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quarta-feira, janeiro 23, 2008

Kléber como moeda de troca

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Eduardo Matroviche/Visão Oeste
Cada vez que ouço falar da possibilidade de o lateral Kléber (o único jogador “de ponta” atualmente no Santos, fora Fábio Costa) ser trocado por três são-paulinos (que seriam Júnior, Hugo e Souza), aumenta minha sensação de que a falta de profissionalismo e a bancarrota vão tomando conta do clube e, lá, “o futuro a Deus pertence”, como dizia minha avó.
As informações são desencontradas, mas o próprio Leão parece ser a favor do negócio. A não ser que o lateral Carleto, em vias de subir ao profissional, seja mais do que uma promessa, a não ser que ele seja um craque e possa substituir Kléber à altura (o que justificaria, do ponto de vista do time, a troca ou a venda do atual titular da lateral), é um absurdo tratar um jogador como o Kléber dessa maneira vergonhosa. Disse isso no domingo a um santista. Pois hoje vem o pai do jogador, Jordão Corrêa, também seu procurador , e diz, segundo a gazetaesportiva.net: “Nessas condições, não dá. Não tem negócio assim. Um jogador com nível de seleção brasileira como o Kléber não pode virar moeda de troca”. Tem toda a razão o sr. Jordão.
Mas ele concluiu, segundo a reportagem, dizendo: “Se não acontecer nenhum negócio [até dia 31, quando fecha a janela européia], ele seguirá tranqüilamente no Santos, que oferece uma ótima estrutura de trabalho. A gente toca o barco”.
Sinceramente, eu sairia do clube.

Corrigido às 20h30

7 comentários:

Anônimo disse...

Da maneira como ele preferiu sair do Corinthians, transformou-se em moeda. Se trocar por uma lata de bosta, perde-se a lata.

Anônimo disse...

pobre corintiano: ressentido, magoado e rebaixado

Anônimo disse...

que coisa... acho o cara bola, mas o santista glauco diz que tem birra dele. então nao sei como fica...

Gabriel Megracko disse...

A troca é inviável por dois motivos: primeiro porque, caso a troca não se realize, abala o humor de um jogador exímio, e isso deixa os atacantes tristes; segundo porque OS TRÊS jogadores envolvidos na troca são Paulinos... fora isso, a troca não é tão má... mesmo porque Aquele-de-quem-não-falamos não aceitou. O Santos também queria dinheiro, parece...
Acho que é só.

Glauco disse...

Não é birra, só não acho ele craque, além do que jogou muito mal no segundo semestre ano passado. E se essa troca saísse, acharia excelente porque o Santos se reforçaria no meio, principal carência da equipe. Quer dizer, a principal carência é a diretoria...

Edu Maretti disse...

na verdade, eu não chamei o Kléber de craque, mas a passagem estava mal redigida e, por um lapso no "ctrl + x" e "ctrl + v", o termo "um craque" ficou lá perdido. Agora ficou de acordo com as intençãs... originais...

De qualquer maneira, o conceito de craque varia muito. Para alguns como Tostão, craques só são aqueles do tipo Pelé, Maradona, Cruyff e mais alguns poucos. Pra mim, esses aí são mais do que craques, são foras de série. O Kléber, na minha visão, é um craque, embora não um craque cinco estrelas.

Anselmo disse...

craque já é fora de série. Agora, se tem craque por estrela, temos que entender quem tem uma e quem tem cinco, pra poder enquadrar na escala. pode até ser um bom papo de bar.
ãhn... ouvi amanhã?