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quarta-feira, agosto 27, 2014

O time do povo (rico)

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Alexandre Padilha: só 5%? Será mesmo?
Pesquisas, principalmente sobre futebol, política ou cachaça (marcas de cerveja preferidas, por exemplo) sempre rendem polêmica, espalham a cizânia e arregimentam batalhões de descrentes. Afinal, muitos desconfiam que qualquer pesquisa pode justificar qualquer coisa que se pretenda, mesmo que não reflita exatamente a realidade. Quer uma prova? Pesquisa do Ibope divulgada ontem insiste em apontar que o candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Alexandre Padilha, tem apenas 5% de intenções de voto - quando, nas últimas três eleições, os candidatos a governador por esse partido nunca ficaram com menos de 30% dos votos válidos no final das apurações, vide Aloizio Mercadante (35,23% em 2010 e 31,68% em 2006) e José Genoino (41,36% em 2002). Enfim, Padilha, menos popular e com menos "estrada" política que seus antecessores, pode nem chegar perto de 30%, mas, com certeza, o eleitorado fiel ao PT em terras paulistas é, inegavelmente, superior a 5%.

Buenas, um dia depois, sai outra pesquisa do (mesmo) Ibope para apimentar ainda mais os discursos de mesa de bar. Periodicamente, o jornal Lance! publica um "raio-X" das maiores torcidas de futebol do Brasil. Já havia feito isso em 1998, 2001, 2004 e 2010, e repete a dose agora. A edição desta quarta-feira do jornal publica em quatro páginas a pesquisa mais recente, mostrando que as cinco maiores torcidas continuam as mesmas do levantamento anterior, mas com oscilações: o Flamengo tem 32,5 milhões de torcedores (participação de 16,2%, com variação negativa: - 1%), o Corinthians, 27,3 milhões (13,6% do total e variação positiva de 2010 pra cá: + 0,2%), o São Paulo, 13,6 milhões (6,8% dos torcedores brasileiros hoje, mas com variação negativa: - 0,2%), o recém-centenário Palmeiras tem 10,6 milhões (5,3% e também com variação negativa: - 0,7%), e o Vasco, quinto colocado, tem 7,2 milhões de torcedores (3,6% do total e queda nos últimos quatro anos: - 0,5%).

Títulos relevantes = aumento de torcida
Até aí, nada de muito surpreendente. Natural que tenha caído o número de flamenguistas, são-paulinos, palmeirenses e vascaínos, que não comemoraram nada de relevante de 2010 pra cá, considerando que os títulos da Copa do Brasil de 2011 do Vasco, de 2012 do Palmeiras e de 2013 do Flamengo não dizem muita coisa, visto que o primeiro está na Série B, o segundo esteve lá ano passado (e ronda a zona de rebaixamento atualmente) e o terceiro também não vai muito bem das pernas. Em contraposição, o Corinthians, único deles que teve crescimento de torcida, venceu simplesmente o Brasileirão, a Libertadores e o Mundial no período. Outra prova de que o raciocínio faz sentido é que, em 2010, o sexto colocado no ranking das maiores torcidas era o Grêmio, que agora foi ultrapassado por Atlético-MG e Cruzeiro. Também neste caso, o clube gaúcho não ganhou nada de expressivo nos últimos quatro anos, enquanto atleticanos venceram a Libertadores e cruzeirenses ganharam com folga o Brasileirão de 2013 e caminham para o bicampeonato.

O que não impede, lógico, que torcedores de todos esses clubes discordem e contestem (com indignação) a pesquisa feita para o Lance!. Por isso mesmo, o jornal joga ainda mais gasolina na fogueira: contrariando um dos maiores estereótipos do futebol paulista (e brasileiro), o líder entre os torcedores mais ricos - com renda acima de dez salários mínimos, ou R$ 7.240,00 mensais, em valores atuais - é o... Corinthians (!).


Sim, o decantado time "do povo" tem nada menos que 17% de torcida entre esse abastado público, superando de longe o Flamengo (10,9%) e o Atlético-MG (10,1%). O São Paulo, tido como time "dos ricos", aparece somente em quarto lugar, com 9,2% desse público. E o Fluminense, outro clube taxado de "aristocrático", está apenas na 10ª posição, com 1,7% do povo que ganha acima de dez mínimos, empatado com Vasco, Botafogo e Santos. E atrás de Palmeiras (8,4%), Grêmio (5,9%), Cruzeiro (5%), Internacional (2,5%) e Sport (2,5%).

Sanchez tem razão ao cobrar mais
Engraçado é pensar que essa liderança do Corinthians entre os torcedores mais ricos dá total razão para o Andrés Sanchez, ex-presidente do clube, que vem comprando briga e enfrentando protestos ao dizer que os elevados preços de ingresso no Itaquerão não vão baixar e que, para além disso, o valor precisa subir quase 50%. Faz sentido, considerando o levantamento do Ibope. Enquanto isso, o Flamengo ganha argumento para reivindicar, para si, o posto de verdadeiro "time do povo" brasileiro: na pesquisa do Lance!, o clube é, disparado, o que possui maior torcida entre os mais pobres (que ganham até 1 salário mínimo, ou R$ 724,00 mensais): 20,8%, o dobro do Corinthians (10%). Na sequência, a maior parcela de torcedores pobres é do São Paulo (5,6%), Palmeiras (4,4%), Vasco (4,4%), Sport (4,2%), Santa Cruz (4%), Bahia (2,3%), Vitória (1,6%), Ceará (1,5%), Internacional (1,1%), Botafogo (1,1%), Grêmio (1,1%), Atlético-MG (0,5%), Santos (0,5%), Fluminense (0,4%) e Atlético-PR (0,1%).

Em tempo: pesquisa do Ibope foi feita com 7.005 entrevistados, incluindo torcedores entre 10 e 16 anos, em todos os Estados e Distrito Federal, com margem de erro de 1 ponto.

E, garçom, traz mais cerveja. Porque essa discussão vai longe, muito longe...

terça-feira, maio 17, 2011

Santos teve aumento de 66% na arrecadação em 2010

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Materinha do site Terra traz um levantamento realizado pela área de Total Sport da consultoria BDO RCS (e publicado pelo site Futebol Finance), sobre a arrecadação dos principais clubes brasileiros. O dado mais relevante foi o crescimento de 66% da arrecadação do Santos Futebol Clube, entre 2009 e 2010: de R$ 70 milhões para R$ 116,5 milhões. Prova de que o sucesso do time não se deve exclusivamente ao excelente elenco, aos craques revelados e aos títulos conquistados, mas também ao ótimo trabalho da diretoria, liderada pelo presidente Luis Alvaro Ribeiro (foto).

O levantamento mostra ainda que, com R$ 212,6 milhões arrecadados em 2010, o Corinthians foi o clube que mais lucrou no futebol brasileiro. Depois veio o Internacional-RS, que faturou o título da Copa Libertadores e aumentou seu quadro de sócios para mais de 100 mil no ano passado, obtendo uma arrecadação de R$ 200,798 milhões. Completaram o grupo dos cinco primeiros o São Paulo (R$ 195,715 milhões), o Palmeiras (R$ 148.289 milhões) e o Flamengo (R$ 128.558 milhões). Vejam o ranking completo dos clubes pesquisados:

1) Corinthians - R$ 212,6 milhões
2) Internacional - R$ 200,7 milhões
3) São Paulo - R$ 195,7 milhões
4) Palmeiras - R$ 148,2 milhões
5) Flamengo - R$ 128,5 milhões
6) Santos - R$ 116,5 milhões
7) Grêmio - R$ 113,6 milhões
8) Cruzeiro - R$ 101,3 milhões
9) Atlético-MG - R$ 93,2 milhões
10) Vasco da Gama - R$ 83,5 milhões
11) Fluminense - R$ 76,8 milhões
12) Atlético-PR - R$ 67,7 milhões
13) Botafogo - R$ 52,6 milhões
14) Vitória - R$ 42,1 milhões
15) Avaí - R$ 31,9 milhões
16) Coritiba - R$ 30,6 milhões
17) Goiás - R$ 30,3 milhões
18) Portuguesa - R$ 24,6 milhões
19) Guarani - R$ 22,9 milhões
20) Bahia - R$ 20,5 milhões
21) São Caetano - R$ 19,1 milhões
22) Ponte Preta - R$ 19,0 milhões
23) Grêmio Prudente - R$ 17,5 milhões
24) Figueirense - R$ 16,8 milhões
25) Paraná Clube - R$ 14,5 milhões

segunda-feira, março 21, 2011

Liédson e Luís Fabiano entre os 10 maiores artilheiros

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Na edição deste mês, a revista Placar trouxe a sua lista dos maiores artilheiros brasileiros que ainda estão em atividade (outras fontes mostram contagens diferentes). Os números da publicação vão até 20 de fevereiro, por isso, atualizamos até 20 de março:

1 - Túlio Maravilha, 41 anos, Botafogo-DF --- 777 gols
2 - Marcelo Ramos, 37 anos, Madureira-RJ -- 436
3 - Rivaldo, 38 anos, São Paulo-SP ------------- 409
4 - Jardel, 37 anos, sem clube ------------------- 358
5 - Dodô, 36 anos, Americana-SP --------------- 335
6 - Alex, 33 anos, Fenerbahçe-TUR ------------- 331
7 - Kléber Pereira, 35 anos, sem clube --------- 319
8 - Magno Alves, 35 anos, Atlético-MG -------- 280
9 - Liédson, 33 anos, Corinthians-SP ----------- 274
10 - Luís Fabiano, 30 anos, São Paulo-SP ------ 266

domingo, março 13, 2011

Dagoberto entre os 40 maiores artilheiros do São Paulo

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Ano passado fiz um post sobre o ex-jogador Washington, o "coração valente", quando ele marcou seu último gol com a camisa do São Paulo, completando 45 pelo clube em duas temporadas. Pois na tarde de hoje Dagoberto (foto: site SPFC) fez mais um, na vitória por 3 a 0 sobre o Santo André, e superou o ex-companheiro. Com 46 gols, o atacante, que está no time desde 2007, igualou-se ao ex-meia Pita - e ambos dividem, agora, o 39º posto entre os maiores artilheiros da história sãopaulina. O maior goleador do clube é Serginho Chulapa, que jogou entre 1973 e 1982 e anotou 243 gols. Depois dele vem outro camisa 9, Gino Orlando, que atuou entre 1953 e 1962 e fez 237. Teixeirinha, ponta-esquerda entre 1939 e 1956, é o 4º no ranking, com 183. A partir daí, entre os maiores artilheiros do clube (contando apenas os jogadores que ainda estão em atividade), temos:

4º - França (atualmente, está sem clube) - 182 gols
11º - Luís Fabiano (voltou ao São Paulo) - 118 gols
17º - Rogério Ceni (São Paulo) - 98 gols*
19º - Dodô (acertou com o Americana-SP) - 94 gols
29º - Borges (Grêmio-RS) - 55 gols
35º - Marcelinho Paraíba (São Paulo) - 51 gols
38º - Kaká (Real Madrid, Espanha) - 48 gols
39º - Dagoberto (São Paulo) - 46 gols
47º - Reinaldo (Figueirense-SC) - 41 gols
51º - Diego Tardelli (Anzhi Makhachkala, Rússia) - 39 gols
- - - - Grafite (Wolfsburg, Alemanha) - 39 gols
54º - Hernanes (Lazio, Itália) - 38 gols**
58º - Danilo (Corinthians) - 36 gols
63º - Souza (Fluminense-RJ) - 35 gols
74º - Hugo (Al Wahda, Emirados Árabes) - 31 gols

* A Fifa não reconhece 2 desses gols, marcados em 1998 e 2000.
** Contando 3 gols marcados em amistosos na Índia, em 2007.


segunda-feira, dezembro 06, 2010

Balanço de 40 edições do Brasileirão

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Se considerarmos que o bagunçado torneio de 1987 foi um só, com dois campeões, o Brasileirão encerrou ontem sua 40ª edição. Ou melhor, sua 40ª edição a partir de 1971, quando a CBF decidiu criar um campeonato nacional com caráter oficial - mas essa contagem pode mudar em breve, pois os clubes campeões da Taça Brasil (disputada entre 1959 e 1968) e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967 a 1970) estão reivindicando o reconhecimento de seus títulos. Buenas, isto posto, o ranking dos vencedores do torneio, em quatro dezenas de disputas, é o seguinte:

1º - São Paulo e Flamengo* (6 títulos cada um)
2º - Palmeiras, Vasco e Corinthians (4 títulos cada)
3º - Internacional-RS (3 títulos)
4º - Grêmio, Santos e Fluminense (2 títulos cada)
5º - Atlético-MG, Guarani, Coritiba, Sport*, Bahia, Botafogo-RJ, Atlético-PR e Cruzeiro (1 título cada)
*Considerando que Flamengo e Sport foram campeões em 1987.

A divisão por estados, com a sequência de dois títulos cariocas, ficou assim:

1º - São Paulo (17 títulos)
2º - Rio de Janeiro* (13 títulos)
3º - Rio Grande do Sul (5 títulos)
4º - Paraná e Minas Gerais (2 títulos cada)
5º - Bahia e Pernambuco* (1 título cada)
*Considerando que Flamengo e Sport foram campeões em 1987.

Quanto aos técnicos, Muricy Ramalho já está a um título de alcançar a liderança:

1º - Vanderley Luxemburgo (5 títulos: 1993, 1994, 1998, 2003 e 2004)
2º - Muricy Ramalho (4 títulos: 2006, 2007, 2008 e 2010)
3º - Rubens Minelli (3 títulos: 1975, 1976 e 1977) e Ênio Andrade (1979, 1981 e 1985)
4º - Osvaldo Brandão (2 títulos: 1972 e 1973), Telê Santana (1971 e 1991), Carlinhos* (1987 e 1992) e Antônio Lopes (1997 e 2005)
5º - Mário Travaglini (1 título: 1974), Carlos Alberto Silva (1978), Cláudio Coutinho (1980), Paulo César Carpegiani (1982), Carlos Alberto Torres (1983), Carlos Alberto Parreira (1984), Pepe (1986), Jair Picerni* (1987), Evaristo de Macedo (1988), Nelsinho Rosa (1989), Nelsinho Baptista (1990), Paulo Autuori (1995), Luiz Felipe Scolari (1996), Oswaldo Oliveira (1999), Joel Santana (2000), Geninho (2001), Emerson Leão (2002) e Andrade (2009)
*Considerando que Flamengo e Sport foram campeões em 1987.

Em relação os artilheiros, Jonas fez bonito pelo Grêmio e entrou em 6º no ranking:

1º - Washington (Atlético-PR), 34 gols (2004)
2º - Dimba (Goiás), 31 gols (2003)
3º - Edmundo (Vasco), 29 gols (1997)
4º - Reinaldo (Atlético-MG), 28 gols (1977)
5º - Careca (São Paulo), 25 gols (1986)
6º - Túlio (Botafogo-RJ), 23 gols (1995)
----Jonas (Grêmio), 23 gols (2010)
7º - Serginho (Santos), 22 gols (1983)
----Romário (Vasco), 22 gols (2005)
8º - Ramon (Santa Cruz), 21 gols (1973)
----Zico (Flamengo), 21 gols (1980)
----Viola (Santos), 21 gols (1998)
----Romário (Vasco), 21 gols (2001)
----Keirrison (Coritiba), 21 gols (2008)
----Kleber Pereira (Santos), 21 gols (2008)
----Washington (Fluminense), 21 gols (2008)
9º - Serginho (São Paulo), 20 gols (1982)
----Zico (Flamengo), 20 gols (1982)
----Edmar (Guarani), 20 gols (1985)
----Romário (Vasco), 20 gols (2000)
----Dill (Goiás), 20 gols (2000)
----Magno Alves (Fluminense), 20 gols (2000)
----Josiel (Paraná), 20 gols (2007)
10º - Paulinho (Vasco), 19 gols (1978)
-----Amoroso (Guarani), 19 gols (1994)
-----Túlio (Botafogo-RJ), 19 gols (1994)
-----Luís Fabiano (São Paulo), 19 gols (2002)
-----Rodrigo Fabri (Grêmio), 19 gols (2002)

Observação final: com as confusões em campeonatos como os de 1979, 1987 e 2005, por exemplo, é óbvio que, nestes dados, há controvérsias.

quarta-feira, novembro 25, 2009

Mais uma vez, Urubu e Galo ganham na torcida

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De acordo com o site Globo Esporte, a média de público do Campeonato Brasileiro deste ano, a duas rodadas do final, é de 17.541 torcedores pagantes por partida - a melhor dos últimos 22 anos. E quem tem contribuído mais para isso são as torcidas do Atlético-MG e do Flamengo. O número total de torcedores no Mineirão foi de 730.691, o que dá uma média de 40.594. Já o Flamengo, que teve as melhores médias nas duas edições anteriores, está em segundo, com 682.038 no Maracanã (média de 37.891). Nas dez partidas com maior público no campeonato, o Urubu aparece seis vezes e o Galo, cinco - sendo que uma delas foi um dos confrontos entre as duas equipes:

1) Flamengo 0x0 Goiás (78.639 pagantes)
2) Flamengo 2x0 Fluminense (78.409)
3) Flamengo 1x0 Santos (77.063)
4) Flamengo 2x1 Atlético-PR (68.217)
5) Fluminense 1x0 Palmeiras (64.194)
6) Atlético-MG 1x3 Flamengo (63.385)
7) Atlético-MG 1x0 Vitória (57.901)
8) Flamengo 2x1 São Paulo (57.210)
9) Atlético-MG 2x1 Fluminense (55.713)
10) Atlético-MG 2x0 São Paulo (54.184)


No histórico do Campeonato Brasileiro, a média de público só ultrapassou a marca de 20 mil pessoas por jogo em 1971, 1980 e 1983. Não por acaso, edições em que o título ficou com o Atlético-MG ou o Flamengo. Confira:

1) 1983 (Flamengo campeão) - 22.953 pagantes/jogo
2) 1987 (Flamengo) - 20.877
3) 1980 (Flamengo) - 20.792
4) 1971 (Atlético-MG) - 20.360
5) 1982 (Flamengo) - 19.808
6) 1984 (Fluminense) - 18.523
7) 1972 (Palmeiras) - 17.591
8) 1981 (Grêmio) - 17.545
9) 2007 (São Paulo) - 17.461
10) 1976 (Internacional) - 17.010

quinta-feira, julho 02, 2009

Entenda - finalmente - como funciona o ranking de seleções da Fifa

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“Pô, mas como que o Brasil pentacampeão estava atrás da Espanha? Esse ranking da Fifa não tem critério!”. Provavelmente você já escutou algum manguaça vociferar algo do gênero nos botecos da vida ou você mesmo já bradou isso. E o tema sempre volta quando é anunciada a atualização da tal lista das melhores e piores seleções de futebol, como a que ocorreu ontem devolvendo o Brasil ao topo, superando os espanhois. A questão é que o ranking é divulgado, os veículos de mídia publicam, e ninguém explica como o tal ranqueamento funciona. Por isso, o Futepoca foi a fundo (opa) e vai explicar como se calcula a pontuação do até então enigmático ranking da Fifa de seleções.

São consideradas as partidas disputadas em um período de quatro anos. Mas obviamente uma disputa entre Brasil e Itália na Copa das Confederações não tem o mesmo peso estatístico de uma peleja camarada entre Papua Nova Guiné e San Marino. Contam aí fatores como a importância dos contendores, do torneio disputado, a força regional dos rivais e a própria posição ocupada no ranking. Dentro de todas essas considerações, surge a seguinte fórmula:

P = M * I * T * C * 100
(Só pra avisar, o asterisco equivale ao sinal de multiplicação)
Explicando os fatores da fórmula:

Fator M – esse é o mais fácil porque diz respeito ao resultado da partida. Vencedor ganha três pontos, empate vale um e derrota zero. Em caso de disputa de penalidades, o vitorioso ganha dois pontos e o perdedor, um.

Fator I – equivale à importância da partida. Amistoso ou torneios amistosos valem um 1 ponto; eliminatórias continentais (no caso da Euro) e eliminatórias da Copa do Mundo valem 2,5; torneios continentais e Copa das Confederações rendem 3 pontos; Copa do Mundo vale 4.

Fator T – é a força do adversário, calculada por outra formuleta: 200 menos a posição do rival no ranking, dividido por cem. O primeiro colocado foge à regra, pois em tese valeria 1,99 (200 menos 1), mas tem a pontuação máxima de 2. A partir da 150ª posição no ranking, todos valem 0,50 (menos que isso seria humilhação, né).

Fator C – esse é o fator que mede a força das confederações as quais pertencem as equipes, ponderando com mais precisão as contendas intercontinentais. O cálculo é feito a partir do desempenho das equipes de cada confederação nas últimas três Copas do Mundo. Assim, Uefa vale 1; Conmebol, 0,99; Concacaf, 0,88; a Confederação africana, a asiática e a da Oceania valem 0,85. Soma-se o fator dos dois rivais e divide-se por 2 para chegar ao valor do fator C.

O exemplo da aplicação

Agora, ao exemplo didático dado pela própria Fifa:

Brasil e França, quartas-de-final da Copa do Mundo de 2006. Como a seleção canarinho perdeu, seu fator M é zero, ela não ganhou pontos. Observação importante pois, e algo acaciana: se uma seleção perde o jogo, não importa o adversário, não soma pontos.

A França venceu a partida (M=3), o jogo era de Copa do Mundo (I=4), o adversário era o primeiro do ranking (T=2) e era uma partida entre uma seleção da Conmebol (0.99) e uma da Uefa (1) (fazendo a média das duas confederações, C= 0,995).
Substituindo esses fatores na fórmula inicial, temos:

P = 3 * 4 * 2 * 0,995 * 100 = 2.388

Essa foi a pontuação obtida pela França na vitória contra o Brasil. Somando cada partida jogada pela seleção no período de quatro anos e fazendo a média, tem-se a pontuação final que aparece no ranking.

Pronto, agora ninguém vai poder reclamar que os critérios não são claros. Podem não ser dos mais fáceis, mas a fórmula é essa. Vocês acham justa?

quarta-feira, novembro 12, 2008

Brasil é 110º em participação da mulher na política

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A BBC Brasil informa que um relatório do Fórum Econômico Mundial (FEM) aponta o Brasil como o 110º do mundo em participação política das mulheres em relação aos homens (no Congresso e no Executivo) - em uma lista de 130 países. Prova disso, como bem observou o blogue parceiro Donas de Si, é que as mulheres não representaram nem 30% das candidaturas nas últimas eleições (cota estipulada por lei), segundo levantamento da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um exemplo foi a região do ABC Paulista, berço político do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, onde, em sete cidades, não houve uma única candidata a prefeita, ao contrário de eleições anteriores.

No geral, segundo o FEM, o Brasil está apenas em 73º lugar no ranking que mede a igualdade entre os sexos. O relatório compara as oportunidades que mulheres e homens têm nas áreas de educação, saúde, economia e política. Na América Latina e Caribe, o Brasil é o país com o 17º melhor desempenho. A Argentina (24º no mundo) e Cuba (25º) são os países que mais promovem a igualdade entre os sexos na região. Já em comparação com os países emergentes do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), ficamos atrás da Rússia (42º no ranking) e da China (57º), mas superamos a Índia (113º). O relatório do FEM afirma que a Noruega é o país que melhor promove a igualdade entre os sexos, seguido por Finlândia, Suécia (que liderou o levantamento de 2007), Islândia e Nova Zelândia.

segunda-feira, abril 07, 2008

Ronaldo Nazário é o mais gordo da história

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Mais um título mundial para o futebol brasileiro: o jornal inglês The Sun fez um ranking dos jogadores mais gordos da história e, no topo, está Ronaldo Nazário. A lista foi feita pelos jornalistas do próprio tablóide (o que dá a medida da objetividade e precisão científica do trabalho). "Existe uma visão mais engraçada no esporte profissional que um jogador de futebol carregando um pneu extra em torno de sua cintura? Mesmo no mundo de hoje, de estrelas magras, ainda há alguns jogadores volumosos enchendo as principais Ligas", diz a matéria do The Sun. A lista completa tem ainda Ferenc Puskas, John Harston, Tomas Brolin, Andy Reid, Neil Ruddock, Neville Southall, Jan Molby, Micky Quinn e William Foulke - tirando Puskas e Brolin, não faço idéia de quem sejam os outros cidadãos. Jornalismo objetivo é isso aí!

LEIA TAMBÉM: Ronaldo se envolve em confusão com travestis.

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Santos é o melhor das Américas em 2007

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Com um título paulista, um vice-campeonato brasileiro e um terceiro lugar na Libertadores, o Santos foi o melhor time das Américas em 2007, segundo o ranking mundial de clubes da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS). O Peixe encerrou o ano com 254 pontos, uma posição à frente do Boca Juniors. O melhor do ano foi o Sevilla (306) e, na seqüencia, vieram Manchester United (281), Milan (280) e Chelsea (277).

A IFFHS é uma entidade credenciada pela FIFA e seu ranking é reconhecido como o oficial da organização máxima do futebol mundial, já que totabiliza os resultados de todas as equipes do futebol do planeta.

Como já esmiuçado em pos anterior, o ranking mede o desempenho das equipes nas competições nacionais e continentais, dando um peso diferente para cada uma delas. Na verdade, o que é analisado é o resultado de cada partida, não havendo qualquer bônus para o time que for campeão. Liga dos Campeões e Libertadores, por exemplo, valem 14 pontos por vitória. Como o Santos foi o melhor time da fase de grupos e sofreu apenas uma derrota na competição, somou mais pontos que o campeão Boca.

Mesmo com todas as conquistas peixeiras de 2002 pra cá, ainda tive que escutar recentemente de dois sãopaulinos que santista vive do passado... Aliás, embora de tendências ideológicas diferentes, ambos têm o hábito fascistinha de tirar sarro de corintianos chamando-os de analfabetos, "pobres" (como se isso fosse ofensa), bandidos etc. Impressionante como o preconceito aproxima direitistas e esquerdistas. Arrependo-me muito de ter torcido pro São Paulo nas conquistas dos Mundiais, não sabia que surgiria uma geração de torcedores tão plenos de soberba e preconceito. Ainda bem que existem os que se salvam, como os colaboradores deste blogue.

quarta-feira, outubro 03, 2007

Corinthians perde 99 posições em ranking

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Não é só no Brasileirão que o Corinthians está despencando. No Ranking Mundial de Clubes da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) o clube perdeu 99 posições e passou de uma já destacada 95.º posição para o 194.º lugar, com 84 pontos.

O ranking internacional considera o desempenho dos clubes em competições nacionais e internacionais, entre 1.º de outubro de 2006 até 30 de setembro deste ano. Para consolo dos corintianos, o Palmeiras ocupa uma posição pior: é o 254.º colocado, mas subiu 13 posições.

Em terceiro lugar está o Santos, melhor brasileiro da lista com 272 pontos, reflexo da boa campanha na Libertadores deste ano, além da conquista do Paulista. A Libertadores é o motivo do São Paulo ocupar a 12.º colocação. Abaixo, a lista dos dez primeiros e os brasileiros:

1.º (1.º) Sevilla/ESP - 285 pontos
2.º (6.º) Colo Colo/CHI - 275
3.º (3.º) Santos/BRA - 272
4.º (4.º) Boca Juniors/ARG - 268
5.º (2.º) Chelsea/ING - 262
6.º (5.º) Manchester United/ING - 262
7.º (7.º) Milan/ITA - 248
8.º (9.º) Roma/ITA - 242
9.º (10.º) Inter de Milão/ITA - 239
10.º (7.º) Liverpool/ING - 237
12.º (17.º) São Paulo/BRA - 222
30 º (35.º) Grêmio/BRA - 183
34.º (43.º) Flamengo/BRA - 173
36.º (40.º) Internacional/BRA - 171
50.º (49.º) Paraná/BRA - 148
51.º (65.º) Botafogo FR Rio de Janeiro Brasil/4 146,0
67.º (65.º) Fluminense FC Rio de Janeiro Brasil/4 130,0
68.º (84.º) Figueirense FC Brasil/4 130,0
83.º (124.º) Vasco da Gama/BRA - 124
104.º (57.º) Atlético Paranaense/BRA - 114
122.º (109.º) Cruzeiro/BRA - 106
138.º (141.) Goiás/BRA - 100
194.º (95.) Corinthians/BRA - 84
254.º (267.) Palmeiras/BRA - 76

Explicação

O ranking da IFFHS mede o desempenho das equipes nas competições nacionais e continentais, dando um peso diferente para cada uma delas. Na verdade, o que é analisado é o resultado de cada partida, não havendo qualquer bônus para o time que for campeão. Liga dos Campeões e Libertadores, por exemplo, valem 14 pontos por vitória. Como o Santos foi o melhor time da fase de grupos e sofreu apenas uma derrota na competição, somou mais pontos que o campeão Boca. Questionável, mas é um critério claro.
O Colo-Colo figurar na segunda posição pode parecer estranho, mas também tem sua lógica. No período analisado, ele foi campeão do torneio Clausura e Apertura (os campeonatos nacionais do Chile) que, embora valham menos que outras competições similares, contam pro ranking. Além disso, foi vice-campeão da Copa Sul-americana e chegou às oitavas-de-final da Libertadores, ficando na fase de grupos à frente de São Paulo e Boca, por exemplo.

(Atualização às 10h03)