Destaques

Mostrando postagens com marcador Libertadores. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Libertadores. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, outubro 03, 2007

Corinthians perde 99 posições em ranking

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Não é só no Brasileirão que o Corinthians está despencando. No Ranking Mundial de Clubes da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) o clube perdeu 99 posições e passou de uma já destacada 95.º posição para o 194.º lugar, com 84 pontos.

O ranking internacional considera o desempenho dos clubes em competições nacionais e internacionais, entre 1.º de outubro de 2006 até 30 de setembro deste ano. Para consolo dos corintianos, o Palmeiras ocupa uma posição pior: é o 254.º colocado, mas subiu 13 posições.

Em terceiro lugar está o Santos, melhor brasileiro da lista com 272 pontos, reflexo da boa campanha na Libertadores deste ano, além da conquista do Paulista. A Libertadores é o motivo do São Paulo ocupar a 12.º colocação. Abaixo, a lista dos dez primeiros e os brasileiros:

1.º (1.º) Sevilla/ESP - 285 pontos
2.º (6.º) Colo Colo/CHI - 275
3.º (3.º) Santos/BRA - 272
4.º (4.º) Boca Juniors/ARG - 268
5.º (2.º) Chelsea/ING - 262
6.º (5.º) Manchester United/ING - 262
7.º (7.º) Milan/ITA - 248
8.º (9.º) Roma/ITA - 242
9.º (10.º) Inter de Milão/ITA - 239
10.º (7.º) Liverpool/ING - 237
12.º (17.º) São Paulo/BRA - 222
30 º (35.º) Grêmio/BRA - 183
34.º (43.º) Flamengo/BRA - 173
36.º (40.º) Internacional/BRA - 171
50.º (49.º) Paraná/BRA - 148
51.º (65.º) Botafogo FR Rio de Janeiro Brasil/4 146,0
67.º (65.º) Fluminense FC Rio de Janeiro Brasil/4 130,0
68.º (84.º) Figueirense FC Brasil/4 130,0
83.º (124.º) Vasco da Gama/BRA - 124
104.º (57.º) Atlético Paranaense/BRA - 114
122.º (109.º) Cruzeiro/BRA - 106
138.º (141.) Goiás/BRA - 100
194.º (95.) Corinthians/BRA - 84
254.º (267.) Palmeiras/BRA - 76

Explicação

O ranking da IFFHS mede o desempenho das equipes nas competições nacionais e continentais, dando um peso diferente para cada uma delas. Na verdade, o que é analisado é o resultado de cada partida, não havendo qualquer bônus para o time que for campeão. Liga dos Campeões e Libertadores, por exemplo, valem 14 pontos por vitória. Como o Santos foi o melhor time da fase de grupos e sofreu apenas uma derrota na competição, somou mais pontos que o campeão Boca. Questionável, mas é um critério claro.
O Colo-Colo figurar na segunda posição pode parecer estranho, mas também tem sua lógica. No período analisado, ele foi campeão do torneio Clausura e Apertura (os campeonatos nacionais do Chile) que, embora valham menos que outras competições similares, contam pro ranking. Além disso, foi vice-campeão da Copa Sul-americana e chegou às oitavas-de-final da Libertadores, ficando na fase de grupos à frente de São Paulo e Boca, por exemplo.

(Atualização às 10h03)

segunda-feira, setembro 10, 2007

Ganhar, ganhou. Mas para a Libertadores...

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Quando acabou o primeiro turno, Caio Junior, a simbiose de Milhouse com Harry Potter, fez as contas. Disse que tinha projetado 60% de aproveitamento, mas teve menos, 52,6%. Os atuais 40 pontos, alcançados na vitória sobre o Goiás no Parque Antártica, são resultado de 53% de aproveitamento. Que melhora!

A quarta colocação garantiria a classificação para a Libertadores, mas o próximo na tabela, o Vasco, tem um jogo a menos.

A partida em si foi tranquila, segundo relatam os jornais. O árbitro Leonardo Gaciba, candidato ao troféu Bola Fora, não parece ter feito grandes asneiras. O goleiro Harlei fez pelo menos duas defesas espetaculares, mas deixou passar dois, um de Francis, no rebote aos 31 do primeiro tempo, e outro de Caio, aos 6 do segundo.

Para um time que convive com a idéia de que tem dificuldades em casa (reduzidas no segundo turno), que não tinha Valdívia, ainda quebrado do jogo contra o São Paulo, e que veio de três jogos sem vitória (incluindo uma ensacada por 5 a 0), é uma vitória importante, posição importante.

Mas para chegar de fato à Libertadores – ter que se contentar em brigar pela classificação é triste –, o Palmeiras vai ter que melhorar. Não estou falando do tom da camisa do terceiro uniforme exibido no domingo, um tom de verme "meio limão-galego", segundo especialistas em cores consultados no boteco. A 13ª posição alçada na sétima rodada é passado, e na média o Verdão ficou lá pela 9ª colocação. No segundo turno, vem melhor em relação aos adversários. Não é suficiente.

quinta-feira, junho 21, 2007

Pedindo ajuda aos universitários

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook



Por absoluta incompetência lingüística, não consegui decifrar a manchete de hoje do jornal Olé, da Argentina. Algum hermano - ou uma pessoa com conhecimentos reais da língua espanhola - poderia me ajudar nessa empreitada?

O jogo é jogado

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

"Um dia, um jogador vai quebrar a perna dele. Os jogadores começam a ficar com raiva, a não gostar dessas atitudes antifutebol e um deles quebra sua perna. Aí ele vai dizer que os atletas das outras equipes são desleais.". A pérola é do goleiro Danrlei, depois da semifinal do campeonato brasileiro de 2002, e a "ameaça" era dirigida a Robinho, que marcou um gol na vitória por 3 a 0 do Santos na primeira das duas partidas daquela eliminatória.

Naquela ocasião, foi 3 a 0, mas poderia ter sido seis, sete, oito, tal a superioridade da equipe santista. Na volta, o Grêmio precisava devolver os três de diferença, já que precisava somente igualar a vantagem. Venceu por 1 a 0, o Santos cozinhou a partida e Leão aconselhou Robinho a não fazer o que sabe, o que dá graça ao futebol: driblar. Sacou o garoto na segunda etapa. E guardou seu repertório para enfrentar o Corinthians na final e materializar outras jogadas memoráveis.

A "ética" de Danrlei é a ética de boa parte dos fãs do Grêmio. Driblar é "antijogo", mas "quebrar a perna" não é uma atitude típica da deslealdade se o atleta for "provocado". Dessa vez, o Grêmio não tinha um Danrlei pra tentar intimidar o jogador que praticava o "antijogo" frente ao adversário: Riquelme.

Às vezes, principalmente no primeiro tempo, Riquelme parecia aquele cara que joga no time dos solteiros da praia. Aproveita a idade e a falta de técnica dos já dormentes casados e prende a bola, caminha em campo, espera um dos dois finais inevitáveis do lance de quem sabe jogar. Ou completa a jogada ou sofre a falta. Na opção dois, o Tricolor gaúcho não decepcionou e fez o que sabe. Mas não foi o suficiente. E quando pôde, Riquelme, que resgata a mística da dez, decidiu

Embora o ex-árbitro que favoreceu groterscamente o Flamengo em uma Libertadores estar dando chiliques por conta de uma dita "condescendência" de Oscar Ruiz quanto à cera portenha, ele esqueceu de dizer que quem parava a partida era o Grêmio, com sua sucessão de faltas. A mesma cera que os gaúchos fizeram contra o Santos, desta vez provaram da sua fórmula.

Gerson Sicca, do blog parceiro Limpo no Lance, já tinha feito uma análise a respeito da forma dos gaúchos jogarem, principalmente usando a marcação-pressão no campo adversário. Mas o recém-promovido a gênio Mano Menezes só não contava que o Boca, ao contrário de outros times, não fosse recuar totalmente, sempre preservando dois a três jogadores no campo do Grêmio. Desta forma, o arqueiro Caranta (avacalhado por comentaristas tupiniquins, como se Saja fosse um baita goleirão) sempre buscava colocar a bola no espaço em que os tricolores ficavam no mano a mano com os portenhos.

Diante da tática boquense, os defensores gremistas, dois zagueiros que não sabem sair com a bola junto com dois laterais fracos tecnicamente (embora tenha comentaristas esportivos que ache o pra lá de medíocre Lúcio um ótimo atleta) erraram diversos passes diante da pressão gaúcha. Jogar com uma zaga desprotegida é diferente da postura que foi adotada em Buenos Aires, com o meio recuado, dando oportunidade dos homens de trás saírem pro jogo.

E Paulo Pelaipe, o dirigente gremista que disse que o Boca era um "Caxias com grife", teve que se calar, assim como o jornalista e torcedor Eduardo Bueno, que foi além dizendo que o clube argentino era um "Caxias piorado". Na prática, o que se viu é que o Grêmio é um "Caxias com história", no que diz respeito à qualidade de seus atletas. Não foi suficiente para um time que precisava marcar pelo menos três tentos e não conseguiu fazer sequer um.

quarta-feira, junho 20, 2007

Nem chance

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Não foi a ausência de Sandro Goiano. Nem os truques na manga que nunca existiram do treinador Mano Menezes.

Muitos antes do primeiro gol do Riquelme, na segunda etapa, já estava na cara. Antes do jogo, confesso, comecei a desconfiar.

Prometi tentar, mas não consegui nem começar a torcer pelo Grêmio. Sem chances. Nem sendo o mortificado tricolor pateticamente mais fraco.

É que, pra ser assim, risível, o time gaúcho ainda teria que jogar bola. Na primeira canelada, no primeiro passe-bisteca, estava claro que o outro tinha que ganhar. Quem gosta de futebol sabe que não se escolhe para quem se vai torcer. Aos 10 do primeito tempo, eu queria, com gosto e raiva até, não a derrota gremista, mas a consagração do camisa 10 do Boca.

E que chutaço do Riquelme. O segundo, que acaba de sair aos 35 do segundo, só o coroa.

Será que ele topa uma temporadinha no Palestra Itália?

P.S.: Chamem nosso pseudo-argentino (mas verdadeiro boludo) Esteban, de Mendoza, pra tomar uma gelada.

Vai começar

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

São 21h54. Vai começar a finalíssima da Libertadores. Minha maior curiosidade é saber o que vai acontecer com o Grêmio (que destrói os adversários jogando com marcação, marcação, marcação e contra-ataque) tendo que jogar o tempo todo no ataque, ou seja, aberto. Contra o time de Riquelme.

A torcida do Grêmio vaia o hino argentino. Isso é um grande incentivo aos boquenses.

E quem é o tal Maurício Saraiva, que vi comentar no Sportv, no início da transmissão? Nossa, nunca vi tanta bobagem dita em tão pouco tempo. Mudei pro Cléber Machado.

Grêmio 3 a 0? Faz-me rir...

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Comovente a tentativa do companheiro Anselmo de fazer média com os gremistas em mais um exercício esquizofrênico de quem, há uma semana atrás, assumia torcida pelo Boca (embora corresponda a sua opção de torcer pelo mais fraco). Seria medo das ameaças e xingamentos proferidos contra os membros desse blog (especificamente contra este escriba?).

Bom, primeiro, vou fazer minha média também. Nada contra os gremistas, os gaúchos e blablabla. A história do Grêmio é feita de superação, raça, garra, virtudes admiráveis em qualquer atividade humana e blablabla. A única questão é que não gosto do futebol jogado por eles. Ponto. Principalmente o do time atual, que se locupleta da mediocridade geral do futebol sulamericano e brasileiro e da lógica algo imprevisível de um torneio mata-mata que já consagrou o glorioso Once Caldas.

Quanto à partida de hoje, o Boca tem uma bela vantagem, não é um "Caxias" da vida, como disse o falastrão Paulo Pelaipe, que não pára de fornecer mais motivos ainda para se torcer contra o Tricolor sulista. Os portenhos são um time que tem camisa e, acima de tudo, tem jogadores. Riquelme, Palacio e o oportunista Palermo (alguém vai dizer que o Tuta é melhor?) fazem a diferença em relação ao Grêmio. Do meio defensivo pra trás, sem dúvida os atletas podem até se equivaler, com pequena vantagem pros argentinos.

O conjunto e a raça podem ser fatores que decidam um jogo? Até que podem, mas aí seria dizer que o Boca vai pro gramado sem conjunto e sem raça. Entrar em uma partida perdendo de três em uma final é dose pra qualquer um, pra uma equipe pouco criativa e burocrática, pior ainda.

Pelo menos o Sandro Goiano, mais famoso pelas suas "dez verdades" do que pela sua bola, não vai estar em campo, o que pode favorecer um futebol um pouco menos... travado. Já dei os meus motivos e não vou torcer pra um time que joga como uruguaio. Sou Boca (mesmo tendo apostado nele como vice no bolão), pelo bem do futebol.

PS: Caso o Grêmio consiga um árbitro bem companheiro que o ajude nessa missão - única possibilidade de sair campeão - os gremistas podem vir achincalhar este blogueiro cantando suas "façanhas".

Grêmio 3 a 0. É possível

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Só não é provável. Todos os jornais usam variações da mesma manchete envolvendo a idéia de "milagre" ou "missão impossível", do "criativo" Chico Lang.

A torcida tentou impedir que os jogadores do Boca Juniors pegassem no sono, com foguetes, gritos e barulho nos arredores do hotel Holiday Inn, na avenida Carlos Gomes. Foi assim até às 4h, quando, cansados de atirar objetos pela janela, os hóspedes – da delegação argentina ou não – preferiram chamar a polícia.

Sandro Goiano, suspenso, prometeu carrinhos nas cadeiras cativas. O time gremista conseguiu viradas em partidas de volta contra o São Paulo e Defensor. Mas tomou uma virada – insuficiente – do Santos, uma série de goleadas no Brasileiro e um chocolate na Bombonera.

Contra o Tricolor Paulista, os gaúchos perderam de 1 a 0 e venceram por 2 a 0. Contra os uruguaios, a derrota no jogo de ida foi por 2 a 0, e a classificação veio nos pênaltis no Olímpico.

O desafio é tirar 3 gols, sem vantagem de gol fora de casa. Ao analisar o comportamento do Grêmio, arrisco dizer que é a primeira vez em que a torcida de um time francamente azarão chega quase de salto alto para a decisão. É possível, mas improvável.

Sem ironias, vou tentar torcer para o Grêmio. Não prometo sucesso na empreitada.

quinta-feira, junho 14, 2007

1 motivo para torcer para o Grêmio

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Depois da polêmica lista dos 7 motivos para torcer para o Boca na final da Libertadores e passada a primeira partida (3 a 0 para los bosteros) que deram razão à paulistada folgada de secadores – hall em que estive incluído durante os 90 minutos na capital argentina – faço questão de propor um, pelo menos um, motivo para torcer pelo tricolor gaúcho no jogo de volta:

1. Torcer pro pateticamente mais fraco
É que sou esquerdinha, sabe como é? A tendência é torcer pelo oprimido, pelo esmerilhado, pelo escorraçado... Enfim, esse lenga-lenga de comunista. É fato que isso seria a antí-tese do item sete do já citado post, mas a desproporção de forças ficou beeeeem mais clara após a primeira partida. E o Grêmio não mostrou nem a raça gaúcha, nem o futebol de verdade propalado em verso e prosa. Vai Tcheco!

Foto: Ambiente Brasil


A da foto, assim como as piabas sofridas pelo Grêmio na
Bombonera como contra o Santos (3 a 1) no segundo jogo
da semi-final na Vila Belmiro, como contra o Botafogo (3 a 0)
e Vasco (4 a 0) pelo Brasileirão, apesar da diferença de
gravidade, são conhecidas também como lambari,
dependendo da região do país. Mas, no futebol, são
rigorosamente a mesma coisa.


Ilusionismo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O ano era 1989 e Mike Tyson ainda era campeão mundial de pesos pesados. Um confronto entre o nº 1 e o nº 2 do ranking da CMB definiria aquele que seria seu principal desafiante. De um lado, Adilson Maguila Rodrigues, de outro, Evander Holyfield.

Começa a luta em Lake Tahoe. Maguila consegue aplicar bons jabs de esquerda, mantendo seu adversário, que possui maior envergadura, a uma distância segura. Baila bem, se defende, se esquiva. Ao fim do primeiro round, dá até mesmo a impressão de superioridade. No segundo assalto, entra mais confiante. Novos jabs de esquerda. Maguila, seguro, encurta a distância. Tenta aplicar sua potente direita e toma o contragolpe mortal. Nocaute no meio do segundo round. A sua superioridade não existia de fato.

Ontem, o ufanismo dos locutores brazucas viam o Grêmio superior ao Boca. Um lance quase faz o torcedor tricolor levantar do sofá, uma carga de um atleta gaúcho, não marcada pelo árbitro, faz a bola quase cair no pé de Tuta. Quase. Tirando isso, o clube quase uruguaio faz o que Maguila fez, mantém o Boca distante. Uma falta pra os portenhos e a ilusão de superioridade cai por terra.

"Gol irregular!", bradarão os gremistas. Os mesmo que disseram, em relação ao pênalti inexistente marcado a seu favor contra o Santos na primeira partida da semifinal, que reclamar era "choradeira de paulista". Por conta disso, os santistas com quem falei após o gol inaugural do Boca não escondiam sua satisfação.

Depois do gol, o Grêmio não consegue chegar. O Boca ameaça algumas vezes, mas já opta pelo controle da partida. no intervalo, o narrador tenta empolgar a torcida sulista. "O Grêmio teve bons momentos", força, sendo desmentido pelo teipe dos melhores lances, que só mostram o já citado lance de Tuta (aliás, o que ele rumina tanto durante a partida?).

Segundo tmepo, a mesma toada do primeiro, mas agora o Boca volta com mais ímpeto. Cria chances. O Grêmio também tem a sua. Os brasileiros não se entregam. São raçudos. Sandro Goiano, louvado e aclamado pelos comentarista tricolores que vieram até esse blog, é o simbolo da raça. Não sei que "raça" ele representa mas, pelo futebol jogado, seria um crime associar os elegantes mangalargas a ele, por exemplo. Mas o bravo não decepciona sua torcida. Vai lá e faz o que sabe. É expulso, com um jogo de atraso. Talvez devesse já iniciar as partidas com um cartão amarelo. Proteção aos adversários.

O Boca parece não alterar seu ritmo com um a mais. Só parece. Riquelme sofre falta próximo à área. Lembro de um lance semelhante na partida contra o Cúcuta. Na ocasião, ele colocou brilhantemente a bola no canto esquerdo do goleiro. Agora, a jogada ensaiada. O canto não é o esquerdo, o chute é forte.

Mas Juan Róman não estava satisfeito. Talvez os gaúchos finalmente tenham entendido o que é a "mística da dez". E o custo de ter como ídolo Sandro Goiano. Riquelme pega a bola, avança, finge uma finalização. Mais um raçudo atleta rival tenta o carrinho na jogada que era só ilusão. Cai. Abre espaço para o chute real. Saja defende. Palermo pega a sobra e cruza. O gol contra sepulta os brasileiros na partida.

Futebol não é só raça. É habilidade, é inteligência, é técnica. Mas às vezes muitos se iludem.

quarta-feira, junho 13, 2007

3 a 0

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Riquelme fez um golaço de falta (quem diz que gol de falta nunca é golaço?). E, aos 44 do segundo tempo em La Bombonera, o craque que está voltando ao Villarreal, para infelicidade do Boca Juniors, deu um tirombaço que o goleiro Saja, do Grêmio, defendeu, mas deu (desculpem a rima) rebote e os argentinos fizeram aquele gol de abafa, típico deles.

O Boca tem 3 a 0 e ainda Riquelme. Vamos ver se o Olímpico se transforma mesmo num santuário milagroso.

terça-feira, junho 12, 2007

Sete motivos para torcer pro Boca

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Como admiradores do futebol bem jogado e tipicamente brasileiro, eu e o companheiro Anselmo não subiremos no muro e já fizemos nossa opção na final da Libertadores: somos Boca. Não me venham com nacionalismos tacanhos pois, já diria Samuel Johnson, "o patriotismo é o útimo refúgio dos canalhas". Como ninguém falou se nesse refúgio tem cerveja gelada, adotamos como nossa pátria o futebol. Por ter um jogo mais bonito e bem mais parecido com o futebol verde-amarelo, optamos pelos xeneizes e listamos abaixo mais alguns motivos para quem quiser nos acompanhar na torcida:

1 - Riquelme contra Tcheco
Um é o camisa dez do Boca. O outro é o camisa dez do Grêmio. Ali está a grande diferença entre os dois clubes. Enquanto o Boca joga um futebol de velocidade, que conta com passes precisos, assistências e gols primorosos de Juan Róman, a equipe tricolor tem em um jogador burocrático, que só fez sucesso em um time da Arábia Saudita usando uma camisa emblemática para a torcida brasileira. Quem honra mais a mística da dez?

2 - Campeão da virada de mesa
Único time considerado grande brasileiro que caiu duas vezes pra Série B do nacional, o Grêmio protagonizou em 1993 talvez a virada de mesa mais estapafúrdia da história do ludopédio tupiniquim, pródigo em eventos do gênero. Em 1992, o time não conseguiu o acesso para a primeira divisão (ficou em nono lugar na Segunda). Como fazer os gaúchos subirem? Simples, elimine-se a segunda divisão. Subiram 12 clubes. Curioso é que, além disso, o Grêmio garantiu um “seguro anti-queda”. Para 1994, seriam rebaixados somente os 4 últimos colocados dos grupos C e D, que abrigavam todos os clubes que vinham da Série B, menos o... Grêmio. Virada pra ninguém botar defeito.

3 – Falta de originalidade
O uniforme é parecido com o de algumas seleções celestes por aí, que primam pela “raça”. A bandeira do clube é uma referência à bandeira do antigo Império Alemão, por motivo da “nobre” ascendência britânica e germânica de seus fundadores. Seus torcedores agora resolveram adotar hinos da torcida argentina e reproduzem seu comportamento nos estádios. A bola de um paulista garantiu a primeira lição de futebol dos fundadores do time. Tem alguma coisa que seja original de fábrica nesse time?

4 – O povo contra a elite
Enquanto o Boca Jrs. se originou de um bairro popular de Buenos Aires, tendo seus torcedores o apelido de “bosteiros” por conta de o estádio da Bombonera ter sido construído em um terreno de uma antiga fábrica de tijolos que exalava mau cheiro; o Grêmio nasceu em um clube burguês, sendo que seu primeiro campo era localizado na área nobre da capital gaúcha.

5 – Que bela torcida!
Se os argentinos gostam de chamar brasileiros de “macaquitos”, o termo “macaco” também é usado por boa parte dos gremistas contra seus principais rivais, o Inter, um dos primeiros clubes de futebol brasileiros a aceitar negros em seus elencos. Claro que não dá pra generalizar, não são todos que têm esse tipo de comportamento (ainda bem). Mas quem quiser, pode conferir no site de uma sintomática torcida, intitulada Alma Castelhana (nome bem brasileiro), a série de músicas que usam o termo para provocar os colorados. A expressão pode até ter perdido a conotação racista original, de tão usada que foi e também pelo fato da torcida do Inter ter assimilado, mas cabe aos ofendidos se manifestarem. De todo jeito, é de um extremo mau-gosto.

6 - Não sabem ganhar
A manifestação de gremistas nos comentários do Futepoca e em outros blogs mostra que, pior que não saber perder, é não saber ganhar. Mesmo vitoriosos, os tricolores não deixam de se manifestar de forma agressiva. Que o digam os dirigentes gaúchos. Após a vitória contra o Santos, o diretor de futebol Paulo Pelaipe provocou o presidente santista: “O que ele vai fazer agora, desclassificado? Vai vender o Robinho e o Diego de novo?”. E atacou Luxemburgo: “Este aí quase quebrou o Real Madrid. O Luxa é o maior freguês do Grêmio”. Quando eliminou o São Paulo, Pelaipe não fez diferente. “Podemos não ter o melhor time, mas nossos jogadores são mais homens. Nós não tiramos o pé, vamos para o pau e não pipocamos”. “Ser mais homem” e “ir pro pau” parecem coisa que só podem ser resolvidas em um divã.

7 - Você vai torcer pra um perdedor?
Ninguém gosta de perder. Você vai torcer pra um time que não é seu sabendo que há grandes chances dele ser derrotado? Não, né. Então esqueça o Grêmio. O Boca já enfrentou dez vezes em mata-mata ou finais times brasileiros. Saiu-se melhor em nove. A última vez em que ele se deu mal foi em 1963 contra o Santos. Pode até perder, mas as chances disso acontecer são remotas...

sexta-feira, junho 08, 2007

A raça e a técnica

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Curioso ver como quando os times "raçudos" vencem, adiscussão raça/técnica volta com força. Para muitos, até hoje, a seleção perdeu a Copa de 2006 porque não teve "raça". Dane-se o conjunto, jogadas ensaiadas, esquema tático. Se tudo isso estava errado, a tal virtude mística pode compensar.

Existem várias confusões embutidas dentro dessa discussão. Além da técnica não excluir a raça e vice-versa, há outras armadilhas pelo caminho. Por exemplo, a diferença entre um time ofensivo e outro que joga bonito. Grosso modo e acacianamente falando, o primeiro é o que privilegia o ataque sobre a defesa; o segundo, o que dá gosto de ver.

Tem times que combinam as duas coisas. O Santos de Diego e Robinho em 2002/2003, por exemplo, ou o Palmeiras dos cem gols de 1996. O São Paulo de Telê não era tão ofensivo, se calcava fundmentalmente em contra-ataques, mas com o conjunto e a técnica dos jogadores fazia cada partida ser muito legal de ver. Como a própria seleção de 1982, para mim, não era nenhum primor de ofensividade (alguém lembra do personagem de Jô Soares que pedia "bota, ponta, Telê"?), mas que jogava bonito, jogava.

Outros são ofensivos e não dá gosto de assistir. Klinsmann na última Copa montou uma equipe que atacava muito, já contando com o fator casa no seu esquema, mas nem era um colírio para os olhos e acabou caindo diante de uma seleção que soube se defender e esperar pra dar o bote.O fato é que hoje, qualquer time que jogue um pouquinho só bonito, já chama a atenção. Quem não lembra de ter torcido pra Camarões no medíocre Mundial de 1990 ou admirar Hagi e sua Romênia em 1994? Um Zé Roberto e um time que joga pra frente como o de Luxemburgo tem efeito menor, mas parecido (sempre descontando-se os rivais que sempre querem ver seus desafetos perderem, o que também é do ludopédio), aquela coisa de "bom, ainda dá pra assistir futebol".

Voltando à semifinal da Libertadores como parte de tratamento terapêutico, no primeiro jogo o Grêmio fez um gol de um pênalti inexistente e contou com o desequílibrio da zaga que sentiu o golpe no segundo gol. Tirando isso, Fábio Costa teve que fazer apenas duas defesas, de chutes de longa distância. Na segunda partida, além do gol, novamente o goleiro santista teve que fazer só duas defesas, de novo de chutes de longa distância.

É assim o tricolor gaúcho de hoje: seu ataque são cruzamentos e chutes de longe. Podem ver os teipes. No mais, bate muito (no total das duas partidas, o triplo de faltas em relação ao Santos) e se defende.Quem assistiu à partida entre Boca e Cúcuta pôde ver a enorme diferença. Os argentinos, com Riquelme e Palacio, aliam ofensividade a um estilo de jogo bonito, e massacraram o mesmo Cúcuta que não foi superado pelos gaúchos na primeira fase. Fizeram três, tiveram mais um legítimo anulado e, se não fosse o ótimo goleiro rival, teria feito uma goleada digna de nota, oito ou nove gols não seriam exagero.

Por isso, a final da Libertadores vai opor duas escolas distintas, de sinal trocado. O Boca é o Brasil na Libertadores. Representa mais a tradição canarinho do que esse Grêmio que é, como lembra o Edu, argentino entre os torcedores e uruguaio no futebol. Pode até ser dor de cotovelo, mas pra mim é isso.

Pra não falar que não falei dos gaúchos

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Falcão, no Inter de 1979
(Sobre campeonato Brasileiro e Libertadores)

Vi jogar (pela TV, porque era muito moleque) o Internacional de Rubens Minelli, campeão brasileiro de 1975 e 1976. In loco, vi no Morumbi (Inter 2 x 0 Santos) o time de Ênio Andrade, campeão em 1979. Rubens Minelli já tinha sido campeão paulista pelo São Paulo (início dos anos 70), no estilo 0 a 0 é goleada, quando ganhou o nacional pelo Inter em 75 e 76.

Mas o time que Minelli treinou em 1975, por exemplo, era diferenciado. No Inter que bateu o Cruzeiro no Beira Rio por 1 a 0, na final nacional daquele ano, tinha jogadores como o zagueiro chileno Figueroa e um meio-de-campo formado por Caçapava, Falcão e Carpegiani. Dario, o Dadá, estava na final contra o Corinthians no ano seguinte, quando o Colorado ganhou do Timão por 2 a 0 num jogo memorável, em que o sol atrapalhava a transmissão da TV.
O Grêmio que venceu o São Paulo em 1981 por 1 a 0, no Morumbi, tinha como destaques Leão no gol, De Léon na zaga, Wilson Tadei no meio de campo e Paulo Isidoro, Tarcísio e Baltazar entre meio campo e ataque.
O Grêmio de Felipão, campeão brasileiro de 1996 contra a Portuguesa (2 a 0 no Olímpico), tinha Arce, Mauro Galvão, Émerson, Carlos Miguel e, na frente, Paulo Nunes, o craque do ataque. Francamente!

Em resumo, o Inter tem três títulos brasileiros (1975, 1976, 1979) e o Grêmio dois (1981 e 1996). O Tricolor tem duas Libertadores (!983 e 1995), o Colorado uma (2006).
Eu prefiro o Inter dos anos 70. Quem viu, sabe quão reducionista e tola é a dicotimia “colocada” (desculpem o termo) pelo Cléber Machado e pelo Casagrande na transmissão de Santos e Grêmio (o que é mais importante na Libertadores, raça ou técnica?). O grande time do Inter dos anos 70 não ganhou nada no continente. Já o Grêmio, que tenta ser argentino nas arquibancadas e é uruguaio no futebol, venceu a Libertadores duas vezes.
E é assim, Libertadores. O Palmeiras de 1972 e 1973, e de 1993 e 1994 não ganhou. O Inter de 1975, 1976 e 1979 também não. O Corinthians de 1998 e 1999, idem. Só aqui tem nove grandes times que perderam a Libertadores.

Enfim, parabéns ao Grêmio. Mas que futebolzinho horroroso.
Analogia: a vitória da Itália sobre o Brasil em 1982 fez com que o futebol de resultados, de marcação, feio, imperasse por longo e tenebroso inverno.

quinta-feira, junho 07, 2007

O meu futebol é outro

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Na transmissão de ontem da Globo, uma das perguntas do internauta perguntava "o que valia mais na Libertadores, raça ou técnica". O jogo estava um a zero para o Grêmio e Casagrande saiu dizendo que "era lógico que a raça valia muito mais". Além de ser uma falsa dicotomia, como se para ter técnica precisasse abrir mão da raça e vice-versa, esse é o primeiro efeito quando times do estilo do Grêmio saem bem sucedidos em uma competição. A respeito, fico com a opinião do insuspeito sãopaulino e assumidamente secador Menon, do blog parceiro do Futepoca que reproduzo abaixo. O meu futebol é outro.

Luxemburgo tem razão

É evidente que eu torci para o Grêmio. É lógico que, a partir de agora, o Boca é o Brasil na Libertadores, mas não se pode contestar uma frase dita por Luxemburgo, ontem após a eliminação."Defendo um estilo de jogo em que o futebol predomina. Meus times sempre jogaram assim e acredito que é possível ganhar uma Libertadores assim, jogando bem", disse.

Perfeito.. Luxemburgo ganha títulos jogando bem. Isso é fundamental. Cada vez que um desses times chamados "copeiros" ganha títulos, o futebol perde. Copeiro, para mim, era o Santos de Pelé, o Palmeiras do Ademir, o São Paulo de Telê e o Corinthians de Vampeta, Rincón, Marcelinho e Ricardinho.Não se pode diminuir o Grêmio de Mano ou o outro, muito melhor, de Felipão. Mas o futebol que eu gosto é outro. No momento, representado por Juán Román

quarta-feira, junho 06, 2007

Dói

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O jogo acabou. Não faz meia hora. Tinha o ingresso na mão, mas o fechamento, esse conhecido fardo dos jornalistas, me impediu de descer até a Vila Belmiro. Restou-me torcer pela televisão. O sentimento de não poder participar não diminuía a apreensão, ao contrário, só aumentava.

Partida iniciada. Marcos Aurélio perde um gol. Sim, o arqueiro gremista fez uma excelente defesa. Mas ele está lá pra isso, né? Assim como Fábio Costa, que fez duas grandes defesas em chutes de longa distância no segundo tempo. As únicas chances gaúchas no jogo. Tirando o gol. O fatídico que tirou o Santos.

O empate de Renatinho no finzinho do primeiro tempo me devolveu esperanças. O mesmo fez o gol da virada. Tensão no ar. Muita tensão. Era curioso ver os gremistas, com dois gols de vantagem, absolutamente nervosos. Esperando pelo pior. Sentiam não somente o time, mas o clima da Vila Belmiro, que só quem nunca foi até lá ignora o que é disputar uma partida ali. Como dizia o pseudo-filósofo Viola, "o time adversário entra na Vila e vira Miojo. Pode entrar duro, mas fica mole".

O Grêmio amoleceu. mas tinha quatro gols de vantagem. Ainda assim, tremeu. Não, não foi o suficiente. Mas torneios eliminatórios são assim. O Grêmio é superior ao Santos? Não. Foi nos dois jogos? Talvez no primeiro, jogou com o regulamento embaixo do braço, a mesma regra que não existia em muitos anos anteriores. Pode-se argumentar que houve um erro de arbitragem primordial, antes de qualquer outro no primeiro jogo, que prejudicou o Santos? Sim. Mas, passou. No total, 3 a 3.

Imagino quem esteve na Vila. Entristeceu, mas saiu feliz com a performance da equipe. Porque sentiu, porque vibrou, porque esteve junto o tempo todo. Não pude estar, apesar de ter estado à distância todo o tempo. Então, não fiquei feliz. Sinceramente, no momento, preferia ter perdido a ter sofrido tanto aguardando a redenção. Mas amanhã vou estar orgulhoso do Santos que não se entregou e não se apequenou. Mas agora, só me dói.

Na editora, viram o jogo comigo o atleticano Frédi e a corintiana Xamuska. O primeiro foi discreto, a segunda torceu contra o Santos, de um jeito contido que o meu nervosismo e minha diferença de 30 centímetros de altura e de outros tantos quilos permitiu a ela torcer. Não reclamo de ter visto o jogo com eles. Mas preferia estar com santistas pra derramar as lágrimas que verti no banheiro pra não passar vergonha de macho que não chora.

terça-feira, junho 05, 2007

Guerra de bastidores entre Grêmio x Santos

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Segundo matéria de Luciano Borges no Blog do Boleiro, o Grêmio quer a presença do paraguaio Nicolas Leoz, que vem a ser o presidente da Confederação Sul-Americana de futebol, na Vila Belmiro amanhã. O motivo: "É importante a presença dele no estádio para testemunhar o que acontece e inibir qualquer pressão exagerada", disse Paulo Pelaipe, diretor de futebol do time gaúcho.
O árbitro da partida decisiva entre Santos e Grêmio amanhã, valendo vaga para a final da Libertadores, será um conterrâneo de Leoz, o também paraguaio Carlos Torres, que, por sua vez, parece ter interpretado como pressão de Vanderlei Luxemburgo a reclamação do treinador, que disse preferir um árbitro brasileiro para apitar o jogo.
Torres diz não se preocupar com pressões e avisa: “Existem partidas em que temos de deixar jogar. Em outras partidas, quando os jogadores entram mais forte, temos de parar mais o jogo”.
Aqui há um indicativo preocupante para a torcida santista. Parar muito o jogo é a melhor maneira de prejudicar o time que precisa de gols sem dar muito na vista. Muito, eu falei.

sexta-feira, junho 01, 2007

Santos e Nostradamus

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Do portal Santista Roxo. Até que ponto chega a criatividade...

quinta-feira, maio 31, 2007

Grêmio faz tenente tirar mais uma licença médica

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Crônica impagável de Amanda Xamuska, do blog etílico Amanda na Mesa F.C.:

Como todos nós sabemos o coração do Tenente num anda muito bom, mas a situação piorou com a participação do Santos nas últimas fases da Libertadores. Para não repetir o jogo inteiro como fiz no post sobre o jogo contra dos mexicanos irei apenas reproduzir os dois gols gremistas:

1º) Diego Souza gira em cima de Ávalos e cai dentro da grande área. Pênalti duvidoso para os anfitriões.

- Vai toma no cu, seu filho da puta! Tinha que ser um merda de um argentino esse juiz. Passaram a mão de novo no Santos. Num dá para acreditar... maldito! Vai se fudê!

Tcheco bate bem, no canto direito, e abre o marcador. Gooool!- Tá vendo! Vai toma no cu! No cu, vocês estão me ouvindo.O coração do Tenente começa a dar sinais de que vai ter que ser substituído antes dos 90 min.

2º) Carlos Eduardo rouba bola de Adaílton, avança sem marcação e toca rasteiro na saída de Fábio Costa para fazer o segundo.

- Aline! Pega meu remédio, eu tô sem ar! Filho da puta! Tava fazendo o que ai atrás brincando com a bola? O que? O que? Num aguento mais corinthiano no meu time, filho da puta!

Risos ecoam da cozinha.

- E vocês ai parem de rir da minha cara, sou palhaço agora??? Aline! Cadê meu remédio, porra! Corinthiano é tudo desgraçado mesmo, pelo menos aqui em casa num tem São Paulino, num me faltava mais nada.

Após o término do jogo o braço do Tenente começou a doer e fomos obrigados a parar no pronto-socorro. Mais uma vez ele continua vivo, nada grave! Porém, mais uma vez ele está de licença médica por tempo indeterminada por causa de um jogo do Santos.

quarta-feira, maio 30, 2007

Façam suas apostas!

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Me parece que neste primeiro jogo da semifinal brasileira da Libertadores o Santos não teve pegada, demorou um pouco pra se dar conta de que tinha o Grêmio pela frente. Grêmio que joga um futebol mais pra Uruguai do que pra Argentina. Um futebol feio, mas valoroso. Com o perdão dos companheiros são-paulinos do Futepoca, um futebol viril, mas menos violento do que o do São Paulo do primeiro semestre.

Apesar do dito acima, o Santos começou muito bem, tocando a bola com muita categoria, de pé em pé sem parar, e ameaçando muito, com o jogo de certa maneira na mão, mas tomou dois gols bobos em dois minutos. Desconsiderando o primeiro, o segundo gol foi o tipo lamentável de se tomar numa semifinal de Libertadores. Lembrou o gol que o Pereira entregou na Vila Belmiro ao Once Caldas em 2004.

Tem que se registrar que o Santos fez pouquíssimas faltas (só umas três no primeiro tempo, mais ou menos, pelo que lembro -- corrijam, se for o caso). Apesar disso (ironia!), infelizmente o Grêmio fez o primeiro gol num pênalti... que eu não daria: o Diego (se não me engano) agarrou o calção do Ávalos, foi literalmente tombando sobre o zagueiro, que ingenuamente o agarrou, e caíram juntos. O juiz deu o pênalti, mas eu não diria que roubou, porque na posição em que estava deve mesmo ter visto a falta. O Antonio Carlos não teria feito esse pênalti.

O Luxemburgo se precipitou ao colocar o Pedrinho. Cléber Santana, surpresa, deixou a desejar e Moraes demonstrou que merece um lugar no segundo jogo. Vanderlei deve ter se arrependido de jogar com dois zagueiros. Se fosse esse o esquema, teria de ter jogado com um jogador menos pesado do que o Ávalos, o Marcelo. O rápido Carlos Eduardo junto com o lateral esquerdo Lúcio (quem diria!) quase eliminam o Santos.

Mas ainda não eliminaram. Se na volta o Santos fizer 1 a 0 mais ou menos logo, ou ainda no primeiro tempo, a história pode se repetir. Vai ser difícil. Vai vingar o time da virada na Vila ou a raça gaúcha vai prevalecer? Façam suas apostas!