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segunda-feira, junho 23, 2008

Mas não era culpa do Leão?

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A derrota de ontem por 4 a 0 para o Goiás é a maior sofrida pelo Santos em casa na história dos campeonatos brasileiros. Ela iguala o 4 a 0 do Palmeiras em 2004, quando o “gênio” resolveu jogar o clássico com um time misto, preservando a equipe para ser derrotada pelo Once Caldas na Libertadores.

Se isso mostra que o resultado é pra lá de excepcional, também é um sinal de muitas outras coisas. O mais evidente é a pífia, e várias vezes criticada por esse escriba, administração do “rei” Marcelo Teixeira, que se pretende eterno. No século XXI, foi quem teve entre os clubes brasileiros o maior patrimônio em termos de jogadores, arrecadou mais de R$ 200 milhões apenas com atletas da safra de 2002 (embora pudesse ter arrecadado mais, se não fossem a trapalhada na renovação de Diego, as saídas “de graça” de Léo e Renato etc etc etc).

Essa absoluta incompetência deixou seu resultado mais palpável ontem. A “parceria” com Vanderlei Luxemburgo, período em que mais de duas dezenas de atletas, entre eles André Belezinha, Antonio Carlos, Magno, Petkovic e outros “craques”, passaram pela Vila Belmiro onerando os cofres do clube e não deixando qualquer legado razoável, foi o ápice da irresponsabilidade.

Vieram títulos nesse período MT? É verdade, o que serviu para iludir alguns torcedores, que não perceberam ou não quiseram saber o quanto o time deixava de se estruturar mesmo com a dádiva de ter revelado craques que só vieram à tona nas mãos de Leão. Este que, segundo parte da torcida e da diretoria, era o grande culpado da fase ruim do Peixe. Com Cuca, perdemos duas e empatamos uma e, pior que os placares, o modo da equipe jogar demonstrou que as “igrejinhas” feitas por falsos ídolos praianos estão dominando o ambiente. Mas a culpa não era do Leão?

Sobre o jogo

Cuca tentou, mas não conseguiu armar a equipe de forma diferente. Wesley na ponta direita e Molina na esquerda forma inoperantes. Tabata, nulo como de hábito, e Apodi, que treinou durante toda a semana como titular, não pôde estrear por conta de mais uma trapalhada da direção, que não o registrou a tempo. O Goiás, em relação à equipe que começou o Brasileiro, tem dois reforços importantes que fizeram a diferença ontem: Romerito, aquele que foi impedido de jogar as duas partidas da final da Copa do Brasil, e Iarley, inexplicavelmente pouco utilizado no Internacional.

O time do Planalto Central pode sair da zona do rebaixamento nas próximas rodadas, mas não deve ir muito além disso. Já o Santos, para subir na tabela, mais uma vez dependerá fundamentalmente da habilidade e da persistência do seu treinador. Não será fácil, o papel de Cuca deve ser mais de administrador e psicólogo do que propriamente de técnico. E remar contra a corrente, em meio ao mar de incompetência em que ele se encontra, será uma tarefa heróica...

sábado, maio 31, 2008

No plantão

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Acompanhando os jogos das 18h10, no plantão da firma, leio a melhor frase do dia, na narração de Figueirense x Goiás feita pelo Terra.

40 min - "Rodrigo Fabri cobra falta da meia direita e a bola quase sai do estádio"

E pensar que um dia foi chamado de craque.

quarta-feira, maio 07, 2008

Mais de 90 mil torcedores empurram Corinthians na Copa do Brasil

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O trabalho (o remunerado) anda pesado e tenho sido forçado a deixar de lado as coisas boas da vida, como falar do Corinthians. Mas depois da justa cobrada pública do Benedito, tive que dar um jeito.

Foram mais de 50 mil torcedores no Morumbi contra o Goiás e mais de 46 mil ontem. É aí que você vê a diferença entre o Corinthians e esses outros times que tem por aí. Contra o Goiás, o cara tem que realmente ser muito louco pelo time, como diz a música, para acreditar numa virada daquelas. E virou, rapaz, e com goleada, 4 a 0 (dá gosto ganhar de time de verde). Coisas de Corinthians.

Ontem, venceu o São Caetano por 2 a 1 e deu um passo importante para avançar à semi-finais da Copa do Brasil. Os dois tentos foram marcados por Herrera, de cabeça, em jogadas dos garotos Lulinha e Dentinho, cada uma de um lado do campo.

Mano Menezes parece ter abandonado de vez a retranca do começo do ano e tem utilizado um time mais pra frente. É um esquema interessante, com Diogo Rincón como meia vindo de trás, Dentinho na esquerda, quase como um ponta, tabelando com André Santos, e Lulinha caindo mais para a direita. Herrera funciona como a referência do ataque, se movimentando muito, como é sua característica. O problema da coisa é que o início das jogadas acaba exigindo uma participação grande do segundo volante, no caso, o Perdigão (ou Cumpadi Washington ou Perdidão, como se referiu a ele um manguaça no bar onde eu vi o jogo ontem). E ele realmente não é bom de bola.

O esquema visa aproveitar a boa estatura dos jogadores corintianos com cruzamentos na área. Se por um lado é uma boa ter jogadas pelas pontas, por outro parece que é só esse o caminho para o Corinthians chegar ao gol. Sinto falta de tabelas pelo meio, infiltrações, até chutes de fora da área. Mas se o São Paulo pode viver de cruzamentos do Jorge Vagner e ainda ser considerado um dos melhores times do país, o modesto Corinthians pode passar um tempo assim.

Outra boa novidade foi a estréia de Eduardo Ramos. O cara não pareceu gênio, mas é um meia de ofício, e trabalhou bem as trocas de passe pelo lado esquerdo, com André Santos e Dentinho. Lulinha, mais na sua, ou seja, sem ter responsabilidade de iniciar jogadas e armar, está rendendo bem mais.

A vitória foi importante, mas ficou um gostinho meio ruim na boca (além das reações estomacais à mistura de cerveja com calabresa do 666). São Caetano teve um jogador (corretamente) expulso aos 30 e poucos do primeiro tempo, o que transformou o jogo em ataque contra defesa na segunda etapa. O ataque falhou ao não ter feito mais gols e o capitão William errou o posicionamento no único ataque que o time do ABC acertou.

Agora, com empate em Ribeirão Preto (jogo de mando do Azulão), o Corinthians se classifica e pega Atlético Mineiro ou Botafogo nas semis. E não é que é até possível chegar na final? Antes disso, porém, pega o CRB no sábado, na estréia da Série B e reestréia do Pacaembu. Esse eu vou ver com meu pai e conto aqui depois (sem falta, Benedito). Eu e mais uma porrada de maloqueiros e sofredores, provavelmente. Bora lá?

domingo, maio 04, 2008

Os campeões do domingo

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Globo Esporte.com


Carioca

O Flamengo superou o Botafogo por 3 a 1 e igualou o Fluminense como maior detentor de títulos do Carioca, 30. De novo, apareceu o dedo do agora ex-treinador do Rubro-Negro Joel Santana, que colocou Obina, autor do gol de empate e também do terceiro. O técnico também promoveu a entrada do renegado Diego Tardelli (na foto, com Obina), que já havia decidido na final da Taça Guanabara e marcou de novo, o segundo que praticamente decidiu a partida e o título. O Botafogo, mais uma vez, ficou no quase... Mas resta a Copa do Brasil.

Mineiro

O estadual mais decidido entre os que ainda não tinham campeão terminou com mais uma vitória do Cruzeiro. O time de azul podia perder por 5 gols de diferença, mas derrotou o Atlético (MG) por 1 a 0. Sem surpresas, Marcelo Moreno marcou e confirmou o que já se sabia.

Gaúcho

Um sonoro atropelo. Foi isso que o Internacional fez contra o Juventude, em um Beira-Rio totalmente colorado, assegurando seu trigésimo oitavo título estadual, três a mais que o rival Grêmio. Se os gaúchos já tinham mostrado poder de reação quando desclassificaram o Paraná na Copa do Brasil (derrota de 2 a 0 na primeira partida e vitória por 5 a 1 na segunda), agora sobraram contra time de Caxias, um 8 a 1 inapelável como diriam os antigos narradores de rádio. E teve até gol de pênalti do arqueiro Clemer. Com Fernandão e um Nilmar que vem se recuperando, o Inter pode formar a dupla de atacantes mais temida em terras tupiniquins.

Paranaense

O Atlético (PR) tentou, fez 2 a 0, mas tomou o gol aos 19 minutos do segundo tempo, cabeçada de Henrique Dias. Fim do sonho do Furacão e o Coxa amplia a vantagem que tinha como maior campeão do estado, agora com 12 títulos a mais que o rival, 32 troféus no total.

Baiano

No quadrangular final, o Vitória da Conquista precisava derrotar o Bahia para ser campeão. Mas perdeu, e por goleada. Já o Tricolor precisava vencer por dois gols a mais do que o Vitória da capital, e os torcedores roeram as unhas até o final, acompanhando o próprio jogo e o adversário. Deu Vitória, 5 a 1 no Itabuna, com o mesmo saldo, mas tendo marcado mais tentos que o Bahia, que derrotou o Vitória da Conquista por 5 a 0. De tirar o fôlego. Festa de Rámon (aquele mesmo) e de Rodrigão (sim, também é aquele), que marcou duas vezes na partida decisiva.

Goiano

E a derrota para o Corinthians na Copa do Brasil abalou o Goiás. Sorte do Itumbiara, de Paulo César Gusmão, que conquistou seu primeiro título no estado, vencendo o clube esmeraldino por 3 a 0. Dois dos gols foram marcados por Basílio, o “Basigol”, como alguns santistas o apelidaram em sua passagem pela Vila Belmiro. E Caio Júnior balança...

Catarinense

No tempo normal, 3 a 1 para o Criciúma no Heriberto Hulse. Com a vitória do Figueirense no primeiro jogo por 1 a 0 (aqui o saldo nas partidas finais não valia), prorrogação. Tomando pressão, o Fiqueira aproveitou um contra-ataque rápido e marcou aos 4 da segunda etapa do tempo extra. E a equipe de Alexandre Gallo assegurou o título. Novamente, o Criciúma perde uma final em casa. No ano passado, também viu o Chapecoense fazer a festa em seu estádio.

segunda-feira, abril 28, 2008

Rápidas dos estaduais

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Fabio Motta/AE


Rio de Janeiro

O garoto botafoguense Eduardo, zagueiro, 19 anos, fez bela jogada, deixou Léo Moura pra trás, invadiu a área e... acertou a trave. Havia dois companheiros entrando no meio da área, mas ele preferiu arriscar um chute que caprichosamente não entrou. Quase foi herói.

Mas, sete minutos depois, o mesmo Eduardo perdeu uma bola no ataque. Diego Tardelli foi lançado e passou para Obina, que definiu em favor do Flamengo. Embora não se possa dizer que ele é culpado pela derrota, não há dúvidas de que o jovem, revelação do Bahia, foi um dos personagens principais na equilibrada partida do Maracanã. Agora o Mengão tem a vantagem do empate. Quarta, o rubro-negro vai com moral pegar o América no México. E o Alvinegro tem uma semana para se preparar.

Foi de se estranhar também o Botafogo entrando de camisa branca, sem qualquer necessidade. O Victor do Blá Blá Gol comentou a respeito.

Mineiro

O resultado da primeira partida da decisão do Mineiro já foi comentada aqui. Vi poucas vezes o Cruzeiro jogar, mas impressiona a velocidade com que faz a transição da defesa para o ataque.

E não é a primeira vez que Geninho toma um “sacode” à frente do Galo, fazendo história de forma negativa. Em 2002, nas quartas-de-final do Brasileiro, ele tomou um 6 a 2 do Corinthians em pleno Mineirão. Mesmo assim foi “prestigiado” pela diretoria atleticana. Porém, no começo do ano seguinte, se transferiu justamente para o Corinthians. Lá, foi campeão paulista mas pediu demissão no Brasileiro, após ver sua equipe ser derrotada por 6 a 1 pelo Juventude.

Gaúcho

O Juventude, do técnico Zetti, venceu por 1 a 0 o Inter, com um gol aos 47 do segundo tempo. Foi a terceira vitória da equipe contra o Colorado. Antes, já desclassificou o Grêmio em pleno Olímpico nas quartas do Gauchão. No Beira-Rio, conseguirá suportar a pressão?

A propósito do futebol gaúcho, o Internacional, que completa cem anos em 2009, vai dar ao seu torcedor a oportunidade de escrever sobre sua paixão pela equipe. Os melhores serão publicados em livro comemorativo. E o parceiro Gerson Sicca, do Limpo no Lance, escreveu um belo texto a respeito. Para ler e votar, clique aqui e digite 358 (o número do texto) no campo “busca”. Vale a pena.

Paraná

Já em Curitiba, o Coxa, de Dorival Júnior, fez dois a zero em cima do Atlético. O Furacão tem que devolver o mesmo placar para forçar uma prorrogação na Arena da Baixada. Se persistir o empate, o campeão será conhecido nos pênaltis.

A nota negativa ficou na arquibancada. Houve invasão de um torcedor do Coritiba no gramado, no intervalo do jogo, e os atleticanos tentaram derrubar o alambrado que dá acesso ao campo.

Catarinense

No Catarinense, o Criciúma tem que devolver a derrota sofrida ontem por 1 a 0, diante do Figueirense do técnico Alexandre Gallo, para levar o confronto à prorrogação. Aqui, tanto faz o saldo de gols das finais. O Castiel, em seu blogue, comenta o primeiro jogo da final.

Bahia

A decisão do campeonato baiano ocorre em um quadrangular e nesse domingo houve mais um Ba-Vi. Ao contrário das três partidas anteriores contra o Tricolor, em que foi derrotado, o Vitória de Vagner Mancini venceu o Bahia por 3 a 0 e assumiu a liderança com a mesma pontuação de seu maior rival, mas com vantagem no número de gols marcados

Goiano

O Itumbiara, de Paulo César Gusmão, venceu o Goiás, de Caio Júnior, por um a zero em casa. O tento saiu dos pés de dois ex-santistas: Caíco lançou para Basílio, que acertou um belo sem-pulo. Devolvendo a derrota no Serra Dourada, o time esmeraldino assegura o título.

quinta-feira, abril 17, 2008

Corinthians: Acabou a paciência

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A derrota do Corinthians por 3 a 1, ontem, contra o Goiás acabou com minha fase de trégua com Mano Menezes e seus comandados. O Timão jogou assustadoramente mal contra um Goiás não muito superior, num jogo bastante esquecível.

Mano está tentando há algum tempo jogar num 4-4-2, com André Santos de volta à lateral-esquerda. Ontem fez nova tentativa, dessa vez num pretenso losango no meio, com Nilton de cabeça de área e Diogo Rincón perto dos atacantes, à frente de Bóvio e Fabinho. Dentinho e Herrera, pela mobilidade, ajudariam na armação. O time é defensivo e feito para tentar puxar contra-ataques, válido para jogo fora de casa. Na prática, o tal Diogo sumiu do jogo, especialmente no segundo tempo, e a armação ficava praticamente só a cargo de Bóvio e Fabinho, dois jogadores de refinada técnica.

O Goiás veio bem armado, com um tal Evandro no meio iniciando as jogadas e Paulo Baier em sua tradicional função de peladeiro, aparecendo em todos os lados da intermediária ofensiva. Jogou melhor e conseguiu controlar o jogo, apertando o Corinthians no primeiro tempo e esperando o rival no segundo, com o placar já em 2 a 0.

O Corinthians se segurou na defesa até levar o primeiro gol, numa cobrança de sorte de Paulo Baier de uma falta que não existiu. Aí, André Santos teve que ir à frente e, como não tinha ninguém no meio para jogar com ele, acabou afunilando e tentando armar o jogo. Estava criado o buraco na defesa, que Nilton não conseguiu cobrir e que o Goiás aproveitou na jogada do segundo gol, em que um cruzamento desviado na zaga caiu no pé do cabra. Aconteceu parecido naquele Goiás e Corinthians do final do Brasileiro passado, que praticamente selou o rebaixamento alvinegro.

O Goiás então recua e passa a segurar o placar, coisa fácil, uma vez que o poder ofensivo do Corinthians é praticamente nulo, especialmente após a saída de Dentinho. O Timão ainda diminui, em gol de ombro/braço de Diogo (o comentarista falou ombro, eu achei esquisito, mas não consegui ter certeza) e ensaia uma empolgação, mas toma o terceiro e a ducha de água fria.

Dá pra reverter em São Paulo? Até que dá, mas é difícil. O Goiás sabe se denfender e o Corinthians não sabe atacar. A tristeza é o jogo mal jogado, apresentando problemas que já estavam na derrota para o Noroeste. Falta jogador no Parque São Jorge, isso é certo. Não dá para achar normal Bóvio armar jogo (acho questionável achar normal ele entrar em campo...). A diretoria, que prometia reforços de peso já voltou atrás: só um, e nacional, que da Europa o salário é alto. Estão contratados Douglas (ex-São Caetano), Wellington Saci (?) e Eduardo Ramos (?) e parece que Elias, da Ponte, vem. Será que resolve?

domingo, dezembro 02, 2007

Depois da queda, campanha Fica Nelsinho se fortalece

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A queda do Corinthians para a Série B do Campeonato Brasileiro pode ser vista como o fundo do poço pelos torcedores do alvinegro paulistano, o time de segunda maior torcida do país. Mas a grandeza preconizada e já mencionada no Futepoca nas últimas horas é um alerta aos torcedores adversários: o Timão (sic) pode ir mais fundo.

O Campeonato Paulista de 2008 será a única competição do semestre. As dificuldades impostas ao combalido caixa-um do clube, impõem um obstáculo do tamanho da crise para montar um time para a disputa. Sem falar na possibilidade de um tenebroso desmonte. É verdade que time que tem "feras" do naipe de Zelão e Moradei nem precisa de desmonte para temer.

Mas para liderar um time com tanto potencial de seguir direto, cada vez mais fundo, mesmo sem Alberto Dualib, só há um nome. Aquele que permitiu que metade dos não-corintianos se sentissem meio mãe dinah, ao prever que sua chegada não resolveria.

É Nelsinho. Ele pode realizar mais de seu brilhante trabalho. Para provar que o poço pode não ter fim.

Ninguém lhe atribui a responsabilidade pela queda deste histórico 2007. Longe disso, ela já estava dada, embora não matematicamente. O treinador apenas fez o que deveria ser feito para manter o prumo do abismo. Seguiu a folclórica recomendação atribuída ao centroavante Nunes, do Flamengo: à beira do abismo, a coisa certa a se fazer é dar um passo a frente.

Fica Nelsinho!

Espalhe esta idéia.

Exemplos de como ir mais fundo existem. Há também casos de volta por cima, mas isso, convenhamos, nenhum dos leitores quer ver estampado nestas linhas do Futepoca. Os alvinegros estão reclamando das dificuldades impostas à cooperação do Paulo Baier ao Corinthians (errar dois pênaltis num jogo, depois de ter perdido a mesma cobrança contra o Corinthians). Reclamam da diretoria, dos jogadores, do técnico. Dos adversários, dos secadores, das cabeças-de-burro e sapos com boca amarrada enterrados na Fazendinha. Choram, porque é preciso.

Mais fundo
Recomenda-se o estudo de dois casos particulares de como se chegou na lama no futebol brasileiro. As estratégias de retorno são secundárias.

Em 2002, a Portuguesa de Desportos caiu para a Série B do nacional. Dois anos depois, foi para a segundona do paulista, de onde demorou três anos para voltar. E só não disputou a série C do brasileiro este ano, porque o Sport de Recife a salvou em 2006. A volta por cima recente tem glórias em teor excessivo (pelo menos para serem citadas neste texto).

O Fluminense se deu mal em 1996. Virou-se a mesa, mas caiu de novo em 1997. Disputou a segunda divisão e despencou para a terceira, da qual foi campeão em 1999. Quando voltava para a série B, em 2000, veio a excrescência da Copa João Havelange. Só subiu com pizza. Mas eram outros tempos, em que ter o presidente da confederação como torcedor contava mais. Pelo menos espera-se.

quinta-feira, novembro 29, 2007

Por uma vaga a mais para a série B do Brasileiro: um abaixo-assinado

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Por sugestão do nobre comentarista sobre a situação do Corinthians, o Futepoca lança mais uma campanha.



Na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro de 2007, três times ameaçados pelo rebaixamento para a série B foram derrotados. O Corinthians perdeu para o Vasco, o Goiás perdeu para o Atlético Mineiro e o Paraná perdeu para o Santos. Os resultados são apenas o ponto máximo da displiscência com que as equipes tratam suas torcidas. Durante toda a competição, foram inúmeros os acintes ao futebol e ao espectador amante da modalidade.

Em anos anteriores, as equipes se digladiavam, suavam a camisa, comiam grama para se livrar da degola do rebaixamento. O empenho motivado pelo desespero servia de consolo e respaldo ao torcedor, que compartilha o sentimento em ainda maior grau do que os jogadores. Mas nada disse se vê em 2007. E a motivação também resultava em vitórias para os ameaçados nas rodadas finais. Jogar contra um time que estava pra cair era uma preocupação, um tormento. Hoje, é alívio.

Como restam apenas duas vagas em disputa para o rebaixamento para a série B – visto que América-RN e Juventude já estão matematicamente sem chances de escapar –, solicitamos à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que reveja o regulamento do Campeonato Brasileiro de 2007, abrindo uma exceção.

Assim, o Futepoca defende que cinco times sejam rebaixados para a série B de 2008.

Embora a mudança de regulamento não seja motivada pelas exceções apresentadas no parágrafo 5º do Capítulo III do Estatuto do Torcedor (Lei 10.671/2003), acreditamos que o respeito ao futebol e o impacto da medida sobre as próximas edições do campeonato nacional valorizam os dois primeiros artigos do referido estatuto, que estabelece "normas de proteção e defesa do torcedor", entendido como "toda pessoa que aprecie, apóie ou se associe a qualquer entidade de prática desportiva".

Temos que lembrar também que, se um campeonato já teve onze partidas anuladas por conta de supostos prejuízos a times sob o apito de Edílson Pereira de Carvalho, está aberto um precedente para mudanças que possam "moralizar" (sic, sic, sic, muito sic) o futebol. Ou pelo menos fazê-lo menos doído para quem assiste.

Também propomos que o Corinthians tenha mais respeito e envie ofícios de gratidão aos rivais paulistas. Afinal, já foi salvo pelo São Paulo de uma vergonhosa segundona no campeonato paulista (leiam bem: CAMPEONATO PAULISTA), tiveram ajuda do Santos contra o Goiás e Paraná e do Palmeiras contra a equipe curitibana. Propomos que os torcedores do dito Timão (sic) sejam proibidos de falar mal dos clubes co-irmãos.

Assine já

Depois de ler, clique em "Sign the petition", preencha seu nome, e-mail (informação mantida sob sigilo) e comentários se quiser. Você visualiza a assinatura e clica em "Aprove signature".

quarta-feira, novembro 28, 2007

Corinthians pode deixar rebaixamento para trás hoje

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O Corinthians entra em campo hoje contra o Vasco, no Pacaembu, com a esperança de deixar de lado essa história de rebaixamento. Para isso, precisa vencer o time carioca (o que não é fácil, mas é possível) e torcer para que o Goiás perca do Atlético MG, no Mineirão.

O time tem quatro desfalques (Finazzi, Zelão, Gustavo Nery e Moradei) e uma boa nova: Iran não vai jogar! Diminuem as chances de pênaltis e gols entregues ao adversário.

Sobre os desfalques, o centroavante mais amado da Fiel faz falta. Seu substituto é um atacante rápido, Arce, não um matador. Veremos o que isso vira. Zelão é melhor que Fábio Braz, mas acho que o (baixo) nível da zaga alvinegra não muda muito. Moradei é um leão na marcação, mas acho que Bruno Octavio dá conta.


Nas laterais, o medo é a troca de jogadores experientes por garotos. Gustavo Nery não tem jogado nada, mas fiquei com um pouco de medo de seu substituto, Everton, das categorias de base. Espero que não trema na base. E o ex-palmeirense Amaral terá a chance de mostrar que pode jogar melhor que Iran. Se não entregar nenhum gol, será lucro. Eu já vi esse cara jogar numa seleção sub-alguma coisa até que bem e venho me perguntando o que aconteceu pra ele virar reserva do manco do Iran. Espero não queimar a língua.

No geral, acho que o time não perde muito. Até porque, o time titular não é nada disso mesmo. Lulinha e Dentinho vão ter que continuar inventando alguma coisa e Felipe segurando a onda lá atrás. De resto, é com São Jorge!

O Atlético MG, segundo Fredi, quer ganhar do Goiás pra se garantir na Sul-Americana. Espero que ganhe mesmo. Aliás, agradeço a Kleber Pereira pela virada em cima do Paraná.

terça-feira, novembro 27, 2007

Mais que apito amigo: apito sócio

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Inovação no quesito arbitragem camarada: hoje, a partir de denúncia do presidente do Goiás, Pedro Goulart, a mídia repercute a acusação de que Sérgio da Silva Carvalho, juiz escalado para apitar Corinthians x Vasco nesta quarta-feira, em São Paulo, seria proprietário de uma escolinha de futebol da franquia Chute Inicial, em Brasília. Detalhe: a franquia é do Corinthians.
"A escolinha dele mandou para a Federação (Goiana de Futebol) um fax, que foi repassado para nós, pedindo para as crianças entrarem como mascotes do Corinthians na partida contra o Goiás (no Serra Dourada, em 11 de novembro)", acusou Goulart, em matéria de hoje do Lance!.

O presidente do Goiás disse ainda que, justamente pela ligação com a escolinha, o juiz Sérgio Carvalho pediu para ser excluído do sorteio para a arbitragem do jogo entre goianos e corintianos. Goulart também questionou a antecipação da escolha das arbitragens de amanhã. "Para os jogos de quarta-feira, a escolha sempre é feita na segunda. Desta vez foi antes. É estranho isso".

O juiz, óbvio, nega que seja proprietário da franquia e diz que o dono é um "amigo" (não disse o nome). Porém, o presidente da Federação Goiana de Futebol, André Luiz Pitta, confirmou as acusações de Pedro Goulart. "Ele (o juiz Sérgio Carvalho) me ligou na véspera do jogo (Corinthians x Goiás)", revelou Pitta, ao Lance!. "Solicitei um documento formal. Logo depois, a associação mandou um fax, fiz o ofício e encaminhei ao Goiás. O documento não prova que a escolinha é dele porque veio assinado por um diretor. Mas quando me ligou, disse que era proprietário. Ele mexe com isso", garantiu o presidente da FPG.

O nó da história é que, mesmo considerando que o Goiás esteja querendo pressionar a arbitragem, é realmente estranha a escalação de um juiz tão inexpressivo para a partida que pode, virtualmente, livrar o Corinthians do rebaixamento à série B. No Brasileirão deste ano, o juiz já apitou três partidas do alvinegro de Parque São Jorge: 2 x 2 com o Figueirense (fora), 1 x 1 com o Inter-RS (Pacaembu) e 0 x 2 para o próprio Vasco (fora). Ninguém questionou a arbitragem. Porém, atentem para o fato: a última partida de Sérgio Carvalho foi a sonora goleada de 4 x 0 do Náutico sobre o América-RN em Recife, em 10 de novembro. Na ocasião, o clube pernambucano livrou-se definitivamente do rebaixamento. Ou seja, satisfação garantida ou dinheiro devolvido.

segunda-feira, novembro 12, 2007

Felipe, de novo, salva o Corinthians

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O Corinthians não jogou mal no equilibrado jogo do Serra Dourada, dominou o início do segundo tempo e até poderia ter saído com a vitória. Dois personagens, no entanto, que assombram o Corinthians nos últimos jogos, resolveram dar as caras: a Zica e o Iran.

O gol de Paulo Baier quase me levou ao desespero. Era o monstro da Zica outra vez, uma bola espirrada sobra para o melhor jogador do adversário. Claro que há uma falha de marcação aí, Baier está sozinho, mas aquela bola precisava mesmo ir parar no pé do cabra?

Minutos depois, cabeçada certeira do mesmo Fábio Ferreira, que até aquele momento eu culpava equivocadamente pelo gol do Goiás. O goleiro podia ter pegado, mas não chegou a tempo, dando mostras de que a Zica goiana está mais forte que a alvinegra.

O Corinthians voltou melhor no segundo tempo, pressionou e teve boas chances com Dentinho e Lulinha, mas o gol não saiu. O Goiás se reorganizou lá pela metade da etapa e começou a apertar, mas sem criar grandes oportunidades. Até que apareceu a segunda assombração do calvário corintiano. Iran resolveu dar uma bicicleta no meio da área para tirar uma bola e acertou um chute quase na cara de Harison. Penalti.

O ridículo da jogada só abrilhantou o que veio depois. Felipe, sempre ele, que já tinha feito pelo menos umas quatro defesas importantíssimas, pegou a cobrança de Paulo Baier e saiu comemorando como se tivesse feito um gol. Detalhe: na comemoração, abraçou o infeliz do Iran, dando força para o companheiro. Atitude de gente grande, de líder, de ídolo.

Arce ainda meteu uma bola na trave no final, numa bela jogada que teria aumentado ainda mais a catarse da minha sofrida tarde. O resto, foi o resto.

Felipe está hoje entre os melhores goleiros do Brasil e já é ídolo da Fiel Torcida (que levou 18 mil pessoas ao Serra Dourada, segundo a PM, de um público total de cerca de 40 mil). Tem tudo para fazer história no Corinthians, se decidir ficar mais uns anos. Espero que a diretoria faça sua parte para segurá-lo.

Agora, o Corinthians pode escapar definitivamente do rebaixamento na próxima rodada. Precisa ganhar do Vasco e que Goiás e Paraná percam respectivamente de Atlético MG e Santos (o Peixe pode até empatar). Eu pretendo estar no Pacaembu no jogo conta o Vasco e acho que o Corinthians tem condições de levar essa. Depois da derrota para o Flamengo, o Santos precisa do resultado para se garantir de vez na Libertadores. O Atlético precisa dos pontos se quiser disputar a Copa Sul-americana ano que vem. Pois que façam sua parte e vamos ver se dá pra resolver essa questão antes da última rodada.

segunda-feira, outubro 15, 2007

São Jorge que faça milagre

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O tema é recorrente para aqueles que secam o Curinthia, mas passou mais uma rodada e o ex-timão não saiu da zona de rebaixamento.

Tá certo que está empatado em número de pontos com o Goiás, meu principal candidato à quarta vaga do classificatório para o título da segundona 2008, mas é bom São Jorge começar a fazer milagres.

Na seqüência, em outubro, o Curinthia joga com Náutico (em Recife), Figueirense (SP), Flamengo (RJ) e precisa fazer no mínimo 11 pontos nos 7 jogos que faltam. Sendo quatro deles fora.

Já o Goiás tem pela frente Fluminense (em casa), Santos (SP), Vasco (em casa). A conta é a mesma, mas com a vantagem de que o Goiás tem 2 vitórias a mais, primeiro critério de desempate.

Não acredito nesses matemáticos de campeonato, mas para ser imparcial, aí vai a tabelinha que foi publicada no UOL com as chances de cada time de ser rebaixado. Notaram que não escrevi nada do Galo, né?

América-RN 100%
Juventude 97%
Paraná 84%
Corinthians 45%
Goiás 33%
Atlético-MG 10%
Náutico 8%
Internacional 6%
Botafogo 6%
Atlético-PR 3%
Figueirense 3%
Sport 3%
Flamengo 1%
Vasco 1%

sexta-feira, dezembro 22, 2006

"Ele voltou, o boêmio voltou novamente..."

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Depois de acenar com uma transferência para o Cruzeiro, o atacante Dodô (foto), que estava no Al-Ain, dos Emirados Árabes, acertou seu retorno ao Botafogo carioca. Será sua terceira passagem pelo alvinegro. Dodô foi o herói da conquista do Campeonato Carioca deste ano ao marcar duas vezes na partida final contra o Madureira. E terminou a competição como artilheiro, com 9 gols - o mesmo tanto que marcaria pelo clube no Brasileirão, até ir para o Al-Ain, em julho (era o artilheiro isolado do campeonato na ocasião - e continuou sendo por um tempo). Revelado pelo Nacional e com passagens marcantes por São Paulo e Santos, Dodô jogou ainda no Palmeiras, Fluminense, Paraná, Ulsan Hyundai (Coréia), Oita Trinita (Japão) e Goiás. Aos 32 anos, pretende conquistar mais algum título antes de encerrar a carreira: até hoje, só venceu o referido Carioca de 2006, pelo Botafogo, e o Paulista de 98, pelo São Paulo - quando perdeu a vaga de titular para Raí, na segunda partida decisiva.