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terça-feira, junho 17, 2008

Euro - atualização

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E hoje se definiu o destino do grupo da morte da Eurocopa. A Holanda, que já estava garantida como primeira do grupo, não teve dó e mesmo com os reservas, sapecou 2 a 0 na Romênia. Já no embate que valia, entre França e Itália, não houve revanche da final da Copa do Mundo. A Itália venceu - dessa vez sem pênaltis - e eliminou os azuis.

Agora, a Itália pega a Espanha, já definida como 1º lugar do grupo D, nas quartas. Já a Holanda espera de camarote o vencedor do jogo entre Rússia e Suécia. Aposto na Suécia. E depois na Holanda, claro.

Os outros confrontos das quartas-de-final já estão definidos. Portugal pega a Alemanha e a surpreendente Turquia (que eliminou a República Checa numa virada que valia um post se eu não estivesse no plantão) pega a Croácia.

Palpites para a próxima fase?

terça-feira, maio 20, 2008

França tenta acabar com o happy hour

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Foto: Joel52/Flickr

Cafés e bares em Paris não podem mais dar desconto em
bebidas alcóolicas no
happy hour.


Cervejinha no fim do expediente pode estar com os dias contados na França. Acabar com as promoções de bebida das 18h às 21h em bares é o principal efeito de um decreto do primeiro ministro fracês, François Fillon. A decisão vem sendo considerado a "morte programada da happy hour" no país europeu, mas pode também acabar com o "open bar".

Segundo a agência Ansa, o texto estabelecido pela Comissão interministerial de luta contra a droga e a dependência de tóxicos fala em "proibição da promoção de bebidas alcoólicas com preços favoráveis, em locais de venda e de consumo (happy hour, open bar) e da venda de garrafas de bebida a grupos de três a cinco pessoas em locais que têm licença noturna".

O motivo é combater o consumo excessivo de bebida. O álcool é apontado como causa de um quarto das mortes no trânsito no país e origem de 36% dos casos de violência doméstica. O aumento do consumo entre jovens e mulheres vem preocupando o Observatório nacional de drogas e dependências de tóxicos da França. Cresceu seis pontos percentuais desde 2002 a proporção de jovens de 17 anos que se embriagaram mais de três vezes no ano. Hoje, um terço deles admitem as bebedeiras. Um em cada 10 encheram a lata mais de uma dezena de vezes.

Apesar disso, donos de bares e casas noturnas devem se opor à proibição dos "preços favoráveis" em locais de venda e consumo. O jornal francês Le Parisien avalia que pode haver um choque econômico grande no segmento de bares. "Acabar com a happy hour é ridículo", acusou Patrick Malvaes, presidente do Sindicato nacional de discotecas e locais de diversão. "São momentos para se reunir que permitem aos bares atrair a clientela", explicou ao mesmo jornal. Segundo ele, a venda dsa 18h às 21h responde por 30% a 40% das vendas de bebidas alcóolicas em média, mas chega a 70% em alguns casos.

Em janeiro, o mesmo empresário se posicionou de modo bastante diferente quando se proibiu o fumo em bares, restaurantes e cassinos. À época, ele declarou que os "os fumantes são uma espécie em extinção", de modo que não traria problema para os estabelecimentos comerciais, sem se preocupar com as 800 casas de Narguillé, equipamento de fumo usado em países árabes.

Em algumas cidades francesas, como Nantes, já existem restrições à venda de bebidas. Promoções do tipo "peça um chopp e tome dois" no começo da noite em happy hours são vedadas. O mesmo vale para festas open bar, nas quais se tem acesso a bebida à vontade mediante o pagamento de um valor fixo inicial.

No Brasil, algumas cidades aplicam a Lei Seca depois das 23h, com intuito de conter a violência urbana e, principalmente, homicídios. Diadema, na Grande São Paulo, é considerada uma das pioneiras, já que adotou a medida em 2002. Em um raio de 100 metros de escolas, é proibida a venda de bebidas em qualquer horário.

terça-feira, maio 30, 2006

O mistério pertence ao futebol

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Falar que a superstição faz parte do futebol é repisar o óbvio. Além do célebre caso de amor de Zagallo com o número 13, temos inúmeros outros exemplos de jogadores ou técnicos que adoram um ritualzinho básico. Antonio Lopes sempre carrega sua santinha no bolso e recorre a ela invariavelmente. Paulo Machado de Carvalho fez com que a seleção jogasse de azul a final de 1958, evitando repetir o branco do uniforme da final de 1950. Poderíamos descrever vários outros exemplos similares, mas o site da Fifa descreve um que beira o absurdo. 

O técnico da França, Raymond Domenech (foto), leva em conta o signo dos jogadores na hora de convocar e escalar a seleção. Para ele, os jogadores de Escorpião, como Robert Pires, “sempre acabam matando uns aos outros". Os individualistas e temperamentais leoninos também sofrem restrições. Johan Micoud, do Werder Bremen, culpa o seu signo por não ter sido convocado para a Copa do Mundo. "Talvez eu não esteja na seleção porque meu signo é Leão, e já havia muitos leoninos na seleção", completou.  

Como todo torcedor que se preze também tem que ter suas manias, pesquisei os signos dos jogadores da seleção e cheguei a um dado interessante. Nenhuma das seleções de alto nível da Copa tem tantos jogadores aquarianos como o Brasil. São seis deles entre os 23 convocados. Rogério Ceni, Juan, Luisão, Juninho Pernambucano, Adriano e Robinho. Quem mais se aproxima do Brasil é a Argentina, que tem quatro atletas desse signo, dentre eles Carlito Tevez. 

E daí?, você deve estar se perguntando. Fiz-me esse mesmo questionamento como um incauto que não atenta devidamente às coisas do plano astral. Procurei especialistas por e-mail, mas não obtive resposta (talvez tenham se intimidado por conta do nome do blog). Então, resolvi ir à pesquisa na internet. 

Fiquei animado. Descobri as virtudes que os aquarianos podem desenvolver em grupo. Vejam só o que achei em um site: “Além disso, (Aquário) é o signo fixo que usa a racionalidade e confia na mentalidade das pessoas enquanto coletividade, age para essa coletividade muito mais do que em relações interpessoais.” Ou seja, mesmo os reservas teriam o que contribuir para o bem-estar do time. A seqüência do texto esotérico confirma que o técnico francês pode ter razão em não convocar Micoud. “Ao contrário do signo oposto, Leão, Aquário almeja a fragmentação do poder central e a impessoalidade, a seu ver único jeito de ser justo e racional.” 

Não tenho dúvida que, com esses dados, a confiança no Brasil só vai aumentar. Ainda assim, gostaria de ressaltar que o fato do autor ser aquariano não influiu em nada na elaboração do texto.