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A Folha de S.Paulo (argh!), aquela empresa que publicou artigo dizendo que o presidente Lula tentou violentar um companheiro, quando esteve preso, e que tratou os 21 anos de selvageria militar no Brasil como ditabranda, além de outros absurdos, volta agora a prestar seu triste papel de "sentinela vigilante" da moral e dos bons costumes para a sociedade brasileira. Credo.
Falando sobre o livro "Teresa, que esperava as uvas" (de Monique Revillion, Geração Editorial), que integra o pacote do governo federal para equipar bibliotecas de colégios públicos, atenta para os "escandalosos" trechos de sexo e violência na obra fictícia: "arriou as calças dela, levantou a blusa e comeu ela duas vezes" e "deu um tiro no olho dele (...) ele ficou lá meio dependurado, com um furo na cabeça". E o "jornal" ressalta, por fim, que "o governo Lula, a autora da obra e a editora defendem a escolha (do livro)".
Ou seja, pra variar, a culpa é do Lula! Dai-me estômago, oh, Senhor...
1 comentários:
Eu tinha visto esse texto no portal Uol. De fazer inveja àquela menina da CBN (a mesma que protagonizou um episódio à la "Vanusa cantando o Hino Nacional").
Ou eu matei muitas aulas na minha faculdade de jornalismo lá em Viçosa, ou o certo seria escrever "governo federal", ao invés de "governo Lula" (sic), e além disso procurar o Ministério da Educação, nem que fosse para o MEC se manifestar por meio de nota.
Como a Folha também é contra a formação universitária em jornalismo para exercer a profissão, eu nem estranho.
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