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terça-feira, junho 17, 2008

Alfio Basile "prestigiado" na Argentina

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“Chega de Dunga Dunga”. É com essa manchete que jornal argentino Ole trata o duelo entre Brasil e Argentina amanhã, em Belo Horizonte. A referência é em relação às duas derrotas que o time de Alfio “Coco” Basile teve contra a seleção comandada por Dunga: dois 3 a 0, um em 2006 e outro mais dolorido, em 2007, na final da Copa América.

O periódico pergunta se Basile, quando vê o Brasil “chora” e responde: “não se sabe, mas se preocupa sim.” No entanto, prega a continuidade do trabalho do treinador, independentemente do resultado da partida, e faz uma diferenciação no modo de se encarar o trabalho dos comandantes de equipes aqui e na Argentina.“Se Dunga, que foi campeão na mesma Copa América, é tratado como burro e está na corda bamba... No Brasil são muito passionais e não têm a cultura de respeitar os contratos.”

As críticas ao treinador não são feitas por conta dos jogadores escolhidos, que o jornal afirma haver consenso por serem os melhores, mas sim pelo fato de não haver ainda um time. Observa a insistência de Basile em manter Riquelme, que o comandante diz ser “seu Maradona”, mesmo nos jogos em que vai mal. Também destaca o fato de, mesmo tendo atuado bem em algumas partidas, Messi nunca ter repetido na seleção o “nível estelar” apresentado no Barcelona, argumentação semelhante à usada por muitos no Brasil em relação a Ronaldinho Gaúcho.

Mesmo assim, o Ole assume que prega a permanência de “Coco”, citando a cultura brasileira de demitir técnicos. “O ciclo tem 22 meses e salvo contra a França, em París, as outras três partidas “classe A” terminaram mal: Espanha e duas com o... Brasil! Ao contrário do que acontece no Brasil (o São Paulo foi campeão da Libertadores em 2005 com três técnicos diferentes), aqui respeitamos os ciclos: Basile deve seguir, aconteça o que acontecer, mas também é preciso refletir porque é tão difícil dar forma a uma grande equipe.”