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Com um time de
desfalques de cada lado, 11 do Santos e 11 do Fluminense, não se
podia esperar muita coisa da partida disputada na Vila Belmiro. E o
primeiro tempo da peleja cumpriu tal expectativa – ou a falta dela.
O Peixe saiu na frente em uma incrível falha do visitante,
aproveitada pelo improvável Rentería. Ainda que ele tenha roubado a
bola e avançado livre para o gol, seu histórico me obrigava a
preparar o xingamento pelo tento perdido. Mas ele deu uma cavadinha,
quase defendida por Diego Cavalieri, e marcou.
Adriano e uma atuação pra esquecer (Ag. Photocamera) |
Depois do gol, um show
de horrores de parte a parte, até o volante santista Adriano
emplacar uma sequência mais que tenebrosa. Tentou driblar, algo que
não é de seu feitio, perdeu a bola no meio de campo e, pra
completar, cometeu falta estúpida (bem) fora da área que o árbitro
Jailson Macedo Freitas conseguiu enxergar pênalti. Carlinhos, o mais
efetivo do Fluminense à frente, empatou.
Após o empate, o
jogo ganhou mais movimentação. Do lado alvinegro, a “movimentação
possível”, com os lentos Alan Kardec e Rentería atuando em slow
motion e Léo e Elano não conseguindo criar na meia. O Flu
também não fazia grande papel, tanto que, até os 10 minutos do
segundo tempo, o jogão registrava três finalizações de cada lado.
A bem da verdade,o
Tricolor teve mais domínio na segunda etapa, chegou a ensaiar uma
pressão por volta da metade do tempo final, mas não mostrou poder
de definição. A não ser em um lance que resultou em gol após o
auxiliar ter invalidado, de forma (muito) incorreta, a jogada. Muricy colocou
Felipe Anderson no lugar de Juan, e o lateral esquerdo Geuvânio
substituindo Elano. Mexeu taticamente, e pouco adiantou. O sofrimento
do espectador continuou.
Victor Andrade, 16
anos, entrou aos 42 e fez sua estreia. Mas também não mudou nada.
Em um jogo fraco tecnicamente, que teve até lateral cobrado pra
fora, com uma arbitragem igualmente melancólica, o 1 a 1 foi lucro.
O mais correto seria um zero a zero.