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Automação da produção caseira da cerveja, mediada pelo smartphone. É o que promete o Brewbot, um projeto que captou 114,3 mil libras por meio da plataforma de crowdfunding Kick Starter. Mais legal do que produzir a cerveja é poder monitorar o processo do celular. Enquanto todos pensarem que você está lendo e-mail, fazendo check-in numa mídia social nova ou só vendo as últimas do facebookson, seu foco estará em algo muito mais profícuo.
Cansados de tomar as versões mais ou menos sem graça das grandes multinacionais da área, no mundo todo a horda de interessados em cervejas caseiras cresce continuamente. Mais público anda disposto a provar fermentados caseiros, mas isso não quer dizer, necessariamente, sinônimo de precariedade. E a tecnologia pode ter um papel e tanto para facilitar a vida dos nanoprodutores.
Foto: Divulgação
Enquanto proliferam os aplicativos para patrulhar o consumo de bebidas, assim como o controle sobre os itens disponíveis na geladeira e outras formas de transformar a vida em um jogo, o conjunto para produzir ocupa o espaço de uma geladeira mais um frigobar. Ou de um frizer horizontal (foto). Inclui recipiente de inox e outro de madeira, com termômetros, tubos, válvulas e outros detalhes necessários para produzir cerveja caseira.
A empresa que desenhou o produto, chamada Cargo, é irlandesa. Pelo jeito, automatizar o processo é uma forma de garantir mais estabilidade ao resultado final. Dá para imaginar o produtor (e apreciador) sentindo que, depois de uma leva bem sucedida, alguma medida a mais, algum tempo de descanso a menos e a produção seguinte não tinha o mesmo quê. Acompanhar o show pelo celular pode ser uma saída.
Usando Arduíno, um conjunto de hardwares de automação open source, que permite fazer robôs e rotinas avançadas, eles montaram a parafernalha. Com isso, é possível dar comandos para aumentar ou baixar temperatura, quantidade de água etc.
Mas nem tudo é automatizado.
Como na receita do bolo da avó -- aquela em que as duas xícaras de farinha viram uma e meia a depender da umidade do pó; ou da forma como cachaceiros legendários conheciam a qualidade da branquinha com o tato, em vez do paladar -- há margem para toques humanos na dosagem e combinação de maltes e na distribuição do lúpulo.
Importante: até provem o contrário, o robô também é incapaz de degustar o produto.
Mais detalhes do produto em: http://www.brewbot.io/
Via FastCoDesign.