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A notícia chegou no início da tarde desta terça-feira, 29. José Alencar, ex-vice-presidente da República, morreu na Unidade de Terapia Intensiva no Hospital Sírio-Libanês, na capital Paulista. Ele estava internado desde segunda-feira (28), quando apresentou quadro de oclusão intestinal e peritonite – entupimento e perfuração da parede do intestino – no que se mostrou o último capítulo de uma luta contra tumores na região abdominal iniciada em 1997.
O primeiro tumor foi encontrado no rim. Dali, se espalhou para a próstata e o intestino, de onde foi e voltou, e voltou, e voltou. Até levar Alencar.
Dono da Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), Alencar também era o proprietário da cachaça Maria Cruz, produzida em Pedras de Minas Gerais, envelhecida em tonéis de amburana.
Era o brinde oficial dos bolões (talvez tenha sido só um) no Palácio do Planalto durante os oito anos em que ocupou a vice-presidência. Também pudera: o titular do cargo era Luiz Inácio Lula da Silva e outros expoentes do gabinete – a saber, Luiz Dulci e Gilberto Carvalho – mostravam-se apreciadores da produção do empresário.
O hall dos ilustres apreciadores da marvada perdeu uma grande figura.
11 comentários:
Integrante da galeria dos grandes "conversadores" da política nacional. áa aí um que não vai se incomodar se beberem por ele. Cachaça, claro.
Será bebida. Figuras como ele fazem falta. Salve!
bebamos.
quantos dos políticos que ficam aí se revesando na função de falar do ex-vice presidente beberiam à memória de Alencar.
Bebamos. (2)
http://wwwumbandaonline.blogspot.com/2009/02/beber-o-morto.html
Bebamos (3).
Ao Alencar conhecia-lhe mal as virtudes (e os defeitos).
Mas um homem que tem um nome que se relaciona com o Machado de Assis e é apreciador, pelos vistos inveterado, de cachaça merece todo o meu respeito.
Ainda me lembro a primeira vez que bebi cachaça à séria (não as imitações que aqui aparecem): estava em Campinas, na casa de uma campineira, bebidos nós num Agosto de 2007 já distante, a Brahma fazia o musical e ela decidiu dar-me aprovar qualquer coisa mais substancial: "Ricardo, você tem de provar isto". Como não sou de modas, atirei-me à dita cuja (à cachaça, a campineira só dias depois) e foi um festival. Parece-me que andei a dançar com metade da rua e talvez mesmo uns cachorros que andassem por ali também tivessem entrado no baile. Seguimos de Campinas para Cmapo Grande, depois para a Bolívia, Peru, Chile e na lembrança e dentro da sacola cachaça para os momentos memoráveis, que foram todos.
Alencar, precisamos de mais políticos como tu.
É, Ricardo, e pensar que, se não fosse seu estado de saúde, o ex-vice-presidente poderia ter formado uma bancada de cachaceiros no Congresso Nacional...
E aproveitando o post acima, vai-se o Alencar e ficam os Elton Babuínos ... quem disse que o mundo é justo?
Vai-se o Alencar e ficam os Elton Babuínos ... Quem disse que o mundo é justo? (2)
Bebamos ao Alencar e à quem, como ele, Político.
Desculpem-me, no caso dele essa palavra precisa ter todas maiúsculas, não só o p: POLÍTICO.
O nome da cidade é Pedras de Maria da Cruz, vilarejo ao lado de Januária, às margens do São Francisco. Além da Maria da Crus, Alencar também produzia a cachaça Sagarana.
Creio que nunca mais haverá uma dupla de presidente e vice como essa. Dois cachaceiros, simples, sem frescura, democratas, gente que se encontra numa mesa de bar.
só nos resta beber.
mas a sagarana não é motivo de orgulho pra ninguém.
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