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Depois de 7 anos de condenação na Organização dos Estados Americanos (OEA), o Estado do Ceará decidiu pagar a Maria da Penha, mulher que dá nome à lei de proteção a mulheres vítimas de violência doméstica, uma indenização de R$ 60 mil. A notícia está na Folha de hoje (para assinantes).
Em 2001, ela conseguiu que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA condenasse o Ceará por não ter punido seu marido, Marco Antônio Heredia Viveros, que tentou assassiná-la duas vezes. Em uma delas, a deixou paraplégica com um tiro.
Viveros só foi à prisão um ano depois da decisão da OEA, em 2002, 19 anos e seis meses depois do crime. Ele foi condenado a dez anos de prisão, mas cumpriu menos de um terço da pena.
O valor da indenização, no entanto, não cobre nem as despesas médicas que Maria teve em decorrência das agressões.
5 comentários:
Interessante que a notícia parece ser positiva peo título, mas quando termina de ler você vê a tristeza do caso... Revoltante.
ter que se prender à importância simbólica da notícia é realmente muito pouco. Mas é o que ela defende: "Mas o significado vai muito além disso, tem uma dimensão internacional contra a impunidade", disse Maria da Penha à Folha. tomara.
é uma vitória importante, sem dúvida. talvez não para festa, mas para comemoração.
bebam amigos, que eu brindo com meus antibióticos, e que outras vitórias importantes como esta venham para as mulheres contra a violência.
Num país onde a justiça não funciona, a lei de Talião deve ser aplicada. Olho por olho, dente por dente. No caso da Maria da Penha, pena que algum familiar dela não tenha mandado o marido safado e vagabundo para a vala, que é o lugar que ele merece. Sete palmos de terra em cima, comendo capim pela raiz.
Morei no Ceará e acompanhei de perto a briga judicial da Maria da Penha, até culminar na prisão do marido. Quando estava solto, amparado pela impunidade, o cara fazia questão de ser o mais escroto possível: passava de madrugada em frente à casa dela buzinando sem parar, geralmente embriagado e com prostitutas. Gritava que não ia acontecer nada com ele e que estava curtindo a vida. Triste é pouco.
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