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No post “Uma data que une três bêbados famosos”, destaquei que em 8 de dezembro nasceu Jim Morrison e morreram John Lennon e Tom Jobim (e os companheiros lembraram ainda que é aniversário das cidades de Mauá, Diadema, Guarulhos, Birigui e sei lá mais onde). Porém, muito mais importante que todas essas coisas é que em 8 de dezembro de 1863 foi criado o futebol moderno, com regras estabelecidas e definitivamente separado do rúgbi. Pesquisando na internet, encontrei que em 26 de outubro daquele ano 11 equipes de Londres fundaram a Associação de Futebol The Free Maison Arms, mas não havia regras definidas. Diz um texto: "Os clubes combinavam, com antecedência ou até ao iniciar a partida, as regras. A prática de dois tempos tornou-se hábito porque num tempo jogavam com os pés, no outro com as mãos. Uma das primeiras partidas intermunicipais não saiu porque um time ficou desfalcado. Um dos jogadores perdeu o trem e outro mudou de time ao receber uma oferta melhor de trabalho na outra cidade. Isto motivou a ‘regra 3’, a necessidade de reservas para eventualidades. 42 dias depois, em 8 de dezembro, depois de concluir que o esporte com as mãos era violento (mais difícil tomar a bola) a associação estipulou proibição de segurar a bola com as mãos e ‘bater’ nos adversários, surgindo a distinção do Rugby (com as mãos e mais violento) e o futebol da associação, daí a expressão football association”. Foram definidas na ocasião 13 regras, aumentadas posteriormente para 17. A figura do goleiro, por exemplo, só seria criada em 1871.
5 comentários:
Amigos, não seria 1863??? bela lembrança!! Viva o futebol!!!
Não, é 1963. O futebol foi totalmente reinventado naquele ano, quando um time do litoral brasileiro dominou o mundo pela segunda vez!
Corrigido. Obrigado, Fernando. Mas dou uma certa razão ao Olavo: com a fantástica linha de ataque Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe, o Santos assombou o mundo em 1963. Ontem mesmo, no programa Repórter SporTV especial sobre o Mundial de Clubes, o Pepe comentou as duas conquistas do alvinegro praiano e deu mais destaque ao segundo título, pois o Milan ganhou o primeiro jogo por goleada na Itália (4 a 2) e, no jogo de volta no Maracanã, terminou o primeito tempo vencendo por 2 a 0. O Santos jogava desfalcado de Pelé, Zito e Calvet, peças fundamentais. Pra complicar ainda mais, caiu um pé d´água no intervalo e o campo encharcado favorecia os europeus. Mas o Santos teve uma das reações mais heróicas e surpreendentes de todos os tempos, fazendo 4 gols em 20 minutos. "Virar esse jogo contra aquele time do Milan, nessas condições, não é pra qualquer um", frisou Pepe. A devolução do placar de 4 a 2 provocou o terceiro jogo, vencido pelos brasileiros por 1 a 0, gol de Dalmo, de pênalti. "Depois do Pelé, que não jogou, o cobrador era eu. Mas eu não cobrava um pênalti fazia um ano. O Lula (técnico) testou eu e o Dalmo no treino, e ele foi melhor. Quando ele partiu para a cobrança, a gente sabia que o título seria nosso", finalizou Pepe.
Entrevistei o Pepe no ano passado e ele disse que, nesse jogo, o Lula (técnico mais vitorioso da história do futebol mundial) ameaçou não colocá-lo em campo. Pepe ficou furioso e quase foi embora do Maracanã pra Santos. Mas jogou e virou o jogo. Quem viu as imagnes dessa partida pôde ver a patada do seu Zé Macia...
Aceito a brincadeira do Olavo, por se tratar do nome de um baita jogador no passado. hehehe... Aquele Santos, de passaporte amarelado pelo tempo... que saudade!!!
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