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sexta-feira, agosto 29, 2014

Se candidato a presidente fosse cerveja

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Escolher um candidato com base em suas propostas é um bordão adotado de quatro em quatro anos por todo mundo, da Justiça Eleitoral aos próprios postulantes, passando por idealistas e por metade da torcida do Flamengo. A segunda máxima do "voto consciente" é analisar a história de vida dos postulantes aos cargos eletivos, como se a trajetória da turma fosse tão acessível e transparente.

Escolher a cerveja em um bar é mais simples. O cidadão posicionado, na mesa ou no balcão, pergunta as opções. Ouve, pensa, mede preço e informações previamente adquiridas (experiências anteriores com o produto, o que os amigos e parentes disseram, o que andam falando em mídias sociais, a propaganda que promete a quem degustar aquele rótulo mais e mais amigos, mulheres, dinheiro, glorias e fama, não necessariamente nesta ordem etc.).

Candidato a presidente é uma coisa. Cerveja é outra.

Mas um teste-cego pode surpreender.

Para analisar as propostas sem pender para o lado que o eleitor já estava torcendo, uma startup chamada Projeto Brasil divulga agora um game para ser usado no navegador que permite tanto comparar as propostas quanto fazer um teste-cego entre as ideias (geniais ou não) dos candidatos.

A parte do comparativo das propostas ladeia dois ou mais postulantes conforme suas propostas agrupadas por grandes temas.




No caso do teste cego, a ferramenta traz uma frase descontextualizada e pede que o usuário classifique de uma a cinco estrelas. A medida que vai respondendo, um ranking das avaliações das propostas dos candidatos vai se formando em uma coluna à direita da tela.


A proposta em tela é de Marina Silva

O máximo que pode acontecer é você descobrir que é o eleitor-modelo do Rui Costa Pimenta (PCO) ou, pior, do Levy Fidélix (PRTB).

Foi ali que aprendi que Mauro Iasi (PCB) defende estatizar todo o sistema financeiro. E que Pastor Everaldo (PSC) prega respeito ao direito de lucro e ao dever de responsabilização privada dos prejuízos. Com o tempo, a expectativa é mapear a avaliação da proposta por região geográfica do país e quetais.

No caso de teste-cego de cervejas, a internet é pouco útil, exceto para divulgar resultados.

Se candidato a presidente fosse "peguete"

Outro aplicativo divertido de campanha eleitoral é o "Voto x Veto". Tudo em clima de Tinder, aquele aplicativo que mostra fotos de pessoas com quem você, talvez, quereria ou poderia querer se relacionar afetivamente (no sentido amplo).

O "Voto x Veto" faz isso com propostas dos presidenciáveis. Você só descobre o autor depois de votar (concordar) ou vetar (discordar).

Pela comparação com o Tinder, é um jeito de escolher candidato como se fosse "peguete" em tempos de smartphone.

Sem olho no olho, sem pegar criança no colo nem comer sanduíche de mortadela.

quarta-feira, julho 30, 2014

Redes sociais favorecem 'vergonha alheia'

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Tweet pode ser traduzido como um "pio" de passarinho. Pois muita gente, ao usar a rede social Twitter,  devia pensar melhor, pensar bastante e, na dúvida, não "piar" nada. Um exemplo clássico foi o do deputado federal Roberto Freire (PPS), que em 2012 ficou indignado com uma cédula de Real que trazia a inscrição "Lula seja louvado" postada na internet - fake, ÓBVIO! - e tuitou/"piou": "Isso é uma ignomínia!"


Já no início deste ano, um colega seu da Câmara de Deputados, Marco Feliciano (PSC), também errou a mão ao bater no governo federal. Criticou "o emburrecimento escolar, a idiotização das massas" citando o "AUTO índice de analfabetos funcionais"...



Pois é. Feio. E agora foi a vez do músico/compositor Lobão dar sua cota à chacota virtual. Pensou que a carapuça era pra ele e se meteu em cumbuca errada. De imediato, foi espinafrado pelos internautas. "Vergonha alheia" total e inapelável:


Ps.: Pra piorar a situação do Lobão, ele tentou diminuir o internauta fazendo uma pergunta arrogante sobre inteligência - "E quem te disse?" - mas sem colocar o ponto de interrogação no final. E, na frase seguinte, em vez de "QUE presunção!", usou "QUER". Feio. Muito feio.

quinta-feira, setembro 12, 2013

O 'leitinho' das crianças

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Num site sobre recriação de fotos da infância (acesse clicando aqui), um pai dedicado demonstra como evoluiu a "alimentação" de seu querido pimpolho com o passar dos anos:


sexta-feira, julho 26, 2013

Jornalismo laico II

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Original aqui. Via Thalita.

quinta-feira, março 21, 2013

'Queimados' do mundo, uni-vos!

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Tudo bem: a militância é primordial, a mobilização via internet imprescindível e Queimados, um município do estado do Rio de Janeiro. Mas ficou engraçado.



quarta-feira, janeiro 18, 2012

Futepoca adere ao MegaNão ao Sopa

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O Futepoca aderiu ao dia de protestos na internet contra o projeto de lei em discussão no Congresso dos Estados Unidos que ameaça a liberdade na internet. A página ficou fora do ar das 13h às 16h desta quarta-feira, 18. A Lei de Combate à Pirataria na Internet (Sopa, na sigla em inglês de Stop Online Piracy Act) e a Lei de Proteção ao endereço de IP (Pipa, na sigla em inglês de Protect IP Act) trazem riscos de restrições e sanções a pessoas que compartilharem arquivos e dados com direitos autorais.

Imagem com a hashtag #SOPA ficou exibida em diversos sites

Apesar de a questão tramitar nos Estados Unidos, o fato de páginas como Wikipedia, Facebook, Twitter, Google, Blogspot e Wordpress serem sediadas em terras de Tio Sam torna o problema global. Essas páginas fizeram seus protestos. No Brasil, o MegaNão foi a fórmula empregada. O método de protesto é consagrado no país desde 2009, com mobilização por meio das redes sociais e blogues, desde a pressão contra a aprovação do substitutivo ao projeto de lei 89/2003 que trazia riscos de restrições à internet brasileira.

Mais sobre o Sopa e o Pipa está explicado aqui:

quarta-feira, maio 25, 2011

Em tempos de alta do combustível...

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Frase colhida em uma dessas tralhas, digo, mídias sociais:

"O amor é como a gasolina da vida. Custa caro, acaba rápido e pode ser substituído pelo álcool."

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Bebendo e aprendendo

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Uma amiga jornalista (só podia ser...) posta no Facebook:

"A última sexta-feira me ensinou muitas coisas. Por exemplo, aprendi que a mistura de Citrus com vodca resulta numa versão improvisada de Smirnoff Ice. Que vinho tinto com guaraná se transforma em algo bem próximo de Keep Cooler."

Meu comentário eu deixo em linguagem internética: medo.com

sexta-feira, junho 11, 2010

O pecado mora ao lado, no computador, no celular...

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Na concentração da Argentina, Maradona liberou totalmente. O também argentino comandante do Paraguai, Gerardo Martino, não está nem aí, vale tudo. Até Dunga deixa rolar, mas com moderação. El loco Bielsa, no comando do chilenos, só topa se for à luz do dia, enquanto o espanhol Vicente del Bosque não quer saber em hora nenhuma.

Antes que alguém entenda mal, o debate aqui é se os capos das seleções deixam ou não os jogadores publicar e interagir nas redes sociais durante a Copa. O Twitter e o Facebook são os principais, mas tem jogador com blogue e outras formas de navegar pela web.

Foto: Divulgação/CBF

Videogame pode. Só assim para Felipe Melo comemorar um gol dele.

A íntegra está no Copa na Rede

sábado, maio 22, 2010

Futepoca no #navaranda neste sábado!

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E hoje, a partir das 15h30, os leitores do Futepoca poderão ouvir a opinião destes nobres ébrios pela internet!

Ouvir? Isso mesmo, graças ao convite do pessoal do #navaranda, @emerluis @cesaraovivo @carineroos @gutocarvalho @fernandoike, o @futepoca junto com @anselmomassad, @brunnarosa @glaucofr e até, quem sabe, a @thalitapires direto de Londres, debaterá a liga dos Campeões da UEFA e Copa do Mundo.
Então, fiquem de olho pois a participação de todos e todas poderá acontecer via Twitter e Skype!

Na Varanda
Para quem não conheçe, o #naravaranda é produzido e realizado por um pessoal que habita as terras planas (e secas) da capital federal, justamente na varanda do apartamento de um de seus produtores.
Notebooks, cabos, banda larga, microfone e, claro, cerveja, fazem parte da produção desta galera que luta pela liberdade do conhecimento, com bom humor e alegria!

quinta-feira, abril 15, 2010

Terceira invasão do site do PT bota fogo em campanha virtual

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Pela terceira vez o site do PT foi invadido por hackers que, desta vez, postaram mensagens de apoio ao pré-candidato a presidência pelo PSDB, José Serra. A ação dá uma dimensão da guerra virtual que está instalada e o futuro, nada amistoso, das relações entre militantes do PT e do PSDB. Além disso, o fato também mostra até onde podem ir as práticas obscuras no desenrolar destas eleições.

Futepoca eleições 2010O ataque ocorreu no final da tarde de ontem, quando no portal petista foi postada uma imagem de Serra, com os dizeres “Vote 45”. A mensagem também trazia o slogan da campanha tucana “O Brasil Pode Mais” seguido de “PSDB Hackers". Depois disso, os usuários que acessavam o site eram redirecionados para a página oficial do partido tucano.

A primeira invasão ocorreu em novembro de 2009, quando o portal foi atacado por defacers (especialistas em invadir sites e alterar suas páginas principais com mensagens de protesto) que trocaram a página principal por uma mensagem ao presidente Lula que dizia "Lula você é o cara, mas apenas um no país não vai resolver milhões de problemas. Armas não fazem o destino de um homem, mas pode por em risco toda a humanidade". A invasão foi filmada e pode ser vista aqui. Na última segunda-feira, 12 o site ficou fora do ar por mais de 24 horas após uma nova invasão.

Mídia e guerra virtual

A invasão virou notícia nos jornalões do país. A Folha de S.Paulo publicou matéria nada tendenciosa com o seguinte titulo “Site do PT é invadido, e partido insinua que a culpa é da oposição”. Se o site tucano fosse invadido por pessoas se intitulando petistas, certamente o tratamento seria o mesmo... Já O Globo deu a nota “Pirataria Virtual invade site do PT”, enquanto O Estado de S.Paulo publicou a melhor matéria sobre o assunto, intitulada “Partidário de petista e de tucano se digladiam na web”, a matéria dá dimenssão da guerra virtual que está acontecendo e chama atenção para ação de hackers que andam realizando o “google bombing”, para associar o termo de busca “mentiroso” a Lula. Fora isso, existe o tal dossiê virtual que circula por e-mails contra a petista Dilma Rousseff, atribuindo a ela crimes como formação de quadrinha na época da ditadura.

Por fim, o Correio Braziliense não deu uma linha sobre o assunto, mas antecipou que a página virtual da ex-ministra do governo Lula, será lançada na próxima segunda-feira. Segundo a matéria “Mais uma frente virtual”, o site tem como proposta “tornar o endereço uma fonte direta de interação entre militantes e simpatizantes de sua figura”. O lançamento acontecerá uma semana após Dilma ter aderido ao microblogue Twitter e chegar, após cinco dias do lançamento, a quase 25 mil seguidores.A candidata Dilma Rousseff em sua sua estréia no twitter. O uso do navegador "Internet Explorer" para a tuitagem foi alvo de polêmica e criticas da comunidade Software Livre. Foto: Roberto Stuckert Filho/Flick

Já do lado dos tucanos, nem só de ataques apócrifos está se estruturando a campanha. José Serra, que tem mais de 200 mil seguidores no Twitter, lançou sua candidatura no último sabado em Brasília e além da “militancia cheirosa” se utilizou da web para fazer barulho. Foram mais de 20 computadores conectados à internet, para apresentação de espaços da militância tucana em mídias sociais como Twitter, Orkut, Facebook e YouTube e a utilização de um telão de LED, que exibia a página no ex-governador no Twitter, com as postagens mais recentes, e a transmissão ao vivo da cerimônia. A mesma tática foi usada pelo PT, em seu Congresso de 25 anos, onde postagens com a tag #congressopt eram selecionadas e projetadas em um telão, além da transmissão do lançamento da candidatura de Dilma.

sexta-feira, agosto 28, 2009

Tucanos à venda

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Notícia interessante que acabou de ser inserida no blog da InNews: o site da juventude do PSDB será colocado a leilão. A venda incluirá o blog que está no site e também um poderoso mailing com 8 mil notas.

Quem está à frente do processo é a agência Insight. Segundo o que diz o post da InNews, o motivo da venda é o violento calote que os dirigentes tucanos deram na agência. Por quatro anos, de 2005 até o corrente 2009, o site (e serviços correlatos) foi mantido no ar sem que houvesse um pagamento devido.

"É um ato de protesto, uma forma de demonstrar que nós não nos conformamos com os desmandos da classe política brasileira e com a postura dos ocupantes de cargos públicos", diz o texto.

O leilão será feito pelo site Mercado Livre.

E aí, alguém a fim?

quarta-feira, junho 17, 2009

Koogle, o site de buscas do judeu ortodoxo

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Os judeus ortodoxos acharam uma alternativa para acessar a internet e não ferir seus princípios religiosos. Acaba de ser criado o Koogle, uma ferramenta de busca kosher ("pura") idealizada para permitir o acesso à internet, algo não visto com bons olhos por alguns rabinos.

O site tem uma série de restrições para atender aos critérios ortodoxos. Segundo o administrador Yossi Altman, a página eletrônica omite "conteúdo religiosamente questionável" como fotografias de mulheres tidas como indecentes. É bom lembrar que as moças dessa vertente do judaísmo vestem-se com saias e vestidos e nunca usam roupas tidas como masculinas, como calças ou ternos. As casadas cobrem os cabelos com um lenço ou uma peruca. Ou seja, a "indecência" é um conceito bastante abrangente neste caso.

Também são disponibilizados no Koogle links direcionando para sites de notícias israelenses e de compras. No entanto, aí também há restrição. Não é possível fazer compras online durante o sábado judaico, que tem ínicio no pôr-do-sol da sexta-feira e termina depois do pôr-do-sol do sábado. Itens que a maior parte dos israelenses ultra-ortodoxos não pode possuir em suas casas, como aparelhos de televisão, têm seu acesso bloqueado.

Pra quem estranha todas as proibições, saiba que há quem não aceite sequer a existência de computadores. Há dois anos, os "gerrer", seita hassídica (corrente religiosa judaica) lançou uma campanha para proibir o uso de computadores. A justificativa era de que os pobre PCs seriam “o mal disfarçado” e o autêntico “Satã”.

Em Jerusalém, no bairro de Mea Shearim, o ortodoxo Yoel Kreus contava em reportagem receber relatórios de uso ilícito de tecnologia pelos membros da sua comunidade, e confessava: “se nos descobrimos alguém tem um computador em casa, retiramos imediatamente as suas crianças da escola”.

Diante disso, pode-se considerar o Koogle um avanço... Será que o senador Eduardo Azeredo vai tomar a página como inspiração para modular seu AI-5 digital?

sexta-feira, maio 15, 2009

Ato mobilizado pela internet reúne 300 pessoas em SP

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O ato mobilizado contra a vigilância na rede por entidades diversas, via internet, aconteceu na noite desta quinta-feira, 14, na Assembleia Legislativa de SP. O chamado "Ato Público contra o AI-5 Digital" levou por volta de 300 pessoas à casa legislativa e mobilizou mais um número incontável de internautas, que acompanhavam o “mega não” via Twitter, blogues e comunicadores instantâneos.

Estiveram presentes no ato, o deputado estadual Rui Falcão (PT), os deputados federais Paulo Teixeira (PT) e Ivan Valente (PSOL), além do senador Eduardo Suplicy (PT). Outras figuras carimbadas do ciberativismo, como o professor Sérgio Amadeu e Marcelo Branco, coordenador geral da Associação Software Livre.org, levaram suas contribuições para que a sociedade se informe melhor sobre o perigo desta lei. O projeto relatado pelo senador Azeredo foi aprovado no Senado e agora aguarda votação na Câmara.

O músico Fernando Anitelli, líder do grupo O Teatro Mágico, também esteve presente no ato. Particularmente, não considero nenhum absurdo afirmar que sua presença representou a possibilidade de uma série de novos artistas que estão surgindo e conquistando seus espaços graças a internet. Mais um motivo para criticarmos o projeto de lei substitutivo de Eduardo Azeredo.



E para quem quiser sair por ai, fazendo algumas intervenções pela cidade, vale dar uma olhada nestas arte (stickers) contra o AI-5 Digital e na Azeredo e o Azeredo Caixa 2.0. Já para quem quiser se informar melhor sobre o assunto, vale dar uma olhadinha na carta que o ministro da Justiça, Tarso Genro, critica o PL e pede texto alternativo para a lei de crimes digitais.
Já o blogue dos Trezentos, que além de ter reunido as notícias que saíram na grande mídia sobre o ato, mantém interessantes debates sobre a internet.

Por fim, vale lembrar que quem ainda não endossou o abaixo assinado contra o AI-5 do Azeredo, ainda há tempo.

quinta-feira, maio 14, 2009

Vigilância na internet e o AI-5 Digital

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Um conjunto de movimentos de defesa de direitos humanos, à comunicação e à educação promovem, nesta quinta-feira, 14, o Ato Contra o AI-5 Digital. Tudo acontece daqui a pouco, às 19h.

O protesto é uma tentativa de fazer pressão sobre a Câmara dos Deputados em oposição ao projeto de lei substitutivo de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) sobre crimes na internet, já aprovado pelo Senado. O texto promove vigilância absoluta na rede sobre práticas "suspeitas", algo amplo e vago demais.

Metade da blogosfera já anunciou a história:
Panóptico | Trezentos | Nosso Quintal | Apocalipse Motorizado | Altamiro Borges | Maria Frô | Trezentos | Xô Censura | O Biscoito Fino e a Massa | Vendedor de Bananas | Arquivo 68 | Comunidade Pes Brasil | Best Linux | Blog da Cidinha | Bodega Cultural | Clube de ideias

E a cobertura de sites e agências de notícias
PSL-Brasil | Pulsar Brasil | Ciranda da Informação independente | Correio da Cidadania | Revista Fórum | Vermelho

A produção inclui ainda o catunista Latuff.


Há sete anos, investiguei um pouco a ação do movimento StopCarnivore. O objetivo era lutar contra o sistema criado pelo FBI que faz uma triagem automática em busca de palavras. Dependendo do que alguém escrevesse no e-mail – termos relacionados ao terrorismo ou ao islamismo – iam para o funil da polícia. Em 2005, o tal Carnivore foi descontinuado, não exatamente por pressão dos ativistas em defesa do direito à privacidade, mas por ter métodos melhores de controle. O controle estava em pauta com mais intensidade desde 11 de setembro de 2001.

Na França, no fim de abril deste ano, o governo de Nicolas Sarkozy aprovou um projeto contra a pirataria. Instalou ainda um departamento especializado em policiar a internet. Virou o inimigo da internet por isso. Suíça – onde o terceiro maior partido é o pirata –, Espanha e Inglaterra têm suas leis e sistemas semelhantes que violam a privacidade. Da China e do Irã ninguém esperava nada diferente mesmo.

Mario Amaya
vigilantismo_amayaDebate brasileiro
O Ministério Público Federal vem promovendo audiências públicas sobre segurança, em uma posição favorável à criação de leis específicas para a internet. Debateu-se o armazenamento de logs pelos provedores e a mudança de legislação, além de exigir ajuda dos provedores.

O autor do substitutivo, Eduardo Azeredo, defende a medida e acusa críticos, mas deve estar preocupado, já que na busca simples de seu sobrenome, sobram referências negativas a respeito do projeto que, de tanto nome, é reapelidado de AI-5 Digital. Aloízio Mercadante, senador petista, foi convencido de que a lei é boa, apoiou veementemente, mas ficou sem o ônus da fama que coube ao tucano, que milita a favor de seu texto.

A melhor análise crítica do projeto que li ainda é de Ronaldo Lemos, criticando a generalidade, os exageros de considerar suspeitas práticas que podem ser perfeitamente legais – como compartilhar material publicado sob uma licença livre, como a usada pelo Futepoca, aliás – e desconhecimento a rodo. A conclusão dele é que, com tantos problemas, é melhor começar do zero a legislação. Outros críticos destacam o dedo da "indústria cultural", os intermediários entre produtores e o público, quer dizer, gravadoras e distribuidoras de entretenimento.

A obsessão por controle é preocupante. Um dia ainda escrevo sobre isso.

terça-feira, abril 28, 2009

Os azares dos tempos modernos

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Deu no UOL (e em mais um monte de lugares): Atlético-PR demite funcionário responsável por gafe no site oficial. Como mostra a imagem abaixo, a lambança do empregado do rubro-negro do Paraná foi soltar na internet uma matéria que falava do título estadual que o clube conquistou no domingo passado, dia 26... título este que não ocorreu, já que o Coritiba venceu o rival por 4x2 e adiou a decisão para a próxima rodada.


A gafe do Atlético foi descoberta no próprio domingo, antes do jogo. Segundo circula na internet, por volta do meio-dia a notícia foi colocada no ar e começou a ser divulgada informalmente pelos usuários da rede. Antes de ser retirada da página, foi impressa e, como esperado, serviu como fator motivador para o Coritiba - o técnico Renê Simões mostrou o texto aos seus jogadores, para mexer com o brio dos atletas.

A reação indignada chega a ser cômica. Muitos falam de "desrespeito", "despreparo", e a própria demissão do funcionário sugere que o Atlético concorda com essa avaliação. Não que eu não ache que o rapaz tenha pisado na bola, mas, na boa: seu erro pode ser muito mais classificado como "burrice" do que "soberba" ou outra coisa parecida.

Quem é do jornalismo sabe (e quem não é, deduz): sempre que se tem um evento previsível pela frente, uma boa medida é antecipar o trabalho. Escrever um texto sobre o assunto, destacando os fatos de um "pode ser" provável; e depois, basta ajustar um ou outro detalhe para que a tarefa esteja concluída.

Exemplos célebres disso no jornalismo são as mortes iminentes de famosos. Como o ocorrido com o papa João Paulo II, que permaneceu dias e mais dias agonizante até seu falecimento definitivo em 2005. Quem aí acha que tudo o que foi publicado após o falecimento do pontífice só começou a ser produzido depois que o velho efetivamente bateu as botas?

A questão é que o funcionário do CAP deu um baita azar de viver em um tempo em que as pisadas na bola repercutem mais do que nunca. Aí, só resta mesmo ao cidadão lamentar o que fez e ter boa sorte na hora de arrumar emprego...

quinta-feira, abril 02, 2009

A Revista do Manguaça Moderno

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Num site indicado por um amigo, descobri a sensacional e inacreditável Modern Drunkard Magazine, algo como Revista do Manguaça Moderno (veja, nas laterais, algumas das melhores capas, como a cara de espanto do bêbado acima, à esquerda, com a manchete "Martini Madness"). Criada em Denver, nos Estados Unidos, a revista tem como lema "Standing up for your right to get falling down drunk since 1996" (ou "Do seu lado pelo direito de cair bêbado desde 1996"). Fuçando referências brasileiras, encontrei um post bem humorado de nossa camarada Soninha, em que descreve, muito preocupada, o dia em que a mãe dela e uma comadre fofoqueira apareceram de surpresa e, em cima da mesa, estava jogada uma edição da Modern Drunkard Magazine. "A tal comadre viu, deu uma folheada e logo a jogou na bolsa. 'Depois devolvo', disse-me. Estou com azia desde então. Sei que vou ouvir de minha mãe, avó e tias, sem contar essa querida comadre, certamente, sobre as minhas simpatias para com o álcool", afligia-se Soninha, atual subprefeita da Lapa, em São Paulo. Para fazer os leitores entenderem um pouco do que a comadre fofoqueira encontraria na tal revista, Soninha conta que a edição trazia serviços úteis como "A Etiqueta do Vômito", que orientava didaticamente: "Nunca saia correndo do salão, vomitando. Em vez disso, informe a seus amigos: 'desculpem-me, mas preciso vomitar', e saia casualmente em direção ao banheiro para aliviar-se". Outra dica fundamental: "Um dos maiores erros do vomitador é curvar-se. Você pressionará seu diafragma tornando o ato de expulsão muito mais difícil. Vai garantir que suas narinas fiquem entupidas de algo indesejável. Fique de pé, ereto e orgulhoso. Lembre-se de que o alvo de seu vômito é de vital importância". Na série "Quem é o maior bêbado de todos os tempos?", em quadrinhos, um locutor de rádio dos anos 1940 narrava lutas de boxe entre Ernest Hemingway e Jackie Gleason e outra com Charles Bukowski contra William Faulkner. Na seção "86 regras para embebedar-se", há dicas como "nunca, jamais, revele ao barman que ele fez seu drinque forte demais, e, se ele fez fraco demais, peça um duplo em seguida. Ele vai entender o recado". Ou ainda: "Qualquer pessoa num palco ou atrás de um balcão de bar parece 50% mais bonita". E mais essa: "Para cada drinque há 5% de chance de você entrar numa briga. Tem também 3% de chance de você apanhar nessa briga". Pra completar, um glossário com gírias de pinguço ianque, do tipo "Britney Spears", que significa cerveja leve. É usada em frases como "um cara que fica mamando uma Britney Spears a noite toda não pode ser levado a sério" - aliás, pensando nisso, creio que as Skol, Brahma, Bohemia e Original da vida já estão merecendo, há muito tempo, uma gíria neste sentido ("Sandy"?). Buenas, por essas e outras, penso que falta uma publicação desse tipo em língua portuguesa. Algo que a gente pudesse ler no bar, com o mesmo prazer do primeiro gole de cerveja gelado. Deixo a dica de leitura. E pra rimar, acho que vou fazer uma assinatura. Slângiva!

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Governo de São Paulo não quer blogues no projeto de inclusão digital Conexão Cultura

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DIEGO SARTORATO*

A Fundação Padre Anchieta divulgou os resultados de uma pesquisa que realizou em 27 lan houses da capital, com 349 pessoas, sobre a forma como pessoas das classes A, B, C e D usam a internet naqueles comércios. As entrevistas não foram à toa: o governo do Estado vai criar o projeto Conexão Cultura (que não é subordinado à TV pública mantida pela mesma fundação), com o objetivo de planejar uma barra de ferramentas que passará a ser instalada nos computadores de lan houses e cyber cafés da capital que entrarem (voluntariamente, esperamos) no projeto. A ideia é fornecer conteúdo informativo e educativo gratuito aos internautas - desde que os grandes poderios econômicos e os setores tradicionais da comunicação não fiquem de fora, claro.

Um detalhe curioso é que os blogues devem ficar de fora. "Sinceramente, não pensamos nisso. Não sei. Mas não acho que seja o nosso perfil. Até porque é um pessoal que está muito bem divulgado em outras mídias e provavelmente não terá interesse em nós", afirmou o coordenador do projeto, Luiz Henrique Barreto do Amaral, do setor de marketing (!) da Fundação Padre Anchieta. Ele resume a proposta do Conexão Cultura: "Vai ser uma barra lateral que vai estar no computador, e que terá links direcionados a páginas dos parceiros do projeto, em que haverá notícias, cursos online, material educativo". Os parceiros, que também devem participar do projeto com patrocínio financeiro, são os de sempre. "Por enquanto, fechamos com o Itaú Cultural e com o SESC-SP", adianta Amaral.

Poderio econômico preponderante
A imprensinha também não deve ficar de mãos abanando. "Se a Globo ou o UOL quiserem participar, não há impedimento. Não existe o braço educativo da Globo, o Futura?", pergunta. "Corremos o risco que grupos de maior poderio econômico sejam preponderantes. Mas existe uma parcela muito grande do empresariado que, de certa forma, assumiu um papel que deveria ser do Estado de promover a inclusão digital", admite. Só que ainda não se sabe como fazer com que os internautas acessem os links do projeto. "Então haverá um quiz, para ter certeza de que a pessoa leu mesmo", comenta Amaral. Isso para ter certeza que a pessoa leu mesmo o UOL (parceria de Folha de S.Paulo e Editora Abril), o G1 (Globo), o site do banco Itaú...

Interessante foi o comentário postado na matéria sobre a pesquisa postada pelo UOL: "Olá, sou diretor de uma entidade que representa as lan houses no Brasil, a ABCID. Em relação à classe D na pesquisa, há uma controvérsia, pois hoje em dia a maior parte do público é da classe C e D", observou Rafael Maurício, da Associação Brasileira de Centros de Inclusão Digital. Para quem quiser analisar com mais detalhes, tivemos acesso ao resultado completo da pesquisa, que está disponibilizado aqui. Negritos e números de tamanho aumentado são da própria equipe da Cultura Data. Qualquer semelhança com um levantamento mercadológico só pode ser mera coincidência. Ou estaríamos presenciando o nascimento do spam oficial?


*Diego Sartorato é jornalista, corintiano, comunista, pró-blogues, apreciador de 'vodka' Zvonka e colaborador bissexto do Futepoca.

sábado, novembro 29, 2008

The BOBs, os blogues e a democratização da comunicação

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Acabou a votação no The BOBs e esse Futepoca ficou na terceira posição no voto popular. Primeiro, os agradecimentos a quem votou e divulgou o nosso site, que conseguiu um resultado excepcional. Além do muito obrigado, parabéns ao vencedor, Querido Leitor, da jornalista Rosana Hermann que bloga desde 2000 e antecipou um estilo celebrizado pelo Twitter, fazendo micro-blogagem antes do termo existir. E também ao vice, o sociólogo Carlos Serra, que tive o prazer de entrevistar para a revista Fórum antes de ter sido indicado para a premiação alemã.

Isto posto, à vaca fria. Acho que é um consenso entre os membros desse blogue que, de uma forma ou de outra, todos acreditam que os blogues têm potencial para se tornar algo que fure o cerco da grande imprensa. A própria jurada brasileira no The BOBs, Soninha Francine, comenta sobre isso nesse post a respeito da premiação, frisando o “poder da internet como ferramenta de empoderamento dos indivíduos e grupos sociais, de alternativa à 'grande mídia', de profundas transformações sociais.”

Acho mesmo que os blogues e sites “independentes” (o conceito disso é complicado, mas atribuo ao termo a autonomia em relação a diretrizes comerciais/empresariais) trouxeram e trazem todos os dias uma oxigenação maior na circulação de informações e opiniões. Pluralidade e muita qualidade também. No entanto, uma declaração da vencedora do prêmio de melhor weblog, a cubana Yoani Sánchez, me fez pensar que não avançamos tanto assim. Pra contextualizar, o blogue dela fala do cotidiano de jovens na ilha de Fidel e sobre os óbvios problemas decorrentes da restrição de liberdades (o debate a respeito disso daria outros posts, mas não é o foco agora). Diz ela:

A blogosfera cubana e também a internacional comemorarão o prêmio comigo, mas a imprensa e a televisão cubanas permanecerão em silêncio. Um dia, a vida real será como o ciberespaço e todos nesta ilha poderão se expressar sem pedir permissão. Este prêmio é mais um passo nesse sentido.”

Substitua os negritos por “brasileira”, “brasileiras” e “neste país”. Dá pra colocar reparos? Ou seja, em plena vigência da democracia formal e representativa, os blogues no Brasil não têm o alcance ou o reconhecimento de outros veículos da mídia tradicional, mesmo que blogueiros premiados como a própria Rosana Hermann ou Marcelo Tas, sejam oriundos do mais vistoso meio de comunicação, a televisão. Aqui não há restrições legais rígidas a blogues (embora alguns queiram que ela exista), mas há limitações de outra ordem.

A primeira é o próprio nível educacional da população. As estatísticas se contradizem, mas o nível de analfabetismo funcional no país ultrapassa a marca dos 70%. Como estes poderão blogar ou mesmo entender o que é escrito em um? Se de fato a blogosfera está preocupada em se tornar respeitável e também um motor de transformação, não é possível dissociar disso a preocupação com políticas públicas na área da educação. E, acredito, a própria técnica dos blogues pode ser incorporada também ao ensino, por que não? Passou da hora de blogueiros se mobiliarem em prol disso, assim como é fundamental a ampliação do acesso – público e privado - à internet.

Mas há outra limitação, tão severa quanto, que é a concentração midiática. Os meios tradicionais já têm seus braços na internet e, se alguns permitem autonomia e liberdade para seus blogueiros, boa parte age de outra forma. Já soube de pessoas lamentando o fato de serem proibidas de colocar links para o Futepoca, por exemplo, porque estão com blogues alojados em meios que não permitem que se dê “cartaz” a sites que não estão em tal portal. Ou, como outro exemplo, o relato que um blogueiro me fez, dizendo não poder comentar a respeito da campanha Marcelo Eterno, sobre a “perenidade” do presidente do Santos no poder, pelo fato de que política de clubes era um tema proibido em seu blogue, pelo portal que o alojava. Ou seja, fale só do que acontece dentro das quatro linhas. Ué, mas estamos em Cuba?

Acho que é bastante claro que a inserção dos grandes donos da bola da comunicação na internet pode representar a concentração de audiência e a padronização de visões, deixando a uns poucos nichos, que serão menos acessados, a livre opinião. Se os blogueiros não pensarem nisso, ficarão para trás. Ou serão engolidos.

quarta-feira, novembro 26, 2008

Maradona protagoniza nova forma de censura na internet

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A notícia vem circulando há alguns dias, mas só vi hoje no The First Post.

Martin Leguizamon Peña, advogado do atual técnico da seleção argentina de futebol, o ex-10 Diego Armando Maradona, conseguiu na Justiça argentina uma liminar que restringe resultados de busca com o nome de seu cliente. A estratégia tem um dado "inovador", que é exigir filtros também na busca em vez de apenas atacar pontualmente seus resultados. Assim, ao buscar qualquer combinação de palavras que inclua "Maradona" no Yahoo! argentino, lê-se:

Con motivo de una orden judicial solicitada por partes privadas, nos hemos visto obligados a suprimir temporalmente todos o algunos de los resultados relacionados con ésta búsqueda.
Até dia 10 de novembro, consta que nem o aviso era exibido, era nenhum resultado e pronto.

Foto: AFA

Busca na internet? Com meu nome, não.

Mecanismo
A causa do atleta é apenas a mais recente das obtidas em diferentes cortes do país que impõem filtros a buscas. Celebridades e magistrados já haviam recorrido a expedientes semelhantes com o mesmo advogado. Nos outros casos, segundo a organização Open Initiative, a restrição é a conteúdos pornográficos ou difamatórios. As buscas envolvendo as atrizes Susana Giménez, Paola Krum e Isabel Macedo, modelos Nicole Neumann, Sofía Zámolo e Julieta Prandi, e a juíza María Servini de Cubría – acusada de corrupção – estão entre as que têm restrição nas páginas ".ar".

Peña, o mais temido pelo Google e pelo Yahoo, garante 80% de sucesso nos processos contra essas empresas. Ele começou a obter sentenças do tipo em 2006, mas elas dispararam em maio deste ano.

A estratégia consiste em amontoar muitas ações com pedidos variados. Umas demandam a retirada de páginas específicas da lista de resultados. Outras exigem o bloqueio total. Uma terceira linha quer ver um filtro do buscador funcionando, para determinar o que for difamatório. A justificativa oficial é impedir que o nome da celebridade seja usado indevidamente por gente que tenta chamar atenção prometendo mostrar artistas e jogadores em um desempenho, digamos, de foro íntimo, seja pornográfico, seja em combinações de termos como "sexshop".

A sentença de Maradona saiu em setembro, exigindo bloqueio a páginas com teor pornográfico envolvendo seu nome e o de 33 membros da família. Em vez de analisar um por um os resultados, o Yahoo! preferiu bloquear tudo. A Google promete ser mais combativa e levar a questão à corte suprema se for o caso, baseada em princípios de "mera transmissão" e "inexistência de obrigação geral de supervisão" por parte de motores de pesquisa, e na liberdade de expressão.

Iniciativa global
Acatar medida judicial sem fazer alarde não é contra a lei, mas fere os princípios da Global Network Initiative. O código de conduta formulado por portais de internet, incluindo Google, Yahoo! e outros, foi lançado no dia 28 de outubro para proteger a liberdade de expressão e a privacidade. As questões foram colocadas depois que de chover críticas pesadas às empresas (especialmente o Yahoo) por colaborarem com o governo chinês.

A principal medida de controle consiste em submeter as empresas a auditorias independentes para saber se elas avisaram adequadamente os usuários a respeito de qualquer restrição e as leis em que foram enquadradas.

Na prática
Então não se pode mais querer saber, por exemplo, sobre a mão de Deus ou sobre a admiração do cidadão por Fidel e Che em terras de Cristina Kirchner?

Mais ou menos. Tudo bem para "Diego Armando", também para a página espanhola do portal de busca. Ah, pode ainda diegoarmando ou maradone.

Quem quiser saber sobre as posições do técnico argentino, terão que se esforçar. Ainda bem que o Maradona não apóia o Futepoca.

P.S.: Enquanto isso, no MPF...