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segunda-feira, setembro 17, 2012

E por falar em saudade (ou não)... Por onde andam aqueles jogadores que você achava que tinham se aposentado

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Dando uma olhadela nas Séries C e D do Campeonato Brasileiro é possível ver que, apesar da idade ou da “rodagem” excessiva, muitos jogadores que passaram por times grande e fizeram fama mundo afora ainda arriscam entrar no gramado mesmo sem os holofotes de outrora. Vejam alguns dos medalhões, quase craques ou simplesmente atletas famosos que ainda estão em atividade – e talvez você nem soubesse.

Rodrigo Gral – jogador promissor revelado pelo Grêmio, atuou pela seleção brasileira sub-20 e foi campeão da Copa do Brasil pelo Juventude, em 1999. Teve mais duas passagens pelo tricolor gaúcho e passou também pelo Flamengo. Após passar pelo Japão e Catar, voltou ao Brasil e jogou pelo Bahia em 2010 e pelo Santa Cruz em 2011. Estava até pouco tempo no Duli Pengiran Muda Mahkota Football Club (DPMM FC), time de Brunei que disputava o campeonato da Malásia. Mas acertou com a Chapecoense e disputa hoje a Série C. Estreou oficialmente com gala no sábado, na vitória do clube contra o Caxias.

Paulo Almeida – capitão do time do Santos campeão brasileiro de 2002, o volante Paulo Almeida tem passagens ainda por Benfica e Corinthians. Chegou a disputar a Copa Ouro vestindo a camisa da seleção brasileira em 2003 e fez parte da fracassada equipe pré-olímpica comandada por Ricardo Gomes em 2004. Hoje, com 31 anos, é peça-chave da equipe do Mixto-MT, que disputa com o Sampaio Corrêa uma vaga para a Série C de 2013.

Warley – se você não lembra desse atacante, de 34 anos, que se destacou no Atlético-PR, foi vendido por uma fábula (segundo o Wikipedia, U$S 9 milhões por metade dos seus direitos) à Udinese e jogou por São Paulo, Grêmio e Palmeiras, ele passou até pela seleção brasileira (a prova está aqui). Hoje é ídolo do Campinense e vice-artilheiro da Série D com sete gols. Sua meta é ajudar o time de Campina Grande a superar o Baraúnas-RN, assegurando um lugar na Série C em 2013.

Baiano – revelação do Santos, disputou o Pré-Olímpico e os Jogos Olímpicos de 2000, em Sidney, pelo Brasil. Tem no currículo um rol invejável de clubes que inclui o Atlético-MG, Palmeiras, Boca Juniors e Vasco. Lateral-direito que migrou pela meia e se especializou em cobranças de falta, aos 34 ainda presta serviços ao mundo da bola no Brasiliense, clube da Série C do Brasileirão. No time de Brasília, comandado por Márcio Fernandes (ex-Santos), joga com outro “medalhão”, Ruy Cabeção, ex- Botafogo, Grêmio, Fluminense e Cruzeiro (não nessa ordem) e atua também com o argentino Frontini, ex-atleta do Santos.

Luis Mario – campeão paulista e brasileiro de 1999, e do Mundial de Clubes da Fifa em 2000, todos pelo Corinthians, o atacante ou meia-atacante jogou também pelo Grêmio, Atlético-MG e Botafogo, passando pelo futebol japonês, lusitano e suíço. Com 35 anos, está disputando a Série C pelo Icasa, depois de disputar o campeonato paulista pela Catanduvense.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Um Santos que lembra os tempos da fila

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Aos 31 minutos do primeiro tempo, um lance simbólico. Adriano pega a bola no meio de campo, tal qual caranguejo anda de lado, procura alguém pra passar, e perde a redonda. O Marília quase marca seu segundo tento na partida.

Ali, muito se pode ler sobre o jogo. Adriano não tinha que estar ali. Com todo o respeito, pode ganhar experiência em alguma equipe menor, pode ficar na reserva, mas não é nunca pra ser titular. Aliás, contra o Marília, o Santos não pode jogar com três volantes. Se os outros dois vão pra frente e não deixam opção de passe para o tosco Adriano, porque não um meia de fato no lugar dos dois?

Isso evidencia o erro do treinador, mas também o da diretoria em formar um elenco tão desigual e com tantas posições carentes. E aí o torcedor que tem vinte e tantos ou trinta anos sente uma desagradável sensação de déjà vu. Uma equipe com zaga medíocre, meias batedores e uma reles esperança de gol no ataque. Kléber Pereira hoje representa o que Serginho Chulapa, Paulinho McLaren, Guga ou mesmo Viola representaram em momentos distintos para o torcedor santista nos anos 80 e 90. O artilheiro que encarna o imponderável, que faz de um coletivo limitado uma equipe que pode vencer. Às vezes, não sempre, e ainda assim contestado por parte da torcida. Mas faz o suficiente para o combalido e fanático peixeiro crer.

Outros jogadores invocam lembranças. Ruins. Fabiano Eller, louvado injustamente por alguns, erra a saída de bola e dá um gol mal anulado contra o Santos. Lembra Marcelo Fernandes, Maurício Copertino, Camilo... Talvez não seja correto fazer tais comparações, no showbol alguns desses são mais serenos e sábios. O goleiro que não sai debaixo da baliza na pequena área não lembra Cejas. Remete a arqueiros pouco móveis, algo obesos, como Ferreira ou Gilberto, vulgo Baleia.



Márcio Fernandes pede para Kléber Pereira não voltar para o meio, ficar fixo na área. Sua orientação tem o mesmo efeito que meus gritos indignados diante da televisão. Não dizem coisa alguma. E é saindo da área que Kléber, aos 15 do segundo tempo, coloca Roni na cara do gol. Ele perde. KP não respeitou o “comandante”. Roni, substituído, também não. Sai do campo como se a equipe ganhasse o jogo, lentamente, irônico.

É o retrato do triste Santos e do seu ex-treinador. A única diferença para aquelas equipes de parte dos anos 80 e 90 é que os atletas aparentavam ter mais vontade.

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Após a partida, mais um lance da patética diretoria santista e do elenco supra-sumo. Apenas Márcio Fernandes, o pára-raios, o inocente útil, dá entrevistas. Nem Adílson Durante, nem Ocimar Bolicenho - o amigão do "gênio" - se dignam a dar entrevistas. Jogadores vão embora antes do técnico anunciar sua demissão solitário. Talvez um daqueles que achava que a grande manifestação de liberdade era jogar bobinho no treino ou ver TV na hora do almoço tenha falado: "Deixa esse cara se explicar aí que nós não vamos falar nada. Tô com sono". E assim, o torcedor alviengro é mais uma vez desrespeitado.

Renato Gaúcho, que quase foi ao céu no primeiro semestre de 2008 e viveu o inferno no segundo, é o nome em pauta. Aposta, nada mais que aposta.

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Mas o complemento da rodada de ontem também foi marcado por um lance inusitado no estadual do Rio. Alguém já tinha visto um goleiro SOFRER um pênalti? Veja aqui.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

E o Santos não passou no teste...

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Antes do clássico de hoje, a imprensa falou que essa seria a partida-teste para o Palmeiras, já que enfrentaria um adversário à altura. Mas, na verdade, o time da Vila Belmiro foi um sparring pobre e para os peixeiros foi de fato um teste para suas pretensões no ano. Teste no qual eles não passaram e em que ficaram evidentes as falhas de planejamento (sic) da diretoria local (e bota "local" nisso).

Com 11 minutos, o Palmeiras tinha chegado ao gol com chances claras de marcar por três vezes. O Santos, sequer tinha finalizado ao gol. O primeiro chute só viria aos 33, com o volante Germano. Pra fora. Vanderlei Luxemburgo fez o óbvio contra um time com dois zagueiros pesados, um tosco lateral improvisado como Adriano e Leo ainda fora de forma: colocou sua equipe para marcar pressão e tirar a saída de bola do Santos. Se Márcio Fernandes poderia até ter dado mais mobilidade no ataque com o meia Róbson no lugar de Roni, o que aconteceu na prática foi que Kléber Pereira ficou isolado, contra dois ou três zagueiros, enquanto o meio de campo peixeiro tinha três atletas que não marcavam: o próprio Róbson, Madson e o inoperante Lúcio Flávio.

Ficaram desnudas as deficiências do Alvinegro. Sem jogadores de marcação no meio, sem lateral direito de ofício e também sem Pará, expulso de forma infantil na partida do meio de semana, restou ao Palmeiras deitar e rolar. Isso, sem contar com a falha de Fábio Costa no primeiro gol e a grosseria de Adaílton no segundo.

Como nenhum time no mundo aguenta fazer marcação-pressão o tempo todo, nos últimos dez minutos o Santos pressionou. Mas as poças do terrível gramado do Palestra, uma defesa sensacional do goleiro Bruno e os zagueiros alviverdes fazendo milagres não permitiram que o time tivesse melhor sorte. No intervalo, restou a esperança, reforçada pela lembrança do clássico do Paulista de 2007, quando o resultado era o mesmo no final do primeiro tempo, mas o final foi um belo 3 a 3.

Mas, com menos de um minuto, vem outro gol de Keirrison, o nono contra o Peixe nas últimas três partidas. E o Santos perde uma, duas, três chances. O Palmeiras, recuado, conta com a sorte, além de tudo. Mas Kléber Pereira, em jogada de Madson, faz o dele. O torcedor teve esperanças, mas o jogo foi decidido em 46 minutos. Uma soma de fatores, a saber: elenco carente em algumas posições, um adversário mais bem entrosado, melhor tecnicamente e jogando em casa, mais contratações que não renderam decretaram a derrota santista. O quarto gol foi a pá de realidade na cova santista. Dessa vez, a culpa menor foi de Márcio Fernandes. Mas ele deve pagar o pato, justa e também injustamente.





Individualidades santistas
Quando o técnico Leão tirou Fábio Costa da partida contra o Barueri, em 2008, muitos chiaram. Claro que o treinador é chegado em confusões, mas será que ele estava errado? O goleiro voltou, como sempre volta, acima do peso, na ocasião, com cinco quilos a mais. E demora pra se recuperar, o que afeta a olho nu seu desempenho. Começo de Paulista é sempre garantia de falhas do arqueiro.

Lembra da partida contra o Marília em 2006? Do jogo contra o Mirassol ou mesmo contra o São Caetano, quando rebateu bolas para o meio da área? Hoje, nova rebatida que resultou no terceiro tento palmeirense, fora a falha no primeiro gol. Claro que o arqueiro tem crédito, mas é profissional voltar sempre com quilos a mais e demorar pra se adaptar e render para a equipe? Acredito que não.

Madson deu uma assistência, correu muito e, ao contrário de outras ocasiões em que foi bem improdutivo, dessa vez se salvou em meio à mediocridade. O triste é lembrar que era o único que se salvava no temerário Vasco do ano passado. Mau sinal.

Pra resumir, Adriano, que não consegue dar um passe de dois metros, não tem condições de ser titular do Santos nunca. Cães de guarda existem aos montes por aí. Não precisamos de mais um.

E como perguntar não ofende, algum santista, vendo o Lúcio Flávio jogar, não tem uma pontinha de saudades do Tabata?

domingo, janeiro 25, 2009

É a hora de Márcio Fernandes?

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A estreia do Santos na quinta-feira, se não encheu os olhos do torcedor, ao menos deu esperanças de que 2009 seja melhor do que 2008. Aliás, uma comparação entre as duas partidas iniciais do Santos no Paulistão talvez deem uma dimensão melhor do que se pode esperar do clube no resto do ano.

Em 2008, o Peixe estreou perdendo para a Lusa por 2 a 0. À época, o time estreava somente três reforços: o temerário Evaldo, o valente – mas tosco - Marcinho Guerreiro e o zagueiro Betão. Com Fábio Costa acima do peso, Rodrigo Souto lesionado, Maldonado recém-saído da Vila e com Kléber se contundindo logo no começo da partida, o técnico Emerson Leão viu o calvário que lhe esperava daí pra frente naquele dia. Ainda chegariam mais tarde quatro reforços do hoje “parceiro” do clube, mas só Molina mostraria algum valor.

Com um time enfraquecido e sem reforços, o vaiado presidente Marcelo Teixeira prometeu depois daquela derrota para a Portuguesa “dois reforços diferenciados”. Não vieram. E o péssimo clima na Vila Belmiro fez com que o time amargasse um dos piores anos da sua história. Caiu Leão, veio Cuca, que também não resistiu. E veio Marcio Fernandes.

É interessante comparar as duas estreias para ver que houve, de fato, alguma evolução de lá pra cá, com cenários bem distintos para aqueles que comandam o time no banco de reservas. Hoje, Márcio Fernandes tem mais tranquilidade para trabalhar do que tiveram seus antecessores Leão e Cuca - e possui mais elenco também. Ao que parece, não tem inimigos ferrenhos na diretoria como o atual treinador do Atlético-MG tinha, e conta com o apoio de um grupo que deu muito trabalho em termos de relações pessoais para os outros técnicos.

Mesmo assim, parece que ainda não se sente confortável no cargo, prova maior disso foi a substituição de Roni por Adriano no jogo de quinta. Precisava? Fernandes excede na cautela, uma das razões pela qual o time não embalou na reta final do Brasileiro, quando o comandante optou por não perder ao invés de tentar vitórias. Se continuar assim, pode comprometer seu futuro em um clube que, historicamente, sempre se primou o ataque.

É preciso que ele vença esse medo, e até nesse quesito conta com a sorte, já que o elenco pode ajudá-lo. Com atletas experientes e com capacidade de liderança como Fábio Costa, Lúcio Flávio, Kléber Pereira e Léo, a equipe pode ter por si mesma a maturidade e a ousadia que Fernandes ainda não tem. E, assim, passar confiança para o técnico.

Márcio Fernandes pode mostrar seu potencial em uma situação mais tranquila que a do ano passado. Mas, se insistir em ser precavido, pode ter o mesmo destino de treinadores que apareceram até bem no Santos e que depois sumiram, como seu assistente Chulapa e Joãozinho. É hora de mostrar sua grandeza, comandante.

sábado, setembro 20, 2008

Goiás, a pedra no sapato do Santos

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Não é de hoje que o Goiás é uma pedra no sapato do Santos. Contando com esse 4 a 1 sofrido no Serra Dourada, desde a primeira partida entre os dois, realizada em Goiânia no ano de 1968, foram 41 jogos, com 14 vitórias esmeraldinas, 15 empates e 12 triunfos alvinegros. Dentre as derrotas para o time do planalto central, uma é mais doída. A desclassificação sofrida na Copa do Brasil de 1999. O Peixe havia vencido o primeiro jogo por 2 a 1 e poderia perder até por 1 a 0 na Vila Belmiro para ir à frente na competição. Foi derrotado por 4 a 3, com dois gols de Araújo e outros dois de Aloísio, ex-São Paulo.

Mas nem mesmo esse histórico justifica um 2 a 0 logo nos três primeiros minutos de jogo. Paulo Baier estava sozinho para cabecear e abrir o placar a um minuto, com Fabiano Eller olhando a bola ao invés de marcar o goiano. Em um contra-ataque com a equipe totalmente desarrumada, saiu o segundo. Aos 13, Wendel falha incrivelmente e Fabão (no lugar do suspenso Domingos) fez o que já podia se esperar dele. Um pênalti infantil e, com menos de um terço do primeiro tempo, o Alvinegro já perdia por 3 a 0.

Ainda na primeira etapa Márcio Fernandes sacou Fabão e deslocou Rodrigo Souto para a posição, que terminou o jogo como o mais eficiente defensor da equipe. Mas o time goiano, com um esquema de três zagueiros, praticamente anulou Kléber Pereira, que não teve uma chance sequer nos primeiros 45 minutos. Cuevas, pra variar, se deslocou bastante e produziu pouco.

Na segunda etapa, novo gol aos nove minutos e a tentativa de pressão alvinegra ia por água abaixo. Com três atacantes (Lima entrou no lugar de Michael), o Santos melhorou, mas o caixão já estava fechado. Com assistência de Kléber Pereira, Pará descontou e Lima poderia ter feito o segundo em outro belo passe do artilheiro santista. Mas perdeu um gol feito e deve estar na lista de dispensas da Vila Belmiro.

Com um show de falhas individuais, não se pode creditar toda culpa do resultado nas costas do treinador. Até porque a equipe esmeraldina é boa, tanto que vem de quatro vitórias seguidas, com 12 gols marcados e dois sofridos, a melhor campanha do segundo turno. Mas Fernandes tem culpa em dois aspectos.

O primeiro foi a demora em colocar um terceiro atacante, deixando o adversário ter a sobra durante a maior parte do jogo. O segundo é manter como titular o ineficiente Kléber Chicletinho. Não acredito que a derrota e a perda da invencibilidade no nesse turno vá abalar o time, mas agora é praticamente obrigação vencer seus próximos dois confrontos na Vila: Portuguesa e Atlético (PR). Se o fizer, dá um passo importante para se afastar de vez da zona do rebaixamento, já que são dois rivais diretos. Mas o torcedor vai continuar tendo que ter paciência, ainda mais quando é obrigado a assistir a um jogador em péssima fase jogando com uma majestade de Pelé. Só que sem a técnica e o brio do Rei...

E o Fluminense? 

A derrota em casa para o Coritiba deixou o Fluminense com chances de segurar a lanterna no final dessa rodada. Claro que é preciso lembrar da responsabilidade do treinador que queria "brincar" no Brasileirão e também da saída de altetas fundamentais da equipe. Mas que a atitude de Cuca em repetir o discurso do "o time jogou bem, fomos prejudicados, merecíamos mais sorte..." não ajuda nada é a mais pura verdade.