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sábado, abril 13, 2013

Peixe finalmente joga bem, Neymar faz 4 e já é artilheiro do Paulista

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Neymar fez quatro contra o União Barbarense. Quem mais fez?
A escalação da dupla Tata (no banco) e Muricy Ramalho (à distância)surpreendeu. Primeiro, a escalação do volante Alan Santos na lateral direita, no lugar do contundido Bruno Peres, mostra o tamanho da falta de prestígio de Galhardo, destaque no Sul-americano sub-20 de 2012, mas que não rendeu o que se esperava dele no Flamengo e tampouco no Santos. Neto substituiu o suspenso Durval, Guilherme Santos entrou no lugar do “poupado” Léo e ainda houve outra mudança na frente, com a entrada de Patito Rodríguez, formando-se um 4-2-3-1 mais móvel, com três atacantes trocando de posição, contando ainda com a chegada do meia Montillo.

No entanto, no primeiro tempo, os lances pelo lado esquerdo do ataque foram prejudicados pelas várias poças de água por aquelas bandas. Patito, que ficou quase o tempo todo por ali, foi prejudicado, e Neymar, atuando mais pelo meio, conseguiu achar espaços na frágil defesa do União Barbarense. Por ali, após um passe pelo alto de Cícero, aconteceu o gol do craque, logo aos sete minutos. Os donos da casa não conseguiram pressionar, embora Cesinha tenha feito grande jogada, exigindo uma defesa difícil de Rafael. Fora isso, o Peixe, mesmo com toda água nas quatro linhas, dominou com tranquilidade. O segundo tento, também de Neymar, veio após lance de Patito, e o Onze alvinegro, oportunista, só precisou completar.

Àquela altura, o União Barbarense já caminhava para o rebaixamento. Mais ainda quando se iniciou a segunda etapa e, antes do primeiro minuto, Neymar marcou novamente com assistência de Pato, uma bela finalização de calcanhar. Cinco minutos depois, o quarto tento, em um contra-ataque rápido. O Onze ainda finalizou uma bola na trave e fez um gol anulado de forma correta, já que Guilherme Santos, que deu a assistência, estava impedido.
Mesmo contando com a fragilidade do adversário, o time teve que driblar o gramado muito prejudicado pela chuva, e conseguiu tocar bem a bola. Renê Junior e Alan Santos foram muito bem, e Montillo também teve atuação destacada. Mas Neymar roubou a cena...


Artilharia e protesto da torcida

“Ah, mas o Neymar só faz quatro contra times pequenos”, dirão os céticos. A verdade é que não é trivial um jogador marcar quatro gols em uma partida, embora o atacante santista já tenha feito isso contra o Atlético-PR e contra o Paraguai, no Sul-americano sub-20. E, em geral, quando outros fazem quatro tentos numa partida, costumam ser festejados. Portanto, festejo Neymar, que agora é artilheiro do campeonato paulista com 13 gols, dois a mais que Willian Batoré, ex-atacante do Santos e agora centroavante pontepretano.

Outra reflexão pós-jogo. Muitos santistas que não concordavam com o protesto feito contra o treinador Muricy Ramalho, o “Esse time não me representa”, foram à forra. Disseram que a atuação foi uma “resposta” a quem protestava. Ué, mas tudo que um protesto legítimo quer é resposta. E o time correspondeu, quem vai dizer que isso não ocorreu também em função do protesto, democrático, e que não ensejou qualquer tipo de violência?

Não se pode confundir torcida e apoio com aceitação de tudo, um exercício contínuo de engolir sapos. Nunca deixei de torcer pelo Santos, mesmo quando a gestão anterior a esta cometia erros dos mais bárbaros, muitos deles maiores do que os da atual. Torcia, mas protestava e contestava, posts passados aqui mostram isso. Agora, por que essa administração ou a comissão técnica estariam livres de protesto e de pressão? Um pouco mais de senso (e de exercício) de democracia vai bem...

quarta-feira, fevereiro 06, 2013

Com gols de artilheiros, Santos empata com Linense fora de casa

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O Santos teve três desfalques na partida contra uma das equipes que vem surpreendendo no Paulista, o Linense. O trio Neymar, Arouca e Montillo atuou pelas seleções brasileira e argentina e o Peixe sofreu com as ausências, mas poderia ter uma vida menos difícil se não fosse a escalação de Muricy Ramalho.

Cícero e uma rotina de goleador
O Alvinegro entrou com apenas um volante de ofício, Renê Júnior, que na Ponte Preta, aliás, jogou muito tempo como segundo volante, função ocupada na primeira etapa por Cícero. Como já falado aqui, também não se trata de um “volante” clássico... Além disso, eram três atacantes à frente: Patito Rodríguez, Miralles e André, com Felipe Anderson completando o meio de campo.

Não tenho nada contra formações ofensivas, pelo contrário, mas quando elas não são treinadas e revelam um certo menosprezo (ou desconhecimento) do adversário não tendem a terminar em boa coisa. Em um esquema assim, os atacantes têm que marcar a saída de bola e o meia ofensivo tem que marcar. André não fez isso e Felipe Anderson acabou cumprindo tal função bem menos do que deveria no primeiro tempo, não melhorando tanto no segundo.

Com os donos da casa explorando bem os lados do campo e colocando em apuros a zaga alvinegra durante boa parte do tempo, a finalização de longa distância de Cícero, que resultou no primeiro gol do jogo, foi um verdadeiro achado. O quarto gol do meia no Paulista o colocou na vice-liderança da artilharia da competição.

Mas a má atuação dos visitantes se traduziu na virada ainda no primeiro tempo, em uma bola desviada na zaga e, mais tarde, em uma bela tabela do Linense entre Gilsinho e Leandro Brasília, com tento marcado pelo último.

Perdendo por 2 a 1, Muricy fez o que deveria ter feito antes do jogo, tirou André e colocou o volante Pinga. O Santos voltou mais aceso e conseguiu o empate aos nove minutos, com cobrança de pênalti sofrido por Neto e cobrado por Miralles. Penalidade, aliás, pra lá de duvidosa... Na sequência, o argentino, agora artilheiro do Paulista junto com Neymar, quase marcou de novo e Durval colocou uma bola na trave em cobrança de escanteio, aos 14.

O jogo ficou mais equilibrado, mas o Linense, do técnico Bruno Quadros, seguiu surpreendentemente bem depois da pressão, marcando boa parte do tempo no campo do adversário. Muricy ainda trocou o mais que discreto Felipe Anderson pelo inexistente Victor Andrade. E ficamos no 2 a 2.