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segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Pinceladas cariocas - Tudo o que a TV quer

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por Enrico Castro

Cariocão: melhor que Conclave Papal
Após oito longas e chatas rodadas, chegou ao fim a fase de classificação do primeiro turno do Cariocão. Aconteceu aquilo que ninguém sabia nem jamais poderia prever: os quatro grandes disputam as semifinais, e com grande possibilidade de termos um Flamengo x Vasco na final, pois ambos têm a vantagem do empate contra Botafogo e Fluminense, respectivamente. É  tudo o que a TV quer, mas o que eu não acredito que venha a acontecer. É bem verdade que a última rodada teve um pouco mais de emoção. Os últimos minutos geraram nos torcedores tanta expectativa quanto o Conclave Papal vai gerar nos agnósticos. Fluminense e Botafogo empataram suas partidas com relativa dificuldade e perigaram ficar de fora. Se tivessem perdido, teríamos Madureira e Boavista nas semi. Até aqui, o Flamengo sobrou, o Vasco rateou, o Botafogo bobeou e o Fluminense brincou (já escutei isso antes...).
Veríssimo, jogador do Flamengo
Como tudo parece andar bem na Gávea, a notícia mais importante é o inquérito instaurado pela Polícia Civil de São Paulo contra o “ex-jogador” Gasparzinho, vulgo Rodrigo Veríssimo - que, apesar de ninguém conhecer, garante já ter jogado no Fla. Tendo em vista o péssimo time e a bagunça generalizada que era a gestão passada, somadas a um caso de assassinato, não é de se assustar que houvesse um fantasma por lá. 
iPad japonês seria mais útil ao Botafogo
E por falar em fantasmas, no Botafogo Oswaldo de Oliveira ressuscitou o Rafael Marques, atacante que ainda não marcou gol pela equipe. E o resultado foi o mesmo: mais uma vez não jogou nada e ainda assustou Seedorf, que teve sua pior atuação com a camisa do Glorioso até hoje. Segundo a torcida, ao invés de trazer o Rafael Marques do Japão, era preferível que Oswaldo tivesse trazido um iPad. 
Craque?!? A coisa tá feia...
Já o técnico do Vasco ainda segue pensando se deve ou não escalar o instável Bernardo no time titular, pois acha que ele funciona mais como coringa. Não é craque, mas é um bom jogador. Num time onde o Carlos Alberto é o "fora-de-série", deixá-lo no banco é um atentado. O técnico Gaúcho tem de ter em mente que "em terra de cego quem tem um olho é rei". 
Abelão tá de olho na rescisão e FGTS
No Fluminense, Abel Braga mais parece funcionário insatisfeito. Aquele que faz um monte de “M” para ser demitido e então receber os direitos trabalhistas. Depois do “castiguinho” que aplicou a Thiago Neves, que se queixou da torcida e mais uma vez não jogou nada (e ainda perdeu pênalti), resolveu prestigiá-lo elogiando sua postura tática. Dizem por aí que o “Tio Celso” não anda nada satisfeito com o técnico e o desempenho da equipe, e que, por ele, o mesmo já teria sido demitido. Aposto duas cocadas e um quebra-queixo como o nome preferido dele para assumir a equipe é o desempregado Renato Gaúcho. Te emenda, Abelão!
Para a torcida arco-íris carioca, quero lembrar-lhes que quarta-feira tem Libertadores. E que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar!
Enrico Castro é tricolor (do Rio!), analista de sistemas, servidor público. Entende tanto de futebol que tem certeza que o Dimba (aquele mesmo do Goiás, Botafogo e etc) brilharia na Champions League. Não é preciso dizer mais nada.

domingo, maio 20, 2012

Borges vacila, e Santos B não sai do zero com o Bahia

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O Santos entrou em campo (debaixo de muita chuva) com o time reserva, sendo que cinco jogadores fizeram sua estreia com a camisa alvinegra. No caso, com o terceiro uniforme, a camisa azul. Gerson Magrão e Bernardo já estão na Vila há tempos, mas só agora puderam jogar. Galhardo e David Braz, que vieram do Flamengo na negociação com Ibson, e Ewerton Páscoa, que no fim de semana passado enfrentava o Peixe jogando pelo Guarani, foram os outros debutantes.
Mesmo com a esperada falta de entrosamento, o Santos fez rodar a bola e trocou muitos passes, mantendo a redonda sob seu domínio a maior parte do tempo. Felipe Anderson exerceu uma nova função, revezando na ala direita com Galhardo, um expediente que Muricy Ramalho usou bastante no São Paulo em outros tempos. Tanto um quanto o outro levaram perigo no apoio na primeira etapa, mas também sofreram com as investidas de Lulinha por aquele setor.
Bernardo levou perigo nas cobranças de escanteio. Em duas delas, quase saiu o tento santista. Borges chamou a atenção pela disposição. Correu, marcou, desarmou, deu opção ao ataque saindo pelos lados... Mas quando a bola esteve na zona onde tem o atacante tem conforto, na área, ele não conseguiu conferir por duas vezes na etapa inicial.
Já na segunda etapa, o Bahia voltou com mais disposição, pegando mais no meio de campo e explorando também o lado esquerdo da intermediária peixeira. E começaram as baixas do visitante. David Braz já havia saído no primeiro tempo com lesão, e Galhardo também pediu para sair antes da metade do segundo tempo. Os donos da casa fizeram uma blitz durante quase dez minutos, logo depois dos 22, mas não furaram a defesa alvinegra. Na frente, Borges, e principalmente Renteria, não seguravam a bola na frente e eram presa fácil dos zagueiros da Boa Terra.
As oportunidades peixeiras, enfim, surgiram quando a partida também começou a pesar para os tricolores. E aí apareceu Borges. Por duas vezes ele teve a chance de dar a vitória ao time B, ambas na cara do goleiro, mas desperdiçou as duas. Em que pese todo seu esforço na peleja, mostrou o porquê de estar na reserva.

Léo, mesmo cansado, aguentou o ritmo da jogo até o fim (Santos FC)
É preciso destacar também a atuação de Gerson Magrão, que jogou na meia e foi bem na cobertura pelo lado esquerdo, além de mostrar lucidez e aparecendo bem dando apoio ao ataque. Levando-se em consideração que não jogava desde agosto, por problemas contratuais com seu ex-clube, o Dinamo de Kiev, mostrou que pode ser útil no restante da temporada. Bernardo se esforçou, mas não conseguiu ser efetivo, a não ser em uma outra bola parada.
Ao fim, o zero a zero marcou um rodada de estreia em que os paulistas não venceram. Dadas as circunstâncias, para os visitantes o resultado não foi tão ruim. Mas se Borges tivesse caprichado um pouco mais...


Pra não dizer que não falei de Vélez e Santos


Com algum atraso, um breve comentário sobre a peleja em que a equipe argentina bateu o Santos em Buenos Aires, por 1 a 0. O Alvinegro jogou mal, foi dominado pela marcação portenha e não teve criatividade para criar no ataque. Embora a imprensa hermana tenha exaltado a partida feita por Peruzzi, ele foi só um dos marcadores de Neymar. Como explicou Ricardo Gareca, o garoto recebeu marcação dupla, com rodízio de atletas, e, ainda que não tenha brilhado como de costume, conseguiu cavar algumas faltas, tentou resolver sozinho mas não teve companhia de ninguém ao seu lado, exceção feita a Juan que vez ou outra o apoiava, e de Ganso, em um lance isolado e desperdiçado.
Aliás, o camisa dez peixeiro fez uma das suas piores atuações com o manto. Vez ou outra um craque não estar inspirado faz parte, mas o meia falhou na disposição tática também, e isso compromete o resto do time. Se Neymar é bem marcado, algum espaço sobra para um meia que chega, mas ele não chegou. Para os alvinegros superaram a marcação feita em seu próprio campo, o dez também teria que buscar mais a bola para aliviar a defesa, mas não o fez. Quando Ganso participa da marcação, aliás, também possibilita o avanço com bola de Arouca, que pouco pôde fazer à frente.
O distanciamento da defesa e do meio de campo santista foram fatais, mas o prejuízo não foi maior pela ineficiência ofensiva do Vélez, que marca bem, mas não é um time dos mais imaginativos na frente. O Santos deve penar na Vila Belmiro para superar os argentinos, mas, descansados, os peixeiros devem fazer um papel bem melhor do que o desempenhado na Argentina. Vai ser preciso mais aproximação e marcação mais forte o meio de campo – evitando principalmente as chegadas do volante Cerro – com velocidade de saída para o ataque. Neymar, obviamente, pode decidir, mas Ganso vai ser fundamental.