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O presidente do time paraguaio Sportivo Luqueño, Fernando Ramón González Karjallo (foto), revelou hoje que seus jogadores receberam US$ 50 mil de pessoas próximas ao São Paulo como "incentivo" para vencer o Audax Italiano, do Chile, pelo Grupo 7 de Copa Libertadores. Os paraguaios golearam por 4 a 1. A notícia está em sites paraguaios.
Segundo González, a oferta foi intermediada pelo brasileiro Charles da Silva, que joga no time paraguaio. A verba teria sido dividida entre jogadores e comissão técnica. A história foi negada pelo capitão Diego Martínez.
O presidente contou que se deu conta do “auxílio” no dia da partida, quando viu que os jogadores estavam “felizes e com dólares nas mãos”. "A verdade é que nós, os dirigentes, não nos metemos nisso. O que não gostamos é que tenham nos avisado só depois. Não confiaram em nós, como se fôssemos tirar o dinheiro deles", lamentou o dirigente, revelando um tipo particular de consciência ética.
Caso seja verdadeira a história contada pelo dirigente paraguaio, e deixando de lado a questão de se é razoável ou não recorrer a esse tipo de expediente, ficaria patente um fato: o São Paulo não estava tão confiante assim que ganharia do Atlético Medellín no Morumbi, resultado que o classificaria a despeito do jogo entre Audax e Luqueño. O Tricolor só ficaria de fora se empatasse ou perdesse seu jogo e o Audax vencesse a partida contra os paraguaios. Quer dizer, não parece tão desesperador a ponto de valer torrar essa grana (e desespero é algo que conheci bem recentemente). Falando em grana, esse tipo de gasto entraria na contabilidade em que rubrica? Despesas emergenciais?
Segundo González, a oferta foi intermediada pelo brasileiro Charles da Silva, que joga no time paraguaio. A verba teria sido dividida entre jogadores e comissão técnica. A história foi negada pelo capitão Diego Martínez.
O presidente contou que se deu conta do “auxílio” no dia da partida, quando viu que os jogadores estavam “felizes e com dólares nas mãos”. "A verdade é que nós, os dirigentes, não nos metemos nisso. O que não gostamos é que tenham nos avisado só depois. Não confiaram em nós, como se fôssemos tirar o dinheiro deles", lamentou o dirigente, revelando um tipo particular de consciência ética.
Caso seja verdadeira a história contada pelo dirigente paraguaio, e deixando de lado a questão de se é razoável ou não recorrer a esse tipo de expediente, ficaria patente um fato: o São Paulo não estava tão confiante assim que ganharia do Atlético Medellín no Morumbi, resultado que o classificaria a despeito do jogo entre Audax e Luqueño. O Tricolor só ficaria de fora se empatasse ou perdesse seu jogo e o Audax vencesse a partida contra os paraguaios. Quer dizer, não parece tão desesperador a ponto de valer torrar essa grana (e desespero é algo que conheci bem recentemente). Falando em grana, esse tipo de gasto entraria na contabilidade em que rubrica? Despesas emergenciais?
13 comentários:
" - Karjallo!!!" (no lugar do palavrão com sonoridade similar)
Aliás, entre as "pessoas próximas ao São Paulo" deviam estar o Roberto Justus e o Abílio Diniz, com certeza.
Mala preta sempre existiu no futebol, mas o que impressiona é a falta de confiança no próprio taco do São Paulo...
Dou total razão, é vergonhoso. E bem que eu desconfiei da goleada do Sportivo. Isso remete à questão dos times que vão mal um campeonato inteiro, mesmo que o elenco não seja tão ruim quanto parece. O problema é falta de grana, mesmo. Quando aparece um "incentivo", o time joga em uma partida tudo o que não jogou antes. Triste.
por que não aparece mala preta quando estou desanimado para fazer uma revisão, mesmo quando é um caso importante. às vezes o que me falta é mesmo um incentivo.
é realmente de se invejar o mundo do futebol.
Pra espantar a moleza no serviço, eu aceito até cerveja preta. Chope escuro também!
será que ensinam isso na escola de dirigentes do São Paulo?
pq a acusação só contra o São Paulo? O atlético Nacional era outro que ficaria de fora caso o Audax vencesse. Pode até ter rolado caixinha conjunta entre os dois...
que povo mais crédulo!
acreditam em tudo..eu,hein!
J. J. Jr.
Curioso... caso seja verdade (tem que apurar) o São Paulo mais uma vez recorre a literalmente tudo que lhe está às mãos... Depois acusam outros culbes de falta de ética, desrespeito e outros adjetivos menos nobres. Isso nos remete de novo ao caso do pagamento (ou não) do Morumbi, da pilha do Bosco, do gás do Juvenal, da fundação (time rico é isso: tem tem três datas!!) e outras "manchinhas" que os cartolas não querem comentar sob hipótese alguma... Diretoria do SPFC, toma vergonha...
Não vejo problema em dar incentivo pra um time vencer um jogo. Anti-ético e antidesportivo é oferecer dinheiro pra um time fazer corpo mole e perder. Principalmente em finais de campeonato entre times grandes e pequenos. Ainda sobre ética no futebol: atire a primeira pedra...
Interessante.
Quer dizer então que "pessoas próximas ao São Paulo” ofertaram aos jogadores do Sportivo Luqueño do Paraguay a quantia de 50 mil dólares que foi intermediado pelo jogador brasileiro Charles Silva.
E ai Polícia Federal, Receita Federal e autoridades competentes, uma possível evasão de divisas por parte das "pessoas próximas ao São Paulo " não será investigada?
Será que deveremos fazer uma comunicação as autoridades competentes para que seja investigada esta operação? Pois este dinheiro pode ser fruto das isenções fiscais concedidas pela Lei de Incentivo ao Esporte ou de recursos originados na Timemania a quem o SPFC tem direito e que em português claro é DINHEIRO NOSSO DE TODOS OS CIDADÃOS BRASILEIROS!!!
Esta na hora de colocarmos estes gangsteres do futebol na cadeia pois lá é o lugar deles.
Abs a todos e a todas.
p.s. já pensou se fosse "pessoas próximas ao PT "? As vivandeiras de plantão estariam pedindo o impedimento do Lula!!!
Taí, o Macfa falou um negócio certo, rapaz! Cadeia neles!
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