Destaques

terça-feira, julho 03, 2007

O cúmulo da falta de assunto OU Ana Paula se vê sem roupa

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Depois de uma greve de quase uma semana, Ana Paula Oliveira volta às manchetes do Futepoca. A notícia capaz de quebrar o jejum é que a Playboy com a auxiliar de arbitragem mais falada e comentada pela mídia sem assunto chega às bancas no dia 10 de julho.

A redação não será contemplada com edição de cortesia.

O orgulho de apontar os seis dias de jejum de Ana Paula não pode ser ostentado por concorrentes (presunção pouca é bobagem). O Globo Esporte dá notícias da moça todos os dias sob os mais diferentes pretextos.

O último subterfúgio foi apelar para outro campeão de apelação dos que carecem de assunto: o baixinho Romário.

Em homenagem no Jockey Clube do Rio de Janeiro, o artilheiro dos mil gols disse que admira a bandeirinha, que não vai comprar a revista, mas vai pedir a algum amigo. O motivo: economia de alguns trocados para manter a fama de pão-duro desconhecida deste ébrio até há pouco. Ele acha que a moça é competente, mas está afastada por errar, o que todo mundo faz.

Foto: Alf Vicente
A foto
Ana Paula já foi conferir as fotos de JR Duran e diz que gostou. Na página da revista masculina, a moça aparece vendo suas próprias poses sem roupa.

Ainda bem que o Futepoca não cede às pressões mercadológicas de recorrer a qualquer desculpa para estampar imagens da Ana Paula Oliveira no ar.

Argentina, quase sem surpresas

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Assisti ontem Argentina 4 x Colômbia 2, pela gloriosas, salve, salve, Copa América. Jogo animado, no mínimo. A Colômbia saiu na frente, numa jogada de falta que o Neto falou que foi ensaiada. A Argentina empatou num pênalti meio inventado pelo nosso caríssimo Carlos Eugênio Simon. Depois, virou e revirou em dois gols de Riquelme, um de cabeça e um de falta, magistralmente batida.

Os argentinos davam o tempo todo a entender que tinham o controle do jogo. Ficaram tocando bola de lado, cozinhando o galo quase o segundo tempo todo. Bem, nem tanto. No final, tomaram um belo calor da Colômbia, que pecava por enfeitar demais as jogadas. O quarto gol, de Diego Milito (inoperante o resto do tempo) sacramentou a vitória só aos 46 minutos.

Como a Colômbia perdeu seus dois jogos, não interessa falar deles. Vamos ao time de Riquelme. Sim, ele é a principal referência do time. A maioria das jogadas passa por seus pés e ele vai ditando o ritmo, cadenciando, tocando, envolvendo. Da gosto de ver o cara em campo. Não sofre pra jogar bola. Citando um excelente filme dos vizinhos, O Filho da Noiva, é como ver Fred Astaire: parece tão fácil...

Mas se Riquelme organiza, dá previsibilidade, Lionel Messi cria sem limites. Dribla verticalmente, sempre em direção ao gol, dá passes precisos. Se movimenta por todo o meio e ataque e é quase tão acionado quanto Roman.

De resto, o time é bom, mas nada de anormal. O tal Diego Milito, que entrou no lugar de Crespo, machucado, é medíocre, pra dizer muito. Zanetti, Verón e Cambiaso são conhecidos nosso, sem surpresas. Mesmo assim, é impressionante como o time todo erra poucos passes. Em determinado momento do jogo, ficaram uns bons 5 minutos sem perder a bola, só tocando de um lado para o outro.

Enfim, vale a pena assistir jogos dos hermanos. Para os que, novas versões da Velhinha e Taubaté, ainda acreditam na seleção, a comparao: se nós temos Robinho inspirado, eles têm Roman, Messi e um conjunto mais organizado. Estamos em desvantagem. Mas no futebol isso muitas vezes não quer dizer muita coisa.

Mais do mesmo

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As bobagens do Galvão Bueno não chegam a ser novidade (nem aqui nesse blog). Mas espantam porque, por incrível que pareça, ele consegue sempre se superar. Cinco exemplos das transmissões da Copa América:

- Essa eu tive a sensação da bola entrando.
- No México, sai Castro e entra Castro. Isso é legal!!
- No Brasil, o pessoal usa apelido. O Mineiro, por exemplo, é gaúcho.
- Gilberto erra mais um. É o típico passe de quem ainda não se acostumou com a grama.
- O Afonso é um atacante que tem a função de fazer gol.

FHC dos EUA

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Em entrevista à rádio CBN às 13h20 desta terça-feira, 3, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso falou sobre o atual momento do país. Direto dos Estados Unidos, a conversa foi por telefone, o que implicou em perdas de palavras aqui e ali contidas na transmissão do som.

O tucano se disse surpreso com a quantidade de casos de corrupção tanto no governo atual quanto nos casos que ocorridos (um ou outro, em suas contas) em sua gestão e descobertos só depois.

Sem ser perguntado por Carlos Alberto Sardenberg, disse que jamais será candidato a Presidência da República nem pleiteará cargo caso o PSDB ganhe o Planalto (o que ele espera que aconteça, mas eu não).

Disse que não é possível o Brasil viver só de economia – que vai bem só porque o governo atual continuou o que ele diz ter começado. Aliás, na linha da "continuidade do que começamos", Fernando Henrique Cardoso incluiu as ações da Policia Federal, que foi, sempre segundo esta confiável fonte, reorganizada por ele.

Lamentou que a indignação vá sendo substituída pela desilusão entre os brasileiros, porque essa descrença nas instituições – que já teria ocorrido na Venezuela, no Peru, na Venezuela e no Peru (sic para a repetição), em períodos não discriminados – pode produzir alguma coisa pior (referência compreendida por este limítrofe que escreve como ditaduras, golpes etc.).

E que o contexto brasileiro exige grandeza política, que ficar culpando esta ou aquela pessoa pelo caos de impunidade e insegurança (no mesmo pacote parece entrar escândalos de corrupção, mega-operação no Complexo do Alemão, crise aérea e o que mais aparecer) por que passa o país.

Análise tendenciosa
Consultei um semiólogo de plantão – pouco confiável por seu estado ébrio – que sugeriu que, ao pedir grandeza diante da ameaça de instabilidade das instituições democráticas, o ex-presidente estaria, ainda que inconscientemente, pleiteando a adoção de uma monarquia que teria nele próprio a estirpe de reis. Que o plano incluiria a adoção do nome de Fernando Henrique III, o grande.

Achei exagerado.

segunda-feira, julho 02, 2007

"O brasileiro autêntico"

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Desculpem a redundância em relação ao post abaixo da Thalita, mas não resisti. A capa da edição impressa do diário Olé desta segunda-feira é ninguém menos do que Robinho.
Não seria nada demais se não fosse um jornal argentino e ainda por cima o Olé, conhecido por tripudiar sobre nós, quando pode. “Robinho é o brasileiro autêntico”, disse o periódico.
E, com a ironia costumeira dos textos argentinos sobre futebol (ao contrário do jornalismo dos nossos jornais, de textos burocráticos que chafurdam na mesmice eterna), o Olé escreve o seguinte: “[O técnico chileno] Acosta pensou que lhe convinha perder por pouco. Dunga também estimou que era uma aposta sedutora a de ganhar por pouco, por isso meteu Josué – volante defensivo – no lugar de Elano. Robinho jamais deu apoio a essa idéia...”

Agora, sinceramente, como querer que um time jogue futebol com esse meio de campo: Mineiro, Gilberto Silva, Elano (Josué) e Anderson (Júlio Baptista)?
E parece que a política do Dunga é a mesma de Parreira e Zagalo: a de queimar jogadores. Se o tal “craque” Anderson jogou aquele futebolzinho digno do time B do grande Porto, por que não tentar o Diego no segundo tempo? Hein? Não, o Júlio Baptista deve ser mais confiável para tentar ganhar a aposta de vencer por pouco, como disse o Olé.
E uma pergunta: Dunga é treinador?



Corrigido às 18h51

Só Robinho salva

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Em dado momento do jogo entre Brasil e Chile éla segunda rodada da Copa América, a seleção tinha nada menos que quatro volantes em campo: Gilberto Silva, Mineiro, Julio Baptista e Josué. Nada mais representativo do futebol mostrado ontem. (É o Dunga fazendo corporativismo na seleção!)

O primeiro tempo foi uma chatice sem tamanho. Agradecimentos especiais ao zagueiro chileno que fez um pênalti desnecessário em Vágner Love. Robinho bateu fraco, o goleiro estava inteiro na bola, mas não conseguiu defender.

No segundo tempo, o futebol foi um pouco melhor, mas não por obra de Dunga, e sim da necessidade chilena de sair um pouco mais para o jogo. O anão substituiu Anderson por Júlio Baptista - não me perguntem por que Diego não entrou - e Elano, machucado, por Josué. Foi aí, com quatro volantes, mas nenhuma relação de causa e conseqüência, que o Brasil ampliou o marcador. Porque havia outro motivo para a melhora do jogo: Robinho.

O jogador já vinha bem em toda a partida. Pedalou no comecinho do jogo, correu, marcou, tentou criar, coitado. Na minha avaliação, ainda foi perseguido pela arbitragem, que inverteu quatro faltas em cima dele e não marcou uma claríssima na lateral da área, o que provocou reclamação e um cartão amarelo para o jogador.

Finalmente com mais espaço, em três minutos Robinho liquidou o jogo. Chamou a responsabilidade e apareceu como a estrela do time. Tomara que continue assim, porque embora a Copa América não empolgue, perder é sempre ruim.

Mas a melhor frase fica para o final. De Dunga, depois do jogo: "Temos um futebol ofensivo, de atletas com qualidade e que desequilibraram. A diferença hoje é que os gols saíram."

Futebol ofensivo é brincadeira.

Site quer facilitar negociação de jogadores

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Já foi comentado neste blogue como empresários de atletas começam a explorar a internet para facilitar a negociação de jogadores, às vezes adolescentes como Maycon Santana. Mas o gerente de sistemas Jorge Mauricio resolveu levar esse tipo de divulgação mais a fundo. Ele criou o site Portal dos Jogadores, no ar desde março e oficialmente com clientes desde maio, voltado para boleiros e empresários destes que queiram estar na vitrine da rede mundial para atrair a atenção de clubes do Brasil e do exterior.

"Tenho um amigo que é jogador e vi como meu outro amigo (suposto empresário dele) fazia para começar uma negociação. Primeiro passo dele era apresentar um DVD com uma compilação dos melhores momentos desse jogador. Normalmente isso é exigido por um clube ou empresário avaliar se ele pode investir tempo para conhecer melhor esse jogador. Mas, na maioria dos casos, ele tem que enviar esse DVD pelo correio", explica Jorge Mauricio em entrevista concedida por e-mail ao Futepoca. "Isso tem um custo razoavelmente alto, ainda mais tratando-se de um contato fora do Brasil. Fora o tempo que demorava pra chegar até ele. Inclusive, ele teve um caso em que ele enviou um DVD para um contato na Polônia e nunca chegou ao destinatário".

Isso, aliado à sua afinidade com as novas tecnologias,o levou a criar um sistema cuja função básica seria armazenar o vídeo de um jogador, junto com seu perfil, que poderia ser administrado pelo seu negociador. "Sabia também que poderia, no futuro, se tornar uma referência para a procura de jogadores, pois a divulgação do site é feita pelos próprios clientes na medida que eles vão enviando o perfil dos jogadores para seus contatos". Confira abaixo outros trechos da entrevista:


Qual a sua média de acessos diários?

Estamos em um crescimento constante. Depois dos primeiros clientes, tínhamos uma média de 35 acessos/dia. Hoje em dia gira em torno de 200 acessos/dia. Mas, vale a pena ressaltar, que ainda não fizemos anúncio em nenhum veículo. Ainda não estamos nessa etapa, pois temos uma meta de 100 jogadores a serem incluídos no site antes de fazer um planejamento de mídia e divulgação.

Algum negócio já foi fechado por meio do site?

Sim. O Thuran teve ajuda do site para enviar seu material para onde está hoje (Vietnã). O Rui está vendo possibilidade de ir para CRB. Através do site ele conheceu o empresário que está negociando a ida dele e mandou seu vídeo para ele. Acredito que alguns outros também possam ter sido negociado com ajuda do site, mas não fico sabendo de todas as transações, somente as que chegam através de amigos.

Alguns atletas, como o Arouca (Fluminense), não tem qualquer contato para falar com o empresário. Ele está ali mais como experiência ou foi de fato um pedido de seu procurador?

O que ocorre é o seguinte: muitas vezes não será o seu procurador oficial que colocará o perfil/vídeo do jogador no site, e sim um parceiro desse procurador/empresário/clube, que talvez tenha um contato imediato para negociar este jogador. Neste caso ele disponibiliza o perfil/vídeos no site para enviar para seu contato, mas com as informações de contato do empresário ocultas. Isso é um recurso disponível no sistema para cada jogador administrado pelo empresário. Serve para não gerar qualquer tipo de especulação ou “fofoca” sobre qualquer tipo de problema.

domingo, julho 01, 2007

De mão beijada, sobrevida a Caio Jr.

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Ao contrário do previsto aqui, o Palmeiras venceu o Corinthians no mais tradicional clássico paulista. O gol de Dininho aos 46 minutos da primeira etapa que abriu e selou o placar saiu de uma jogada ensaiada. Gol de bola parada, para usar a terminologia do próprio treinador alvi-verde em partidas anteriores.

Sem Finazzi, o Timão deixou a desejar no ataque e, apesar de ter criado chances de gol, não resolveu. Não que a manchete do Diário de S.Paulo deva ser levada ao pé da letra ("Palmeiras vence e dá olé"), mas tampouco se pode dizer que o Corinthians, depois de duas semanas de treinos voltados exclusivamente ao clássico, tenha merecido sequer o empate. O jogo não foi bom tecnicamente.

Mas o Verdão ganhou. E (só) isso importa.

Caio Jr. ganha força num momento importante. Sem Marcos, David, Edmundo, Valdívia, Max, Osmar, Michael, Alemão, vence e se mantém. Segundo o parceiro Observatório Verde, o treinador ex-Paraná, teria encontrado a fórmula da omelete sem ovos. É exagero.

Durante a semana, o diretor de futebol, Gilberto Cipullo bateu no peito para dizer que Caio Jr. tinha o apoio da diretoria. Arriscou o pescoço e se deu bem.

Claro que sem vitória na próxima rodada, a crise não tarda a voltar. Mas o Corinthians deu, de mão beijada, sobrevida ao Caio Jr.

O calvário da Vila

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Site oficial do Santos FC

O Santos sem Kléber, Maldonado, Cléber Santana e ainda enviuvado de Zé Roberto. o Grêmio sem Carlos Eduardo, Teco, Tuta, Tcheco e sentindo falta ao menos como opção do recentemente "exportado" Lucas. Deu no que deu. Um dos piores jogos tecnicamente do Brasileiro, um 0 a 0 digno de nota... zero. Uma defesa de Fábio Costa ( o único lance bonito do jogo, não a conclusão, mas a espalmada) e diversas bolas jogadas pra fora garantiram que o torcedor mais otimista superasse o bode da feijoada e não desmaiasse. Saudações a quem foi à Vila Belmiro e resistiu a esse verdadeiro martírio.

O alçapão no Brasileiro, de panela de pressão para os advesários virou aramadilha pro próprio Santos. Quatro partidas, nenhuma vitória, dois empates e duas derrotas. E a torcida nem fica cornetando como os palmeirenses, mas tem poiado a equipe de cabo a rabo. Explicações? Perguntar ao manager Vanderlei Luxemburgo.

Aliás, o treinador resolveu tirar Marcos Aurélio e Renatinho, colocando o prata da casa Wesley desde o início. O garoto já tinha sido jogado na fogueira na partida anterior contra o São Paulo e fez o que fez naquela partida: absolutamente nada. Pode ser bom, tem ténica, mas ou Luxa está queimando o rapaz ou está sinalizando que quer sair.

Como fator positivo, a partida não foi violenta (o que, por outro lado, realçou a monotonia) e a torcida santista viu Vitor Junior (foto), recém-contratado junto ao Sport, entrar bem, embora tenha sido insuficiente. De resto, os peixeiros lamentaram a decisão do Nelson Rodrigues, da seleção sub-20, de não ter levado o lateral-esquerdo Carlinhos pra equipe. Melhor vê-lo longe do que com a 3 do Alvinegro. Enquanto isso, "comemoram" também a volta do "matador" Geílson do futebol árabe. Pelo menos ele conseguia perder gol.

*****

E não é que o Milsouse ganhou sobrevida no Verdão?

sexta-feira, junho 29, 2007

Amanhã começa o Mundial

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Sem cair na ladainha de "craques do futuro", quem quiser acompanhar bons jogos de futebol terá a oportunidade de fazê-lo a partir de amanhã. Com a peleja entre Brasil e Polônia, começa o Mundial Sub-20, no Canadá.

O favoritismo cai, indiscutivelmente, sobre brasileiros e argentinos. Não por uma análise simplista de "viva o futebol latino-americano", mas é porque são mesmo esses times que vêm com os principais atletas. O Brasil chega com a estrela Alexandre Pato e nomes que geram interesse como Jô e Renato Augusto. O desfalque surpreendente de Lucas, que deixou a seleção de última hora, tira um pouco da qualidade do time, mas nada que abale o favoritismo brasileiro.

A Argentina também tem nomes de relevância - os dois principais são Kun Aguero, ex-Independiente e que hoje joga no Atlético de Madrid, e Mauro Zárate, titular do Vélez Sarsfield na boa campanha na Libertadores desse ano.

Merece destaque também o México, que escalará a base campeã mundial sub-17 em 2005, com os meninos-prodígio Carlos Vela e Giovanni dos Santos.

Do lado europeu, as seleções participantes formam um grupo um tanto quanto curioso. Nada de Alemanha, Itália ou Inglaterra; quem representa o velho continente são as potências Escócia, Áustria, Polônia, Portugal, República Tcheca e Espanha.

Pra quem gosta de jogos "alternativos", o Mundial será também uma boa pedida. Senão, em que competição poderíamos ver clássicos como Canadá x Congo (Grupo A), Jordânia x Zâmbia (Grupo B), Nova Zelândia x Gâmbia (Grupo C) e Coréia do Norte x Panamá (Grupo E)?

Ah, e eu fiz um perfil de todas as seleções participantes no http://www.futebase.blogspot.com/. Confiram lá!

São Vicente municia Santos

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Deu no Lance! de hoje. São Vicente fornece mais jogadores para o Santos do que a própria cidade que abriga o clube. No elenco atual do time, há quatro atletas que nasceram na primeira cidade do Brasil, fundada pelo saudoso Martim Afonso de Sousa. Os calungas (diz-se de quem nasce na cidade): o goleiro Felipe, o zagueiro Marcelo, o volante Adriano e o atacante Renatinho. Tirando o arqueiro, todos os outros três passaram pelo São Vicente Atlético Clube, que hoje disputa a Série B do Paulista (que corresponde à quarta divisão).

Curioso é que a vizinha de Santos (pra quem não sabe, duas linhas imaginárias separam uma cidade da outra, que ficam na mesma ilha) já deu ao time seu atleta mais caro. Robinho é de lá, deu seus primeiros passos no futsal no clube Beira-Mar, indo depois para o Portuários.

O segundo maior artilheiro da história do time, José Macia, o Pepe, com 405 gols (marca que lhe daria a artilharia máxima de qualquer dos rivais do trio de ferro), também tem uma história ligada a São Vicente. Embora na certidão seja natural de Santos, talvez seja aquele caso de naturalidade "de cartório" (só o registro seria de lá, segundo especulação desse que escreve) ou ainda o caso de ter somente nascido em algum hospital dali e voltado pra São Vicente.

O fato é que passou a infância e também foi iniciado no futebol em São Vicente, mais exatamente no glorioso clube Continental, do bairro da Vila Melo. Segundo testemunhos de quem morava ali na época, passava garoto acompanhando seu pai na carroça que o mesmo usava para divulgar e entregar os produtos de sua mercearia. O pai, espanhol rigoroso, não escondia o descontentamento em ver o filho fazer carreira no futebol. Preferia que ele continuasse no seu negócio. Sorte do futebol que o garoto o desobedeceu.

O febeapá mais atual que nunca

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Para quem não tem idade nem lembra (é bom esclarecer que lembro, mas não tenho idade para tanto), o Febeapá era o Festival de Besteiras que Assola o País, do genial Stanislaw Pontepreta, pseudônimo do jornalista carioca Sergio Porto, já falecido, mas que faz falta...

Estou procurando material para um artiguinho sobre a leviandade jornalística atual, daí voltar ao autor. Mas vale a pena relembrar alguns trechos de suas colunas, que estão no link http://www.releituras.com/spontepreta_festival.asp


Disse Stanislaw no FEBEAPA 2:

"É difícil ao historiador precisar o dia em que o Festival de Besteira começou a assolar o País. Pouco depois da "redentora", cocorocas de diversas classes sociais e algumas autoridades que geralmente se dizem "otoridades", sentindo a oportunidade de aparecer, já que a "redentora", entre outras coisas, incentivou a política do dedurismo (corruptela de dedo-durismo, isto é, a arte de apontar com o dedo um colega, um vizinho, o próximo enfim, como corrupto ou subversivo — alguns apontavam dois dedos duros, para ambas as coisas), iniciaram essa feia prática, advindo daí cada besteira que eu vou te contar".

Alguns trechos:

"O mal do Brasil é ter sido descoberto por estrangeiros" (Deputado Índio do Brasil, Assembléia do Rio).


O cidadão Aírton Gomes de Araújo, natural de Brejo Santo, no Ceará, era preso pelo 23.º Batalhão de Caçadores, acusado de ter ofendido "um símbolo nacional", só porque disse que o pescoço do Marechal Castelo Branco parecia pescoço de tartaruga e logo depois desagravava o dito símbolo, quando declarava que não era o pescoço de S. Exa. que parecia com o da tartaruga: o da tartaruga é que parecia com o de S. Exa.

Quando a Censura Federal proibiu em Brasília a encenação da peça Um Bonde Chamado Desejo, a atriz Maria Fernanda foi procurar o Deputado Ernani Sátiro para que o mesmo agisse em defesa da classe teatral. Lá pelas tantas, a atriz deu um grito de "viva a Democracia". O senhor Ernani Sátiro na mesma hora retrucou: "Insulto eu não tolero".

Em Campos (RJ) ocorria um fato espantoso: a Associação Comercial da cidade organizou um júri simbólico de Adolph Hitler, sob o patrocínio do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito. Ao final do julgamento Hitler foi absolvido.

A mini-saia era lançada no Rio e execrada em Belo Horizonte, onde o Delegado de Costumes (inclusive costumes femininos), declarava aos jornais que prenderia o costureiro francês Pierre Cardin (bicharoca parisiense responsável pelo referido lançamento), caso aparecesse na capital mineira "para dar espetáculos obscenos, com seus vestidos decotados e saias curtas". E acrescentava furioso: "A tradição de moral e pudor dos mineiros será preservada sempre". Toda essa cocorocada iria influenciar um deputado estadual de lá — Lourival Pereira da Silva — que fez um discurso na Câmara sobre o tema "Ninguém levantará a saia da Mulher Mineira".

Textos extraídos dos livros "O Festival de Besteira que Assola o País", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1966, "2.º Festival de Besteira que Assola o País", Editora Sabiá - Rio de Janeiro, 1967, e "Na Terra do Crioulo (A máquina de fazer) Doido - FEBEAPA 3", Editora Sabiá - Rio de Janeiro, 1968, págs. diversas.

O "fenômeno" Maycon Santana

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Já não é novidade ver um jogador contratado por vídeo. Muitos times - inclusive grandes, ou principalmente estes - acabaram por cometer esse tipo de leviandade. Hoje, já temos os DVDs, também instrumento importante para propiciar a transferência de um atleta. Mas, agora, com o advento do YouTube, temos os jogadores que começaram a fazer sua campanha de marketing pessoal pela internet.

É o caso do "fenômeno" Maycon Santana. Ele tem somente 15 anos e joga nas divisões de base do Vitória. Um dos vídeos do garoto no site já conta, até a noite de ontem, com a inacreditável marca de 78,241 visitas. É pouco, seu nome já alcançou muitos outros cantos da rede. Provavelmente tem algum conhecido ou parente que manje minimamente de computador e faz trabalho de spam (algo que o glorioso Afonso Alves já fez, com um pau mandado plantando comentários com teor laudatório em blogs de esporte, inclusive neste Futepoca).

Assim, com divulgação pouco confiável, um vídeo em que suas firulas são enaltecidas mas pouco se pode ver das conclusões das jogadas (se a bola realmente entra no gol, por exemplo, um pequeno detalhe para um boleiro), muitos se derreteram pelo pretenso craque. No Orkut, por exemplo, são mais de mil citações sobre o garoto e sempre com alguém inocentemente propondo que se assista o vídeo com seus malabarismos. São inserções em comunidades do Flamengo, Corinthians, São Paulo, Coritiba etc.

Mas quem parece que caiu no conto foi o Flamengo. Deu a notícia de que um dos responsáveis pelas divisões de base do Mengo, o ex-jogador Adílio, vai até a boa terra para olhar o garoto. Teve até publicitário flamenguista comparando o moleque com o Messi. Seria tudo isso desespero?

Mas é inegável como o rapaz contou com uma estratégia - provavelmente até amadora - para fazer seu nome. Coisas da internet. Se é algo que valha, o Adílio vai avaliar. Os flamenguistas estarão de frente a um novo Zico ou é somente sinal de desespero?

quinta-feira, junho 28, 2007

Transposição, ocupação... greve de fome

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A transposição de águas do rio São Francisco para bacias do Nordeste Setentrional começou, com escavações no ponto de tomada de água do Eixo Leste do projeto em Cabrobó (PE) na segunda, 25.

Taí um assunto nada simples.

Na terça, 1.200 manifestantes de diversos movimentos, organizados numa Articulação pelo São Francisco, ocuparam a área na fazenda Toco Preto. Na quarta, outros 300, em caravanas, chegaram. São 1.500 acampados. É gente.

Foto: Jesus Carlos/ImagenLatina

O pescador Leleco, de Juazeiro (BA), em frente à estátua do
Nego D'Água, numa das melhores fotos do Jesus Carlos do rio


Mudas foram plantadas no local, e enterraram (com direito a sepultamento e cruz fincada) os marcos de concreto instalados pelo 2º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército.

Nesta quarta-feira, o bispo de Barra (BA), Dom Luiz Cappio, que fez greve de fome em setembro e outubro de 2005, chegou ao local. Os manifestantes prometem ficar até que o governo desista da transposição. A princípio, pacificamente, mas que é imprevisível a consequência de uma ofensiva de reintegração de posse, por exemplo.

O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) diz que a decisão política é irreversível, que já mandou um funcionário do Ministério para negociar – sem sucesso – e que a Advocacia Geral da União entrou com pedido de reintegração de posse na 20ª Vara Federal, de Salgueiro (PE).

Resumo feito. Um acampamento de 1.500 pessoas é considerável. Em maio, Ruben Ciqueira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), declarou que a ação pacífica de protesto era o penúltimo recurso. O último, seria a greve de fome. "Do bispo?", perguntei. "Não sei. Se o bispo for, outros vão com ele. Se não for, outros vão em seu lugar".

Vai ou racha?
Politicamente, fazer a obra é desgastante. Não fazer, neste momento, também é. Um recuo sério, uma vitória impressionante do movimento. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) previa a transposição como uma das obras de infra-estrutura.

As águas seriam usadas predominantemente em loteamentos voltados para o agronegócio. As áreas atingidas seriam 12% do território do Semi-Árido brasileiro – que se estende de Minas Gerais aos nove estados do Nordeste – em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Será usada ainda para indústrias do Porto de Pecen, próximo de Fortaleza (CE) e no Rio Grande do Norte. Para chegar a todo esse aproveitamento, a estimativa é de 20 anos, já que há necessidade de intervenções de sub-canais e adutoras que capilarizem a rede.

O rio, que doa as águas, está poluído. Aos paulistanos: não é o Tietê, dá até para beber direto (não todo dia, claro, mas estou vivo, certo?). O assoreamento é grave, faltam obras de tratamento de esgoto em toda a bacia e de abastecimento em muitas cidades. Assoreamento por causa do desmatamento também está na lista. Não há previsão de quanto tempo seria necessário para a recuperação do São Francisco.

Em outras palavras: obra gigantesca com impacto inicialmente pontual relevante (empregos diretos e indiretos e movimentação da economia local), contratos milionários com empreiteiras e resultado demorado, aparentemente sem riscos de secar o rio (pelo menos logo de cara).

Ações pontuais de gestão hídrica (cisternas familiares e comunitárias, barragens subterrâneas etc.) teriam resultados mais adequados, mas implicam políticas descentralizadas e difusas. Só dá voto com muito mais trabalho.

A transposição, se sair, não impede as ações pontuais. Se não foram priorizadas até agora, não é com uma obra do tamanho dessa que vai desencadear ações difusas. Ao contrário.

É isso que me preocupa. Não resolve, mas concentra renda.

Foto: Jesus Carlos/ImagenLatina

PSOL e Veja, tudo a ver

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Aconteceu hoje uma manifestação no Senado promovida pelo PSOL - lá estava a Heloísa Helena - cujo maior intuito era pedir a cassação de Renan Calheiros. A estratégia dos manifestantes para comover a opinião pública foi levar um boi bumbá com as iniciais RR, numa alusão aos supostos ganhos de Calheiros com gado que pagariam suas despesas pessoais.

Não sei vocês, mas eu vejo uma baita semelhança nesse protesto com as capas da Veja dizendo "JUSTIÇA", "BASTA DE VIOLÊNCIA" ou coisa parecida.

Senão, comparemos os efeitos que ambas as manifestações proporcionam. As famigeradas capas de Veja são vistas por milhões de brasileiros que ficam estarrecidos por um instante e dizem "que absurdo" para, na sequência, seguir tocando sua vida da mesma forma. Em geral, não trazem nenhum conteúdo novo - não precisamos de Veja para sabermos que há violência, há corrupção e há uma série de mazelas. Na tentativa de impactar, o que esse tipo de mostra acaba fazendo é reforçar uma banalidade.

Voltemos para o protesto do PSOL. Alegria, arte, ironia e uma mensagem: político é tudo ladrão, algo dito com todas as letras pela digníssima Heloísa Helena. Ora, é isso que o partido revolucionário da esquerda brasileira veio nos trazer? Dizer pra todo mundo que "político é ladrão"? Fazer festinha na frente do Congresso e chamar a atenção da mídia mais pelo carnaval do que realmente por uma mensagem nova?

Francamente, a esquerda brasileira merece mais.

Não foi tão mal assim, mas Fora Dunga!

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A seleção perdeu para o México, de novo. Segundo a reportagem da Globo, foi a primeira derrota por mais de uma gol de diferença. No entanto, não achei que o jogo foi tão trágico. Quer dizer, talvez essa palavra seja boa para descrever o que aconteceu segundo minha ótica.

O Brasil começou jogando bem, errando bem menos passes do que me acostumei a ver nos últimos tempos e com uma movimentaçaõ boa no meio campo, com Diego e, principalmente, Robinho. Elano participava um pouco menos, as estava lá pela direita. Mas se repetia um problema do time “titular”, com Kaká e Ronaldinho Gaúcho, e o atacante (Vágner Love) ficava isolado no tal do 4-2-3-1 do tio Dunga.

Nessa toada, tivemos gol mal anulado de Diego (em jogada tramada por ele, Robinho e Elano), bicicleta de Robinho e cabeçada raspando de Alex. Enfim, parecia que estava fácil.

Pouco antes do jogo eu e um amigo comentávamos que o México é um time esquisito. Eu vi alguns jogos deles nos últimos anos (não muitos) e nunca me pareceu que jogava bem. Sempre parece que não está fazendo nada. Tem uma marcação, tenta uns contra-ataques, mas nunca parece levar perigo de verdade. De repente, está 2 a 0 e ninguém sabe bem o que aconteceu.

Claro que essa visão pode ser mero fruto de minha incompetência como analista tático, mas foi isso que eu vi ontem. O México fez dois gols em duas jogadas isoladas e acabou o jogo deles. Foram lá para trás (com todo o direito) e seguraram a onda. Ainda teve bola na trave de Robinho, mais uma cabeçada de Alex (que joga muito) que o zagueiro tirou em cima da linha, chute de Anderson que o goleiro salvou, e aquela bola que o tal do Afonso pegou lindamente de primeira, mas foi em cima do goleiro.

Aliás, Anderson e Afonso entraram no segundo tempo no lugar de Diego e Elano, que foram considerados “inoperantes” pela crônica em geral. Discordo, especialmente em relação ao primeiro. Gosto do Diego. Ele se movimenta muito, está sempre perto da jogada, dando opções. Errou mais passes do que eu gostaria ontem, mas é ciosa que acontece.

Elano esteve um pouco mais sumido, mas isso pode ser por conta do esquema de Dunga, que o deixou numa espécie de ponta direita recuada, onde ou ficava isolado na ponta ou batia cabeça com Diego no meio. No segundo tempo, mais do que as alterações, mudou a organização do time em campo. Vágner Love ficou de segundo atacante, com Robinho e Anderson vindo de trás e armando. Funcionou melhor.

Anderson, aliás, jogou muito bem. Poderia entrar no lugar de Elano e fazer dupla no meio com Diego. Robinho vai para o ataque, jogando mais solto como no Santos. Afonso, que até que é bonzinho, vai pro banco e Love joga de centroavante, tabelando de perto com Robinho.

Sobre o atacante do Real, peço para um dos santistas escrever. Joga muita bola, o rapaz. No mais, por essa discordância tática, fora Dunga!

A orientação sexual de cada um

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Alguns temas sempre causam polêmica quando são debatidos. Principalmente aqueles que se referem a questões morais ou que envolvem ideologias e crenças pessoais. Quando se juntam todos esses elementos então, é melhor ir pro bar, tomar uma e falar de outra coisa. Ou não. Talvez não falar seja pior.

Dada a digressão desnecessária acima, a questão é a tal homossexualidade de um jogador de clube paulistano. À boca pequena e nem tão diminuta, o assunto virou pauta na imprensa, e aqui também. Culpa em parte do próprio jogador, que estaria negociando a "revelação" para um programa da poderosa Globo. O típico caso de quem trata com a grande imprensa sabe-se lá porque motivo e depois reclama da exposição. Até aí nada demais. Pode-se falar da questão da privacidade do homem público, já tratada nesse blog no caso do livro do Roberto Carlos, mas vamos chegar na parte em que o atleta não tem culpa nenhuma.

Impressionante que em pleno século XXI existam pessoas que não saibam lidar com a questão da sexualidade. Mais ainda é não perceberem (será que não?) a carga de preconceito que despejam quando falam do assunto. Um exemplo tosco disso, cujo teor conversei ontem com a Thalita, é um post do site sãopaulino SPNet, de autoria do engenheiro Artur Couto. Fala a respeito da suposta homossexualidade de um tão suposto atleta do clube. Diz respeitar, blablabla e tasca:

Não APOIO o homossexualismo e não quero ser obrigado a isso. Acho que cada vez mais vivemos uma hipocrisia nesse tema. Até lei tem no Congresso em trâmite para que expressões contra o homossexualismo sejam proibidas. Falar que não apoia o homossexualismo de longe NÃO É HOMOFOBIA, pelo contrário. Assim como defendo o direito de alguém ser ou não gay, quero que seja respeitado meu direito de ser contra e de não apoiar, de não gostar, de não achar certo, de achar fora dos padrões para os quais fomos criados.

Não contente, ele segue:

Por que no dia-a-dia chamar alguém de macumbeiro, de crente trouxa, de careca, de narigudo, de gordo escroto, não dá processo e se chamar alguém que é gay de viado você pode ir em cana?

Acho até desnecessário dizer o quão diferente é chamar alguém de "macumbeiro", careca ou "viado". Como também é muito diferente "não simpatizar com homossexuais", uma prática de cunho conservador; e propagar preconceito ou colaborar para que alguém seja excluído por orientação sexual ou - já que ele tocou no tema - religiosa. Ainda que não seja crime, é triste ver opiniões desse quilate.

Curioso também como reagiu o empresário do atleta, ao negar sua homossexualidade. Disse Julio Fressato: "Quem não deve não teme. Não existe a mínima possibilidade de esse jogador ser o Richarlyson. Conheço a família dele, sua índole e seu caráter (grifo meu) há 11 anos, desde que ele começou a jogar." Claro, orientação sexual é questão de "caráter".

Por essas e outras que esse tipo de tema tem sim que ser discutido. Até pra que esse tipo de pensamento ou "gafe" não se perpetue. E cabe ao Congresso acelerar o projeto de criminalização da homofobia. Pena que eles têm tanta coisa pra fazer...

Orgulho de ser último

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Do novo parceiro TerceiraViaVerdão.blogspot.

Por sugestão de um leitor, eles publicam uma relação das dívidas dos clubes, divulgada pela Folha de S.Paulo (para assinantes, em partes 1 e 2)

1º) 232,9 Milhões = Flamengo
2º) 216,8 Milhões = Botafogo
3º)>150,0 Milhões = Vasco da Gama [53 Milhões só para a Globo]
4º)>100,0 Milhões = Grêmio
5º)>100,0 Milhões = Corinthians [incluindo caso Nilmar]
6º) 87,5 Milhões = Santos F.C. [crescente...]
7º) 81,2 Milhões = Atlético Mineiro
8º)~ 80,0 Milhões = Cruzeiro
9º) 75,9 Milhões = São Paulo
10º) 48,7 Milhões = Palmeiras

Internacional e Fluminense ainda não haviam divulgado o Balanço. Resumindo, o São Paulo deve 50% mais que o Palmeiras, o Santos quase 100% mais e o Corinthians certamente mais de 100%.
O Vicente avalia que o Santos é o que tem situação mais delicada a médio prazo, embora o Corinthians também esteja numa situação difícil (fica Dualib!). O Botafogo, com dívida 2,5 maior do que a do Santos é avaliado como "com folha de pagamento espartana", que vai "tocando a vida". Não fica claro em que ele se baseia para isso, mas por que é que eu vou deixar de tirar sarro dos outros, se há orgulho em ser último desta classificação?

Espero que seja só dessa.

FotoLegenda: Palestina e menlancia

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A matéria do G1 vai além da foto e do título. Mas o conjunto basta.

Soldados israelenses são feridos na Cisjordânia


Palestinos atiram melancia em carro militar israelense (Foto: Mohamad Torokman/Reuters)

Brasil 0

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O México venceu na estréia por 2 a 0. Em cinco minutos, resolveram a fatura. O técnico brasileiro Dunga culpou o árbitro e prometeu classificação.

Sigo firme na campanha "Fora Dunga!"

Acho que essa vinheta vai cansar.