Destaques

terça-feira, junho 03, 2008

Porque Pepe não jogou em 58

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O companheiro Marcão, nesse post, contou a versão de Feola sobre a escalação de Zagallo na ponta-esquerda na Copa de 58, preterindo José Macia, o Pepe (foto), que ficou na reserva. O ponta santista, em entrevista da qual participei para a revista Fórum, não contradiz totalmente os argumentos de Feola, mas relata de forma mais completa como ocorreu a decisão do técnico entre escolher Zagallo, Pepe ou Canhoteiro. Ele também não descarta uma certa pressão para que Pelé e Garrincha fossem escalados. Eis a versão do "Canhão da Vila":

Convocação

Em época de Copa sou muito entrevistado e realmente me aborreço muito porque não joguei nem em 1958, nem em 1962. Antes da Copa de 1958 fizeram exames médicos mais rigorosos na Seleção e me pegaram com um problema na gengiva e nos dentes. Tive de fazer algumas extrações e perdi tempo, fiquei sem treinar por uns dez dias e o Zagallo começou a ganhar a posição.

A dúvida do Feola [Vicente, técnico da Seleção] era se ia cortar eu ou o Canhoteiro. E, no jogo contra a Bulgária, Feola optou por ele. Quando estava 1 a 1 e faltavam 20 minutos para acabar o jogo, eu entrei e mandei uma bomba no peito do goleiro. No rebote, o Pelé fez 2 a 1 e eu fiz o terceiro. Os jornais diziam que eu tinha assinado o passaporte para a Suécia.

Amistosos e contusão

Depois, teve um jogo de “desagravo” contra o Corinthians, porque Luizinho não havia sido convocado e a torcida não aceitava. Ganhamos de 5 a 0 e já joguei de titular e marquei 2 gols.
Viajamos para a Europa e fomos enfrentar a Fiorentina, ganhamos de 4 a 0 e fiz um gol. O fatídico jogo foi contra a Inter de Milão, o último amistoso antes de embarcarmos para a Suécia.

Estávamos ganhando de 2 a 0, quando parti com a bola dominada e um italiano me deu uma no tornozelo direito que cheguei a virar o pé. Desembarquei na Suécia de chinelo com o pé muito inchado. Com o tratamento, fiquei bom só na quarta rodada e o Zagallo já estava jogando com o time embalado.

A Copa do Chile

Em 1962, pensava “agora é comigo mesmo”. Depois de 1958, fui titular em 1959, 1960 e 1961 e aí veio a Copa. No Chile, tive novamente problema de contusão, estava treinando e de repente cresceu uma bola na minha perna. Fiquei fazendo tratamento e não consegui me recuperar.

Naquela época, o tratamento era toalha quente, água quente, raios-X e infravermelho. Falei para o Mário Américo: “doutor, preciso ficar bom, preciso jogar. Lá no Santos, quando tem um problema muito sério, a gente toma uma infiltração e em três, quatro dias fica bom”. Aí ele me deu a injeção. No dia seguinte, teve uma missa e eu apareci agarrado em dois jogadores, nem podia andar por causa da reação que deu na perna. Não sei se houve imperícia da parte dele porque não estava acostumado a dar injeção, sei que perdi de vez o foco da Copa, não tive mais chance alguma de jogar. Vim para o Brasil e o médico do Santos me examinou e perguntou: “o que fizeram com você?” Estava com queimadura de terceiro grau no joelho.

O papel dos líderes em 1958

Eu fazia o meu papel e jogava, não participava de nenhum tipo de reunião com a comissão técnica. Pode ter acontecido com o Nílton Santos, com o Didi, o Bellini, jogadores mais experientes, que tenham pedido a presença do Garrincha e do Pelé. Não participei de nenhuma reunião, mas acho que houve. Estava saltando aos olhos que estávamos precisando do Pelé e do Garrincha, embora a gente não pudesse prever que um menino de 17 anos fizesse aquele estrago todo.

segunda-feira, junho 02, 2008

Lula apresenta miniatura do "meu carro verde" e promete álcool inalável

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Clóvis Rossi conta, na Folha de S.Paulo desta segunda-feira, 2, a apresentação do Carro-Verde pelo presidente Lula.

O presidente estava numa entrevista na embaixada do Brasil em Roma, onde esperava para a assembléia da FAO, órgão da ONU para a fome. Falou do petróleo, que o poço de Tupi vai começar a produzir em março uns 20 mil barris de petróleo. "Palpite de leigo", explicou.

Mas o melhor viria a seguir. O "meu carro verde", produzido com "polietileno verde", derivados da cana-de-açúcar, e não do petróleo. A produção é feita a partir de uma gigante brasileira dos petroquímicos e uma montadora japonesa.

Ele apresentou só uma miniatura, trazida pela primeira dama, Marisa Letícia. E prometeu novos avanços: o álcool inalável. "Com esse carro, ninguém precisa beber álcool, é só cheirar o carro", animou-se.

Foto: Valter Campanato/ABr

Marisa traz o carrinho pro presidente. "Meu carro verde".

O presidente vem falando do carrinho desde setembro do ano passado, em artigo para um jornal sueco. Sobre os derivados de cana, os biógrafos do presidente não foram localizados para determinar a primeira referência relacionada ao tema.

Bellini, Feola e Gilmar falam sobre a Copa de 1958

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O "Grandes Momentos do Esporte" de ontem, na TV Cultura, recuperou um programa antológico gravado pela emissora em 1974, chamado "Todas as Copas do Mundo", com apresentação do jornalista Orlando Duarte e participação de três campeões mundiais de 1958: o técnico Vicente Feola e os ex-jogadores Bellini e Gilmar (na foto, os três no dia do título). Eles foram entrevistados pelos jornalistas Luiz Noriega, José Carlos Cicarelli, Paulo de Aquino, José Silveira e José Carlos Carbone. Vários mitos da Copa da Suécia foram desmentidos e/ou confirmados - e o mais legal é que Feola estava lá, vivo, para dar a sua versão. Vamos a algumas delas:

Jogadores que escalavam - Reza a lenda que Nilton Santos, Didi e Bellini teriam pressionado Feola para substituir Dino Sani, Joel, Dida e Mazola por Zito, Garrincha, Pelé e Vavá. No livro "Estrela solitária", sobre Garrincha, o escritor Ruy Castro já havia dito que tal insubordinação seria impensável naquele grupo. Gilmar e Bellini confirmaram. "Isso é mentira, é uma fofoca criada por amigos do Nilton e do Didi no Rio, depois me envolveram na história", disparou Bellini. Feola acrescentou que Garrincha e Pelé só não começaram a Copa como titulares porque o primeiro estava fora de forma e o segundo contundido. Dino Sani e Mazola perderam os postos por não terem rendido o que ele esperava.

Mauro no banco - Muitos jornalistas consideram que o zagueiro Mauro Ramos de Oliveira já poderia ter sido titular (e capitão) na Copa de 1958, quatro anos antes disso acontecer no Chile. A titularidade de Bellini (que jogava no Vasco) teria sido uma "cariocada" da CBF. Mas Feola, que treinou Mauro no São Paulo por muitos anos, considerava que ele era muito técnico, não marcava forte e não dava bico na hora do sufoco. Por isso, preferiu Bellini - com a ressalva de que, depois disso, Mauro mudou seu estilo e virou titular no Santos e na seleção. Gilmar e Bellini concordaram com isso. "O Bellini não tinha medo de dar uma 'injeção" (um bico) na bola", disse Gilmar. "Agulhada", corrigiu Bellini, rindo.

Pepe no banco - O ponta-esquerda Pepe foi reserva de Zagallo em 1958 e 1962. Teria sido outra "cariocada"? Feola disse que deu várias oportunidades para Canhoteiro e Pepe mas que Zagallo conquistou a posição antes da Copa, por ser o jogador que mais corria e que conseguia voltar do ataque para compor a defesa mais rápido que todos os outros. "Ele foi fundamental para a conquista", afirmou o técnico. "Na semifinal contra a França o Zagallo estava meio gripado e consultei o Pepe para saber se estava disposto a jogar. Ele ficou muito tímido, retraído. Mantive o Zagallo".

Final antecipada - Questionados sobre o jogo mais difícil, tanto Gilmar quanto Bellini disseram que a França, na semifinal, foi o adversário mais forte que enfrentaram (contrariando palpites dos jornalistas sobre a Inglaterra e o País de Gales). "Nós tínhamos uma defesa mais compacta, mas o ataque francês era excelente. Nesse duelo, vencemos a Copa", resumiu Bellini.

'Volta, Nilton!' - Na estréia do Brasil na Copa, contra a Áustria, o lateral-esquerdo Nilton Santos foi ao ataque e fez o segundo gol da seleção no início da segunda etapa. Reza a lenda que, enquanto ele avançava, Feola gritava com raiva do banco: "-Volta, Nilton, volta!". E que depois teria dito, cinicamente: "-Boa, Nilton!". O técnico deu sua versão: "Nilton tentou arrancar e perdeu a bola no meio do campo. O conta-ataque da Áustria seria fulminante, por isso gritei para ele voltar. O estádio era pequeno e todo mundo ouviu. Mas, em cima do lance, o Didi desarmou os austríacos e lançou o Nilton, que fez o gol. Nunca proibi ninguém de ir ao ataque e nem deixei de incentivar quando algum defensor tinha chance de gol".

Tostão fala sobre o futebol em 1968

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Respondendo a versão de Admildo Chirol sobre o que 1968 representou para o futebol, Tostão, alguém que sabe porque esteve lá, explicou em miúdos na Folha de S.Paulo (só para assinantes) de domingo, 1º.

Eu ia escrever, de troça, que ele se pautou no Futepoca e no PapodeHomem. Mas como ele admite que procurou no Google, dá pra dizer que ele se sensibilizou pela lembrança da formação Gérson, Rivellino e Tostão no meio de campo.

UFCG

Tostão na seleção

Diferentemente do integrante da comissão técnica da época, Tostão explica:

"Na primeira partida, contra a Alemanha, levamos um baile.
Aí, eu, Gerson e Rivellino, por nossa conta, formamos um trio de canhotos no meio-campo. Eu jogava pela direita, Gerson, pelo meio, e Rivellino, pela esquerda. Gerson era o técnico. Ganhamos a maioria das partidas. O treinador Aimoré Moreira foi bastante elogiado."
Méritos socializados.

Mas há críticas à comissão técnica. No artigo, Tostão revela que João Saldanha – "visionário, humanista, político militante da esquerda e que falava o que pensava" – o técnico em 1969, não poderia mesmo resistir em um ambiente militar e autoritário. "A comissão técnica e o governo queriam a saída do técnico, e ele, incomodado, parecia não querer continuar."

Mesmo depois do Ato Institucional nº 5, o craque conta que conversava sobre política com o zagueiro Marinho. "Falávamos muito de futebol, ditadura e outras coisas, para estranheza dos outros", escreve. Embora não houvesse veto ao debate entre atletas, "existia um silêncio, uma mistura de alienação e de medo".

Quem, da comissão técnica, teria pedido a cabeça de Saldanha? O que eram as "outras coisas" sobre as quais Tostão conversava, que completava a tríade com futebol e ditadura? Seria possível pensar em três meias geniais jogando juntos no meio de campo?

Corinthians fez Jorge Mautner parar de beber

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Zapeando pela TV no sábado, estacionei por uns instantes no programa "Procurando quem?", capitaneado por Rodrigo Bittencourt no Canal Brasil. O entrevistado era o folclórico Jorge Mautner (foto), que me saiu com essa:

- Minha mãe era extremamente católica, mas, quando eu tinha 14 anos, ela montou um bar no meu quarto. Isso mesmo: um bar, com vodca, gin, uísque, tudo. Daí, durante um ano, eu fui um bêbado. Acordava de manhã e, antes de ir pra escola, já tomava a primeira dose. Acontece que um dia o Corinthians perdeu para o São Paulo e eu, corintiano, tive que suportar as gozações de um amigo são-paulino. Só que eu estava bêbado e muito nervoso, ele não parava de rir da minha cara e eu dei uma facada nele, que foi parar no hospital. Faltaram uns três centímetros para perfurar o fígado, quase me tornei um assassino. Nesse dia, resolvi parar de beber!

Moral da história: cuidado ao tirar sarro de corintianos bêbados...

Goleada no Palestra: 1 a 0 contra o Atlético-PR

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Divulgação/Palmeiras

Em outros tempos, inventaram uma certa síndrome do Palestra Itália. Uma ziguezira qualquer que impedia os palmeirenses de aguardarem confiantes as partidas do time em casa. Isso é passado. Mas também não vamos dizer que seja certeza de vitória. O 1 x 0 contra o Atlético-PR, com gol de Alex Mineiro, foi esse tipo de partida.

Sem perder em casa desde fevereiro, o alviverde contou com o anulamento de um gol por impedimento inexistente contra os paranaenses para levar a melhor. Quando deu-se o tento anulado, aos 19 do primeiro tempo, o placar não havia sido aberto (que passe!).

O gol palmeirense só saiu aos 10 da etapa final, numa sobra de dividida (ou teria sido um toque preciso?) de Diego Souza dentro da área. Marcos ainda salvou o time num lance cara-a-cara com Wallyson. Para santo da camisa 12, escapou do sufoco, mas não pode seguir vacilando.

Os primeiros 10 minutos foram de pressão intensa do Palmeiras, incluindo um milagre do goleiro Vinícius. Depois, o jogo se equilibrou. No segundo tempo, o volante Jumar, ex-Paraná, entrou apavorando, perdeu dois gols por excesso de individualismo. Queria virar personagem do jogo.

Kléber, o violento desgovernado, foi expulso faltando dois minutos para acabar. Uma tesoura desnecessária no campo de ataque. Alex Fraga, zagueiro do rubronegro, também foi para o chuveiro mais cedo, só que bem antes, logo depois do gol.

Diego Souza, de volta depois de suspensão de três partidas, entrou na vaga deixada pelo suspenso Valdívia. Participou, chutou, cabeceou, mas não fez gol. Denílson entrou avançado e, em alguns lances, parece que o time joga mesmo com três atacantes. Não sei quem é titular, mas acho que o veterano vai para o banco.

Luxemburgo gostou do time, mas não da torcida. Segundo ele, "É normal eu ter proposta e analisar". A referência é a uma suposta proposta do hexa campeão francês Lyon que motivou gritos de "mercenário" para o técnico que zela (cê acha, velho?) pelo cumprimento de seus contratos. Pra mim, ele só quer valorizar seu passe, antes que qualquer coro de descontentes aumente. Com um técnico de meio milhão ao mês como Luxemburgo, a cobrança vai sempre ser elevada.

A torcida anda insatisfeita é com o preço do ingresso. Pelo menos parte dela. O valor do bilhete havia aumentado 100% depois do título paulista, para 40 pilas. Depois da chiadeira – com estádio lotado – caiu para R$ 30.

Diego Cavallieri
O goleiro reserva Diego Cavallieri deve ser a arma do Palmeiras para fazer algum caixa no meio do ano. Pelo menos é o que indicam as especulações. O banco de luxo foi para a Itália regularizar seu passaporte europeu para poder jogar sem contar como estrangeiro.

sábado, maio 31, 2008

No plantão

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Acompanhando os jogos das 18h10, no plantão da firma, leio a melhor frase do dia, na narração de Figueirense x Goiás feita pelo Terra.

40 min - "Rodrigo Fabri cobra falta da meia direita e a bola quase sai do estádio"

E pensar que um dia foi chamado de craque.

O ano de 1968 no futebol

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Artur Poerner escreveu no Jornal do Brasil "Normal só a vitória da Mangueira [no carnaval].

Neste 31 de maio, vale a pena esticar a onda para o mundo do futebol. Pro parceiro PapodeHomem, pesquisei sobre futebol em 1968 pra descobrir se o futebol também teria mudado.

Não necessariamente em maio, mas em junho. É a versão de um artigo de Admildo Chirol, preparador físico da seleção à época. Ele narrava os bastidores da escalação de Gérson, Tostão e Rivellino juntos, com a camisa canarinho – com direito a participação, como coadjuvante, de Carlos Alberto Parreira. Mais do que uma escalação, a inovação era tática, ao usar mais homens capazes de voltar para marcar. Gérson, Rivellino e Tostão ajudando a defesa? Bom, essa foi a mudança, porque infernizar o time adversário eles iriam de qualquer forma.

Mas na busca, encontrei um monte de dados curiosos sobre o ano.

O levantamento começa na Taça Brasil de futebol, uma lambança. O torneio que lembra a Copa do Brasil atual, servia para indicar os brasileiros na Libertadores do ano seguinte. Ficou parada por quatro meses, e foi acabar em outubro de 1969, com o Botafogo, pivô da crise junto do Metropol de Criciúma, em Santa Catarina, sagrando-se campeão. A competição não voltaria a acontecer depois desse enrosco todo. Note-se que o Metropol fechou seu departamento de futebol em 1969, ano em que se sagrou campeão de seu estado.

As mudanças nada positivas vão além. O ano de glórias da Estrela Solitária também rendeu monopólio no Rio de Janeiro. Ficou com o caneco em cima do Vasco no Carioca. Também conquistou a Taça Guanabara que, até 1976, não representava o primeiro turno do estadual como acontece hoje. O bicampeonato em ambas as competições marcou o início da fila do clube, que ficaria 21 anos sem conquistas. Vale dizer que o técnico do clube era Mário Jorge Lobo Zagallo, em sua primeira experiência como treinador que duraria até 1970.

Como todo nascido muito tempo depois dos anos 60, pensar no Botafogo daquela época remete, de algum jeito, a Garrincha. Mas ele havia deixado o clube em 1965, passado pelo Corinthians em 1966 e pulado no Atlético Junior, de Barranquilla, na Colômbia por um ano e meio para jogar uma partida apenas, contra o Santa Fé, sem nenhum gol. Em 3 de novembro de 1968, Mané estrearia pelo Flamengo, sem conseguir grandes feitos.

O Santos de Pelé sagrou-se bicampeão paulista, vencendo o Corinthians na final. O artilheiro foi Téia, da Ferroviária de Araraquara. O alvinegro da Baixada Santista levou o o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o equivalente ao Brasileiro atual, e venceria o terceiro estadual consecutivo no ano seguinte.

O Náutico alcançou o hexa pernambucano em cima do Sport, em três jogos. O feito é único na história do estadual. O paranaense ficou para o Coritiba, no gaúcho o Grêmio foi hepta, o Galo ficou com o mineiro, o Galícia venceu o Fluminense de Feira de Santana na Bahia, e por aí vai.

Ainda falta descobrir sobre o futebol do resto do mundo em 1968.

sexta-feira, maio 30, 2008

Goleiro bêbado?

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Indicação do companheiro Marcão. De fato, parece que o arqueiro está levemente embriagado...

Deu no New York Times

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Foto de Rina Castelnuovo, publicada pelo jornal estadunidense, mostra uma provocativa pichação em muro construído por Israel na fronteira com o território palestino, em Ramala, na Cisjordânia.



Grupo faz picha muro por encomenda

E a insurreição continua!

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Materinha do Lance! de hoje, intitulada "Resistência em todo o Brasil", comenta que a proibição da venda de bebida alcoólica nos estádios pela CBF é combatida por bares e ambulantes. Uma foto mostra engradados de lata de cerveja empilhados na arquibancada do estádio Frasqueirão, em Natal (RN), durante a partida entre ABC e Corinthians pela série B do Brasileirão (o pior é que a probição está levando à precarização da manguaça, pois a imagem mostra quatro caixas de Nova Schin e três de Primus!). A polícia não fez nada - nem em relação à proibição do consumo de álcool e nem sobre a possível utilização das latas para a violência.
O texto cita ainda que ocorreu venda clandestina de bebidas no jogo entre Flamengo e Internacional-RS, pela série A, no Maracanã. Diz a materinha: "Os únicos problemas judiciais em relação à medida da CBF aconteceram no Paraná e no Rio Grande do Norte. No Couto Pereira, uma liminar foi conseguida pelo proprietário de um bar, mas foi cassada antes da estréia do Coritiba contra o Palmeiras. Na Arena da Baixada, os bares também buscaram medidas judiciais e conseguiram garantir a venda. O Atlético-PR repassou a questão para a CBF, pois é obrigado a cumprir a decisão. E a tendência ao descumprimento da medida vai se tornando nacional". É isso aí, manguaceiros: resistir, beber, cair e levantar!

quinta-feira, maio 29, 2008

Senhora Cristiano Ronaldo surpreende em fotos com amigas

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Reprodução The Sun

"O truque da cartola quente da namorada do Ronaldo". Pra
traduzir melhor o título, carece um doutorado em inglês.
"Hat-trick" é uma expressão usada para um jogador que marca
três gols numa mesma partida. As tarjas são uma homenagem
à TV Pirata.


Ainda a noiva do Cristiano Ronaldo. A modelo espanhola Nereida Gallardo está novamente nas capas dos tablóides britânicos. A revista The Sun publicou fotos supostamente tiradas no banheiro (feminino) de uma boate em Mallorca, na Espanha, em que a moça "se diverte" com quatro amigas.

Consta que a diversão consistiu em posar para fotos em poses que insinuariam um clima sexual entre as amigas. As moças mostram os seios para a câmera, ameaçam se beijar e por aí vai.

Roni, como chamam os fãs lusitanos, não precisa se preocupar. Pelo menos é o que diz a fonte do jornal birtânico. Ele diz que ela adora "recriar" as cenas para o noivo nos momentos íntimos do casal. Isso serve para evitar as piadas sobre o pênalti perdido pelo craque português na final da Liga dos Campeões, contra o Chealsea.

Nereida já havia posado para fotos sensuais para a revista Interview e para o próprio jornal The Sun.

Ex-namorado avisa
A informação sobre a desinibição da modelo é corroborada por outra fonte do tablóide, o procurador de jogadores espanhol Pedro Campane. Segundo o agente, ele precisou romper com a modelo porque "ela era como um animal selvagem na cama". "Nereida não sabe quase nada sobre futebol, mas sabe tudo sobre homens – e como lhes dar prazer. Cristiano deve estar tendo momentos alucinantes".

Obrigado a editar esse tipo de conteúdo no Futepoca, me vi forçado a parar de descrever e deixar que as imagens falem mais do que esse blablablá. Estão aqui.

O Flu torce para Caranta não voltar

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Para o Futepoca não ficar só na euforia de corinthianos, os torcedores do Fluminense estão também comemorando o resultado de ontem, empate em 2 a 2 com o Boca no estádio El Cilindro, em Buenos Aires.

E têm de fazer festa mesmo, pois foi extremamente difícil suportar a pressão dos argentinos, que saíram na frente duas vezes e acabaram tomando o segundo gol num chute fora da área e frango do arqueiro reserva Migliore, já que Caranta está com problemas musculares.

Para ver como ainda será difícil passar pelos argentinos mesmo no Maracanã, vale o comentário da patroa, Simone, durante a partida: "esses jogadores do Boca não erram passe, são melhores que a seleção brasileira". Referia-se aos primeiros minutos do segundo tempo em que o Boca prensou o Flu em seu campo e deve, por cerca de 10 minutos, ter ficado com uns 90% de posse de bola.

Mas o Flu soube resistir à pressão e contou com a ajuda do já citado goleiro.

Não tem nada decidido porque, por incrível que pareça, o Boca está jogando melhor fora que em casa, basta ver as partidas contra o Cruzeiro no Mineirão e o Atlas no México...

A chave para a decisão são os camisas 10 e os goleiros. Ontem tanto Riquelme quanto Thiago Neves desequilibraram. A diferença foi que Fernando Henrique não falhou, para variar, até surpreendendo, fazendo pelo menos duas defesas muito difíceis.

Os torcedores do Flu, com certeza, torcem para Caranta não se recuperar.

A única certeza é que a próxima partida será outro jogaço.

Tipos de cerveja 10 - As Golden/ Blonde Ale

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Esse é um tipo de cerveja muito genérico e com bastantes variantes. Uma das formas habituais é a Canadian Ale, muito parecida com a American Pale Ale - não só nas qualidades, mas nos defeitos: pouco malte e lúpulo, utilização de cereais menos nobres (como arroz ou milho) e um sabor meio apagado. A versão britânica possui mais lúpulo e menos álcool que as estadunidenses, o que as tornam mais referscantes e amargas. Em geral, as Golden/ Blonde Ale são cervejas suaves, com bastante gás, espuma branca e corpo claro e límpido, segundo Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. Exemplos: Crouch Vale Brewers Gold Extra (foto), Redhook Blonde Ale e Oakham Bishops Farewell.

É pênalti? Ih...

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Edmundo é certamente um dos maiores jogadores que a minha geração viu. Arrebentou no Palmeiras em sua primeira passagem e no Vasco, em 1997, teve o melhor campeonato que eu já vi alguém fazer em terras nacionais. Foi indiscutivelmente um craque, e até merecia ter feito mais do que fez com a camisa da seleção brasileira.

Mas apesar de todas essas qualidades, Edmundo tem uma característica ímpar: a "capacidade" de perder pênaltis decisivos. Ontem ele foi o responsável pela única cobrança errada na disputa do seu Vasco contra o Sport, que levou os pernambucanos para a final da Copa do Brasil.

Em 2000, na decisão do Mundial da Fifa, Edmundo cobrou e errou o pênalti decisivo, o que fez com que o Corinthians se sagrasse campeão do torneio. E mesmo em 2008 ele errou outra cobrança importante, na semifinal da Taça Guanabara, quando enfrentou o Flamengo. O rubro-negro fez 2x1 e acabou levantando a taça.


Outras cobranças desperdiçadas célebres de Edmundo foram em suas não-saudosas passagens por Santos e Cruzeiro. Em ambos os clubes, em 2000 e 2001, respectivamente, Edmundo enfrentou o Vasco, seu time do coração, e não conseguiu converter as penalidades. O erro fez com que seu contrato com o clube azul de Minas fosse imediatamente rescindido.

Também contra o Vasco, Edmundo errou um pênalti no Brasileirão do ano passado, quando defendia o Palmeiras. Curiosamente, enfrentando o Verdão o Animal não teve a mesma "piedade": quando estava no Figueirense, em 2005, cobrou e converteu duas penalidades em pleno Parque Antarctica.

Pode ser que em 2008 o Vasco ainda passe por uma disputa de pênaltis. O clube da Colina é um dos oito brasileiros que disputarão a Copa Sul-Americana, composta de mata-matas de início ao fim. Se tiver, será que Edmundo bate? Se sou eu o técnico, saco o cara quinze minutos antes de qualquer possibilidade de decisão nas penalidades...

Corinthians na final da Copa do Brasil

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Corinthians e Botafogo, jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil. O Timão precisa ganhar de 1 a 0 ou por dois gols de diferença. 2 a 1 e virão os temidos pênaltis (detesto pênalti).

Antes do jogo eu não sabia o que fazer. Na segunda partida contra o Goiás, descrente (que erro gravíssimo), assisti minha aula de quarta-feira e ia embora pra casa sem sobressaltos, quando o celular de um amigo corintiano toca. Era um outro alvinegro, ligando direto do Morumbi, onde o Corinthians sapecava 4 a 0 no time esmeralda. Corremos pro boteco e vimos o segundo tempo entre cervejas e gargalhadas. Cheguei em casa umas 4h da manhã.

Contra o São Caetano, confiante, não me preocupei muito e, dessa vez, estava com a razão. O churrasco e a cerveja caíram como uma luva, melhorados pela vitória e a companhia de minha namorada, que é meio santista, meio atéia futebolística. Desceu tudo macio e dormi o sono dos classificados.

O primeiro jogo da semifinal vi no boteco onde tinha visto o primeiro das quartas, com o santista Glauco Faria. A mesa mudou de lugar e apareceu o tricolor Marcão, mas o cenário era praticamente o mesmo. O resultado, contudo, foi bem outro.

E nesse jogo, não sabia o que fazer. Não tinha mística, não tinha repetição, cada jogo foi uma história. Como para esse time do Corinthians, briguento, brabo pra caramba, com a cara, Deus meu, com a cara da torcida.

Decidi fazer o mesmo dos outros jogos e nada fazer. Fui para a aula e sai pra beber com um cara e duas moças da sala. Uma palmeirense e dois desligados dessa coisa maravilhosa, única, intensa, inexplicável que é o futebol. A moça verde é sincera e logo anuncia: vai torcer contra. Acho justo, mas me preparo para ter o inimigo a minha frente. O bar, descubro, é reduto alvinegro, e são várias as camisas amigas.

O papo era cabeça, psicanálises, antropologias, etnografias, éticas e o diabo a quatro. E eu com um olho e meio no jogo. Mano Menezes me escala o time com os benditos três zagueiros e eu temo. Mas algo funciona e o Timão pressiona. O primeiro tempo é pegado, brigado, suado, e nada de gol. A conversa flui entre Levi Strauss e terapia ocupacional. Eu tenso, tenso, tenso. A palmeirense não cumpre o prometido e ignora a partida.

Volta o jogo e o Corinthians vai pra cima. Seis minutos: lançamento na direita, Herrera ganha de um, corta o outro e entrega para o recém entrado Acosta manter sua sina contra o Botafogo. 1 a 0 Timão e eu vibro, grito, xingo com gosto. Na mesa, recebo o o olhar meio perplexo de meus companheiros agnósticos. Minha comemoração encontra eco, ainda que estranho, exatamente na inimiga, palmeirense infiltrada.

O desastre ocorre logo dois minutos depois: bola cruzada na área, confusão, Felipe pega mas rebate, e é gol do Botafogo. A agnóstica ao meu lado ensaia uma zombaria (o namorado e sãopaulino, percebam), mas não vai longe. Seu companheiro de credo não liga muito, e os dois voltam a problemática da luta antimanicomial. E a palmeirense, pasmem, se compadece.

Começo a achar que não vai. Mas aos 19, Chicão mete uma falta na direita de Castillo. Li que foi falha, mas eu e a palmeirense concordamos que foi “um golaço”. Timão no jogo, e eu entornando e fumando que nem um desesperado.

A cosia aperta. Vejo Marcel entrar em campo e filosoficamente me questiono sobre o cheiro do conteúdo da cabeça de Mano Menezes. Carlão entra também, e a neurose só aumenta. Calor do Botafogo, e vamo que vamo. Mas não tem jeito (ou foi esse o jeito? Ah, a filosofia...): pênaltis.

Eu odeio pênaltis. Não sei se olho ou saio da sala, tenho a impressão de que alguma coisa que eu fizer, qualquer coisa, vai alterar todo o curso do universo e dar ou não a vitória a meu time. “Pênalti é injusto, mor sofrimento”, concorda a palmeirense. Mas é assim, pondero eu.

Ficamos os dois presos ao jogo, enquanto Winnicott e a pesquisa acadêmica seguem seu caminho ao lado. Eu estou em frangalhos de tensão. Ela se preocupa. Ela se agita. E, pasmem de novo, torce para o Corinthians.

Chicão, Lúcio Flávio, Herrera, Alexandro, Nilton (que medo), Andŕe Luiz, Alessandro, Jorge Henrique, Acosta. E desisto de algum goleiro pegar pênalti. Vai ter que ser erro grosseiro do batedor. Na última batida, de Zé Carlos, não incentivo Felipe a pegar, mas o batedor a chutar pra cima. Ele segue meio que minha orientação e manda a meia altura, no lado esquerdo do goleiro. E Felipe, talvez ofendido, pega. Pega! PEGA!!! É Corinthians!!!! É CORINTHIANS NA FINAL!!!!

A palmeirense diz que é assim mesmo, que não é competitiva, que não consegue ver um amigo sofrendo e torcer contra. Mas eu entendo o que aconteceu. Entendo quando ela explica para a agnóstica por que o futebol é mágico. “Tem que ir no estádio para entender”, ela diz. “O fenômeno social”, emenda, meio encabulada. A Fiel ganhou até a inimiga. O Botafogo lutou bravamente, mas quando um time desses se afina com uma torcida dessas, meu amigo, fica difícil. Nessa quarta, Deus, se houver, estava com o Corinthians.

PS.: Amanhã penso no Sport, que passou também apertado contra o Vasco (com direito a pênalti na lua de Edmundo) e faz a final contra o Corinthians. Os dois times chegam na pilha, de batalhas homéricas, e o bicho vai pegar na final.

PPS.: Depois de tudo acabado, cada um para seu lado, liguei para meu pai em Mauá. “Até que enfim esse time dá uma alegria pra gente”, disse ele. E tem razão. Não tinha percebido há quanto tempo o Corinthians está na merda. Essa é a hora de sair na foto de novo, e esse time merece.

Jogaço! Corinthians na final da Copa do Brasil!

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Um momento, uma ressalva. O jogo começou e seguiu morno durante todo o primeiro tempo. Algumas jogadas que poderiam ser perigosas, principalmente do Corinthians, mas nada que valha memória. Esqueçamos o primeiro tempo. Este, se valeu por algo, foi pela garra do Herrera. Só.

O segundo tempo começou com o gol de Acosta aos seis minutos. Que bela jogada de Herrera! Meio estabanadão, parecia que ia trombar com o zagueiro como sempre, mas limpou lindamente pela direita e centrou pro Acosta bater com consciência no canto esquerdo do goleiro Castillo. Senti que o Corinthians estava classificado. E não fui só eu. Acho que os jogadores também devem ter sentido. E pagaram por isso.

O gol do Botafogo, um minuto depois, foi daqueles que time toma no abafa da empolgação. Escanteio batido, falha feia do goleiro Filipe, que saiu mas não saiu, aí tomou uma bola no peito, espirrou pra trás e tomou. Bizonho.

O gol do Chicão de falta foi realmente muito bonito. De verdade, o Corinthians fez dois lindos gols. Aliás, o Timão tem feito gols realmente empolgantes.

Parênteses: esse Chicão, zagueiro que demonstrou fino trato com a bola ao bater a falta, na marcação é um tosco. Ele atropela os atacantes, e não fosse o árbitro um bunda-mole o teria expulsado no lance em que quem tomou amarelo foi o capitão corintiano William. Na realidade, Chicão é quem deu uma bordoada na nuca do botafoguense.

Que me perdoem se não estou analisando tática. Nem me lembro dos nomes dos jogadores da Solitária que participaram das jogadas. É um torcedor falando, que viu o jogo de um lado só. E viu um Corinthians guerreiro e digno de ser campeão.

O Luciano do Vale (que aliás pra lembrar nome de jogador é pior que eu...) falou, mas eu já tinha reparado: o Herrera parece o Casagrande, com aquele jeito de olhar a jogada de boca aberta, sem nenhuma elegância, meio desengonçado até, mas brigador, e extremamente perigoso dentro da área. Falta um gênio como Sócrates pra jogar junto, que aí ele renderia muito mais...

Mas não há por que ficar sonhando. O Corinthians cobrou os pênaltis e está, de fato e de direito, na final da Copa do Brasil. Vai pegar uma casca, que é o Sport de Recife. Mas, pasmem todos os secadores (que não são poucos), pode chegar à Libertadores do ano que vem!

Como diria Lawrence da Arábia, "Nothing is written". Vamos, vamos, meu Timão, não pára de lutar!

quarta-feira, maio 28, 2008

"Barriga" do Juca Kfouri

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Ontem, apareceu uma pesquisa sobre torcidas dos times brasileiros atribuída ao Gallup e à Editora Ática. Entre as "informações" que trazia, botava o Santos em 18 lugar, atrás do Goiás, por exemplo.

Aproveitei para encher um pouco os Santistas aqui da redação, mas na hora de checar os dados, nada de achar o tal estudo na página do Gallup nem nenhuma referência na Ática.

Daí não ter publicado o troço no Futepoca.

Mas o Juca Kfouri não checou e cometeu barriga (gíria jornalística para informação errada publicada).


Veja a errata do uol, publicada nesta quarta.

28/05/2008 - 15h40
Primeira Página - Gallup não fez pesquisa de torcida
O UOL divulgou na tarde desta quarta-feira (28) suposta pesquisa do instituto Gallup sobre o ranking das maiores torcidas de futebol do país. A informação foi publicada pelo jornalista Juca Kfouri em seu blog e foi destacada na primeira página do portal por 40 minutos.

Juca Kfouri apurou que a pesquisa em questão não existe. Tão logo a redação foi notificada do erro, a informação foi excluída da home page do UOL e do Blog do Juca.

Sem comentários...

Campanha para 2010 inclui o eterno camisa 10

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O eterno presidenciável tucano José Serra assina daqui a pouco, às 16h, em Santos (SP), a escritura de doação do prédio que guardará relíquias do Rei Pelé. O release da assessoria de comunicação estadual adianta objetivamente que "o prédio, que terá três blocos, será histórico por dentro e contemporâneo por fora". Também será criado um monumento na parte externa, desenhado pelo arquiteto Oscar Niemeyer (na foto, com Serra e Pelé). O prédio fica na Rua Visconde de Mauá, s/nº, Centro de Santos.

Você tem medo de quê?

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Da última vez que reboquei meu corpo ao Bar do Vavá, levei um papo (de bar, óbvio) deveras interessante com o camarada Don Luciano, basicamente, sobre como o medo é a base e/ou força motriz de quase tudo na sociedade ocidental dita civilizada: política, religião (futebol dentro disso), relações sociais, escolhas, preferências, paranóias, desvios, vícios etc etc. O assunto vai longe e, por isso, durou até a última garrafa possível, com a porta do bar já descerrada.

Curiosamente, dois dias depois, recebi um emeio que dizia o seguinte: "O dicionário 'Aurélio' define medo como 'um sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real, imaginário ou de uma ameaça'. Fala ainda em 'susto, pavor, temor, terror'. Nos anos 30, o médico inglês Edward Bach, com base na constatação de que a falta de harmonia interior era a principal causa de doenças – se dedicou a criar um sistema de cura natural que fosse acessível a todas as pessoas".

Tratava-se de uma propaganda dos tais Florais de Bach, ressaltando que "fazem parte do Grupo do Medo cinco florais: Mimulus, Aspen, Rock Rose, Red Chestnut e Cherry Plum". Não resisti e encaminhei o emeio para o Don Luciano, com a ressalva de que, "agora sim, todos os nossos problemas estão resolvidos!". Ele me respondeu o seguinte: "Fantástico, depois desse grande texto, deveríamos nos dedicar mais a essa parte filantrópica que faz parte da nossa busca cotidiana para nos tornar pessoas menos indecentes e formular os preceitos de uma nova(?) religião(?): os FLORAIS DE BAR".

E ainda sugeriu quatro deles, todos com alto teor alcoólico: Caipirense (para não ter vergonha de falar com a língua mole), Casa Grande (para quem nunca consegue chegar na porta de casa), DaKana (para quem tem medo de acordar no xadrez) e Pitu (para quem tem medo de acordar com dor no local onde as costas mudam de nome). É ou não é uma idéia revolucionária?