vale do Paraíba teve dois expulsos, pênalti não marcado no primeiro tempo e se segurou diante da incapacidae palmeirense de superar a retranca. Com a derrota do Bragantino, o alviverde poderia ter voltado à quarta colocação isolada do Paulista e chegaria à última partida contra o São Bento dependendo apenas de suas forças.

Na quinta-feira, no mesmo estádio, a classificação da Copa do Brasil é que escapou, diante do Ipatinga, nos pênaltis. Na ocasião, o time teve todo tempo do mundo para chegar ao terceiro gol, mas, como admitiu o técnico Caio Jr. no programa do Milton Neves, não teve competência.

No sábado, o Corinthians venceu o América em um Pacaembu vazio, apenas 2.400 pagantes. No Palestra Itália, foram 5.000. O domingo frio e chuvoso não ajudou, mas para um time que briga para a classificação, é ainda mais triste do que o ocaso corintiano.

Fica Edmundo
Um dos que mais sentiram a oportunidade perdida foi Edmundo. Ao fim do jogo, nervoso com a incompetência do time (e da diretoria), se emocionou em entrevista. Chegou a dizer que pensava em parar de jogar futebol. O motivo foi a divulgação de que o clube liberaria o atleta para jogar nos Estados Unidos caso se confirmasse proposta. O melhor: Edmundo não quer ir. Gilberto Cipullo disse que tudo é um mal-entendido. Mas o camisa 7 deixa claro que está com a "paciência torrada", como diria minha avó.

Suspenso da última partida com o terceiro amarelo, o camisa 7 se disse cansado com o excesso de jogos. Levando em conta que, há dez ou quinze anos o volume de competições para times de ponta era pelo menos 50% mais intenso, os 36 anos estão claramente pesando para o craque. Na perspectiva de que as distâncias percorridas no Brasileirão serão muito superiores às realizadas até agora no ano, o Palmeiras não pode depender tanto assim do veterano bom de bola.

Isso fica grave para um time cuja falta de capacidade de resolver vem sendo recorrente. O "quase", típico de times pequenos ou que acumulam anos na fila, é insuportável.

domingo, abril 08, 2007

Momento de profunda sabedoria na Rede Vida

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Hoje pela manhã, no meio da transmissão de Botafogo-SP 3 x 3 União São João, em Ribeirão Preto, a Rede Vida colheu o seguinte depoimento do técnico botafoguense Nenê Belarmino: "A gente tem que ter tranqüilidade para conseguir ter calma".

sexta-feira, abril 06, 2007

Palmeiras ganha mas não leva

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Como suposto anteriormente, o Ipatinga levou a melhor no jogo de volta da Copa do Brasil. Derrotou o Palmeiras nos pênaltis.

Ao contrário do que suponha este embriagado, a definição foi emocionante que incluiu 2 a 0 no tempo regulamentar e empate na primeira série de cobranças na marca de cal. Na primeira partida, os mineiros haviam levado a melhor pelo mesmo placar.

Ainda diferente do que foi escrito, Edmundo entrou no segundo tempo. Não atuou bem e chutou para fora o último pênalti palmeirense da série de cinco. Se marcasse, a vitória dos donos da casa seria assegurada. O Ipatinga seria beneficiado por um erro do auxiliar Marcos Tadeu Nunes que mandou voltar a cobrança de Adeílson que, na primeira tentativa, foi defendida por Diego Cavalieri. Na segunda tentativa, o tento foi conferido.

Discordo da avaliação de que o erro da arbitragem tenha sido responsável pela desclassificação alvi-verde. Foram dois gols antes dos 30 minutos. Nos 60 restantes, faltou competência (e talvez sorte). Diria até que faltou perceber que aquilo não era suficiente. Alguns vão acusar o Caio Jr. É possível que tenha faltado um chacoalhão no intervalo, mas nem a entrada de Edmundo funcionou. Na hora dos pênaltis alternados, Valdívia foi preterido a Amaral, o zagueiro promessa. A responsabilidade foi alta, cobrança no travessão. Erro de Caio Jr.

Vale dizer que Edmundo e Valdívia, el mago, pela segunda partida seguida não resolveram. O time atual, muito superior ao da temporada passada, mostra que não é tão dependente dos dois para vencer. Mas não para resolver. É claro que não se pode esperar que eles salvem a representação de Parque Antártica sempre, e há um avanço no cenário. Mas o que conta é a desclassificação.


P.S.: O clube foi autuado até pelo Procon (Folha On Line). A diretoria também é melhor do que quando era o Mustafá. O que tampouco quer dizer muita coisa.

quinta-feira, abril 05, 2007

Santos vence sétimo jogo seguido

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Tabata foi decisivo
Mesmo não jogando um primor de futebol, o Santos venceu o Defensor em Montevidéu por 2 a 0 e chegou a sua sétima vitória seguida, incluindo jogos pelo Paulista e pela Libertadores. A última partida que não venceu foi o 1 a 1 contra o São Paulo, pelo estadual, dia 11 de março. É 100% no torneio continental, o que, se confirmado no jogo contra o Deportivo Pasto na última rodada, na Vila, dioa 19, lhe dará a vantagem de disputar todos os mata-matas, até uma eventual final, com a vantagem de fazer o segundo jogo como mandante (se não for isso me corrijam).
Contra o Defensor, Rodrigo Tabata, que entrou no segundo tempo, (quem diria?) foi decisivo, deu mais movimentação e toque de bola ao time, e ainda fez o segundo gol, depois de receber um passe de Zé Roberto. Conhecido como Samurai pela torcida do Santos, o jogador já tinha feito uma grande partida contra a Ponte Preta no domingo.

A série de sete jogos seguidos de vitória do Peixe é a seguinte:

14/03 - 3 x 0 no Gimnasia y Esgrima (na Vila)
18/03 - 2 x 1 no Ituano (em Itu)
22/03 - 2 x 1 no Gimnasia y Esgrima (na Argentina)
25/03 - 2 x 1 no Rio Claro (no Parque Antarctica)
28/03 - 2 x 1 no Corinthians (na Vila)
01/04 - 4 x 2 na Ponte Preta (em Campinas)
05/04 - 2 x 0 no Defensor (no Uruguai)

Disputa entre milésimos

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Como o Romário não faz, os futepoquenses farão o milésimo.

Explico, está lançado o desafio ao baixinho para ver se ele faz o milésimo gol ou os futepoquenses encaçaparão o milésimo "post" antes.

Segundo nosso matemático-estatístico e "brimo" Anselmo faltam 42 publicações para chegarmos lá. Como o baixinho está dando bobeira, é nóis na fita...

Mas, falando sério, parece que o milésimo gol está fazendo mal a Romário e ao Vasco, afinal não faz o gol nem sai de cima.

Que o diga o Gama. Zebra como a do maraca ontem pode até acontecer, mas quando estão todos lá para ver algo que é dado como favas contadas e não acontece, com o Vasco tendo mudado de estádio para comemorar e o Romário alugado até boate para festa... Tudo se torna mais dramático.

E a gente vê tudo de cadeira, com um sorriso à lá Fradinho nos dentes.

Bombeiro é preso usando peruca e biquíni

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Isso aconteceu em Ohio, na terra do Belzebush: um bombeiro voluntário foi preso na terça-feira por dirigir embriagado, por indecência pública e desordem. O manguaça (foto) estava dirigindo ao redor do Heritage Oak Park usando somente uma peruca loira feminina e um biquíni. Ao ser abordado por policiais, Steven S. Cole, de 46 anos, disse que estava a caminho de um bar em Dayton, para fazer uma apresentação como uma mulher em um concurso que oferecia US$ 10 mil de prêmio. Cole tinha 0.174 de álcool em seu sangue, mais do que o dobro do limite legal de Ohio, de 0.08. (com informações do site IG)

Ainda Richards e as cinzas do pai

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De acordo com as leis do jornalismo, sou obrigado a voltar à questão do Rolling Stone Keith Richards e as cinzas do pai, conforme publicado no blog ontem pelo Anselmo, e dar a versão do outro lado.
Segundo o Globo.com, “Horas após a divulgação da história de que Keith Richards havia cheirado as cinzas de seu pai misturadas com cocaína, a empresária do guitarrista (...) negou a veracidade da declaração”. A empresária Jane Rose disse ainda: "Não consigo acreditar que alguém tenha levado a sério. [Keith] disse [aquilo] como piada". Veja aqui a matéria.


As pessoas acharam chocante a informação. Antes do desmentido, recebi, por exemplo, um e-mail de uma amiga, minha cunhada Rose, que é professora, dizendo o seguinte: “custou ao meu cérebro produzir qualquer tipo de juízo verbal, tamanho o caráter bizarro do conteúdo lido”. Mas ela ressalvou: “como as palavras logo jorraram de minha mente tão afeita à necessidade de evocações vocabulares na interpretação das sensações, deixo-as fluírem sob o impacto das idéias concebidas (...) Heresia. Afronta. Desmistificação do sagrado. Invasão ao cerimonioso. Apropriação do intocável. Destruição do dogmático. Irreverência diante do pecado estabelecido. Extravagância”.

De qualquer maneira, fica a pergunta: qual era a verdade: a notícia ou o desmentido?

Cutucar não ofende...

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Não vi o jogo do São Paulo com o Necaxa, mas, pelos melhores momentos,o Tricolor sobrou em campo o que, aliás, era previsível e já tinha dito isso em mesa de bar (o time mexicano é bem meia-boca). Entretanto, que me perdoem os auto-declarados "perseguidos" sãopaulinos, o primeiro gol foi irregular, falta do Hugo na jogada...

Tranquilis

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Segundo o blog do Fernando Rodrigues, o presidente Lula respondeu, bem humoado, que não pretende trocar o ministro da Defesa, Waldir Pires. "Não tem troca de ministros. A reforma ministerial acabou. Se quedem 'tranquilis'."

Segundo a nota, Lula tentava falar espanhol, já que, mais adiante, mencionou a "Suprema Corte Brasileña", para responder sobre a CPI do Apagão Aéreo. Na opinião desse modesto escriba, trata-se de uma homenagem ao Mussum, conhecido por circular por programas infantis de samba-canção e uma garrafa de cachaça na mão (o mézis).

O velho Gama de novo

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O futebol é mágico, entre outras coisas, porque só ele, como esporte, é capaz de gerar tantas escritas que Nelson Rodrigues chamaria de inexplicáveis. Inexplicáveis coincidências.

Não é que o bravo Gama não apenas não tomou o milésimo gol de Romário como eliminou o Vasco da Gama da Copa do Brasil? Pois é. O mesmo Gama que, em 2002, na última rodada da fase de classificação do último brasileiro com finais de mata-matas deu ao Santos de Diego e Robinho a graça de ir às oitavas-de-final contra o São Paulo. Para quem não se lembra, ao perder do São Caetamo de 3 a 2, o Peixe precisava do trabalho do Gama já rebaixado, em Brasília, contra o Coritiba que, ganhando, ficaria em oitavo e eliminaria o time então comandado por Émerson Leão.
O final todos sabem. Este post é só pra registrar esse episódio que, voltando a citar o gênio Nelson Rodrigues, "já estava escrito nas estrelas". Abaixo, a ficha técnica:

Vasco 1 x 2 Gama
VASCO: Cássio; Wagner Diniz, Fábio Braz, Dudar e Rubens Júnior (Guilherme); Roberto Lopes, Amaral, Renato (Abedi) e Morais (Conca); Leandro Amaral e Romário - Técnico: Renato Gaúcho

GAMA: Juninho; Cleber Carioca, Augusto e Denis; Márcio Goiano, Ricardo Araújo, Valdeir (Lei), Rodrigo Ninja e Marcelo Uberaba; Neto Potiguar (Dendel) e André Borges (Índio) - Técnico: Gilson Kleina
Local: estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR) Assistentes: Roberto Bratz (PR) e Gilson Bento Coutinho (PR)
Cartões amarelos: Ricardo Araújo (G), Cleber Carioca (G), Rodrigo Ninja (G), Dendel (G)
Gols: Rodrigo Ninja, a 1min e Renato, aos 15min do primeiro tempo; Marcelo Uberaba, aos 48min do segundo tempo

quarta-feira, abril 04, 2007

O dia em que Pelé jogou no Galo

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Antes de mais nada, o título acima é mentiroso. Quem está na foto publicada pelo Estado de Minas de hoje, 4/4, é seu pai, Dondinho. A publicação vale pela semelhança entre os dois. Segundo a quase colaboradora futepoquense, Carmem, eles têm a mesma cara. Mais que isso, a semelhança é assombrosa.

De qualquer forma, para quem tiver interesse, a matéria está no www.superesportes.com.br e mostra como em 1940 o pai do craque estreou com a verdadeira camisa alvinegra num amistoso contra o São Cristóvão, fez passe para o único gol, machucou-se, foi substituído e não passou no teste, sendo dispensado e voltando para Bauru.

Daí o texto especula que se o teste tivesse dado certo um tal de Edson, que nasceu no mesmo ano do teste, poderia ter nascido em BH e, quem sabe, jogado no Galo. Mas como não existe "se" na história... Infelizmente

Schumacher faz gol na 3ª divisão suiça

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Aposentado da Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher (foto) aceitou o convite para atuar oficialmente pelo Echichens, time da terceira divisão suíça. No último domingo, ele ajudou a equipe a derrotar o Chene Aubenne por 3 a 2 - e inclusive marcou um dos gols. Schumacher costumava treinar no Echichens nas folgas entre as corridas e chegou a atuar em partidas amistosas ao lado da equipe, que hoje luta contra o rebaixamento. "Temos problemas na defesa, mas devemos acreditar que podemos escapar dessa até o fim do campeonato", disse o ex-piloto ao jornal Gazzetta Dello Sport.