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sábado, agosto 11, 2012

Agenda Olímpica (11 de agosto) e os sonhos de ouro

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Londres 2012 viu Michael Phelps e Usain Bolt fazerem história como grandes medalhistas olímpicos. Arthur Zanetti, os irmãos Falcão e a delegação brasileira como um todo também, com 16 idas ao pódio já asseguradas -- superando o recorde de 15, de Pequim em 2008 -- também são feitos relevantes.

Na reta final dos Jogos Olímpicos de Londres, chegamos ao penúltimo dia de competição. Aquecimento para a Paralimpíada (aliás, o que foi que fizeram com o "o" depois do prefixo "para"?). Tudo acaba neste domingo, 12, mas ainda tem medalha em disputa.

Se há três pratas garantidas, a esperança brasileira é de ouro. Que seria inédito em dois casos, no futebol e no boxe. De certo modo, um eventual bicampeonato no vôlei feminino também seria feito nunca antes alcançado...

O ludopédio masculino, com a seleção de Mano Menezes, disputa com o México às 11h, no estádio de Wembley. Neymar, Oscar e Leandro Damião têm o desafio de ir além de Romário e Taffarel em Seul, na Olimpíada sul-coreana de 1988, quando os canarinhos foram parados pelos soviéticos pela última vez.

Foto: Ricardo Stuckert/CBF
Última vez porque, a partir de 1992, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) não mais foram vistas em Jogos Olímpicos (em Barcelona, esteve a Comunidade de Estados Independentes).

O vôlei feminino de quadra está na final, contra todos os prognósticos e numa trajetória de crescimento na competição incrível -- cujo ponto decisivo foram as quartas de final, contra as russas, que tiraram o sono até dos ministros do STF no julgamento do Mensalão.

Na semifinal, Esquiva Falcão bateu, em múltiplos sentidos, 
o britânico Anthony Ogogo. Já fez história. Hoje, vai além

Entre os pesos médios (de até 75kg), Esquiva Falcão, irmão de Yamagushi e filho de Touro Moreno, pode escrever mais linhas bonitas na história do boxe olímpico brasileiro.

Natália Falavigna, no taekwondo feminino de 67kg, começou sua participação às 5h30, com derrota. A essa altura, espera que sua rival chegue à final para poder disputar o bronze pelo caminhao da repescagem. Quem sabe vem alguma ajuda para Diogo Silva não voltar "pro buraco"

O dia tem ainda o velocista Usain Bolt, que fez a Jamaica definitivamente ser lembrada "apenas" por Bob Marley, no comando da equipe do país caribenho no revezamento 4x100 masculino, às 17h. Mesmo horário da final do basquete feminino, entre Estados Unidos e França.

Futebol masculino
às 11h, Brasil x México, vale ouro

Vôlei de quadra feminino
às 14h30, Brasil x Estados Unidos, vale ouro e bicampeonato

Boxe masculino
às 17h45, Esquiva Falcão x Ryota Murata (Japão), para a história

Revezamento masculino 4x100
às 17h, só pra ver se os patrícios de Usain Bolt também voam, sem brasileiros

sábado, julho 28, 2012

Sarah Menezes e Felipe Kitadai - começo arrasador do judô

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"Uma coisa que dá para perceber é que você precisa ter muita força para lutar contra as europeias. Você tem que ser forte e ainda ter preparo físico, para aguentar o tranco e ainda ter gás para encaixar os golpes. Eu preciso melhorar bastante ainda".

Era assim que uma judoca de 18 anos comentava sua participação nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Sarah Menezes foi derrotada por ippon logo na sua primeira luta, mas o futuro era promissor, e, como mostra a declaração após a derrota, soube tirar lições.

Desde então, Sarah tornou-se uma das maiores vencedoras da modalidade no chamado ciclo olímpico, período compreendido entre duas edições dos Jogos. Foi medalhista de bronze nos últimos dois Mundiais, em Paris (2011) e Tóquio (2010),venceu um Grand Slam em Moscou, este ano, e somou duas pratas e quatro bronzes em Grand Slam, além de três ouros e duas pratas em etapas da Copa do Mundo.

E hoje Sarah Menezes conseguiu fazer história: foi a primeira final e o primeiro ouro de uma judoca brasileira. A única medalha conquistada por uma mulher nos tatames tinha sido de Ketleyn Quadros, bronze na categoria até 57kg em Pequim/2008.

De 2008 pra cá - da derrota na estreia ao ouro
Após uma trajetória de combates em que mostrou muita maturidade, controlando a luta quando preciso, e quase sempre soberana, Sarah chegou à final contra aquela que era a campeã olímpica, a romena Alina Dumitru. E mandou na luta o tempo todo, vencendo com um yuko e um wazari, tentando ainda o estrangulamento no final da luta. A piauiense conseguiu o terceiro ouro do judô, vinte anos depois da medalha do santista Rogério Sampaio.

E também foi emocionante a medalha de bronze de Felipe Kitadai, que conseguiu o terceiro lugar depois de enfrentar a repescagem. Ele, que é 14º colocado no ranking, foi derrotado nas quartas de final pelo uzbeque Rishod Sobirov e parecia muito abalado depois do combate, definido nos últimos instantes. Mas se recuperou e chegou à decisão do terceiro lugar, batendo o italiano Elio Verde.

No primeiro dia, o judô brasileiro conseguiu ultrapassar a vela como modalidade com mais medalhas e cumpriu boa parte da meta estabelecida para Londres: chegar a quatro pódios, com um ouro e uma final feminina. Um começo arrasador.

quinta-feira, julho 26, 2007

Medalha e goleada

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Ricardo Ayres/ Photocamera
Ué, ninguém vai falar sobre o bicampeonato Pan-Americano das meninas do futebol, com a goleada sobre as norte-americanas por 5 a 0 na final? Ninguém vai falar da Marta, a melhor jogadora do mundo?
E nem da “campanha magnífica” do time, na descrição do repórter Leandro Conceição aqui do jornal, com seis vitórias em seis jogos, 33 gols pró e nenhum contra (“O ouro feminino serve de consolo para a medíocre campanha da seleção masculina, eliminada na primeira fase”)? Ou ninguém viu o jogo?
A última vez que citaram a Marta no blog foi num post da Thalita, dia 20, e mesmo assim parece que o pessoal se enganou, já que confundiram a atacante com a ex-prefeita (quando li, achei que o post se referia à jogadora, mas...)

(Pronto, provoquei...)