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segunda-feira, janeiro 19, 2009

De olho na redonda - Velho Santos novo

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E o Santos estreou boa parte dos seus reforços na sua primeira partida da temporada, um amistoso ontem contra a Portuguesa Santista no Pacaembu. O repatriado lateral-esquerdo Leo e o atacante ex-LDU Bolaños ainda não deram o ar da graça, mas todo o resto pisou no gramado, já que o técnico Marcio Fernandes preferiu adotar o estilo “jogo-treino”, colocando o time reserva para atuar na segunda etapa.


Com a equipe titular na primeira metade do jogo e as estreias de Roni, Madson, Luisinho e Lucio Flavio, quem brilhou foi o mesmo protagonista do ano passado. Kléber Pereira fez os dois gols da equipe, decidindo como se acostumou a fazer desde o segundo semestre de 2007. E perdeu chances. Como sempre também. Se o 2 a1 não é um resultado espetacular, é possível vislumbrar alguma coisa com o times mais entrosado e com um plantel melhor do que o de 2008.

Santistas da capital - Mesmo contra um adversário inexpressivo e que só fazia sentido para o santista da Baixada, os torcedores da capital de novo mostraram sua força diante da diretoria peixeira, que promete trazer o time para São Paulo novamente contra o Botafogo, em partida válida pelo Paulistão. O público foi de 14.330 pagantes, superando o do Corinthians, que no dia anterior superou o Estudiantes por 5 a 1 diante de 13.956 pessoas. Considerando-se o público total, foram 20.230 torcedores. Se o “místico” presidente Marcelo Teixeira deixar a superstição de lado, sempre encontrará casa cheia na capital.

Ritmo de festa - no amistoso contra o time argentino, a torcida corintiana aproveitou para lançar seu novo "hit", uma versão peculiar da famigerada Ritmo de Festa, canção que embalou (ainda embala?) as tiazinhas e moçoilas do auditório do programa Silvio Santos. Confira aqui .

Jogos-treino - ontem, dois jogos-treino. O São Paulo empatou com o São Bernardo por 1 a 1 e o Palmeiras perdeu para o União São João por 1 a 0, com direito à defesa de pênalti do goleiro Bruno. Ele deverá ser o titular do Verdão nas duas primeiras rodadas do Paulista. Já o adversário do Palestra na primeira rodada, o Santo André do técnico vice-campeão paulista Sérgio Guedes e de Marcelinho Carioca, venceu no sábado jogo-treino contra o Rio Branco-MG. Os grandes podem ter vida dura nesse início de Paulistão.

Belluzzo, sem citação - No caderno de Fim de Semana do jornal Valor , o jornalista Paulo Totti entrevista o economista e candidato a presidente do Palmeiras Luiz Gonzaga Belluzzo. A certa altura, o repórter pergunta: “Você já andou comparando Luxemburgo ao presidente Lula. Ambos são gênios.” Quem pesquisar na internet vai ver que Belluzzo fez tal comparação aqui, em entrevista ao Futepoca. Mas não é hábito citar fontes no jornalismo brasileiro... E a coisa andou, tanto que no JT saiu uma nota fazendo referência à entrevista ao Valor. Sem mencionar o nome do jornal concorrente, óbvio.

segunda-feira, junho 04, 2007

O retorno do amendoim e o medo de piorar

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As vaias ao técnico Caio Jr. representam a volta da turma do amendoim ao noticiário. O grupo das numeradas que ocupam o Palestra Itália foram batizada a partir de seus hábitos alimentares por Luiz Felipe Scolari em sua passagem pelo clube. Mas essa ressurreição representa muito pouco diante do vexame no Palestra Itália no domigo, 3, diante do Cruzeiro. No placar de 3 a 1, de nada valem as quatro bolas na trave no segundo tempo.

Fico em dúvida para saber qual é a melhor desculpa para as derrotas em seis das 13 partidas em casa: a ansiedade da turma do amendoim expandida para as arquibancadas ou a trave. Tem também a ausência do meia chileno Valdívia, que nenhum dos atletas lembrou.

Fico com a primeira alternativa, porque há 20 dias, o momento era de aproveitar a série de jogos em casa para deslanchar. Depois, no empate com o São Paulo sem gols nem futebol há uma semana, o fator campo foi o problema, já que o Verdão jogava, segundo seus jogadores, "fora de casa". O próximo jogo, contra o Botafogo, no sábado, às 18h10, é em casa.

E pode piorar
Nesta terça-feira, 5, Edmundo vai a julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, às 17h. Ele e o meia Caio, xará do técnico, devem comparecer. A tese da defesa do advogado Luiz Roberto Castro, ouvido pela Gazeta Esportiva, é de que a agressão ao são-paulino Miranda não foi agressão. Se os juízes acharem que foi, vão dizer que não foi tão grave, apenas um ato hostil. Pra tentar amenizar a pena para um a três jogos.

Só de pensar no Palmeiras sem Edmundo nem Valdívia por alguns jogos, quero mais é torcer pro Luiz Gonzaga Belluzzo e sua turma terem alguma coisa boa para atrair os R$ 4 milhões em investimentos diretos.

Vai Belluzzo!

quarta-feira, maio 09, 2007

Palmeiras quase na bolsa de valores

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Depois de conseguir da Caixa Econômica Federal financiamento para 1.200 títulos da Sociedade Esportiva Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo avança ao campo de ataque. Agora a Palestra Investimentos Ltda. quer concentrar parte dos direitos de uma cesta de atletas que atuam no clube. A valorização – com títulos e boas atuações – nos passes iria para o fundo.

Diferente do que se viu na co-gestão com a Parmalat nos anos 90 – e de tragédias no Parque São Jorge – a gestão ficaria nas mãos do clube, assim como 80% do valor dos passes dos atletas. A matéria saiu no Valor Econômico, e em todo resto da imprensa.

Além de pressionar por uma gestão mais qualificada e profissional do Palmeiras, seria uma importante força interessada em ver títulos voltarem, o que só aumenta o prêmio pelo investimento. Mais: os donos da grana são torcedores, diferente dos capitalistas sem pátria nem amor ao futebol (malditos!).

Pela bagatela de RS 50 mil a R$ 300 mil, qualquer parmerista abastado pode entrar no clubinho. Nas 74 páginas de um livreto que explica o plano, tudo funciona como time entrosado. E olha que um bando de torcedores ricaços já se mostraram interessados. Foram 300 na apresentação realizada no clube.

Deles, se quer arrancar de R$ 28 milhões (UOL Esportes) a R$ 50 milhões (Máquina do Esporte), a depender da fonte, em participações de 14 a 15 jogadores. Num primeiro momento, a expectativa é de levantar R$ 4 ou 5 milhõezinhos. A amplitude da bolada precisa ser aprovada pelo Conselho de Orientação Fiscal (COF)¹. Com transações a longo prazo, viriam lucros e dinheiro para novos reforços.

De cara, o goleiro Diego Cavalieri, os meias Valdívia, William, Wendel e Francis estariam entre os “vendidos” para a cesta. Faltam nove ou dez para completar.

O modelo tem os clubes europeus negociados em bolsas de valores como meta a perder de vista. Mas a prática do clubinho do fundo milionário vem, vejam só, do Boca Juniors. Para delírio de nosso mascote, el boludo Esteban, o clube argentino implantou o modelo de 1999 a 2003, período em que faturou três Libertadores. Quando tudo ia bem e 90% do capital investido já tinha retornado, veio a crise, a moratória e tudo – tudo mesmo – foi a bancarrota.

Além das duas iniciativas, a terceira fonte de renda do Parmera, na mente de Belluzzo, é a construção de uma “arena multi-uso”, como explicava o Só Palmeiras, em 25 de abril. Um estádio que poderia servir de palco para shows de música e até para futebol (opa!) e, quem sabe, para a Copa do Mundo de 2014, no lugar do Panetone, como diz o Parmerista.

Os torcedores já acreditam que o modelo de negócios vai dar tão certo que todos os outros clubes terão de fazer o mesmo. Disseram a mesma coisa da Parmalat, no que dizia respeito à profissionalização da gestão. Deu certo, mas não durou. Agora, parece, a coisa vai. E há pressa, já que o déficit de 2006, de R$ 37,2 milhões, não dá muito sinal de que vá tombar por mágica em 2007. Viva²!


¹ O Conselho de Orientação Orçamentária do Futepoca, de atribuições análogas, reuniões fantasmas e nenhum tostão furado em mãos, exceto virtuais, aceita qualquer gorjeta que não couber entre os milhões que sobram...
² O “Viva” tem por função única e exclusiva enquadrar o
post no hall dos “laudatórios” na próxima pesquisa.