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quinta-feira, dezembro 20, 2007

Pacotaço corintiano e a tradição do desperdício

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Na falta do que falar, palpito sobre as contratações do Corinthians até agora. Uma boa nova confirmada um monte de incógnitas. Chicão é bom zagueiro, experiente, e deve dar mais consistência ao setor defensivo do time. Agora, de Lima (que não joga nada há um bom tempo), Rafinha (revelação da Copa SP), Valença (zagueiro ex-Náutico) e do chileno Suarez não sei o que esperar.

Parece mais um pacotaço do qual menos da metade será efetivamente aproveitado, prática tradicional no Parque São Jorge. Lembremos de Régis Pitbull, Jamelli, Júnior Negrão, Iran, Clodoaldo, Rodrigo “Beckhan”, Adrianinho... A lista de é longa e desabonadora da política de contratações dos cartolas alvinegros.

Além deles, comenta-se ainda de William (zagueiro do Grêmio), Leonardo (lateral-esquerdo da Portuguesa), Tuta (centroavante também do Grêmio), Fabiano (volante, ex-Santos e São Paulo, o genro do Luxa) e Rossini (meia, ex-Santos). Aposto, torcendo para perder, que, dos que chegarem, metade cairá em desgraça até o meio do ano. A outra metade se queima depois. Um pouco de planejamento ajudaria a gastar menos com salários de bondes como Marinho e Jean, encostados há meses e ganhando provavelmente mais de R$ 50 mil por mês.

Por fim, o uruguaio Beto Acosta é um nome interessante, apesar de minhas desconfianças em relação a “revelações” de 30 anos. E é preciso ainda saber o que vai virar a reclamação do Náutico sobre o atleta. Antonio Carlos, responsável pelas negociações, está demonstrando toda sua inexperiência. Complicou uma negociação que parecia bem encaminhada com o goleiro Felipe ao divulgar valores de uma discussão salarial feita em portas fechadas (o que justificou como “política de transparência” do clube. Vai ser transparente com o salário dos outros?). Agora, apresenta o jogador sem conversar direito com o time (lembram das camisas com o nome do Vágner Love?). Provavelmente Acosta ficará e Felipe renovará, mas precisava de todo esse bafafá na imprensa, que não precisa de motivo pra achar crise no Parque São Jorge? O Corinthians não é lugar para fazer estágio.

PS.: O contrato de Adriano, reforço trazido pela super-diretoria sãopaulina, a melhor do universo conhecido, acaba dia 30 de junho, antes da data marcada para a final da Libertadores. Como o Imperador veio principalmente para essa disputa, os diretores devem achar que só chegar na final é o bastante.