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quinta-feira, março 19, 2009

Na "seleção da rodada"...

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Entre milhões de arquivos jogados pela internet, encontrei um recorte de jornal (à direita) da década de 1970 com uma "seleção da rodada" (provavelmente do Campeonato Paulista, mas não descobri o ano). Curioso é que a tal "seleção" começa com dois técnicos muito conhecidos hoje em dia: Geninho, que na época era goleiro do São Bento de Sorocaba, e Nelsinho Baptista, que jogava como lateral direito pelo São Paulo. O texto do jornal (também não sei qual é, mas parece a finada Gazeta Esportiva) diz o seguinte:

Goleiro - Geninho, do São Bento, garantiu a vitória sobre o Comercial, em Ribeirão Preto.

Lateral direito - Nélson, do São Paulo, atacando com objetividade e marcando bem.


Completavam a tal "seleção": Klein, do Paulista de Jundiaí (central), Araújo, do Noroeste (quarto zagueiro), Isidoro, da Portuguesa (lateral esquerdo), Marinho, do Juventus (armador), Pedro Rocha, do São Paulo (armador), Antonio Carlos, da Portuguesa (ponta direita), Toninho, do Marília (ponta de lança), Serginho Chulapa, do São Paulo (centroavante) e Edu, do Santos (ponta esquerda) - este último merece ter registrado o comentário sobre sua atuação: "Fez dois gols e apavorou a defesa da Portuguesa Santista".

sábado, junho 21, 2008

Cadê a bola? Cadê, cadê?

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"Exuberante o futebol/Da Portuguesa faça chuva ou faça sol". Cantarolava os lindos versos do hino da Portuguesa Santista, a mais Briosa de Ulrico Mursa, no fim do expediente da sexta-feira. Ao ouvir o trecho da música, Carminha, a Eminência Parda deste blogue, riu e fez cara de descrédito em relação à existência de tais palavras concatenadas de forma poética, engendradas em uma melodia cativante.

Para provar a existência dos versos, procurei na internet o hino. Achei o sensacional site Hinos de Futebol Podcasts e lá estava o hino da Briosa. Obviamente, é inevitável continuar a fuçar mais canções brilhantes dos times de futebol, como o conterrâneo da Lusinha, o Jabaquara, que tem em seus versos um dos piores cacófatos da história dos hinos: "Jabuca, Jabuca goooool".

Há outras pérolas da poesia nacional, como se vê no hino do São Bento, "Gol sorocabano, vai ganhando Azulão.../Gente de tutano tricotando o balão...". E quem quiser pode escutar o pra lá de animado hino do Taquaritinga, o portentoso CAT do Marcão, que tem versos como "Com as palavras se escreve sua história/ E com jogos muitas glórias/Que alegraram a multidão". O conceito de "multidão" na letra certamente é bastante elástico.

Mas uma indicação do Olavo mostrou aquele que deve ser o hino mais sensacional do futebol brasileiro. Trata-se da música que saúda o Goiânia Esporte Clube. O áudio evidencia o cuidado com o arranjo, um galo que carcareja de quando em quando na gravação, o órgão que fica entre a música de igreja e a Jovem Guarda, e o refrão que tem um tom quase de anúncio publicitário. A letra abaixo demonstra o primor e originalidade:


O galo carijó é professor.
O galo carijó é brigador.
O galo quando entra no rebolo
pega a bola, faz o gol, esconde a bola e ninguém vê

Cadê a bola?, cadê cadê?
Goiânia Esporte Clube futebol é com você!
Com você!!

Cadê a bola?, cadê cadê?
Goiânia Esporte Clube futebol é com você!
Com você!!Com você!!


Vale a pena ouvir aqui, é comovente... Se você tiver um hino pra indicar, fique à vontade, leitor.