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sábado, janeiro 30, 2010

FSM: Um pé em Porto Alegre outro em Salvador e rumo a Dacar

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Baianas credenciadas (contratadas) pela Secretaria de Turismo do Estado da Bahia distribuem fitinhas de Nossa Senhora do Bonfim aos participantes do Fórum Social Temático de Salvador. É com esse “axé” que começou a edição temática do FSM no dia 29 de janeiro e que segue até o dia 31. A cena se repete nos principais eventos do FSMT-BA.

Mas no credenciamento, as fitinhas disponíveis tinham gravado, em vez de "Lembrança do Senhor do Bonfim da Bahia", “Fórum Social Mundial”. As baianas a caráter também fizeram uma certa figuração em entrevistas coletivas do governador do estado Jacques Wagner no hotel Pestana, neste sábado, 30. É bom constar que cena parecida aconteceu no FSM de 2009, quando os militantes do outro mundo possível eram recepcionados por um grupo de Carimbó no aeroporto de Belém (PA).


Fotos: Brunna Rosa

Muito Axé para os participantes do FSM.

A edição soteropolitana do evento tem como tema "Da Bahia a Dacar: enfrentar a crise com integração, desenvolvimento e soberania” e conta com seminários em hotéis, que aprofundam o debate sobre a crise do sistema capitalista, além de outros eventos que discutem alternativas ao neoliberalismo.

Em tempo
O Camarão feito com cerveja em Salvador é um bom pedido. Embebecidos durante cinco minutos na cerveja e depois empanados para fritar, a iguaria tem muito mais aceitação quando ingeridos junto a copos do fermentado – o que não foi o caso como comprova a foto.

Mas, voltando ao assunto Porto Alegre.....

Ainda deu tempo de experimentar – mas não de postar – a cerveja artesanal feita de trigo, Schlau. A produção é feita pela cervejaria Schmitt e ostenta acidez com notas cítricas, é também mais leve do que a outra produção degustada, a Big Ale, oriunda da mesma cervejaria. Fica a curiosidade: o nome Schlau significa esperto, inteligente em alemão, que hipoteticamente estaria representado pelo personagem no rótulo.


Schlau e Coruja, duas artesanais gaúcha. Em Salvador ainda sem sinal dos líquidos. Será que em Dacar conseguiremos achar cervejas artesanais?

E para finalizar as degustações, simplesmente por falta de tempo, experimentei o chopp coruja, no bar da própria cervejaria. São duas versões, a premium com 6.5% de álcool e a pilsen, com 5.5%. Melhor a Pilsen, que por sua vez era mais saborosa que a cerveja em garrafa. As curiosidades ficam pelo prazo de validade da cerveja, 20 dias, e pela necessidade de refrigeração a todo momento.

Agora, pela frente, vêm as cachaças baianas.

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Durante FSM, Força Sindical quase sorteia carro

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O título é uma brincadeira, mas vale o registro da piada.

Durante as atividades do Fórum Mundo do Trabalho, que reuniu as seis principais centrais sindicais do Brasil, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores(UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), a perda de uma chave de carro foi anunciada várias vezes. Já perto do encerramento das discussões sindicais, Artur Henrique, presidente da CUT, fez uma brincadeira, reproduzida pelo coordenador da mesa. “Como disse o Artur, é melhor o dono do carro aparecer logo porque a Força Sindical vê carro e logo quer sortear”.

Vale o adendo: Arthur Henrique sinalizou que o estádio do Pacaembu, em São Paulo, pode abrigar a Conferência Nacional da Classe da Trabalhadora, com as seis centrais sindicais. Um dos motivos é a pauta unificada de reivindicações propondo um novo modelo de desenvolvimento, jornada de trabalho para 40 horas, para o próximo (a) presidente e, talvez, o anúncio de apoio unificado à futura candidata Dilma Rousseff (PT). O que não parece tão impossível, uma vez que a Intersindical e Conlutas não estarão presentes. “No dia 1º de junho realizaremos a Conferência Nacional da Classe da Trabalhadora, estaremos todos lá em unidade. Porém, unidade não é estarmos todos juntos no caminhão de som e fazer um discurso bonito, mas prática. É organizar os locais de trabalho, unificar datas-base, porque hoje temos categorias com até 15 datas – caso da construção civil. É pensar na Copa do Mundo, que aumentará o número de postos de trabalho”, discursou Arthur.

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Novidades no mercado da cachaça marcam a Feira Mundial de Economia Solidária

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Quatro ou cinco produtores de vinhos, cachaças e licores marcaram presença na I Feira Mundial de Economia Solidária, que aconteceu junto ao Fórum de Economia Solidária, em Santa Maria (RS). O Futepoca esteve presente no encontro e listou os três produtores que mais agradaram ao paladar manguaça.

Vamos começar pela cachaça envelhecida em quatro tipos de madeira, produzida pela cachaçaria familiar “Harmonie Schnaps”, localizada em Harmonia (RS), como já sugere o nome. Segundo um dos produtores, o diferencial é a mistura na hora do engarrafamento, composto de 25% de cada cachaça armazenada em quatro diferentes madeiras. Misturando tudo rende um suave sabor de mézis. Se Mouzar Benedito, emérito saciólogo e eterno jurado de cachaça, tivesse provado, teria proferido uma de suas célebres sentenças: “Boa, mas é cachaça de mulher”. Provérbio que, para constar, já me posto contra.

A outra iguaria fruto do destilado de cana chama mais atenção pelo engarrafamento do que pela qualidade. Trata-se da cachaça de alambique do Tchó, e que na versão envelhecida por 7 anos ganhou uma simpática mini-embalagem em spray. Produzida pelo cooperativa “Cocamil” de Cacique Doble (RS), a manguaça portátil garante aos seus portadores um jato de 42% de teor alcoólico direto na garganta, como se tivesse apenas com uma dor, usando aqueles sprays para irritação na laringe!

Por fim, chegamos à agroindústria de Santa Tereza (RS), que incorpora duas famílias e cinco pessoas no total na produção de 25 mil litros por ano em uma área de 18 hectares, mas que apenas 7 são aproveitáveis para o plantio. O resultado de tanto esforço são duas cachaças, a Velho Alambique, que tem o selo da Secretaria da Receita Federal (?!), e a Locomotiva, novidade no mercado da cachaça e ainda sem o selo. Segundo seu produtor, Ivandro, a região do vale do Taquari tem um histórico de boa produção há mais de cem anos.

Fotos Brunna Rosa : Novidade do mercado do Mézis!
Cerpa durante o Fórum? Nem pensar... é Polar mesmo!


Em Tempo:

Fernando, o motorista colorado que ajudou a cidadã a sair do Fórum Mundial de Economia Solidária, pegar suas malas no hotel e chegar na rodoviária a tempo, ainda mostrou o hotel em que o Inter estava hospedado, o Glória. Inter encarava pelo Gauchão o também Inter, só que de Santa Maria. Só que o “motora”, apesar de ser colorado porto-alegrense, confessou que ontem iria torcer para o time de sua cidade, o Inter de Santa Maria.

Não adiantou, o Inter de Porto Alegre acabou empatando com o Inter de Santa Maria. Deve ter sido influência do valor do ingresso: cinquenta reias, surreal!

Já chegando na rodoviária, e eu reclamando da ponte que caiu e que aumentou a viagem entre as cidades de Santa Maria e Porto Alegre, Fernando comentou que era para ele ter caído junto. Em suas palavras, morrido, não o foi porque parou para um café. Segundo ele, “foi coisa de dez minutos”. Bastou para eu parar de reclamar e encarar uma Polar (aí que saudades da Cerpa!).