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Pelo menos um time inglês já está garantido na final da Liga dos Campeões. Liverpool e Chelsea repetem a semifinal da última edição do torneio. Naquela ocasião, o clube da terra dos Beatles levou vantagem e foi vice do Milan, em uma revanche da memorável final de 2005.
O Fenerbahçe tentou, ensaiou uma pressão no segundo tempo contra o Chelsea, mas, em desvantagem, tomou o segundo gol que praticamente apagou o ímpeto turco. O time pelo qual muita gente estava torcendo por ter Zico no comando e mais uma plêiade de brasileiros no plantel (Roberto Carlos, Edu Dracena, Aurélio, Deivid, Alex e os "quase brasileiros" Lugano e Maldonado) conseguiu sua melhor campanha na história da Champions League, um feito. Mas surpresa seria o Chelsea não reverter a desvantagem da primeira partida.
No mais, deu para os torcedores de cá matarem saudades de seus ídolos, ou ex-ídolos, e ver que pouca coisa mudou. Alex, pro bem e pro mal, continua sendo referência na equipe, como era nos tempos de Palmeiras e Cruzeiro. O uruguaio Lugano continua reclamando de forma acintosa contra os árbitros, como quando jogava no Tricolor paulista. Desta feita, a vítima foi o árbitro Herbert Fandel, alemão, que provavelmente não entendeu lhufas. Sorte do delicado e gentil zagueiro, embora sua expressão usual de psicótico quando esbraveja não deixe dúvidas quanto a suas intenções...
Na outra peleja, o Liverpool, em casa, tomou um gol do Arsenal aos 12 do primeiro tempo. Parece que foi esta a chave da vitória que viria mais tarde. Sua torcida começou a entoar "You'll never walk alone", música que ficou célebre no empate contra o Milan, na final de 2005. Na ocasião, o Milan virou o primeiro tempo vencendo por três a zero, sofreu três gols e o Liverpool foi campeão na disputa de pênaltis.
Hoje, o empate veio aos 30 minutos e a virada aos 24 do segundo tempo. O Arsenal ainda igualou de novo, mas o Liverpool voltou à frente dois minutos depois. Fez o quarto pra brindar sua torcida, que voltou à cantoria no final do jogo. Agora, o clube inglês tenta sua oitava final de Liga dos Campeões (são cinco títulos e dois vice-campeonatos), a terceira nos quatro últimos anos. Um desempenho muito melhor do que tem alcançado na Liga Inglesa.
6 comentários:
interessante. um inglês está na final da Liga dos Campeões.
é igual aos times do interior de são paulo no paulistão (sic).
tirando as três finais nos últimos quatro anos do liverpool.
será que vão lembrar que o zico é técnico do fenerbahçe?
(auto-crítica: quanta mágoa...)
No ano passado, foram três ingleses nas semifinais; nos outros dois anos, um time inglês em cada final... Interior forte esse, hein?
O fato dos italianos estarem quase fora é, sem dúvida, uma dádiva dos deuses do futebol.
O Fenerbahçe merecia, pelo menos, ter chegado às semifinais.
Eu torci pro Arsenal, mas tinha quase certeza que ele não levava...
Agora, um achado essa frase do Glauco: "Sorte do delicado e gentil zagueiro, embora sua expressão usual de psicótico quando esbraveja não deixe dúvidas quanto a suas intenções..."
É verdade que é uma benção a não existência de equipas italianas nas semis da Champions. O seu futebol frio, calculista e muito tático é um aborrecimento para quem o vê.
Mas os jogos das semifinais (liverpool vs. chelsea e barcelona vs man united) demonstra como o futebol está perdendo toda a sua tradição. Das 3 equipas inglesas, duas foram compradas por milionários estadunidenses e uma pelo multi-milionário russo Abramovich. O dinheiro é rei e senhor e o que resta a clubes que sempre tiveram boa formação junto dos miúdos, como seja exemplo o Ajax da Holanda, é andarem pelo meio da tabela na Europa. Já não é um jogo: é um grande e lucrativo negócio...
Liverpool leva essa, perdeu ano passado porque robarão.
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