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quarta-feira, dezembro 09, 2015

Tipos de cerveja 88 - As Saison

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Típica cerveja caseira, as Saison eram produtos elaborados no inverno para consumo no verão, dadas as dificuldades de refrigeração. Sendo um estilo complexo, não muito ao gosto comercial, está meio esquecido pelo mercado, com o fechamento de pequenas empresas que se dedicavam à sua produção. Possuem aroma e sabor frutado (habitualmente de citrinos), sendo que a adição de várias especiarias e ervas lhe dá um carácter meio seco e ligeiramente ácido. Muito frescas e com bastante gás, acompanham bem refeições condimentadas, queijos e carnes em geral. Para experimentar, o site português Cervejas do Mundo recomenda a Southampton Saison, a Fantôme Saison ou a Saison Dupont Vieille Provision (foto).


quarta-feira, setembro 03, 2014

Cervejas belgas

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Uma das cervejas típicas de Bruges
Há cerca de seis anos, quando fizemos uma parceria para reproduzir aqui no blog o conteúdo do site português Cervejas do Mundo (o que temos feito desde então na série Tipos de Cerveja), publicamos uma entrevista com o responsável por aquele portal de informações, Bruno Aquino, em que ele revelou: "O meu interesse por cervejas começou quase por acaso, numa viagem que fiz há alguns anos com a minha namorada à Bélgica. Lá, pude me aperceber das variedades e subtilezas que uma cerveja pode atingir". Mais tarde, ao celebrarmos nova parceria, dessa vez com o chef de cozinha Marcos Xinef, ele escreveu em sua primeira postagem sobre a cidade belga de Bruges, "cheia de mosteiros e vielas, cortada por rios, o que lhe rendeu o apelido de 'Veneza do Norte'. Em um cenário de paz, harmonia e beleza, sua característica principal são as mais de 400 marcas de cervejas, a maior parte fabricadas de forma artesanal, dando vários sabores e aromas a essa bebida tão famosa e consumida no mundo".

Degustação: infinidade de cervejas belgas
Vai daí, botei uma ideia na cachola: precisava conhecer a Bélgica - e, lógico, suas cervejas. A oportunidade veio agora, há quatro meses, quando pude passar 20 dias na Europa. Depois de sair da França de trem, pelo Norte, a primeira parada foi justamente em Bruges. Indescritível. Como bem destacou o xará Xinef, tanto pela beleza secular quanto pela infinidade de cervejas industriais e artesanais. Logo na chegada, me aboletei numa cervejaria da Duvel que funciona no segundo andar do centro de informações turísticas, na praça central. Minha sensação foi a de uma criança numa loja de doces, sem saber o que provar primeiro. Lá, provei a Brugge Tripel, especialidade local. Depois, percorri vários bares e pubs, experimentando todo tipo e marca de cerveja, e visitei a fábrica De Haalve Maan (O Homem da Lua), onde provei a Brugge Zot, outra exclusividade local, e versões da Straffe Hendrik, muito elogiada por cervejeiros.

Provando 'a melhor cerveja do mundo'
Enfim, é um universo a ser descoberto, não dá pra resumir num post tudo o que vi, provei e saboreei. Vale destacar que, indo a Bruges, eu não poderia deixar de provar a Westvleteren, considerada por muitos como a melhor cerveja do mundo. O único pub da cidade onde ela é servida (e nem sempre) fica no meio de um minúsculo beco, onde a imensa maioria dos turistas nem cogita adentrar. É uma espécie de templo para cervejeiros, frequentado por poucos. Tudo muito simples e rústico. Quando pedi a tal cerveja, o garçom olhou sério, meio que surpreso pela "heresia" da pronúncia do "santo nome" em vão, e explicou que havia poucas garrafas, que a produção era escassa, que a casa evitava vender todo o estoque etc. Como eu disse que tinha viajado do Brasil até lá só para provar a dita cuja, capitulou. Por 15 euros (cerca de 45 reais), provei uma garrafinha "sagrada". Excelente. Gosto amargo, meio caramelado, diferente. Para um cervejeiro, uma experiência mística.

Cerveja Kwak e seu suporte especial
Depois de Bruges, a próxima parada foi a capital Bruxelas. Outra "perdição" para quem gosta do "suco de cevadis". Tem de tudo - e tudo é muito bom! Me lembro, de relance, da Kwak, Carolus, Jupiler, Liefmans, Rochefort, Bofferding, Tongerlo, Charles Quint e de uma infinidade de garrafinhas que comprava pra beber em casa, que já não lembro os nomes senão as das mais conhecidas, Vedett e Duvel. Tem um pub na esquina em frente ao Manneken Pis (a famosa estatueta do menininho mijando, ponto obrigatório de visitação em Bruxelas) onde "passeei" por quase todo o cardápio de cervejas. Lá, as pessoas pedem pelo tipo de cerveja, em vez da marca: pilsens (como a Jupiler e a Stella Artois), trapistas (Chimay, Orval, Westmalle), abbeys (Maredsous, Grimbergen), whites (Hoegaarden, Blanche de Bruges, Extra White), gueuzes e krieks (Cantillon, Oud Beersel, Girardin) ou specials (Kwak, Bush, Malheur).

Fica aqui a sugestão, para os cervejeiros, de inclusão obrigatória da Bélgica no roteiro de viagem. Mas alerto que, na volta, engolir essas coisas vendidas nos butecos brasileiros com o nome de "cerveja" ficará bem mais difícil! Saúde! Ou, como brindam os belgas, santé!

Carolus, no pub em Bruxelas
Liefmans e Maredsous

Straffe com quádruplo de malte

segunda-feira, agosto 05, 2013

Mussum voltou. Em forma de cerveja

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Biritis. Esse é o nome da cerveja que traz no rótulo o saudoso ex-Trapalhão Antonio Carlos Bernardes Gomes, vulgo Mussum, ícone do humor e da manguaça nacional que ultrapassou a geração daqueles que o viram para chegar até quem nunca o encontrou num bar.

De acordo com esta matéria do Estadão, Sandro Gomes, filho do comediante falecido em 1994, ao que parece herdou do pai a paixão pelo mézis, vulgo cerveja ou bebidas alcoólicas em geral, e prepara o lançamento da cerveja artesanal Biritis no próximo dia 19 de agosto. Ele ressalta que a bebida é feita com muito cuidado, já que se trata de uma homenagem ao pai.

A responsável pelo produto é a cervejaria Brassaria Ampolis, fundada por Gomes e outros dois sócios. Será uma cerveja do tipo Vienna Lager, comercializada em garrafas de 600 ml em pontos de vendas de São Paulo e do Rio de Janeiro, inclusive na quadra da escola de samba Mangueira, cantada em verso e prosa etílica pelo velho Muça.

Recorrendo sempre ao parceiro Cervejas do Mundo, vemos que a cerveja do tipo Vienna Lager é "uma bebida leve, com sabor e aroma a malte, bastante próxima das Marzen e das Oktoberfest. Apesar da sua origem alemã/austríaca, é, hoje em dia, quase uma raridade encontrar este estilo de cerveja à venda em grandes quantidades. Curiosamente, alguns dos exemplos mais característicos são oriundos do México: a Dos Equis e a Negra Modelo."

Se tivermos a sorte de experimentar um litrinho dos 50 mil da bebida que devem ser produzidos até o fim do primeiro semestre de funcionamento da cervejaria, damos nosso parecer aqui.

(Notícia via Eminência Parda Carmem Machado)

quarta-feira, fevereiro 06, 2013

Novos tempos da comunicação - a cerveja para jornalistas desempregados

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Essa chegou via Vinicius Souza e eminência parda Carminha. A ideia é cheia de ironia, de duplo sentido e também um reflexo dos novos tempos da comunicação e do jornalismo no mundo. Joan Campbell, um jornalista estadunidense desempregado, resolveu criar uma cerveja para seus iguais. Assim, surgiu a artesanal Unemployed Reporter Porter (Repórter Desempregado) que, de acordo com a definição do autor, é “a primeira cerveja fabricada por jornalistas da mídia impressa, para jornalistas da mídia impressa" ”.

Jornalista: senta e chora...
O reflexivo rótulo do produto traz um jornalista choroso perante o seu obsoleto instrumento de trabalho, uma máquina de escrever. Trata-se de uma cerveja Porter, um tipo de cerveja escura popular entre os marinheiros do século XIX, de acordo com o autor. Mas, conforme texto deste mesmo Futepoca, “um documento do século XVIII já dizia que elas [as Porters] eram o resultado da mistura de três tipos de cerveja: uma Old Ale, uma New Ale e uma Weak One (Mild Ale). Desta combinação resultaria uma bebida a que os ingleses chamavam de 'Entire Butt' ou 'Three Threads', produto de gosto forte que tinha como objetivo agradar a um vasto público, priincipalmente a massa de operários surgida com a Revolução Industrial”.

O rótulo avisa ainda que a cerveja é “feita à mão, na mesma antiga tradição, em homenagem a uma profissão igualmente condenada ao declínio e à irrelevância”. Embora a divulgação já tenha alcançado limites além das fronteiras ianques, a bebida não tem ainda uma data definida pra ser lançada já que, por enquanto, a produção não passou de um galão de cinco litros guardado no armário, conforme o próprio fabricante.

Proletários das letras desempregados de todo o mundo, uni-vos!