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quarta-feira, fevereiro 18, 2009

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Pesquisando fotos antigas do Clube Atlético Taquaritinga (CAT), acabei tropeçando na ficha de uma partida que poderia ter entrado no ranking que o Glauco e o Olavo fizeram outro dia para o site Impedimento. Trata-se de uma derrota do Santos por 4 a 0 para o América, em São José do Rio Preto (SP), no Paulistão de 1980. E o herói do jogo foi o ponta-esquerda Mazzola, autor dos dois últimos gols. Seis anos depois, ele jogaria no Taquaritinga (foto acima), pela Divisão Intermediária do Paulista, a segunda divisão da época ou Série A-2 de hoje. Vítima de uma operação malsucedida no joelho direito, o ponta-esquerda encerraria a carreira precocemente no Corinthians de Presidente Prudente, aos 30 anos, em 1988.

Quem recuperou a goleada do América contra o Santos foi Edwellington Villa, da coluna Flash Bola, no Diário da Região de Rio Preto. Ele traçou um perfil de Mazzola, que, na foto à direita, exibe a camisa que vestiu na partida histórica. Conterrâneo do craque Neto, que brilhou principalmente no Corinthians e hoje é comentarista, o ex-ponta-esquerda nasceu em Santo Antônio de Posse, na região de Campinas, há 50 anos. Tentou a sorte no Mogi Mirim e no Botafogo de Ribeirão Preto antes de profissionalizar-se no América, em 1979. Também jogou pelo Bandeirante de Birigui e Ituano.

Mas foi em 1980 a consagração de Mazzola, com grandes atuações tanto no Paulistão quanto na Taça de Prata do Brasileiro (equivalente à Série B), quando o América subiu para a Taça de Ouro. Uma das melhores partidas do ponta-esquerda na campanha do acesso foi a goleada por 6 a 2 sobre o Figueirense. Mas a vitória épica foi mesmo contra o Santos, que terminaria como vice-campeão paulista. Um detalhe curioso é que o técnico do América era Urubatão, e o do Santos, o ídolo Pepe - dois dos titulares do alvinegro praiano na conquista do bicampeonato paulista de 1955/ 1956.

FICHA TÉCNICA
América 4 x 0 Santos
Data: 1º/10/1980
Competição: Campeonato Paulista (2º turno)
Local: Estádio Mário Alves Mendonça (São José do Rio Preto-SP)
Juiz: Dulcídio Wanderley Boschillia
Gols: Marinho (1), Marinho (10), Mazzola (49) e Mazzola (54)
Expulsões: Gerson Andreotti, João Paulo e Neto
Renda: Cr$ 1.684.630,00
Público: 19.223 pagantes

América - Valô; Berto, Camilo, Jorge Lima e Ademir Gomes; Gerson Andreotti, Serginho Índio e Marcelo (Zé Cláudio); Marinho, Mazzola e Cândido. Técnico: Urubatão.

Santos - Marola; Nelsinho Baptista, Márcio Rossini, Neto e Washington; Miro (Toninho Vieira), Rubens Feijão e Pita; Nilton Batata (Claudinho), Campos e João Paulo. Técnico: Pepe.


América de Rio Preto (1980) - Em pé: Paulinho, Jorge Lima, Gerson Andreotti, Ailton Silva, Luiz Fernando Calori e Reginaldo; Agachados: Marinho, Rotta, Luis Fernando Gaúcho, Serginho Índio e Mazzola

quinta-feira, março 13, 2008

Três grandes entre os quatro primeiros. Atrás do Guaratinguetá

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A liderança continua com o time do Vale do Paraíba, que enfrenta a Lusa no Canindé nesta quinta-feira, 13. Mas as outras três posições da zona de classificação estão com times grandes da capital. É a primeira vez que isso acontece na temporada.

Mais impressionante: o Corinthians, representante da capital paulista na Série B do Brasileiro, está na segunda posição depois de vencer o Rio Preto por pura limitação do adversário com um jogador a menos. Mesmo depois de passar sobre o Barueri, o Tricolor, até duas rodadas atrás o grande mais bem posicionado, continua atrás em saldo de gols. Ambos tem um ponto a mais do que o Palmeiras, que virou o jogo em cima da Ponte Preta.

A Macaca, aliás, amanheceu vice e dormiu na quinta colocação. Acontece.

Na partida do alvinegro da marginal Tietê desprovido de número, o que impressionou foi a importância vital do segundo volante Perdigão com seu bom aproveitamento de passes certos, e a pouca capacidade do resto do time. Lulinha, que entrou no meio do segundo tempo, continua mostrando que não é nada daquilo. Herrera é triste. Dentinho é mais habilidoso, mas é pouco provável que carregue o time nas costas no Nacional. Impressionou a vontade do Timão (sic) em deixar o Rio Preto empatar. Por incompetência não igualou o marcador.

No jogo do Verdão, foi de virada. Um contra-ataque desorganizou a retaguarda verde-limão-siciliano, tirou Diego Cavalieri debaixo da meta e deixou tudo livre para o gol. A virada veio numa boa movimentação de Alex Mineiro no primeiro tempo em enfiada de Léo Lima e em seqüência de dribles de Kléber (foto). Um tento de cada atacante. Luxemburgo ainda colocou Lenny no lugar de Wendel, ainda no primeiro tempo. No segundo, teve chuva, a Ponte contra-atacou algumas vezes com menos marcação do que deveria, mas deu tudo certo para a alegria do Palestra Itália.

O Palmeiras precisava vencer a Ponte. Precisa também vencer o São Paulo no fim de semana. Mas isso é outra história.

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Corrigido às 11h22