Destaques

Mostrando postagens com marcador Portuguesa Santista. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Portuguesa Santista. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, dezembro 03, 2010

Morre o ex-zagueiro argentino Ramos Delgado

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Dia de luto para o futebol: morreu hoje, na Argentina, o ex-zagueiro Ramos Delgado (foto), que jogou no timaço do Santos das décadas de 1960 e 1970. Ele estava com 75 anos e não resistiu às complicações de um mal de Alzheimer, falecendo em Villa Elisa, próximo à La Plata. O argentino atuou em 364 jogos pelo alvinegro santista e conquistou quatro campeonatos paulistas, um Torneio Roberto Gomes Pedrosa e uma Recopa Sul-Americana.

Tornou-se grande amigo de Pelé, que foi padrinho de uma de suas três filhas. Ramos Delgado começou a carreira no Lanús, em 1953, e defendeu também River Plate, Banfield e Portuguesa Santista, onde encerrou a carreira. Pela seleção argentina, disputou a Copa do Mundo na Suécia, em 1958, e no Chile, em 1962. No Santos, o ex-jogador ainda exerceu a função de coordenador das categorias de base do clube, até 2005 (na foto ao lado ele aparece em uma imagem de três anos atrás). Atualmente, trabalhava com escolhinhas de futebol na Argentina.

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Domingos eterno!

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Ontem pela manhã, durante o clássico lusitano entre Portuguesa e Portuguesa Santista, jogo-treino disputado em Mogi das Cruzes, o zagueiro Domingos (ex-Santos e agora no time do Canindé) deu uma entrada violenta no centroavante Caconde (ex-Clube Atlético Taquaritinga e agora no time praiano), provocando um tremendo quebra-pau, que encerrou o "amistoso" ainda no primeiro tempo. Questionado sobre o pugilato, Domingos esquivou-se: "Quero paz em 2010". Imagine se quisesse guerra...

Domingos (à esquerda), em pose de pugilismo, parte pra cima de Caconde

sábado, junho 21, 2008

Cadê a bola? Cadê, cadê?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

"Exuberante o futebol/Da Portuguesa faça chuva ou faça sol". Cantarolava os lindos versos do hino da Portuguesa Santista, a mais Briosa de Ulrico Mursa, no fim do expediente da sexta-feira. Ao ouvir o trecho da música, Carminha, a Eminência Parda deste blogue, riu e fez cara de descrédito em relação à existência de tais palavras concatenadas de forma poética, engendradas em uma melodia cativante.

Para provar a existência dos versos, procurei na internet o hino. Achei o sensacional site Hinos de Futebol Podcasts e lá estava o hino da Briosa. Obviamente, é inevitável continuar a fuçar mais canções brilhantes dos times de futebol, como o conterrâneo da Lusinha, o Jabaquara, que tem em seus versos um dos piores cacófatos da história dos hinos: "Jabuca, Jabuca goooool".

Há outras pérolas da poesia nacional, como se vê no hino do São Bento, "Gol sorocabano, vai ganhando Azulão.../Gente de tutano tricotando o balão...". E quem quiser pode escutar o pra lá de animado hino do Taquaritinga, o portentoso CAT do Marcão, que tem versos como "Com as palavras se escreve sua história/ E com jogos muitas glórias/Que alegraram a multidão". O conceito de "multidão" na letra certamente é bastante elástico.

Mas uma indicação do Olavo mostrou aquele que deve ser o hino mais sensacional do futebol brasileiro. Trata-se da música que saúda o Goiânia Esporte Clube. O áudio evidencia o cuidado com o arranjo, um galo que carcareja de quando em quando na gravação, o órgão que fica entre a música de igreja e a Jovem Guarda, e o refrão que tem um tom quase de anúncio publicitário. A letra abaixo demonstra o primor e originalidade:


O galo carijó é professor.
O galo carijó é brigador.
O galo quando entra no rebolo
pega a bola, faz o gol, esconde a bola e ninguém vê

Cadê a bola?, cadê cadê?
Goiânia Esporte Clube futebol é com você!
Com você!!

Cadê a bola?, cadê cadê?
Goiânia Esporte Clube futebol é com você!
Com você!!Com você!!


Vale a pena ouvir aqui, é comovente... Se você tiver um hino pra indicar, fique à vontade, leitor.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

O destino de cada um

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Vira e mexe algum time "pequeno" forma uma boa equipe e sofre um desmanche logo em seguida. Não raro, um clube "grande" chega e leva dois ou três de uma vez. Um caso clássico foi o Mogi Mirim de 1993, batizado de "Carrossel Caipira", que revelou Válber, Rivaldo e Leto. Os três foram parar no Corinthians naquele mesmo ano. Na época, diziam que o craque era o Válber. Mas, como sabemos, o único que virou alguma coisa ali foi Rivaldo.

O São Paulo tem uma história parecida. No Paulistão de 2003, a gloriosa Portuguesa Santista fez uma boa campanha: na primeira fase, terminou em primeiro lugar no Grupo 2, à frente de São Paulo e Santo André. Nas quartas-de-final, despachou o Guarani. Porém, na fase seguinte, foi eliminada com duas derrotas para o São Paulo, que seria vice-campeão (perdeu a decisão para o Corinthians). Encerrado o campeonato, o tricolor do Morumbi trouxe como reforços três dos destaques da Briosa: o volante Adriano (foto), o meia Souza e o atacante Rico.

Na apresentação dos atletas, o então diretor de futebol são-paulino, Carlos Alberto Barros e Silva, garantiu que "eles devem ficar por pelo menos três anos aqui". Não foi o que aconteceu, pelo menos, para dois deles. Rico quase não aproveitou as chances que teve e em 2004 foi cedido ao Grêmio, onde participou da vexaminosa campanha do time gaúcho no Brasileirão daquele ano, tornando-se um dos vilões da queda para a série B. Pelo o que consta, está jogando atualmente no Bahrein.

O volante Adriano chegou a ser titular em 2003, mas queimou seu filme na fracassada campanha do tricolor na Libertadores do ano seguinte. Com a queda de Cuca e a chegada de Emerson Leão, Adriano foi preterido pelas revelações Renan e Alê, fez um acordo e foi dispensado em dezembro de 2004. Ultimamente, estava no Juventus, onde disputou a série C do Brasileiro e a Copa FPF. Agora, acertou com o Bragantino para a disputa do próximo Paulistão.

Dos três, portanto, o único que "vingou" no São Paulo foi Souza. Reserva consumado desde os primeiros tempos, conseguiu sobreviver a Rojas, Cuca e Leão. A chance veio nas semifinais da Libertadores de 2005, contra o River Plate, com o técnico Paulo Autuori. Souza jogou muito na primeira partida e entrou bem como titular na segunda. Porém, após o título, não conseguiu dar seqüência e voltou pro banco. A nova oportunidade veio com a venda de Cicinho: Muricy Ramalho efetivou Souza na lateral-direita e, nesta função, o jogador ganhou até prêmio.

Na reta final do Brasileirão deste ano, Souza voltou a ser titular como meia no esquema 4-4-2. Óbvio que nunca foi e nem será um Rivaldo - muito longe disso. Mas teve um destino melhor que Rico e Adriano e segue firme para completar, em março, quatro anos seguidos no São Paulo. É o mais "antigo" no tricolor, depois de Rogério Ceni. Temos que admitir que atualmente, em qualquer time "grande", isso é coisa muito rara.