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quinta-feira, abril 15, 2010

Ora, bolas!

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Leio hoje sobre a entrega do polêmico troféu Copa Brasil (foto), ou "taça das bolinhas", para o São Paulo. Já escrevi sobre o que penso aqui e aqui, não vou me estender mais sobre o mérito da questão. Mas a decisão da CBF acabou causando ainda mais confusão. Afinal, o São Paulo conquistou seu quinto título brasileiro há quase dois anos e meio e, na época, a entidade até ameaçou entregar a taça ao clube, mas voltou atrás e calou-se. E a entrega para o time paulista só acontece agora, como possível represália de seu presidente, Ricardo Teixeira, contra o Flamengo, que votou a favor de Fábio Koff na eleição do presidente do Clube dos 13, há três dias. Kléber Leite, o candidato de Teixeira, foi derrotado por 4 votos. Curioso é que o São Paulo também votou contra o candidato da CBF, o que levanta a hipótese de picuinha de foro carioca ou, como preferem outros teóricos da conspiração, mais um episódio da novela "Morumbi na Copa", pois a Fifa insinuou novamente que a participação do estádio não está garantida. Disposta a apoiar a construção de um novo estádio na capital paulista, a CBF estaria dando a "taça das bolinhas" como "prêmio de consolação". Não creio. Acho que foi pancada no Flamengo, mesmo.

Buenas, confusões à parte e apesar de ser sãopaulino, fico chateado com o desfecho desta saga. Sim, porque dou valor à história do futebol brasileiro e objetos como esse troféu deveriam servir como chancela de tradição e continuidade, como acontece com a taça da Copa Libertadores. Acho que o grande erro foi a determinação de que a Copa Brasil fosse entregue ao clube que primeiro conquistasse cinco títulos, ao contrário da Libertadores, cuja posse é transitória e nunca será de ninguém. Porque a Copa Brasil tem sua história, estava lá no Maracanã quando o Atlético-MG derrotou o Botafogo, em 1971, passou pelas mãos dos gloriosos bicampeões do Palmeiras e do Inter-RS, nos anos seguintes, presenciou a batalha do Mineirão, em 1977, premiou o Flamengo de Zico, o Grêmio de Baltazar, o Fluminense de Washington e Assis. O mesmo objeto, em todas essas decisões. Deveria estar em disputa até hoje. E agora leva a pecha jocosa de "taça das bolinhas" e vai empoeirar numa sala qualquer do Morumbi, como pivô de intrigas das quais não tem absolutamente nada a ver.

Triste isso, mas puro reflexo da bagunça que era o futebol brasileiro antes da era dos pontos corridos. Ainda temos inúmeros problemas no torneio nacional, privilégios de certos clubes, manobras de bastidores, arbitragens polêmicas, prioridade do poder econômico, injustiças etc etc. Mas antes era muito pior. A lambança de 1987, centro das discussões sobre a "taça das bolinhas", é um exemplo. O torneio foi organizado pelo Clube dos 13, excluindo times como o Guarani, vice-campeão de 1986. Daí, entregraram o comando para a CBF, que mudou o regulamento no meio do campeonato. Ridículo, absurdo, estapafúrdio. Os times deveriam ter paralisado a competição. Mas se calaram e, no ano seguinte, voltaram alegres e contentes para os braços da CBF. É por isso que eu comemoro a era dos pontos corridos, apesar de tantos problemas. E é sintomático que essa democracia (quem faz mais pontos é campeão e quem faz menos é rebaixado, ponto final) tenha sido estabelecida a partir do primeiro ano de mandato do presidente Lula. Quer saber? Deem a taça para ele!

sexta-feira, maio 09, 2008

Provocações à carioca

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A eliminação do Flamengo na Libertadores continua dando o que falar. Não bastasse o tamanho do futebol mostrado pelo time na última quarta-feira, o baixo nível atingiu as provocações entre os dirigentes cariocas.

Carlos Augusto Montenegro, colaborador (?) de futebol do Botafogo, disse que abriu uma garrafa de vinho e comemorou a valer a eliminação rubro-negra. Irritadinho, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Kléber Leite, respondeu que "Montenegro ejacula com o pênis alheio. Aqui, nós fazemos com o nosso mesmo." Ainda disse que o Flamengo não humilhou o Botafogo na final do estadual, porque "quem se auto-humilhou foi o Botafogo." Gente, altíssimo nível!

Eurico Miranda também tirou uma casquinha e disse que gostaria de contratar "Mansões" (o atacante Cabañas), o algoz do Flamengo, e que isso seria um upgrade na carreira do atleta (mas einh?). Nesse caso, Kléber foi mais contido. "Sobre o Eurico, quem fala aqui no Flamengo é o Babão (roupeiro)."

Depois dessa, as discussões entre cartolas palmeirenses e sampaulinos durante as semi-finais do Paulista parecem prosa de comadre.

O engraçado é comparar as versões para o bate-boca. Aqui, o Globo, e aqui, o GloboEsporte.com. Olha a tucanagem aí, pessoal!