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Rápido, habilidoso,
Alex Alves era um pouco do que se podia chamar antigamente de
“ponta”, quando seu futebol apareceu no surpreendente Vitória
vice-campeão de 1993, time que chegou à final depois de sair de um
grupo com Flamengo, Corinthians e Santos. Além do jovem atacante,
recém-profissionalizado, a equipe contava com o “canhão” de
Roberto Cavalo, as defesas do promissor goleiro Dida e a técnica do
meia Paulo Isidoro.
No ano seguinte, em 1994, foi para o Palmeiras, à época pródigo em contratações graças à parceria com a Parmalat. Depois de uma fugaz passagem pelo Juventude, outra equipe apoiada pela empresa de laticínios, voltou a brilhar com intensidade na fantástica Portuguesa (não confundir com esse Alex Alves), vice-campeã brasileira de 1996, quando mais uma vez teve ao lado jovens que viriam a fazer sucesso no futebol como Zé Roberto e Rodrigo Fabri.
A partir de 1:35, o segundo da Lusa no empate contra o Atlético-MG, válido pelas semifinais do Brasileiro de 1996. Alex Alves também fez na vitória contra o Galo por 1 a 0, em São Paulo.
O atacante passaria ainda pelo Cruzeiro (1998 e 1999) e iria para a Europa, onde ficou por cinco anos no Hertha Berlin (1999 a 2003). Voltou ao Brasil onde atuou pelo Atlético-MG (2003), Vasco (2004), Vitória (2005 e 2006), Boa Vista-RJ (2007 e 2008), Fortaleza (2008),e Kavala-Grécia (2008).
Em 30 de dezembro, Alex
Alves completaria 38 anos, mas a leucemia vitimou o atleta,que
estava internado em Jaú, interior de São Paulo.