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quarta-feira, outubro 20, 2010

Registros atrasados

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São notícias que aconteceram já há alguns dias, mas como ainda não haviam passado pelo Futepoca, simbora registrá-las.

Já há dois times garantidos na Série B do Campeonato Brasileiro em 2011 (e não estou falando do Grêmio Prudente). Tratam-se de Ituiutaba-MG e Salgueiro-PE.

Ambos triunfaram em mata-matas concluídos no final de semana.

A classificação das duas equipes é das mais surpreendentes. Analisemos caso a caso. O Salgueiro, de Pernambuco, é profissional apenas desde 2005 - ou seja, é um time mais novo do que Grêmio Barueri/Prudente e Ipatinga, que estiveram na elite nacional há pouco tempo e foram tão criticados por roubarem o espaço de clubes mais tradicionais, como Bahia, Santa Cruz, Remo e outros.

No caso do Salgueiro, a situação se acentua porque o time pernambucano despachou um "tradicional" dentro de campo - o clube derrotado no mata-mata derradeiro foi o Paysandu. Tal qual um Boca Juniors de 2003, o Salgueiro foi mal em seus domínios (1x1) e arrebentou o Papão da Curuzu em plena Belém (3x2).

Já o Ituiutaba, embora mais tradicional, é também um time pequeno. Como tantos de porte igual, tem uma trajetória de ioiô no campeonato estadual, conseguindo acessos e descensos no Mineiro com frequência. Um desses rebaixamentos ocorreu logo neste 2010, um ano após o time alcançar as semifinais do estadual. E aí, no ano em que o time cai em nível estadual, sobe na escala nacional. Curioso, no mínimo.

Os outros confrontos da Série C serão decididos no final de semana. Macaé e ABC jogam pelo empate contra Criciúma e Águia-PA, respectivamente.

Quarta
Descendo um degrau, a Série D já tem seus quatro "vencedores" definidos: América-AM, Madureira-RJ, Araguaína-TO e Guarany-CE estão promovidos para a Série C de 2011.

Agora, duelam para ver quem fica com a taça. Araguaína x Guarany e Madureira x América são os confrontos das semifinais, que começam no dia 23.

Segunda
Invertendo a lógica, fecho o post para falar da Série B nacional. Coritiba e Figueirense estão praticamente promovidos, Bahia e América-MG estão próximos do acesso; mas o registro a ser feito é sobre a mudança de cidade e nome do Guaratinguetá.

O time do Vale do Paraíba, também jovem, confirmou os rumores que circulavam com força e oficializou sua modificação: irá para Americana, e Americana será também seu novo nome. É na cidade que jogará a primeira divisão estadual e a segunda nacional (se não for rebaixado) no ano que vem.

Fui uma das poucas pessoas que até achou legal a transferência do Grêmio Barueri para Presidente Prudente. Meu entendimento, na época, era que o futebol ganhava mais tendo uma equipe competitiva em Presidente Prudente do que em Barueri - Prudente é grande e distante de qualquer outra cidade-sede de um time grande, enquanto Barueri pertence à região metropolitana de São Paulo e, por isso, é meio inviável acreditar que seus cidadãos poderiam deixar de lado um jogo de São Paulo, Corinthians, Palmeiras ou Santos para prestigiar a equipe.

Mas, quando falamos do caso Guaratinguetá/Americana, não há como aplicar essa regra. Porque Americana é sede do tradicionalíssimo Rio Branco, que volta e meia disputa a Série A1 Paulista. Ou seja: além de estragar uma tradição que vinha se consolidando, a modificação ainda não contribuirá para a formação de uma "nova cultura futebolística", até porque ela já existe na cidade.

Sem contar que o seu distintivo (na minha humilíssima opinião) é de gosto pra lá de duvidoso, lembrando mais um brasão de um destacamento do exército dos EUA do que o de um time brasileiro de futebol.

Em um dos últimos jogos realizados em Guaratinguetá, ontem, contra o Icasa, torcedores vaiaram a equipe o tempo todo e chegaram a queimar camisetas durante a peleja.






quinta-feira, março 05, 2009

Corinthians se classifica na estréia de Ronaldo

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Eu nunca tinha visto a transmissão de um jogo se preocupar tanto com o banco de reservas. Não os dois, claro. O do Itumbiara não foi mostrado uma vez sequer. Mas toda bola pra fora era motivo para mostrar o banco corintiano e o centroavante Ronaldo. No intervalo, antes de mostrar os melhores momentos dos dois times em campo, Kléber Machado narrou uma seleção dos “lances” do camisa 9: Ronaldo brinca com Escudero, Ronaldo conversa com Mano Menezes (“e a conversa tá boa!”, comemora o narrador), Ronaldo comemora o gol de Chicão, Ronaldo demora pra sair do banco no gol de André Santos.


Enquanto isso, no lado menos importante das quatro linhas do gamado, o time do Corinthians dominava o fraco Itumbiara, com André Santos, Douglas e Dentinho em boas apresentações. Chicão ajudou a melhorar a defesa, mas mesmo assim Denilson deu trabalho e Túlio quase fez em bola que Fabinho tirou com Felipe já batido.


Mesmo superior, o Corinthians afunilou demais o jogo. Até que, no final do primeiro tempo, Jorge Henrique foi (um pouco) puxado por um zagueiro goiano e o juiz apitou um penalti discutível. Chicão cobrou com a categoria de sempre e ampliou sua vantagem na artilharia alvinegra esse ano.


O time voltou com Morais no lugar de Dentinho. Eu teria tirado Jorge Henrique, mas a mudança de posicionamento fez o ex-botafoguense melhorar no jogo. Morais também mostrou serviço e é possível vislumbrar algo daquele futebol de toques de bola rápidos que se esperava desse time nessa temporada. No Itumbiara, Túlio saiu para a entrada do rápido e chorão Landu. Seu Manoel, meu pai, disse que ficou mais tranquilo com o que chamou de “forcinha” do técnico adversário.


Logo no início da segunda etapa, Boquita – que não é Elias, mas cumpriu o papel de substituí-lo – tentou um chute de fora da área. A bola espirrou num zagueiro e sobrou para André Santos colocar de direita no canto esquerdo do goleiro Maxi.


Isso foi aos 4 min. Daí para frente, ninguém mais deu muita atenção para a partida (que não teve grandes emoções mesmo). Só queriam ver Ronaldo, o fenômeno, o gordo, o joelho, o R9, o maior artilheiro em Copas, o travequeiro, o traidor do Flamengo, o louco a mais no bando. E ele entrou, após 13 meses parado pela segunda contusão no joelho e 15 anos depois de haver jogado por um clube de seu país natal pela última vez.


Entrou pesadão, jogando quase parado. Dava pra ver nos movimentos que ele não estava no mesmo ritmo dos outros jogadores e que vai levar um tempinho até chegar perto. Mesmo assim, teria feito o seu gol logo na estréia, não fosse a esfomeada (mau sinal...) de Douglas em contra-ataque aos 31 min.


O centroavante tentou alguns dribles, se movimentou (pouco) e quis mostrar serviço ao ajudar a zaga aliviando uma bola de cabeça. Participou de mais duas boas jogada de ataque e meia: em uma, recebeu na direita, chamou a marcação e deu para Otacílio Neto na meia-lua, que deveria ter tocado para Douglas na esquerda, mas esfomeou também (...). Em outra, participou de uma rápida troca de passes com André Santos e Douglas, que o meia desperdiçou. Na meia chance, driblou um zagueiro, correu atá linha de fundo e tocou para Douglas empurrar para a rede. Mas o juiz viu falta do centroavante e paralisou o lance.


Na saída, Ronaldo foi cercado de repórteres e tomou uma microfonada no olho. Os outros jogadores tiveram que dar entrevistas para falar de Ronaldo. Douglas foi questionado sobre por que não tocou para Ronaldo. André Santos comemorou a volta de Ronaldo. A televisão mostrou lances de Ronaldo.


E o Corinthians eliminou o jogo de volta contra o Itumbiara e pega o Misto de Mato Grosso do Sul (que não é o Mixto, de Mato Grosso, bem entendido) na segunda fase da Copa do Brasil. Além de ganhar um pouco mais de tranquilidade para o clássico contra o pressionado (logo, mordido) Palmeiras, no domingo. Ah, sim: e Ronaldo estreou.

domingo, maio 04, 2008

Os campeões do domingo

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Globo Esporte.com


Carioca

O Flamengo superou o Botafogo por 3 a 1 e igualou o Fluminense como maior detentor de títulos do Carioca, 30. De novo, apareceu o dedo do agora ex-treinador do Rubro-Negro Joel Santana, que colocou Obina, autor do gol de empate e também do terceiro. O técnico também promoveu a entrada do renegado Diego Tardelli (na foto, com Obina), que já havia decidido na final da Taça Guanabara e marcou de novo, o segundo que praticamente decidiu a partida e o título. O Botafogo, mais uma vez, ficou no quase... Mas resta a Copa do Brasil.

Mineiro

O estadual mais decidido entre os que ainda não tinham campeão terminou com mais uma vitória do Cruzeiro. O time de azul podia perder por 5 gols de diferença, mas derrotou o Atlético (MG) por 1 a 0. Sem surpresas, Marcelo Moreno marcou e confirmou o que já se sabia.

Gaúcho

Um sonoro atropelo. Foi isso que o Internacional fez contra o Juventude, em um Beira-Rio totalmente colorado, assegurando seu trigésimo oitavo título estadual, três a mais que o rival Grêmio. Se os gaúchos já tinham mostrado poder de reação quando desclassificaram o Paraná na Copa do Brasil (derrota de 2 a 0 na primeira partida e vitória por 5 a 1 na segunda), agora sobraram contra time de Caxias, um 8 a 1 inapelável como diriam os antigos narradores de rádio. E teve até gol de pênalti do arqueiro Clemer. Com Fernandão e um Nilmar que vem se recuperando, o Inter pode formar a dupla de atacantes mais temida em terras tupiniquins.

Paranaense

O Atlético (PR) tentou, fez 2 a 0, mas tomou o gol aos 19 minutos do segundo tempo, cabeçada de Henrique Dias. Fim do sonho do Furacão e o Coxa amplia a vantagem que tinha como maior campeão do estado, agora com 12 títulos a mais que o rival, 32 troféus no total.

Baiano

No quadrangular final, o Vitória da Conquista precisava derrotar o Bahia para ser campeão. Mas perdeu, e por goleada. Já o Tricolor precisava vencer por dois gols a mais do que o Vitória da capital, e os torcedores roeram as unhas até o final, acompanhando o próprio jogo e o adversário. Deu Vitória, 5 a 1 no Itabuna, com o mesmo saldo, mas tendo marcado mais tentos que o Bahia, que derrotou o Vitória da Conquista por 5 a 0. De tirar o fôlego. Festa de Rámon (aquele mesmo) e de Rodrigão (sim, também é aquele), que marcou duas vezes na partida decisiva.

Goiano

E a derrota para o Corinthians na Copa do Brasil abalou o Goiás. Sorte do Itumbiara, de Paulo César Gusmão, que conquistou seu primeiro título no estado, vencendo o clube esmeraldino por 3 a 0. Dois dos gols foram marcados por Basílio, o “Basigol”, como alguns santistas o apelidaram em sua passagem pela Vila Belmiro. E Caio Júnior balança...

Catarinense

No tempo normal, 3 a 1 para o Criciúma no Heriberto Hulse. Com a vitória do Figueirense no primeiro jogo por 1 a 0 (aqui o saldo nas partidas finais não valia), prorrogação. Tomando pressão, o Fiqueira aproveitou um contra-ataque rápido e marcou aos 4 da segunda etapa do tempo extra. E a equipe de Alexandre Gallo assegurou o título. Novamente, o Criciúma perde uma final em casa. No ano passado, também viu o Chapecoense fazer a festa em seu estádio.

segunda-feira, abril 28, 2008

Rápidas dos estaduais

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Fabio Motta/AE


Rio de Janeiro

O garoto botafoguense Eduardo, zagueiro, 19 anos, fez bela jogada, deixou Léo Moura pra trás, invadiu a área e... acertou a trave. Havia dois companheiros entrando no meio da área, mas ele preferiu arriscar um chute que caprichosamente não entrou. Quase foi herói.

Mas, sete minutos depois, o mesmo Eduardo perdeu uma bola no ataque. Diego Tardelli foi lançado e passou para Obina, que definiu em favor do Flamengo. Embora não se possa dizer que ele é culpado pela derrota, não há dúvidas de que o jovem, revelação do Bahia, foi um dos personagens principais na equilibrada partida do Maracanã. Agora o Mengão tem a vantagem do empate. Quarta, o rubro-negro vai com moral pegar o América no México. E o Alvinegro tem uma semana para se preparar.

Foi de se estranhar também o Botafogo entrando de camisa branca, sem qualquer necessidade. O Victor do Blá Blá Gol comentou a respeito.

Mineiro

O resultado da primeira partida da decisão do Mineiro já foi comentada aqui. Vi poucas vezes o Cruzeiro jogar, mas impressiona a velocidade com que faz a transição da defesa para o ataque.

E não é a primeira vez que Geninho toma um “sacode” à frente do Galo, fazendo história de forma negativa. Em 2002, nas quartas-de-final do Brasileiro, ele tomou um 6 a 2 do Corinthians em pleno Mineirão. Mesmo assim foi “prestigiado” pela diretoria atleticana. Porém, no começo do ano seguinte, se transferiu justamente para o Corinthians. Lá, foi campeão paulista mas pediu demissão no Brasileiro, após ver sua equipe ser derrotada por 6 a 1 pelo Juventude.

Gaúcho

O Juventude, do técnico Zetti, venceu por 1 a 0 o Inter, com um gol aos 47 do segundo tempo. Foi a terceira vitória da equipe contra o Colorado. Antes, já desclassificou o Grêmio em pleno Olímpico nas quartas do Gauchão. No Beira-Rio, conseguirá suportar a pressão?

A propósito do futebol gaúcho, o Internacional, que completa cem anos em 2009, vai dar ao seu torcedor a oportunidade de escrever sobre sua paixão pela equipe. Os melhores serão publicados em livro comemorativo. E o parceiro Gerson Sicca, do Limpo no Lance, escreveu um belo texto a respeito. Para ler e votar, clique aqui e digite 358 (o número do texto) no campo “busca”. Vale a pena.

Paraná

Já em Curitiba, o Coxa, de Dorival Júnior, fez dois a zero em cima do Atlético. O Furacão tem que devolver o mesmo placar para forçar uma prorrogação na Arena da Baixada. Se persistir o empate, o campeão será conhecido nos pênaltis.

A nota negativa ficou na arquibancada. Houve invasão de um torcedor do Coritiba no gramado, no intervalo do jogo, e os atleticanos tentaram derrubar o alambrado que dá acesso ao campo.

Catarinense

No Catarinense, o Criciúma tem que devolver a derrota sofrida ontem por 1 a 0, diante do Figueirense do técnico Alexandre Gallo, para levar o confronto à prorrogação. Aqui, tanto faz o saldo de gols das finais. O Castiel, em seu blogue, comenta o primeiro jogo da final.

Bahia

A decisão do campeonato baiano ocorre em um quadrangular e nesse domingo houve mais um Ba-Vi. Ao contrário das três partidas anteriores contra o Tricolor, em que foi derrotado, o Vitória de Vagner Mancini venceu o Bahia por 3 a 0 e assumiu a liderança com a mesma pontuação de seu maior rival, mas com vantagem no número de gols marcados

Goiano

O Itumbiara, de Paulo César Gusmão, venceu o Goiás, de Caio Júnior, por um a zero em casa. O tento saiu dos pés de dois ex-santistas: Caíco lançou para Basílio, que acertou um belo sem-pulo. Devolvendo a derrota no Serra Dourada, o time esmeraldino assegura o título.