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domingo, setembro 21, 2008

F-Mais Umas - Raikkonen turbinado

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CHICO SILVA*

A Fórmula-1 está às portas de um acontecimento histórico. No próximo final de semana, será disputada a primeira prova noturna da história da categoria. O palco da competição será Cingapura, ilha-estado espremida entre as gigantes Malásia e Indonésia, no Sudeste Asiático. Corridas disputadas à noite não chegam a ser novidade. Pilotos da MotoGP, Nascar e F-Indy já experimentaram a sensação de acelerar sob os efeitos da iluminação artificial. Mas, de toda a forma, será interessante ver Felipe Massa, Lewis Hamilton & Cia rasgando a noite asiática a 300 quilômetros por hora.

E eu estarei de olhos bem abertos em Kimi Raikkonen (foto acima). Nessa hora, o finlandês da Ferrari, que por seus gostos e hábitos é o piloto preferido desta coluna, costuma acelerar em outras pistas, digo, balcões. Fico imaginando a contrariedade do manguaça quando informado do horário da disputa, cuja largada está prevista para as 20hs locais. No Brasil, infelizmente, a prova começa, como sempre, às 9hs da manhã do domingo. Mas, como todo cachaceiro que se preze, creio que Raikkonen já esteja tramando algo para compensar as quase duas horas de bebedeira perdida.

Desconfio que a garrafinha de água que os pilotos levam no cockipit será abastecida com outros aditivos. Em decorrência do calor do lugar, que a noite costuma passar fácil dos 30 graus, a coluna sugere, além da vodca, o destilado favorito do cara, drinques que combinem com a temperatura da região, como caipirinha, dry martini e mojito. Só cuidado com o bafômetro...

Troque seu óleo composto por um "azeite de combate"
Em uma conversa com meu grande amigo e companheiro de copo, o também jornalista Eduardo Marini, estávamos lamentando a dificuldade de encontrar um azeite qualquer nos pés-sujos em que almoçávamos. Confesso que sou louco por esse divino suco de azeitona prensada. E, para a minha desilusão, os botecos são territórios dominados pelo chamado óleo-composto, aquele que vem com um 1% de azeite e 99% de óleo de soja. É o reinado do Maria (à direita), o mais famoso deles. Nada contra o simpático produto, que por anos irrigou as saladas lá de casa. Mas, de uns tempos para cá, os chamados "azeites de combate" - e nem estou falando de um badalado extra virgem da Toscana ou do Peloponneso - se tornaram mais acessíveis.

Os grandes atacadistas já dispõem de uma boa oferta de azeites de segundo escalão portugueses, argentinos e espanhóis. A diferença de preço diminuiu sensivelmente. Ao trocar o óleo composto por um azeite modesto, o dono do buteco, além de agradar a freguesia cotidiana, ainda poderia conquistar novos clientes, pois teria um algo a mais a oferecer em relação à concorrência. Deixo aqui meu apelo para os meus queridos Zés, Antônios e Raimundos. Façam as contas e entrem nessa campanha. Seus fregueses ficariam imensamente agradecidos.


*Chico Silva é jornalista, wilderista (fanático por Billy Wilder) e nelson-piquetista. Em futebol, 60% santista, 40% timbu pernambucano. Bebe bem e escreve semanalmente a coluna F-Mais Umas para o Futepoca.