Compartilhe no Facebook
Mathew Hogg fica bêbado comendo pão |
Ao ingerir carboidratos, Hogg sente-se como se tivesse 'bebido o bar inteiro' |
Enquanto sua namorada bebe vinho, Matthew 'bebe' pães |
Mathew Hogg fica bêbado comendo pão |
Ao ingerir carboidratos, Hogg sente-se como se tivesse 'bebido o bar inteiro' |
Enquanto sua namorada bebe vinho, Matthew 'bebe' pães |
Estou com dificuldades para escrever o que quer que seja sobre essa nota da Polícia Militar de Goiás sobre a prisão de um acusado de tentar furtar dois CD's. Deixo o texto e o link, para provar a veracidade do fato.
"Um homem foi preso hoje (11/02/14), por volta das 14:36, na Livraria Saraiva, situada no piso 03 do Shopping Flambyant. De acordo com informações repassadas por policiais militares que chegaram ao local para fazer a condução do suspeito, Cxxxx Cxxxx Pxxxxxx Axxxx (06/02/75), de 39 anos, tentou sair do estabelecimento acima citado com dois discos da cantora norte americana Beyoncé. O suspeito escondeu os produtos em uma sacolinha do Bretas mas foi surpreendido pelo segurança quando tentou deixar a loja sem pagar pelo produto. Contudo a escolha do produto não foi aleatória. O suspeito disse que é dançarino e por isso queria se apropriar do objeto. Um dos policiais militares que está encaminhando o suspeito para a delegacia comentou que Cxxxx Cxxxx realmente dança muito bem, e que o talento que lhe faltou na habilidade de subtrair objetos sobrou na dança. O certo é que Cxxxx Cxxxx será agora encaminhado ao 8º DP e, caso fique preso, terá que dançar na cadeia. Mais informações com Soldado Melquisedeque: 9628-xxxx."
Gomez e Nicolaiewski em ação (Ramiro Furquim/Sul21) |
Nicolaiewsky ao piano (Raul Krebs/Divulgação) |
Pato no Inter: não é mais o mesmo |
Ganso no Santos: não é mais o mesmo |
Se o Botafogo-SP já fazia parte da história do Santos por conta de uma derrota por 11 a 0,
ocorrida no campeonato paulista de 1964, com oito tentos de Pelé,
novamente fará parte da memória alvinegra de uma forma que não gostaria.
O time sofreu o gol 12 mil do Santos, clube de futebol profissional que
mais foi às redes no mundo, e levou uma goleada atuando em uma Vila
Belmiro com sensação térmica de 34 graus.
As duas equipes fizeram
um dos jogos mais intensos do Paulista na metade inicial do primeiro
tempo. Com espaços nas duas defesas, os times criaram oportunidades, mas
a qualidade técnica dos donos da casa fez a diferença e assegurou a
vantagem alvinegra logo aos 4 minutos. Leandrinho, que entrou no lugar
do contundido Alan Santos, deu uma bela enfiada de bola para Geuvânio. O
moleque foi rápido, driblou o goleiro Gilvan, e marcou.
Ah, moleques! (Santos FC) |
Professor bate palmas, e aluno aplicado vibra (Ivan Storti/SantosFC) |
O ano é de amplas movimentações político-eleitorais, com pleito nacional e estaduais no calendário. Em tempos de mídias sociais, há quem espere um acirramento da tensão virtual assistida em 2010. Ainda mais no contexto pós-protestos de junho de 2013, de #nãovaitercopa e, porque não, de rolezinhos organizados por celebridades locais que não precisaram das mídias de massa convencionais para alcançar milhões em audiência.
Mas e se a novidade do ano não for bem essa?
No reino da palpitologia, uma iniciativa do primeiro ministro da Turquia traz uma estratégia, no
mínimo, divertida.Por não poder participar de convenção partidária, armou uma alternativa digna de ficção científica.Políticos têm, comumente, egos de proporções avantajadas. Não por acaso, o ilustre Recep Tayyip Erdogan foi substituído por um holograma gigante em seu lugar.
Antes dele, consta que o indiano Narendra Modi usou artimanha correlata no país do subcontinente asiático para ganhar atenção. Trocadilho fácil é dizer que essa visibilidade pode ser meio ilusória.
A presença holográfica seria novidade no Brasil no âmbito da política. E representaria uma tentativa de superar o trauma da manobra que levou Renato Russo a tocar em Brasília post mortem -- quebrando uma promessa feita em vida pelo músico, de não voltar a desempenhar em público na capital federal.
Quebra de promessa e campanha eleitoral é outra piada fácil que fica no ar.
O making of está no Youtube. Para quem quiser praticar turco, é uma oportunidade. Para os demais, só dá pra entender algo perto de "hologram".
Se alguém gostou do técnico novo, foi o Romarinho |
Quem se arriscou a ir ao Pacaembu na noite de terça-feira, em um jogo com o ingrato horário de 19h30, mal divulgado pela Federação e tomando chuva, merecia um prêmio da diretoria do Santos. O mando de jogo era do Audax, que pensou faturar com os torcedores rivais cobrando R$ 60 o preço da arquibancada para uma partida da segunda rodada do Paulista, mas deu com os burros n'água. Não só pelo mau tempo, mas também pela inteligência (só que não) da Federação Paulista de Futebol, organizadora do campeonato estadual e da Copa São Paulo de Juniores, que marcou praticamente para o mesmo horário dois jogos do Peixe, o outro, válido pelas semifinais do torneio da base. Resultado: Arena Barueri com ótimo público para ver os meninos da Vila despacharem o Atlético-MG, e o Pacaembu com pouco mais de 2 mil testemunhas. Parabéns aos envolvidos.
Sim, sim, foi um jogo medonho. Boa parte dos jogadores alvinegros mostrou uma evidente falta de condição física, com alguns tendo atuações pavorosas. Era difícil escolher o pior em uma equipe remendada, com desfalques em todos os setores e o meio de campo totalmente reserva. Oswaldo de Oliveira tentou colocar Cicinho na meia, com Bruno Peres, persona non grata da torcida, na lateral direita. Não deu certo. No decorrer da partida inverteu as posições, mas o ex-pontepretano teve um dos seus piores desempenhos com a camisa peixeira.
Trabalhador tira soneca no intervalo do jogo. Acordou aos 7 do segundo tempo, mas deveria ter dormido mais... |
Garoto com camisa do Barcelona.. Sinal dos tempos |
Comanda, professor... (Ricardo Saibun/Santos FC) |
Alguns futepoquenses exclamariam, em vez de jumento, 'Ô, periquito Fia da P.!' |
O operador do direito não pode objetivar a aplicação fria da Lei, desvinculando-se dos fatores externos que rodeiam a questão que se decide
Por Dimas Ramalho e
Flavio Barbarulo Borgheresi
Só agora, 20 dias depois, é que me toquei: ao conhecer o Maracanã, em setembro deste ano, assisti com meu pai justamente um confronto entre Fluminense e Portuguesa. E os cariocas venceram. DE VIRADA...
Biggs, na época do crime famoso |
Tabuleiro que está no museu |
Biggs e Mike, o filho brasileiro |
Compacto dos Pistols gravado no Brasil |
Bebendo, no clipe dos alemães |
Drake: 'queridinho' da realeza |
Em pé: Guilherme, Jura, Vaguinho (?!), Zetti e Raí. Sentado: Renê, filho de Telê |
Em pé: Ronaldão, Jamelli, Vítor e Ronaldo Luís. Sentado: Juninho Paulista |
Primeira fila, no alto: Guilherme, Jura e Zetti Segunda fila, no meio: Raí, Ronaldão e Jamelli Terceira e última fila: Vítor, Juninho e Ronaldo Luís |
Campeões de 1992, contra o Barcelona - Em pé: Adílson, Zetti, Ronaldão, Vítor, Pintado, Ronaldo Luís e Toninho Cerezzo. Agachados: Muller, Palhinha, Cafu e Raí |
Bicampeões de 1993, contra o Milan - Em pé: Zetti, Dinho, Ronaldão, Cafu, Leonardo e Cerezzo. Agachados: Muller, Doriva, Válber, Palhinha e André Luiz |
Na TV, Tarcísio Meira atuou como o Capitão |
"- Capitão...
Rodrigo voltou os olhos para o padre.
- Vosmecê é um soldado, não é?
- E vosmecê é um padre...
- Espere, estou falando sério. Como militar vosmecê sabe que num batalhão tem de haver disciplina, o soldado tem de obedecer ao seu superior.
- Naturalmente.
- Desde que o mundo é mundo sempre houve os que mandam e os que obedecem, um servo e um senhor. O mais moço obedece ao mais velho...
- Isso depende...
- Deixe-me terminar. O filho obedece ao pai, a mulher obedece ao marido. Se as coisas não fossem assim o mundo seria uma desordem...
- Mas quem foi que lhe disse que o mundo não é uma desordem?
(...)
- Capitão, vosmecê não é religioso?
- Não. Religião nunca me fez falta.
- Há pessoas que só se lembram da Virgem quando troveja.
- Quando troveja me lembro do meu poncho.
(...)
- Vosmecê já pensou no que lhe pode acontecer depois da morte?
- Não.
- Não tem medo de ir para o inferno?
Rodrigo cruzou as pernas, atirou o busto para trás e recostou-se contra a porta da capela.
- Padre, ouvi dizer que no céu não tem jogo nem bebida nem carreiras nem baile nem mulher. Se é assim, prefiro ir pro inferno. Além disso, as tais pessoas que todo mundo diz que vão pro céu por serem direitas e sem pecado são a gente mais aborrecida que tenho encontrado em toda a minha vida. Tenho conhecido muito patife simpático, muito pecador bom companheiro. Se eles vão para o inferno, é para lá mesmo que eu quero ir.
(...)
- Mas vosmecê nunca pensa em Deus?
- Uma vez que outra.
- Não reconhece que Ele fez o mundo e todas as pessoas que há no mundo?
- Se Deus fez o mundo e as pessoas, Ele já nos largou, arrependido.
- Não diga tamanho absurdo! Se Ele tivesse largado, tudo andava de pernas para o ar.
- E não anda?
(...)
- Nunca aprendi nenhuma reza nem me habituei a ir à igreja.
- Mas ainda tem tempo. Nunca é tarde, meu filho.
- Qual! Há certas coisas que a gente ou aprende quando é menino ou nunca mais. Mas, pra lê ser franco, não tenho sentido falta de igreja nem de reza nem de santo.
- Nem na hora do perigo?
- Pois na hora do perigo mesmo é que não penso nessas coisas.
- Paciência. Pode ser que um dia vosmecê mude. Deus é grande.
- E o mato é maior, padre. É o que esses caboclos aprendem na luta dura desde pequeninos. Não podem confiar em Deus e ficar parados. Quem fizer isso acaba degolado ou furado de bala. Às vezes o melhor recurso é ganhar o mato. A gente não pode estranhar que essa gente pense assim. Foi a vida que ensinou...
- Deus escreve direito por linhas tortas.
Rodrigo abriu a boca num bocejo cantado e depois disse:
- Mas o diabo é que ninguém sabe ler o que Ele escreve.
(...)
Rodrigo apanhou um seixo, fez pontaria numa árvore e arremessou-o, errando o alvo.
- Se eu fosse dono do mundo, fazia algumas mudanças...
- Por exemplo... - pediu o padre.
- Acabava com essa história de trabalhar...
- Sim, e depois?
- Fazia os filhos virem ao mundo de outro jeito. Eu vi o que a Bibiana sofreu. É medonho.
O vigário sorria. Aquelas palavras, partidas dum egoísta, não deixavam de ter seu valor.
- E depois?
- Dividia essas grandes sesmarias de homens como o coronel Amaral.
- Dividia? Como? Pra quê?
- Dividia e dava um pedaço pra cada peão, pra cada índio, pra cada negro.
- Não vá me dizer que ia libertar os escravos...
- E por que não? Acabava com a escravatura imediatamente.
(...)
- Ah! Eu ia m'esquecendo. Pra principiar, fazia o mundo mais pequeno, pra gente poder atravessar todo ele a cavalo, sem levar muito tempo.
- E como é que vosmecê ia se arranjar, indo dum país pra outro sem conhecer outra língua senão a sua?
- Eu acabava com esse negócio de línguas diferentes... Rodrigo fez uma pausa e ficou pensativo.
- Que mais?
- Acabava também com a velhice.
- Acabava?
- Quero dizer, ninguém envelhecia mais...
- Nem morria?
- Morrer... morria. Mas se morria era de desastre, nos duelos, nas guerras.
(...)
Rodrigo desabotoou a camisa e puxou-a para fora das bombachas. Sentia calor. Não havia a menor viração na noite cálida.
- Conheci muitos padres por esse mundo velho que tenho corrido. Eles nunca estão contra o governo.
- A Igreja não é revolucionária - exclamou o vigário. - A Igreja não é lugar de conspirações. Ela representa o poder espiritual, que está acima, muito acima do temporal.
- Não me venha com essas palavras difíceis, padre, que eu não entendo. Fale claro. Temporal pra mim é mau tempo. Mas, falando sério, amigo Lara, cá pra nós, no maior segredo, vosmecês nunca se arriscam a ir contra o governo, não é mesmo?
O padre rosnou alguma coisa ininteligível. Depois sua voz se fez clara e ele murmurou:
- Não é a Igreja que está com o governo. É o governo que está com a Igreja.
- Aha! - e a gargalhada de Rodrigo encheu aquele pedaço da noite que parecia envolver a casa. - Quando nós brigamos com os castelhanos, nossas bandeiras e nossas espadas eram benzidas aqui pelos padres católicos. E os padres católicos lá da Banda Oriental faziam o mesmo com as bandeiras e as espadas dos castelhanos. Como é que se explica isso?
- Isso prova que a Igreja Católica é universal. Está acima das paixões e dos interesses dos homens, que são todos iguais perante Deus.
- Iguais? Até os negros?
O padre teve um levíssimo instante de hesitação - não porque considerasse os negros animais, mas porque lhe passou pela cabeça uma dúvida quanto à maneira como o outro podia usar sua resposta.
- Até os negros, claro.
- Então por que é que vosmecê nunca protestou contra a escravatura?
O padre mexeu-se, tomado de mal-estar. Nessas ocasiões ele sentia mais agudamente que nunca aquele fogo no peito.
- Os escravos nesta província são muito mais bem tratados que em qualquer outra parte do Brasil! Eu queria que vosmecê visse como os senhores de engenho tratam os negros lá no Norte.
- Eu sei, mas vosmecê não respondeu à minha pergunta... Será que Deus não fez os homens iguais?
- Mas tem de haver categorias para haver ordem e respeito. - Usou uma palavra grande para esmagar o outro. - Tem de haver hierarquia. No fim de contas esse foi o mundo que nós encontramos ao nascer, capitão. Não podemos mudar tudo de repente.
Ia acrescentar: 'Um dia essas mudanças hão de fazer-se'. Mas achou melhor calar-se. As paredes tinham ouvidos."