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terça-feira, maio 20, 2008

Botafogo é favorito contra o Corinthians e Sport tem vantagem contra o Vasco

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Começam nessa terça as semifinais da Copa do Brasil. Botafogo e Corinthians se enfrentam no Engenhão, às 20h30, com transmissão da Soprtv. Amanhã, Sport e Vasco completam a rodada do torneio na Ilha do Retiro, às 21h45.

Digo logo: no duelo do Rio, o Botafogo é favorito. Pode não ser um dos elencos mais badalados do país, mas tem time montado há algum tempo, decidiu o Carioca com o Flamengo, tem Wellington Paulista fazendo gol pra caramba e Cuca no banco faz um tempão. Sem falar, antecipando-me aos malas de plantão, que está na Série A.

O Corinthians chega como surpresa nessa fase da Copa. Jogou um Paulista mais ou menos (mas melhor do que minha previsões iniciais, diga-se), sofreu algumas alterações no elenco e só começou a engrenar nos últimos jogos, desde a heróica virada em cima do Goiás. Mas a (belíssima) vitória por 4 a 0 só aconteceu porque o Timão levou 3 a 1 do time esmeralda (que considero candidato ao rebaixamento no Brasileirão) em Goiânia, em seu último jogo com torcida contrária.

Mas além disso, mulher, tem outras coisas, como diria o poeta. A subida de produção do Timão coincide com uma mudança no jeito de jogar da equipe. Lulinha e Dentinho abertos nas pontas, com Herrera no comando do ataque e Diogo Rincón vindo de trás. Isso quer dizer que não é só a Fiel torcida e os fatores psicológicos que têm ajudado o Corinthians: o time de fato melhorou seu jogo. No entanto, não enfrentou ainda ninguém realmente forte depois disso (ainda que ganhar do São Caetano seja sempre difícil para o alvinegro paulista). É o primeiro teste sério do time, que pode surpreender.

Mano Menezes cogita modificar o time para o primeiro jogo, entrando com uma formação mais cautelosa. Duas hipóteses foram aventadas: Nilton no lugar de Lulinha, com Eduardo Ramos fazendo o meio campo com Diogo; ou a entrada de Fábio Ferreira, fechando o time num 3-5-2 como o que foi usado em parte do Paulistão.

Entendo a cautela, mas sou contra mexer no jeito de jogar de um time que está começando a entender como funciona coletivamente. Talvez a entrada de Nilton não altere tanto o esquema. Além disso, gol fora na Copa do Brasil vale muito. Não adianta só agüentar a pressão do Fogão, o time precisa ter opções rápidas de contra-ataques (fica Lulinha?). Outro motivo para ser contra alterações drásticas é que sou ideologicamente contra esse negócio de recuar muito. Não só o jogo fica mais feio como mais perigoso: você não preocupa o adversário, que te encurrala e faz um gol escroto numa falta besta na lateral do campo. Por fim, como conversávamos Glauco e eu dia desses no boteco, cada time tem suas características históricas, e o Corinthians nunca foi de jogar atrás. A raça corintiana é pra frente, pro gol. Esse negócio de botinada lá atrás é coisa do Grêmio. Espero que o Mano Menezes já tenha aprendido a diferenciar.

Outra chave

Confesso que não vi nem Vasco nem Sport jogarem. Inicialmente, no palpite da loteca, acho um jogo equilibrado, poderia gastar um triplo. Mas, depois do cacete que os pernambucanos deram em Palmeiras (para minha alegria) e Inter, aposto neles nessa semi. A diferença é que o Sport dessa vez terá que construir o resultado no primeiro jogo, que será em Recife. O Vasco pode fazer o Leão provar seu próprio remédio.

quarta-feira, maio 14, 2008

Churrasco, cerveja e vitória do Corinthians

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Noite de terça, Timão e São Caetano jogando, eu fui numa churrascaria rodízio com minha namorada. Por sorte, o local tinha TV sintonizada na partida.

Chegamos com o pessoal perfilado, o hino tocando. Sentamos na mesa, peço uma cerveja e pegamos as saladinhas de praxe. Começa o jogo e o São Caetano, precisando da vitória, tenta ir pra cima. Percebo o Corinthians tranqüilo e me dedico a jogar conversa fora e decidir pelos variados tipos de carne que vão passando. Entre uma picanha e um pedaço de alcatra, o Corinthians vai tomando conta do jogo. Não deixa o São Caetano chegar e ataca com rapidez. Diogo Rincón perde boa chance em bola roubada por Herrera, que deve tido alguma experiência mística (será o efeito da torcida do Corinthians?) para ter melhorado tanto seu futebol.

Então, aos 27 minutos do primeiro tempo, logo após a primeira e extasiante mordida em um pedaço de maminha na manteiga, Chicão aproveita escanteio e abre o placar. Corinthians 1 a 0 (3 a 1 no agregado), e comemoro com um belo gole de Cerpa.

A peleja prossegue, o Corinthians com menos ímpeto mas sem sustos, até o intervalo. Fazemos também a primeira pausa na chegada de carnes para diminuir o estoque já acumulado.

O segundo tempo chega junto com um interessante javali, que fica uma beleza com um molhinho de salsinha e alho que achamos por lá. E André Santos, aos cinco minutos, em bela cobrança de falta, praticamente elimina as chances do Azulão. Comemoro com nova cerveja e mais um pedaço do tal parente do porco, adequado.

O jogo segue sem sustos, o São Caetano pressionando mas sem conseguir ameaçar. O Corinthians recua de modo perigoso, mas consegue aguentar a pressão e encaixa uns bons contrataques. Num deles, Herrera arranca pela direita e cruza para Acosta, que havia acabado de entrar, empurrar para as redes. Ele comemora com raiva, chutando a zica na placa de publicidade, enquanto eu, já satisfeito, saboreio pedaços de lingüiça apimentada com goles de cerveja.

Pedimos ao garçom um carneiro, que chega, mas decepciona. Enquanto tento mastigar o bicho, Tuta faz o gol de honra do São Caetano, em bola que passa no meio das pernas de Felipe. O goleirão tem tomado alguns gols defensáveis e precisa ficar mais esperto.

Faltam poucos minutos, mas ainda há tempo para um último pedaço da bela maminha na manteiga, ponto alto da noite, com um gole final de cerveja fechando a refeição. Sobremesa, cafezinho e rumo às semifinais, contra Atlético Mineiro ou Botafogo, que tem leve vantagem pelo empate fora de casa. Na próxima, vou tentar um rodízio de pizza.

sexta-feira, maio 09, 2008

Provocações à carioca

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A eliminação do Flamengo na Libertadores continua dando o que falar. Não bastasse o tamanho do futebol mostrado pelo time na última quarta-feira, o baixo nível atingiu as provocações entre os dirigentes cariocas.

Carlos Augusto Montenegro, colaborador (?) de futebol do Botafogo, disse que abriu uma garrafa de vinho e comemorou a valer a eliminação rubro-negra. Irritadinho, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Kléber Leite, respondeu que "Montenegro ejacula com o pênis alheio. Aqui, nós fazemos com o nosso mesmo." Ainda disse que o Flamengo não humilhou o Botafogo na final do estadual, porque "quem se auto-humilhou foi o Botafogo." Gente, altíssimo nível!

Eurico Miranda também tirou uma casquinha e disse que gostaria de contratar "Mansões" (o atacante Cabañas), o algoz do Flamengo, e que isso seria um upgrade na carreira do atleta (mas einh?). Nesse caso, Kléber foi mais contido. "Sobre o Eurico, quem fala aqui no Flamengo é o Babão (roupeiro)."

Depois dessa, as discussões entre cartolas palmeirenses e sampaulinos durante as semi-finais do Paulista parecem prosa de comadre.

O engraçado é comparar as versões para o bate-boca. Aqui, o Globo, e aqui, o GloboEsporte.com. Olha a tucanagem aí, pessoal!

domingo, maio 04, 2008

Os campeões do domingo

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Globo Esporte.com


Carioca

O Flamengo superou o Botafogo por 3 a 1 e igualou o Fluminense como maior detentor de títulos do Carioca, 30. De novo, apareceu o dedo do agora ex-treinador do Rubro-Negro Joel Santana, que colocou Obina, autor do gol de empate e também do terceiro. O técnico também promoveu a entrada do renegado Diego Tardelli (na foto, com Obina), que já havia decidido na final da Taça Guanabara e marcou de novo, o segundo que praticamente decidiu a partida e o título. O Botafogo, mais uma vez, ficou no quase... Mas resta a Copa do Brasil.

Mineiro

O estadual mais decidido entre os que ainda não tinham campeão terminou com mais uma vitória do Cruzeiro. O time de azul podia perder por 5 gols de diferença, mas derrotou o Atlético (MG) por 1 a 0. Sem surpresas, Marcelo Moreno marcou e confirmou o que já se sabia.

Gaúcho

Um sonoro atropelo. Foi isso que o Internacional fez contra o Juventude, em um Beira-Rio totalmente colorado, assegurando seu trigésimo oitavo título estadual, três a mais que o rival Grêmio. Se os gaúchos já tinham mostrado poder de reação quando desclassificaram o Paraná na Copa do Brasil (derrota de 2 a 0 na primeira partida e vitória por 5 a 1 na segunda), agora sobraram contra time de Caxias, um 8 a 1 inapelável como diriam os antigos narradores de rádio. E teve até gol de pênalti do arqueiro Clemer. Com Fernandão e um Nilmar que vem se recuperando, o Inter pode formar a dupla de atacantes mais temida em terras tupiniquins.

Paranaense

O Atlético (PR) tentou, fez 2 a 0, mas tomou o gol aos 19 minutos do segundo tempo, cabeçada de Henrique Dias. Fim do sonho do Furacão e o Coxa amplia a vantagem que tinha como maior campeão do estado, agora com 12 títulos a mais que o rival, 32 troféus no total.

Baiano

No quadrangular final, o Vitória da Conquista precisava derrotar o Bahia para ser campeão. Mas perdeu, e por goleada. Já o Tricolor precisava vencer por dois gols a mais do que o Vitória da capital, e os torcedores roeram as unhas até o final, acompanhando o próprio jogo e o adversário. Deu Vitória, 5 a 1 no Itabuna, com o mesmo saldo, mas tendo marcado mais tentos que o Bahia, que derrotou o Vitória da Conquista por 5 a 0. De tirar o fôlego. Festa de Rámon (aquele mesmo) e de Rodrigão (sim, também é aquele), que marcou duas vezes na partida decisiva.

Goiano

E a derrota para o Corinthians na Copa do Brasil abalou o Goiás. Sorte do Itumbiara, de Paulo César Gusmão, que conquistou seu primeiro título no estado, vencendo o clube esmeraldino por 3 a 0. Dois dos gols foram marcados por Basílio, o “Basigol”, como alguns santistas o apelidaram em sua passagem pela Vila Belmiro. E Caio Júnior balança...

Catarinense

No tempo normal, 3 a 1 para o Criciúma no Heriberto Hulse. Com a vitória do Figueirense no primeiro jogo por 1 a 0 (aqui o saldo nas partidas finais não valia), prorrogação. Tomando pressão, o Fiqueira aproveitou um contra-ataque rápido e marcou aos 4 da segunda etapa do tempo extra. E a equipe de Alexandre Gallo assegurou o título. Novamente, o Criciúma perde uma final em casa. No ano passado, também viu o Chapecoense fazer a festa em seu estádio.

segunda-feira, abril 28, 2008

Rápidas dos estaduais

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Fabio Motta/AE


Rio de Janeiro

O garoto botafoguense Eduardo, zagueiro, 19 anos, fez bela jogada, deixou Léo Moura pra trás, invadiu a área e... acertou a trave. Havia dois companheiros entrando no meio da área, mas ele preferiu arriscar um chute que caprichosamente não entrou. Quase foi herói.

Mas, sete minutos depois, o mesmo Eduardo perdeu uma bola no ataque. Diego Tardelli foi lançado e passou para Obina, que definiu em favor do Flamengo. Embora não se possa dizer que ele é culpado pela derrota, não há dúvidas de que o jovem, revelação do Bahia, foi um dos personagens principais na equilibrada partida do Maracanã. Agora o Mengão tem a vantagem do empate. Quarta, o rubro-negro vai com moral pegar o América no México. E o Alvinegro tem uma semana para se preparar.

Foi de se estranhar também o Botafogo entrando de camisa branca, sem qualquer necessidade. O Victor do Blá Blá Gol comentou a respeito.

Mineiro

O resultado da primeira partida da decisão do Mineiro já foi comentada aqui. Vi poucas vezes o Cruzeiro jogar, mas impressiona a velocidade com que faz a transição da defesa para o ataque.

E não é a primeira vez que Geninho toma um “sacode” à frente do Galo, fazendo história de forma negativa. Em 2002, nas quartas-de-final do Brasileiro, ele tomou um 6 a 2 do Corinthians em pleno Mineirão. Mesmo assim foi “prestigiado” pela diretoria atleticana. Porém, no começo do ano seguinte, se transferiu justamente para o Corinthians. Lá, foi campeão paulista mas pediu demissão no Brasileiro, após ver sua equipe ser derrotada por 6 a 1 pelo Juventude.

Gaúcho

O Juventude, do técnico Zetti, venceu por 1 a 0 o Inter, com um gol aos 47 do segundo tempo. Foi a terceira vitória da equipe contra o Colorado. Antes, já desclassificou o Grêmio em pleno Olímpico nas quartas do Gauchão. No Beira-Rio, conseguirá suportar a pressão?

A propósito do futebol gaúcho, o Internacional, que completa cem anos em 2009, vai dar ao seu torcedor a oportunidade de escrever sobre sua paixão pela equipe. Os melhores serão publicados em livro comemorativo. E o parceiro Gerson Sicca, do Limpo no Lance, escreveu um belo texto a respeito. Para ler e votar, clique aqui e digite 358 (o número do texto) no campo “busca”. Vale a pena.

Paraná

Já em Curitiba, o Coxa, de Dorival Júnior, fez dois a zero em cima do Atlético. O Furacão tem que devolver o mesmo placar para forçar uma prorrogação na Arena da Baixada. Se persistir o empate, o campeão será conhecido nos pênaltis.

A nota negativa ficou na arquibancada. Houve invasão de um torcedor do Coritiba no gramado, no intervalo do jogo, e os atleticanos tentaram derrubar o alambrado que dá acesso ao campo.

Catarinense

No Catarinense, o Criciúma tem que devolver a derrota sofrida ontem por 1 a 0, diante do Figueirense do técnico Alexandre Gallo, para levar o confronto à prorrogação. Aqui, tanto faz o saldo de gols das finais. O Castiel, em seu blogue, comenta o primeiro jogo da final.

Bahia

A decisão do campeonato baiano ocorre em um quadrangular e nesse domingo houve mais um Ba-Vi. Ao contrário das três partidas anteriores contra o Tricolor, em que foi derrotado, o Vitória de Vagner Mancini venceu o Bahia por 3 a 0 e assumiu a liderança com a mesma pontuação de seu maior rival, mas com vantagem no número de gols marcados

Goiano

O Itumbiara, de Paulo César Gusmão, venceu o Goiás, de Caio Júnior, por um a zero em casa. O tento saiu dos pés de dois ex-santistas: Caíco lançou para Basílio, que acertou um belo sem-pulo. Devolvendo a derrota no Serra Dourada, o time esmeraldino assegura o título.

quinta-feira, abril 03, 2008

Vitórias fácil, média e difícil

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Primeiro a fácil. Palmeiras venceu por 5 a 1 o Central de Pernambuco pela Copa do Brasil e assegurou vaga na próxima fase da competição sem necessidade de partida de volta. Martinez entrou bem, Kléber, suspenso no Paulista, voltou com gol e se repetem as conclusões fáceis: o Verdão tem um bom elenco e está rendendo bem. Está acertado dentro de campo, eu arriscaria. O risco está em enfrentar outro time montado para parar o esquema de Luxemburgo. No papel, é para essas emergências que serve o elenco, para dar opções.

Segundo, a média. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, Thiago Neves cobrou duas faltas para os dois gols do Fluminense na vitória sobre o Libertad do Paraguai. Está na segunda fase. Além do meia que chegou a se envolver em um rolo de pré-contrato com o Palmeiras, o tricolor das Laranjeiras tem ainda o meia argentino Conca que, segundo o Tostão, joga mais do que é notado.

Por fim, a difícil. Gol aos 49 do segundo tempo em um chuverinho de Jorge Wagner para um gol de Adriano. Vitória simples sobre o Sportivo Luqueño. Se colocar dois para marcar essas bolas alçadas à área, metade das jogadas de gol acabam?

Outras vitórias
Grêmio e Botafogo perderam na Copa do Brasil nos jogos fora de casa. Vão ter que tentar reverter em casa. Venceram River do Piauí e Atlético de Goiás. Roger, ex-Adriane Galisteu, ex-chinelinho, fez o de honra dos gaúcho. O Náutico (PE) bateu o Juventus por 3 a 0 e se classificou na partida de volta. O Moleque Travesso havia vencido na rua Javari por 2 a 0. A Lusa bateu o Volta Redonda por 2 a 0.

Muito mais legal do que a Copa dos Campeões.

terça-feira, novembro 06, 2007

Governo parcela dívidas e cariocas estão aptos para a Timemania

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A loteria que alivia o caixa dos clubes de futebol brasileiro tem oito novos aptos, todos cariocas. Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco, América, Americano, Bangu e Olaria assinaram termo de parcelamento de dívidas com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), condição mínima para se beneficiarem da Timemania. A assinatura ocorreu na segunda-feira, 5, e parcelou em até dez anos as dívidas vencidas até 15 de agosto de 2007.

O prazo foi uma concessão do governo, que queria, na Medida Provisória editada em maio de 2005, resolver tudo em cinco anos.



Os 98 times na mira do governo devem a bagatela de R$ 2 bilhões ao fisco, dos quais R$ 155 milhões são do FGTS. Essa lista é a dos que aderiram a nova modalidade de jogatina oficial em setembro, junto à Caixa Econômica Federal. A nova loteria pretende pagar 22% do volume apostado a título de direitos de imagem. De tantos "a pagar", só recebe quem estiver em dia com o governo. Ou quem deixar sua parte para abater o rombo.

Em outras palavras, quando estiver disponível, a loteria vai servir para o governo receber o que é devido pelos clubes e arrecadar um troco para o Ministério dos Esportes, Santas Casas etc. Por isso apenas alivia e não reforça o caixa administrado pela cartolagem nacional.

Com a assinatura dos cariocas, o Flamengo apresenta uma irregularidade a menos no contrato mantido há 23 anos com a Petrobras, patrocinadora das camisas do time, já que os signatários receberam o Certificado de Regularidade do FGTS (CRF), documento obrigatório para quem quer obter dinheiro público por empréstimos ou patrocínio. Em tempo, o Flamengo mantém sua dívida com o INSS em R$ 239 milhões, segundo dados de junho.

Que beleza.

P.S.: Desafio aos comentaristas: citar um terço dos 98 aptos, sem consultar o Google.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Qual o pior campeão brasileiro da História?

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E o São Paulo é campeão. Os tricolores estão eufóricos com uma campanha irretocável, uma conquista obtida com antecedência e tranqüilidade incomuns. Alguns times ensaiaram jogar bonito, como o Botafogo e o Cruzeiro, mas não tiveram uma seqüência digna de nota. Sobrou para o pragmático clube do Morumbi que, se não deu show, deu um banho de competência nos adversários.

A dita "ausência de show" é justamente o argumento utilizado por boa parte dos rivais para desmerecer o título sendo que alguns chegaram a dizer – como o comentarista Fernando Calazans – que o São Paulo seria o "pior campeão brasileiro da História". Discordo da tese e acho que quem pensa assim oscila entre a mais pura dor de cotovelo e o desencanto dos que têm saudades de um tempo não tão remoto em que o futebol era mais bem jogado.

Mas a discussão pode gerar celeumas interessantes (ou não). Qual seria o "pior campeão brasileiro da história"? Com uma diversidade de fórmulas que faria corar qualquer literato adepto do realismo fantástico, o Brasileirão teve diversos campeões contestados. Ou por desobedecer um suposto critério de "justiça" ("ah, o campeão deveria ter sido o outro que jogou melhor o tempo todo...") ou porque chegou lá com ajudas extra-campo, ou até mesmo porque não deixaram sequer um atleta na memória do torcedor no ano seguinte. Aqui, uma lista dos campeões mais contestados da história dos 500 anos deste país. Escolha o seu "pior campeão" e dê seu voto na nossa enquete.

O São Paulo de 1977

A equipe não era brilhante e a fórmula do campeonato era esdrúxula. Tanto que o vice, Atlético (MG), perdeu o título sem ter perdido uma partida sequer, assim como o Botafogo, quinto colocado. A decisão foi em partida única, no Mineirão. No tempo normal, Chicão pisa em cima do mineiro Ângelo, já caído, e não é expulso. O São Paulo levou na decisão por pênaltis, com Valdir Peres se adiantando nas cobranças. O árbitro era Arnaldo Cézar Coelho. A regra não parecia muito clara.

O Coritiba de 1985

A gloriosa final do Coxa foi contra o Bangu. Que duelo! Os 20 clubes mais bem colocados num tal ranking da CBF foram reunidos em dois grupos A e B, e o campeão e o vice da Taça de Prata (similar à segunda divisão), mais 22 clubes de 22 estados estavam em outros dois. Todos tratados de forma igual. É como se hoje classificassem times da segunda e terceira divisão para uma fase final. Um espetáculo ímpar.

O Botafogo de 1995

Uma final que relembrava os anos 1960, Santos e Botafogo. Na primeira partida da final, três impedimentos mal marcados impediram que o craque do campeonato, Giovanni, saísse na cara do gol de Wagner. No segundo jogo, um assalto que repercutiu até no exterior, com um gol irregular de Túlio e outro mal anulado de Camanducaia. O ábitro, Márcio Rezende de Freitas, daria uma mão para outro campeão contestado dez anos mais tarde.

O Vasco de 2000

A CBF não podia organizar o campeonato brasileiro e sobrou para o Clube dos 13, outra organização impoluta, tal tarefa. Surgiu a Copa João Havelange, a maior competição das terras tupiniquins, com 116 clubes em uma única divisão. A fórmula era assustadora e não me arriscaria a descrevê-la. São Caetano, vindo direto do que seria a “segunda divisão” chega à final com o Vasco, que nas oitavas desclassificou o Bahia (rebaixado no ano anterior e guindado de volta com o Fluminense), e nas quartas superou o Paraná (outro da “segunda divisão”). A segunda partida da final, disputada em São Januário (como?), teve como coroação um estádio com mais gente do que pdoeria suportar. Grade de arquibanda desabando, gente pisoteada... Punição para o Vasco? Não, o castigo foi ter sido campeão.

O Atlético (PR) de 2001

No ano seguinte à famigerada Copa João Havelange, a decisão foi um confronto com ares épicos entre o campeão e o convidado São Caetano – aliás, o de melhor campanha na primeira fase.. No mata-mata, as quartas e semifinais foram em partida única. A final, ida e volta. Junto do time do ABC, o Paraná e o Botafogo de Ribeirão Preto foram vips. Detalhe: o time que revelou doutor Sócrates e Raí havia sido rebaixado em 1999.

O Corinthians de 2005

Na manhã de domingo, o Internacional, líder do certame, acordava vice. Onze jogos anulados que renderam quatro pontos a mais para o Corinthians. Na partida decisiva contra o Inter, Fábio Costa faz pênalti em Tinga. Márcio Rezende de Freitas (aquele de 1995), não marca e dá o segundo cartão amarelo para o melhor atleta em campo. O título, então sob judice, foi conquistado com uma derrota em que os atletas, perdidos, não sabiam se podiam ou não comemorar de fato.

O São Paulo de 2007

Por mim, não entraria na lista. Mas, pra satisfazer os birrentos e justificar o post, está aqui também. Aparentemente, só se justificaria pela baixa qualidade do nível técnico da competição. Até aí, mais culpa dos outros times do que dele.




VOTE:

domingo, outubro 07, 2007

Cuca é o novo (!?) técnico do Botafogo

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É verdade. O técnico Mário Sérgio assumiu o Botafogo depois da derrota para o River Plate – quando Cuca pediu demissão. A desclassificação para o River (derrota de 4 a 2, em Buenos Aires, em 27 de setembro) foi considerada uma das mais vergonhosas páginas da história botafoguense, pelos próprios torcedores. Cuca se demitiu acusando parte do elenco, pra resumir, de falta de profissionalismo.


Mário Sérgio durou 7 dias no comando do Alvinegro carioca. Perdeu três jogos seguidos: Goiás na estréia, dia 30 (0 a 3 no Engenhão!), Atlético-PR (0 a 2 em Curitiba) e Santos (1 a 2 no Engenhão). Três derrotas (duas em casa), sete gols contra e um a favor.

E Cuca volta. Não acho Cuca um mau técnico. Mas, como disse o Renato Maurício Prado no Sportv, "a diretoria do Botafogo está perdida".

Alguém poderia citar um caso similar a esse? Um técnico de clube grande, na primeira divisão, cair e reassumir dez dias depois como a tábua de salvação?

sexta-feira, setembro 28, 2007

Sobre demissões de técnicos

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Oficialmente, Cuca (foto) não é mais o técnico do Botafogo. As informações davam conta que o técnico havia pedido o boné imediatamente após o vexame de ontem, no que fora demovido pela diretoria alvinegra; mas, após insistir e muito, Cuca finalmente teve sua demissão aceita e agora ingressa a lista dos desempregados do país.

Sem entrar na questão da culpa do técnico ou não pela eliminação do Botafogo, proponho um debate sobre a demissão dos técnicos - porque acho que, no Brasil, esse assunto é discutido de maneira muito precipitada.

Sabemos que por aqui não há técnicos com emprego "fixo" como os europeus, que passam, via de regra, no mínimo dois anos no cargo. Aqui, o cara que vira uma temporada no comando do mesmo clube já pode ser considerado um herói.

E essa postura imediatista na demissão dos técnicos é atacada de maneira feroz pela imprensa. "Tem que dar tempo pro cara trabalhar!", é o que mais se diz. O ruim é que a frase, que não é errada, virou um mantra infalível. De uma hora pra outra a imprensa se tornou uma opositora incorruptível de toda e qualquer demissão de técnico; trocar treinador é errado. "Tem que dar tempo pro cara trabalhar".

Eu contesto essa "verdade absoluta". E até apresento dados para embasar minha opinião. Os dois clubes brasileiros que faturaram o duo Libertadores-Mundial, o Inter/06 e o São Paulo/07, não tinham técnicos "de longo prazo" quando obtiveram a conquista. Abel Braga havia assumido o Colorado a cerca de seis meses e, no caso do Tricolor, a mudança foi ainda maior, com a troca de Émerson Leão por Paulo Autuori.

(E não venham, pelo amor de deus, me falar que o time do São Paulo foi fruto de um "planejamento a longo prazo, que teve início com o Cuca". Mentira. Se fosse isso, o Cuca não teria pedido pra sair após a eliminação para o Once Caldas, nem o São Paulo teria mudado significativamente seu time, com as contratações das peças-chave Mineiro, Josué, Luizão e Amoroso.)

Na contramão, temos os exemplos de Santos e Grêmio, que têm o mesmo técnico há quase dois anos e o máximo que conseguiram foram títulos estaduais - tá, OK, o Grêmio foi vice da Libertadores, mas a chegada à decisão foi mais circunstancial do que resultado de um projeto a longo prazo, e os próprios gremistas sabem disso.

É claro que não defendo a demissão prematura de técnicos. Acho que o Palmeiras, por exemplo, foi muito infeliz ao criar as condições para que Tite pedisse o boné no ano passado. Assim como o Flamengo não lucrou rigorosamente nada ao dispensar Ney Franco para trazer o eterno Joel Santana.

Mas minha receita para avaliar esse tipo de situação é muito mais simples: "cada caso é um caso". E pronto. Sem fórmulas prontas, nem pra um lado, nem pro outro.

O papelão do Botafogo

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Aos 28 minutos do segundo tempo, o River Plate tem um jogador expulso. São 9 contra 10, os botafoguenses podem até tomar dois gols que se classificam para a fase seguinte da Sul-americana. Tomam um no minuto seguinte. Tomam outro cinco minutos depois. A crueldade é tomar o gol da desclassificação no último minuto de jogo. O sonho internacional do time carioca desaba de um forma vexatória.

O site Canal do Botafogo publica um texto de um autor intitulado Xiita do Fogão. Vale ler o desabafo:

Do alto dos meus quase 50 anos, a maior parte deles acompanhando o Botafogo, tive várias tristezas, mas igual a de hoje jamais.Sofri com o título roubado pelo Flu em 1971, com a Era Borer e o desmanche do Glorioso, com as goleadas de 6X0 e 6X1 para o "Império do Mal", com a perda do título estadual desse ano, com o Campeonato Brasileiro roubado pelo São Paulo no Morumbi durante os anos 80, com tantos outros dissabores, mas hoje teve um componente especial na minha tristeza. Estou triste porque entramos em campo predestinados a perder. Não porque algum atleta seja venal ou esteja vendido, mas, pela ausência de sangue, de atitude e pela repetição de erros antigos. Não perdemos a classificação no último segundo comos diz o noticiário, nós perdemos assim que entramos em campo. Se o River precisasse de 80 gols, 80 gols eles fariam sob o olhar atônito dessa defesa de autistas.

Acabo de saber que a delegação continuará em Buenos Aires treinando, faz sentido...

Esse time é trágico e melancólico, feito um tango.

terça-feira, agosto 28, 2007

América caminha para ser o pior de todos os tempos

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Os frios números sugerem algo que a realidade deixa escancarado: o pobre América de Natal caminha para ser o pior time da história do Campeonato Brasileiro, ao menos em sua história recente.

Por "história recente" defino os Brasileirões de 1994 para cá, com exceção de 2000. Explico o recorte: nesses anos (repito que 2000 e a monstrenga João Havelange estão excluídos) o Brasileirão teve um regulamento que não incluía a bizarrice de aliar divisões inferiores na mesma competição, permitindo que times que deveriam estar na Série B brigassem pelo título máximo. E, com exceção de 1994, os regulamentos foram até que simples, chegando à simplicidade máxima dos pontos corridos de 2003 para cá.

Introdução feita, vamos aos dados. O pior time nesse período analisado foi o União São João de 1995. O simpático clube de Araras somou apenas 9 pontos em 23 jogos, num aproveitamento de 13,04%. Para se ter uma idéia da péssima campanha do clube, o vice-lanterna Paysandu, também rebaixado, fechou o campeonato com o dobro de pontos do União.

O União - vejam só! - é também o detentor da segunda pior campanha nesses campeonatos que analisei. Em 1997, o time teve apenas 20% de aproveitamento - fechou com 15 pontos em 25 jogos, e o time imediatamente acima (o Fluminense) esteve com 22.

O América-RN tem, no Brasileirão atual, 16,67% de aproveitamento. Mais que o União de 1995, menos que o União de 1997. Receberia uma medalha de prata se o Campeonato acabasse hoje. Mas, do jeito que estão as coisas, não seria uma grande surpresa se o desempenho do clube o colocasse como o anti-recordista histórico do Brasileirão. Temos que lembrar que o campeonato atual é mais longo, e há mais jogos para o América perder - ou até mesmo vencer e desenvolver uma recuperação histórica.

Como curiosidade, o aproveitamento dos lanternas do Brasileirão entre 1994 e 2006, excetuando 2000:

1994 - Náutico - 20,83%
1995 - União São João - 13,04%
1996 - Bragantino* - 30,15%
1997 - União São João - 20,00%
1998 - América-RN - 21,74%
1999 - Sport* - 26,98%
2001 - Sport - 23,45%
2002 - Botafogo - 33,33%
2003 - Bahia - 33,33%
2004 - Grêmio - 28,26%
2005 - Brasiliense - 32,53%
2006 - Santa Cruz - 24,56%

Os times marcados com * não foram rebaixados

quinta-feira, agosto 16, 2007

Hora de acreditar no título

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Bem fora do clima atual do Futepoca, em o assunto que mais interessa na vida, como ensina Eduardo Galeano:

O diretor do palmeiras Gilberto Cipullo declarou que acredita no título. Na quinta colocação, a uma da zona classificatória da libertadores, ele faz as contas: "Estamos dez pontos atrás do primeiro colocado. Ainda vamos disputar 57. É uma diferença que dá para tirar." Fácil, fácil.

A queda anunciada do cavalo paraguaio Botafogo anima torcedores de outros times. Um dos cariocas do parceiros do Blablagol, o Sérgio Valente aposta. "Depois não digam que não avisei: O Vasco vai ser Campeão Brasileiro". Ele garante que o time de São Januário tem mais time do que o tricolor paulista para levar o caneco. Aliás, o estádio foi penhorado pela sexta vez, agora a pedido do Banco Central.

Depois da vitória do time de Carpegiani sobre o Botafogo por 3 a 1, há corintiano gritando: "pintou o campeão".

Vai faltar taça.



quinta-feira, agosto 09, 2007

Notas sobre Botafogo 0 x 2 São Paulo

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Era esse timinho do Botafogo que poderia ser campeão e levantar novamente o orgulho do futebol fluminense, que não ganha a taça desde 2000, quando o Vasco foi campeão da Copa João Havelange?

Comprovado está: o Botafogo era mesmo um autêntico cavalo paraguaio. Contra o melhor time do campeonato, foi um time desorganizado, medroso, sem um esquema tático muito visível e cheio de jogadores medíocres, que erraram mais passes do que se erra na várzea. Dodô não viu a cor da bola.

E o tal Fogão, além de tudo, é um time muito violento e demonstrou desequilíbrio emocional. Outra coisa: o Falcão disse que a entrada por trás do Luciano Almeida, que quebrou a perna do Reasco, não foi por maldade. Que gracinha, o Falcão. O cara deu um pontapé por trás no colega, que fraturou a tíbia, e foi sem querer.

Isso não tira o “mérito” do São Paulo, que, segundo levantamento do Uol feito semanas atrás (não estou com tempo de procurar o link), é (ou era, naquele momento) o time estatisticamente mais violento do campeonato. Agora, o pontapé que o tal Túlio deu na cara do Leandro merecia uma suspensão exemplar. Grotesco.

E não vou dizer que o São Paulo será campeão, mas vai ser difícil que não seja.

quarta-feira, julho 11, 2007

Jogo de cartas marcadas?

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Lembram-se do título brasileiro do Santos em 2004? Naquele ano, depois do título, um meu vizinho, são-paulino roxo, o seu Artur, que é médico (e manguaça inveterado), ao me encontrar na portaria do prédio me disse: “Parabéns, foi o título mais bonito de vocês”. Surpreso, eu quis saber por quê. “Porque foi ganho contra tudo e contra todos”, respondeu ele.

Naquele ano, o atacante Deivid (só ele) teve acho que oito gols anulados por impedimentos inexistentes. O Santos perdeu mando de vários e vários jogos em circunstâncias nem sempre transparentes ou justas.

Digo isso porque acho que algo semelhante se passa hoje com o Botafogo. O caso de doping do Dodô (logo agora?) e a condenação a jogar com portões fechados. O STJD condenou o clube jogar contra o Juventude, dia 26, em Juiz de Fora, sem a presença de público. O presidente do Botafogo – clube que vem discordando do stablishment do futebol estadual e da própria CBF desde que Bebeto de Freitas assumiu seu comando – chiou: “Não podemos perder a torcida por isto. Não tinha estádio pra jogar no Rio, fomos jogar no Engenhão convidados pela prefeitura e o mando de campo era do Fluminense (grifo meu). Havia uma situação confusa das torcidas. A polícia disse que todos podiam entrar por todos os lugares. Por que foi o torcedor do Botafogo que jogou algo no juiz? Como conseguiram identificar que foi um torcedor do Botafogo?” (Jornal dos Sports).

Voltando ao Santos, quase toda vez que o Peixe joga com São Paulo ou Corinthians na Vila, as torcidas desses dois times jogam coisas no gramado e quem é punido? O Santos.

Sei que já vão dizer que sou santista chorão, que a Vila não tem condições e blablablá (nem ligo pra essas bobagens), mas todo mundo sabe que na CBF e no STJD vigora a velha máxima: “para os amigos tudo, para os não-amigos a lei”. Talvez o Botafogo padeça hoje desta política de cartas marcadas.

quinta-feira, junho 28, 2007

Orgulho de ser último

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Do novo parceiro TerceiraViaVerdão.blogspot.

Por sugestão de um leitor, eles publicam uma relação das dívidas dos clubes, divulgada pela Folha de S.Paulo (para assinantes, em partes 1 e 2)

1º) 232,9 Milhões = Flamengo
2º) 216,8 Milhões = Botafogo
3º)>150,0 Milhões = Vasco da Gama [53 Milhões só para a Globo]
4º)>100,0 Milhões = Grêmio
5º)>100,0 Milhões = Corinthians [incluindo caso Nilmar]
6º) 87,5 Milhões = Santos F.C. [crescente...]
7º) 81,2 Milhões = Atlético Mineiro
8º)~ 80,0 Milhões = Cruzeiro
9º) 75,9 Milhões = São Paulo
10º) 48,7 Milhões = Palmeiras

Internacional e Fluminense ainda não haviam divulgado o Balanço. Resumindo, o São Paulo deve 50% mais que o Palmeiras, o Santos quase 100% mais e o Corinthians certamente mais de 100%.
O Vicente avalia que o Santos é o que tem situação mais delicada a médio prazo, embora o Corinthians também esteja numa situação difícil (fica Dualib!). O Botafogo, com dívida 2,5 maior do que a do Santos é avaliado como "com folha de pagamento espartana", que vai "tocando a vida". Não fica claro em que ele se baseia para isso, mas por que é que eu vou deixar de tirar sarro dos outros, se há orgulho em ser último desta classificação?

Espero que seja só dessa.

quinta-feira, junho 21, 2007

Bolas paradas

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Um dado interessante saiu na Folha do dia 18: 56% dos gols feitos pelo Botafogo no Brasileirão foram em lances de bola parada. Dos 18 gols marcados, 10 foram em faltas, escanteios e adjacências. Ainda mais curioso, nenhum gol de pênalti.

A porcentagem é muito acima da média do campeonato. Tirando o Botafogo (sempre de acordo com o Datafolha), 36% dos gols foram em lances de bola parada.

O dado pode ser interpretado como mais uma prova do equilíbrio do Brasileiro. O time que se destaca o faz por treinar mais ou ter jogadores melhores ou ter mais sorte em uma situação específica.

Ainda não vi nenhum jogo do Bota, por isso não falar nada sobre o futebol de seu time. Mas esse número é estranho para o time que vem sendo cantado e decantado pelos comentaristas como o de futebol mais bonito de se ver até agora.

Para os treinadores de outros clubes, por favor, vamos caprichar mais nos treinamentos!

Campeonato começa de verdade

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O Campeonato Brasileiro (nada de brasileirão, dado o nível) começa de verdade nesta rodada. Sem contar o fato de que não há mais Libertadores, Copa do Brasil ou qualquer outro campeonato para dividir as atenções, a rodada é cheia de clássicos e bons jogos.

Destaque para Botafogo x Corinthians, Santos x São Paulo, Cruzeiro x Atlético, Vasco x Flamengo e Internacional x Grêmio.

Sem desculpas de outras disputas, os times não podem esperar mais para reagir. Principalmente Grêmio e Flamengo, nas portas do rebaixamento, e Santos, que está lá pertinho...

Pelo que vêm jogando e pelos times que têm, Santos e Grêmio ainda devem dipsutar as primeiras posições.

Já os rubronegros, bem, acho que vão ficar lá embaixo na tabela e, se tudo der certo, cumprirão o plano de ir para a segundona, ensaiado há anos. O Vasco não fica longe não.

segunda-feira, junho 18, 2007

A hora do chute é agora

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Sei que todo mundo tá dizendo por aí que o campeonato está nivelado (por cima ou por baixo, sei lá) e que é impossível fazer qualquer tipo de previsão etc. Tá certo, só que previsão depois que o campeonato acaba não adianta.

Para enriquecer (ops) a discussão, fiz levantamento de com quem jogou quem em relação aos 5 primeiros colocados. Sem contar a confusão da tabela, dá para ver que alguns times tiveram o caminho mais complicado que os outros.

Enquanto outros cavalos paraguaios (olha o preconceito contra os cavalos paraguiaos) apareceram na ponta da tabela mais pela fraqueza dos adversários.

Sem enrolação, o principal exemplo desses times que só jogaram contra pangarés (olha o preconceito com os pangarés) é o Vasco. Enfrentou nas primeiras rodadas três times que estão na zona de rebaixamento: América (RN), Sport e Náutico, além dos reservas do Grêmio na quinta rodada. Quando pegou Bota, Flu e São Paulo começou a queda livre. Que não deve parar até a disputa do rebaixamento (taí, prognostiquei). Até porque está com um jogo a mais que os outros.

O Paraná também teve caminho relativamente simples. Reservas do Grêmio, Juventude, Cruzeiro, Náutico. Dos que aparentam ser os melhores times, apenas São Paulo e Corinthians. A previsão é que também caia daqui por diante, mas deve ficar longe do rebaixamento, pode chegar a uma sul-americana.

O Curinthia teve um caminho mais ou menos até agora. Juventude, Cruzeiro e América (RN) não deram tanto trabalho assim. Mas já pegou Santos, Paraná e Atlético (MG).

Agora, o Galo teve uma das mais difíceis trajetórias até agora. Dos fracos, pegou só o Náutico. Dos mais ou menos, Figueirense e Atlético (PR). E as pedreiras Botafogo, Corinthians e São Paulo, tudo fora de casa. Só perdeu até agora para o Bota. Se continuar assim disputa uma sul-americana e, se der sorte, chega perto da Libertadores. Bem longe do rebaixamento apregoado pela oposicionista Carminha.

Já o Bota, é cada vez mais líder e candidato ao título. Já pegou Inter (RS), Atlético (MG), Flamengo (está mal, mas é clássico). Além de Palmeiras, reservas do Grêmio, Vasco e Náutico, que não deram tanto trabalho assim. Se não amarelar, como costuma fazer, pode ser....

Taí, agora cada um que dê seu palpite.

Num dos próximos capítulos, o temido rebaixamento...

sábado, maio 26, 2007

Os heróis do Brasileiro de 1995

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Retirado do parceiro Blá blá Gol, recordar é viver... Ana Paula merece mesmo tanto achincalhe?