Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook
Não tem muito o que
falar sobre o ouro do vôlei feminino nas Olimpíadas. Como em 2008, que
foi
um triunfo de renegados e renegados, o roteiro desta vez foi
diferente, mas o sofrimento, parecido ou pior. O Brasil esteve por
seis vezes perto de ser eliminado contra a Rússia, mas vingou 2004.
Depois do primeiro set hoje, contra os Estados Unidos, parecia que a
seleção seria atropelada por uma equipe que vem melhor do que nós
há algum tempo e que bateu sem sustos o Brasil na primeira fase. Mas
a vitória veio, como em 2008.
Porém, o Brasil
poderia ter vindo pra casa logo na fase de grupos. Bastava os Estados
Unidos fazer corpo mole ou entregar a partida contra as turcas. Pela
única vez em Londres, torci por elas (como é difícil ter que
torcer para os norte-americanos), que não
hesitaram em superar as rivais por 3 a 0. Nada de tirar nossa
seleção, que derrotou os EUA em 2008, do caminho.
Pode até ter sido
autossuficiência das gringas, mas em uma Olimpíada na qual a
Noruega teve uma derrota suspeita para pegar o Brasil no handebol
feminino – por achar um confronto mais fácil – e depois da
Espanha também entregar o jogo no último quarto contra os
brasileiros do basquete masculino, para só enfrentarem o
dream
team estadunidense na final, diz muito. Tal atitude vexatória de
espanhóis e norueguesas, aliás, que o vôlei masculino de
Bernardinho também teve no Mundial de 2010, quando
facilitou avitória da Bulgária para fugir de um grupo teoricamente mais forte
na outra fase.
As estadunidense
fizeram valer um tal espírito olímpico que anda
em falta emLondres. E, por conta desse espírito, estarei na torcida pelos EUA
amanhã, de novo, no basquete masculino contra os espanhois. Não que
eles precisem disso.