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segunda-feira, julho 21, 2014

Pra FRENTE, Brasil! (Só que não...)

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Para a CBF, nosso futebol sempre está DE VOLTA para o 'futuro'
Seria uma boa piada, se não fosse a mais dura e cruel verdade: pressionada por "renovação" total, completa e absoluta, a conservadora, retrógrada e obsoleta CBF está prestes a anunciar como "novo" técnico da seleção... Dunga! Sim, Dunga! Ele é a RENOVAÇÃO! Insisto, não é piada, não (ou é, mas de muito mau gosto). Uma derrota para a Holanda, na Copa de 2010, o tirou do comando da equipe, e, após nova derrota para os holandeses, em 2014, ele volta ao comando. Extremamente simbólico isso. O remédio para um fracasso é demitir o treinador e, para outro, readmiti-lo (!). O que desperta, na cabeça de todos os torcedores, a pergunta óbvia (eternizada por Vinicius e Toquinho na música "Cotidiano nº 2"): "Se foi pra desfazer, por que é que fez?". Pra quê Mano Menezes? Pra quê Felipão?

O retorno de Dunga é só mais um motivo que explica o fato de eu não conseguir torcer pela seleção brasileira já há 28 anos - mais especificamente depois da Copa do México. Um mundial em que, curiosamente, o atual presidente da CBF, José Maria Marin, chefiou a delegação canarinho (ou seja, como diria o sábio Leo Jaime, "Uou-ou-ou-ou, nada mudou...". E vou além: ganhar as Copas de 1994 e 2002 fez MUITO MAL para o futebol brasileiro. Porque ganhou jogando mal, retrancado, dependente de valores individuais (Bebeto & Romário; Rivaldo & Ronaldo) e com a mesma falta de organização, de base, de estrutura, de planejamento, de conjunto e de RENOVAÇÃO que teve nas derrotas de 1990, 1998, 2006, 2010 e 2014, por exemplo. Sim, isso mesmo. Num torneio mata-mata de "tiro curto" como é a Copa do Mundo, essa mesma seleção que hoje está sendo trucidada pela torcida e pela imprensa poderia muito bem ter desviado da Alemanha e da Argentina - ou Neymar resolvido sozinho nesses jogos - e conquistado o hexacampeonato. Felipão seria "canonizado", a CBF louvada como "exemplo" e NINGUÉM estaria falando em "crise" ou "renovação" no futebol brasileiro. Muito menos em Dunga. Exagero?

Pois agora haverá mais uma "perfumaria" e tudo continuará como dantes no quartel de Abrantes. Os interesses econômicos sempre em primeiro lugar (Rede Globo, Nike, Traffic, mega-patrocinadores, empresários de jogadores etc etc etc), a mesma "meia-dúzia de três ou quatro" comandando a CBF, os mesmos nomes de sempre treinando a seleção, as mesmas convocações e escalações arbitrárias, sem qualquer critério ou lógica aparente, enfim, MAIS DO MESMO. E daqui a quatro anos todos os brasileiros que estão "revoltados" e "indignados" hoje com a seleção vão vestir suas (caríssimas) camisas oficiais do Brasil, pintar a cara, as ruas, soprar vuvuzelas, sintonizar a TV no último volume com o Galvão Bueno berrando e cantar "sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor". Afinal, é "dever patriótico" torcer pela seleção.... É isso mesmo? Eu passo.

sexta-feira, novembro 23, 2012

Caiu Mano Menezes

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A CBF demitiu Mano Menezes do cargo de treinador da Seleção Brasileira de futebol. Segundo Andrés Sanches, diretor de Seleções da entidade e assumidamente voto vencido na decisão, o presidente José Maria Marin quer uma "nova filosofia" no trabalho do escrete canarinho. Os nomes cotados na imprensa para trazer estes ares de novidade e renovação são Muricy Ramalho, Luís Felipe Scolari, Vanderlei Luxemburgo e Tite. Aguarde e confie.

Para o parceiro Menon, a demissão é mais um lance no jogo de poder da confederação, com Marin e Marco Polo del Nero agindo para isolar Sanches e tirá-lo do tabuleiro da sucessão, em 2014. Faz sentido.

Ainda que não conte com minha oposição, os números do trabalho de Mano são pouco defensáveis: disputou 33 partidas e teve 21 vitórias, seis empates e seis derrotas, aproveitamento de 69,69% (69 pontos de 99 disputados). Perdeu os dois torneios relevantes que disputou: Copa América e Olimpíadas.

sexta-feira, maio 01, 2009

Pai de Pelé marcou um gol no São Paulo

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No feriado de 1º de maio de 1950, o São Paulo viajou até Bauru para um jogo amistoso contra uma equipe local. O Bauru Atlético Clube (BAC) tinha como artilheiro Dondinho (à direita), pai de um garoto de nove anos chamado Edson, que mais tarde viria a ser conhecido como Pelé. E foi Dondinho quem abriu o placar para os donos da casa, aos 21 minutos do primeiro tempo. Mas Bóvio, aos 37, e Marin, aos 39 do primeiro tempo, viraram o placar. Ponce de León completaria a vitória do São Paulo por 3 a 1, aos 15 da segunda etapa. Curioso é que o ponta direita Marin é o mesmo José Maria Marin que, décadas mais tarde, seria vereador, deputado estadual, vice-governador e, por dez meses, governador de São Paulo - quando Paulo Maluf deixou o cargo para concorrer nas eleições de 1982.

Dondinho, o pai do Rei do Futebol, nasceu João Ramos do Nascimento na cidade mineira de Campos Gerais, em 1917, e faleceu em Santos (SP), em 1996, aos 79 anos. Começou a carreira como jogador na década de 1930, passando pelo Atlético (de Três Corações-MG), Fábrica de Armas (de Itajubá-MG), Esporte Clube Hepacaré (de Lorena-SP) e Vasco da Gama (de São Lourenço-MG), entre outros, antes de encerrar a carreira em Bauru. Chegou a fazer uma partida pelo Atlético-MG, contra o carioca São Cristóvão, mas machucou o joelho em um lance com o zagueiro Augusto (futuro zagueiro do Vasco e da seleção brasileira na Copa de 1950) e teve que voltar para Três Corações, cidade onde nasceu Pelé. Na foto acima, o neto Edinho, Pelé e Dondinho, com uma antiga camisa do BAC. Em 18 anos de carreira, Pelé marcou 33 gols no São Paulo.