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Saiu na Carta Capital desta semana uma matéria com o vereador pefelista Carlos Apolinário, que pretende instituir o "Dia do Orgulho Heterossexual" na cidade de São Paulo. A edição separou, em uma breve conversa por telefone, algumas pérolas grotescas do ex-candidato a governador de São Paulo (à época pelo PDT). Só pra lembrar que o mesmo, quando deputado estadual, o parlamentar evangélico destacou-se pelo projeto da Lei Seca, que proíbe venda de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes que ficam às margens das estradas do estado de São Paulo.
“Os gays precisam entender que estão dentro de uma sociedade. Eles não podem impor à sociedade uma cultura gay”.
“Para que criar um Dia do Orgulho Gay? Será que a pessoa precisa ter orgulho de ser gay? O camarada chega na empresa e diz: ‘Estou feliz, meu filho disse que é gay. Tô feliz da vida’. Será que tem alguém que faz isso?”
“Um exemplo: você vai num restaurante com a sua família. Dois homens chegam, começam a se beijar na boca e acham que isso é normal. Eu acho que não é normal (beijar em público), nem para o gay nem para o hetero”.
“O cara quer afinar a voz, rebolar e usar roupa de mulher, mas ele não é. Por mais que queira ser mulher, ele não tem útero. Nasceu com pênis”.
“Daqui a pouco, vai ter um outdoor na cidade dizendo: ‘Gay, você ainda vai ser um’. Ou um cartão na farmácia: ‘Gay, 10% de desconto’”.
“Qual de nós gostaria de ter, na praça em frente à nossa casa, um ponto de gays arrumando clientela? Mas, se você chamar a polícia ou tomar alguma providência, você é homofóbico, nazista...”
3 comentários:
Credo. Mas não falou nada que não seja repetido todos os dias nos cultos evangélicos de Norte a Sul do país.
É um caso legítimo de representação popular: as pessoas votam porque acreditam nessas idéias. Triste mundo...
além de tudo, manifesta uma ignorância atroz, estúpida e ordinária.
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