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quinta-feira, abril 24, 2008

Som na caixa, manguaça! - Volume 18

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CERVEJA BARATA
(Rock Rocket)

Pelas ruas da cidade
Vou andando procurando um qualquer boteco pra poder tomar
Não sou muito exigente não sou intransigente
Quero apenas um lugar para encharcar
Pode ter ratos
pode ter barata
e a garçonete pode ser travesti
Que nunca limpem o banheiro nunca puxem a descarga
e os cachaceiros passem o dia inteiro ali
mas a cerveja barata
cerveja barata
Pelas ruas da cidade
Vou andando procurando um qualquer boteco pra poder tomar
Não sou muito exigente não sou intransigente
Quero apenas um lugar para poder encharcar
Pode ter ratos
pode ter barata
e a garçonete pode ser travesti
Que nunca limpem o banheiro nunca puxem a descarga
e os cachaceiros passem o dia inteiro ali
mas a cerveja barata
cerveja barata
cerveja barata
cerveja na veia

(Do CD "Por Um Rock and Roll mais Alcoolatra e Inconsequente", Trama Virtual, 2006)

3 comentários:

Anselmo disse...

Tirando o garçon travesti, é fácil achar bar assim.

pra ouvir, tá aqui

Mas a cerveja... barata!

O nome do disco me lembra à recorrente lembrança da restrição etária à produção de rock'n'roll imposta por um professor da faculdade. Dizia ele que só era possível fazer o gênero musical até os 26 anos. Depois, a fisiologia impedia. Claro que Rolling Stones e outros vovôs do rock disconcordam, mas o título do CD ("mais Alcoolatra e Inconsequente") me lembraram dos fundamentos da teoria etária da música.

Nicolau disse...

Anselmo, a tese do seu professor é parecida com a do limite etário ao comunismo e é basicamente coisa de mala. O título do CD manifesta, de forma cristalina, a angústia de uma geração frente às constantes porcarias lançadas pela indústria fonográfica e engoliddas pelos guris desavisados.
Por fim, Marcão, surpreendente você publicando um negócio tão novo, rapaz! O seu negócio naõ era exclusivamente música velha?

Marcão disse...

Não necessariamente, Nivaldo. Já entraram músicas recentes, por exemplo, de Wander Wildner, Isaac Cândido, Marcus Dias e Velhas Virgens. E João Nogueira e Alcione não são, assim, tão "antigos" quanto os finados Mário Reis, Chico Alves, Vicente Celestino, Adoniran Barbosa, Jackson do Pandeiro e Elizeth Cardoso. No mais, Altarmiro Carrilho, Marlene e Paulo César Pinheiro continuam vivos - até onde eu sei...