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Logo depois de disputar
o amistoso pela seleção brasileira contra a Suécia (valeu, Mano),
o atacante Neymar retornou, de jatinho fretado, para o Brasil. Após
14 horas de viagem, chegou às dez, pela manhã, desta quinta. Querendo
jogar. A decisão de entrar em campo hoje foi do craque alvinegro,
segundo a diretoria do Santos. O atleta e seus patrocinadores, não o clube, bancaram sua
viagem de volta.
Sou contra um jogador
atuar com tão pouco tempo de descanso. Mas parece que o menino
queria esquecer as Olimpíadas, chegar logo no lugar em que se sente
à vontade. Sua “casa móvel”. Ver seus amigos, reencontrar
André, o filho pródigo. E quem não gosta de chegar em casa depois
de uma situação estressante? E há quem julgue e condene o garoto
até por gostar do seu lar.
Perdeu um gol incrível,
aos 29 da primeira etapa. Pensei: “tá vendo, não é pra ele estar
jogando, nem deu pra se adaptar ao fuso horário”. Logo depois, o
volante Túlio, notório carniceiro, deu um carrinho sem bola no Onze. Cartão vermelho que equilibrou o jogo, pois o lateral Juan tinha sido expulso aos 9, depois de uma falha coletiva impressionante
do Santos na qual o atleta (desta vez) foi dos que teve menos culpa.
De resto, Rafael, na sua reestreia após a contusão da seleção
brasileira (valeu, Mano), fez pelo menos duas defesas importantes.
Na etapa final, o gol
do Figueirense parecia querer confirmar o medonho retrospecto
peixeiro fora de casa, aos 3 minutos. No entanto, Neymar, em jogada rápida e
depois de passar por dois marcadores, fez o
primeiro tento do Santos no Brasileirão fora de casa. Sua rapidez daria o ar da
graça em outras jogadas e a defesa do Figueirense foi sendo minada
até ruir em jogada individual de Bruno Peres. A defesa catarinense
se preocupou com Ganso e Mirales, enquanto o lateral marcou o gol (requintado) da
virada.
Boas recordações para o santista. Farão igual? (Twitter) |
E Ganso, apagado na
partida, também fez o seu depois de fazer um belo passe para o santo
Neymar, que devolveu com sobras o presente para o meia alvinegro.
Rafael chegou a evitar um segundo gol dos donos da casa, mas o Peixe,
agudo, também foi algumas vezes à frente ameaçando a meta do
Figueirense.
Depois do apito final,
o torcedor teve esperanças de, talvez, chegar a uma Libertadores em 2013. Com Neymar jogando livre e não
confinado a um quinhão do gramado (viu, Mano?) o Santos é uma outra
equipe, mas as novas peças da equipe podem permitir a Muricy fazer
uma equipe que jogue um pouco mais bonito do que as formações que
vinham atuando ao longo do Brasileiro.