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sábado, abril 14, 2012

Cem anos do Santos, o time que faz sonhar

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Falar dos cem anos do Santos atendo-se às glórias conquistadas pelo clube é um tarefa quase impossível. Não só pela quantidade e pelos números incríveis da equipe profissional que mais marcou gols na face da Terra, mas também pela forma com que muitos títulos foram conquistados. E também por aquelas equipes que não obtiveram títulos e mesmo assim fizeram história, como o time que marcou pela primeira vez cem gols no futebol brasileiro em uma competição. Cem gols em 16 partidas, uma média espetacular de 6,25 gols alcançada em 1927, oito anos antes do seu primeiro campeonato paulista. Na Vila Belmiro, sempre foi assim, a arte precede aos títulos.


Pelé e Clodoaldo: o futebol agradece ao Santos
Mas, além da história do clube, existe aquela relação única que cada torcedor constrói com seu time. A minha começou mesmo antes de eu nascer, quando o meu avô materno, nascido no Sul de Minas, mudou para o litoral paulista. E um dos motivos da mudança era o fato de ele ser torcedor... do Santos. Certamente foi a narração de pelejas épicas e repletas de gols que fez seo Benedito torcer para um time que, àquela altura, nunca havia sido campeão além dos domínios da Baixada. E que, mais tarde, graças ao futebol bem jogado, conquistaria outros tantos torcedores em todo o mundo, parando guerras e dando à seleção brasileira alguns dos jogadores responsáveis pela época de ouro do futebol brasileiro. Desde os protagonistas Zito e Pelé em 1958 até os atores principais do gol mais bonito de todas as Copas em 1970, que começou com os dribles desconcertantes do santista Clodoaldo, passou pela assistência perfeita de Pelé e culminou na finalização indefensável do peixeiro Carlos Alberto Torres.

Sim, porque, diferentemente de times que surgem em capitais de estado e tem somente que superar concorrentes da própria cidade para se sobressair, contando com o inevitável apoio econômico e político (de dentro e fora do mundo da bola), o Peixe – apelido dado pelos rivais justamente para menosprezar sua origem – teve que jogar muita bola para se tornar o que é. Foi preciso subverter a lógica dentro dos gramados, arrebatando pela beleza dos lances desenhados por artistas incomuns, para também subverter a lógica que o destinaria a ser um time pequeno. O Alvinegro tornou-se gigante não pela sua natureza, geográfica ou econômica, e sim por representar em campo a essência do jogo. 

A provação 

Mas nem tudo foram flores nesses cem anos. Até porque, para uma trajetória vitoriosa, a derrota e o sofrimento são elementos que ajudam a formar o caráter, do torcedor e de um time. Desde a primeira vez que pisei na Vila Belmiro – levado pelo meu pai, aos sete anos de idade, em um Santos e Ponte Preta de 1982 –, até hoje, um período em particular foi terrível: a fila de 18 anos sem título. E para alguém que está em fase de crescimento em um período como esse, a crueldade do torcedor rival é muito mais marcante, porque se junta a todas as outras agruras de criança e de adolescente. Na Baixada, onde o Santos é o mais odiado pelos rivais, o peixeiro se tornava alvo de gozação a cada bate-papo de futebol. Quando o time perdia – para qualquer adversário – volta e meia escutavam-se rojões. Fora da região, a tarefa era suportar o desdém de muitos que fingiam que o time não existia ou que era “coisa de historiador”. Para o santista, a fila era mais que uma provação, pois havia o fardo da gloriosa história para carregar, que não se refletia nas quatro linhas.

Um personagem histórico, uma partida inesquecível
Não que não tenha havido chance de o clube sair da fila. Depois de algumas formações ridículas da segunda metade dos anos 80 e da primeira metade dos 90, o Santos se reergueu. E, por destino, foi pelos pés de um camisa dez. Não, de um camisa Dez, com caixa alta. Giovanni comandou uma equipe que tinha desde jogadores “renegados” como Marcos Adriano e Macedo, até jovens e não tão jovens esperanças como Narciso, Jamelli, Edinho, Wagner, Carlinhos, Marcelo Passos, Robert e a arma surpresa Camanducaia. O meia também foi protagonista de uma das maiores partidas da rica história alvinegra e que foi, seguramente, a maior atuação individual de um boleiro que vi ao vivo.

Mas não foi ali que saímos da fila. Deixei o Pacaembu triste naquela segunda partida da final do Brasileiro de 1995, mesmo assim fui saudar os vice-campeões na Praça Independência, em Santos. Alguns jogadores foram até lá prestigiar aquela torcida que considerava aqueles os verdadeiros campeões brasileiros. Fui ali não para lamentar a arbitragem, e sim para agradecer àqueles que tinham devolvido a autoestima ao santista, que fizeram daquelas lembranças gloriosas, que eu não tinha vivido, uma realidade. Uma realidade que não se fez presente pelo título, que ao final não veio, mas pela beleza, pelo futebol bem jogado que honrava a mística da camisa alvinegra que chegou a parecer perdida.

A beleza tinha voltado, mas a zombaria continuava. E não cessou com o título do Rio-São Paulo de 1997. Nem com a Copa Conmebol de 1998. Era preciso um título mais significativo. Um Paulista, que na época tinha mais charme que hoje, ou um Brasileiro... O Estadual quase veio após uma partida enfartante em que o Peixe virou contra o Palmeiras de Felipão nas semifinais, um épico 3 a 2 depois de estar perdendo por 2 a 0 até os 23 minutos do segundo tempo. Mas, na final, o time perdeu o título para o São Paulo.

No ano seguinte, nova decepção. Desta vez, com um gol de Ricardinho no último minuto da semifinal do Paulista. Ali, antes mesmo de o gol acontecer, um pressentimento me assaltava. Na outra partida da semifinal, Ponte Preta e Botafogo jogavam para saber quem seria o outro postulante ao título. Enquanto a Ponte era a finalista, para mim era lógico superar a tradicional equipe campineira e sair da fila contra ela. O Corinthians já tinha feito isso, o São Paulo já tinha a derrotado em outra final e o Palmeiras faria o mesmo sete anos depois. Mas quando o Botafogo garantiu sua ida à final, temi pelo pior. Faltavam cinco minutos para o jogo acabar. Para mim, era certo: o Santos não sairia da fila contra o time do interior. Uma fila de 17 anos não acaba assim. Aquela certeza tétrica me fez esperar pelo pior, que veio ao fim daqueles doídos 90 minutos. Decepção era pouco. Chovia na Baixada e naquele dia até os rivais guardaram os rojões em respeito à dor alheia. 

A redenção 

Em 2002, o ano também não parecia promissor. A desclassificação do time comandado por Celso Roth obrigou o Santos a viver o maior período de inatividade de sua história. Veio Emerson Leão, treinador então desacreditado, e o elenco contava com outros atletas que não haviam emplacado, como Paulo Almeida, Elano, Renato... André Luís, zagueiro-vilão do Paulista de 2001, e dois moleques como Diego, que ainda era só uma promessa, e Robinho, que nem isso era. E o final, finalmente, foi feliz.

Não foi só um título. Não foi só uma quebra de jejum. Foi um futebol que na fase final mostrou a essência da história santista: era o encantamento, a arte, o arrebatamento. O favorito “Real Madrid do Morumbi” foi derrubado; o futebol-força gaúcho do artilheiro da competição sucumbiu; e os algozes do ano anterior caíram diante das pedaladas do menino Robinho, que ainda jogou ao chão outro marcador no segundo gol daquela final e chamou dois jogadores de seleção para dançar no terceiro. E eu, que imaginei aquele momento durante tanto tempo achando que iria me emocionar, chorar, simplesmente não conseguia parar de rir. Porque aquele era um futebol alegre de fato, do tipo que sempre fez o santista e o amante legítimo da bola sorrir. O gigante havia voltado.

A dupla que deu continuidade à lenda
E, desde então, o Santos tem mostrado sua grandeza quase a todo ano. Vice do Brasileiro e da Libertadores em 2003, campeão brasileiro em 2004, campeão paulista em 2006 e 2007 (ano em que foi vice do Brasileiro); vice paulista em 2009, campeão paulista de 2010 e 2011, da Copa do Brasil em 2010 e da Libertadores em 2011. Nos dois últimos anos, deu ao mundo lindos gols e belos lances com a dupla Neymar e Ganso, além dos coadjuvantes talentosos que cativaram não só os torcedores como todos aqueles que gostam do bom futebol. Um Neymar “imparável”, como definiu um locutor mexicano, assombrando não só pela sua habilidade, mas também pela decisão de remar contra a maré e permanecer no Brasil diante de toda sorte de investidas estrangeiras. E, quando a técnica não foi suficiente e as adversidades apareceram, a raça resolveu, como quando Ganso encarnou Almir Pernambuquinho na final do Paulista, contra o Santo André. Eram novos capítulos de uma história que começou a ser escrita naquele 14 de abril de 1912, e que faz parte da minha vida antes de eu existir. Que faz com que o torcedor tenha orgulho do seu clube até mesmo quando ele não vence ou ganha títulos.

E é no centenário, nessa efeméride única, que se lembra daquilo que se viu e do que apenas se ouviu ou leu. E que sempre fez sonhar. É tempo de recordar daqueles que me apresentaram ao futebol, do meu pai que me levou ao campo sagrado da Vila Belmiro pela primeira vez e que ainda hoje me acompanha nas sagradas arquibancadas. Do meu avô que não conheci e que deve estar lá, junto com meu primo Salvador, fanático peixeiro que levou a bandeira do clube para o Além, onde deve estar apreciando o balé boleiro de estrelas como Araken Patusca, Feitiço, Camarão, Antoninho, Jair Rosa Pinto, Mauro Ramos de Oliveira, Ramos Delgado, Pagão, Tite, Vasconcelos, Toninho Guerreiro, Luis Alonso Perez e tantos outros que fizeram não só o Santos, mas o futebol brasileiro, ser o que é.

Como bem disse Mario Sergio Cortella, seu papel de filósofo também se relaciona com o fato de ser torcedor do Santos. Porque filosofar é ir além do óbvio, de buscar o inesperado. E o Santos, durante esses cem anos, foi muito além do óbvio. Que siga assim por mais muitos centenários.

Outros tantos virão para ver...
Também publicado em Filho de Peixe

domingo, fevereiro 19, 2012

Hora do xixi OU: Eu só queria saber o resultado do jogo

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A promessa do bar incluía ligar um televisor no jogo entre Palmeiras e Guaratinguetá, mas, na hora de se cumprir o compromisso, não aconteceu. O jogo até acabou em segundo plano, escanteado pelo papo da mesa.

Mas as novas tecnologias estão aí para exacebar as ansiedades de quem quer quase qualquer informação quase na hora. Ao mesmo tempo, parar uma polêmica de botequim, daquelas que prometem vislumbrar saída para metade das agruras da existência (com soluções de botequim, é claro), não conviria interromper o colóquio para me debruçar sobre o celular em uma googlada, por mais curta e certeira que fosse.

Até porque poderia abrir precedente grave para o desenrolar da conversa. Uma consulta ao Wikipedia pode arruinar muita teoria revolucionária, esforços mnemônicos ou só trazer fama de chato ao preciosista que pleiteia precisão nos dados até no fórum adequado (ao devaneio, à dispersão, à distensão e a outras virtudes menos exatas).

Calhou de chegar a hora de completar o ciclo nefrológico do fermentado de cevada.  Posicionado diante do mictório mais à direita, a pesquisa pelo resultado do jogo começou pelo celular. Porque a página do Alviverde na internet permite boa navegação a partir de dispositivo móvel, além de informação com a "imparcialidade" de que este palmeirense precisava, foi ali que averiguei a boa notícia.

Entre detalhes da virada, do gol do Arthur, sua contusão para entrada de João Vítor – responsável, aliás, pelo terceiro tento – e de Barcos, o foco muda de súbito.

À segura distância de dois mictórios, um manguaça não se contém diante da cena, de ver um co-irmão cedendo ao ímpeto natural que acomete a quem ingere líquidos em profusão – especialmente os diuréticos. Com muito mais palavrões do que seria adequado registrar no Futepoca, o meliante reclama:

– Pqp! Tamos lascados mesmo. Agora tem que ser multitarefas até na hora de tirar água do joelho. O cara tem que segurar o instrumento com uma mão e digitar no celular com a outra!

O tom era menos de indignação do que de troça, era possível interagir. Depois, ficaria mais claro que o intuito do ébrio mijão parecia ser mais o de falar sozinho:

– Pois é. O processo é dinâmico.

–O que não pode é confundir – devolveu antes que se ensejassem maiores reações –, senão vai acabar chacoalhando o celular e... E...

Para sorte deste então etilizado torcedor e da nação leitora, o cidadão não encontrou complemento para a tirada.

E eu, que só queria saber o resultado do jogo, não registrei a informação de que o time do Vale do Paraíba diminuiu, tornando 3 a 2 os números finais do placar e muito menos que o tal de Pio foi o destaque pelo time da casa. Nem percebi, na hora, que era a quarta vitória consecutiva, a terceira partida com três gols assinalados pela representação do Palmeiras a cada jogo.

Na próxima situação análoga, deixo a etiqueta de lado e interrompo a conversa da mesa. Não há de ser tão grave.

quinta-feira, setembro 22, 2011

O jogo do medo

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Por Moriti Neto

A base foi o medo na noite desta quarta-feira, no Morumbi. São Paulo e Corinthians fizeram uma partida aquém do que se espera de um Majestoso que tinha a liderança, mesmo que provisória, do Campeonato Brasileiro em disputa. O 0 x 0, não somente pelo placar, foi digno de nota das mais baixas. Para os dois times e técnicos.

O jogo

Jogando em casa, o Tricolor até começou pressionando um Corinthians que, claramente, vinha com uma proposta defensiva, quase um ferrolho.  Duas chances seguidas, antes dos 10 minutos de bola rolando, com Dagoberto e Lucas, deram a impressão de que o mandante daria tom ofensivo à metade em três cores do campo.  Não foi o que se viu até o fim da primeira etapa.

Os visitantes congestionaram o meio e só saiam da defesa à base de reza braba. A não ser em raras tentativas de contragolpe, sem sequência é bom ressaltar, o Alvinegro permitiu que Ceni e até mesmo João Felipe e Rhodolfo fossem quase expectadores do fraco “espetáculo”.

No final da etapa inicial, Dagoberto ainda cobrou falta, Casemiro cabeceou na trave esquerda de Júlio César, e Piris, no rebote, chutou fora a melhor chance são-paulina. Foi pouco. Quase nada para quem aguardava um “clássico”.

O segundo tempo chega e já não há esperança de um jogo muito melhor. A  justificativa  se dá ao olhar para os bancos e enxergar Adilson de um lado e Tite de outro.  Retratos de apatia e, pior, covardia. Se o treinador corintiano, desde sempre, apostou na postura defensiva, o são-paulino jamais abdicou dos três volantes, ainda que percebendo (???) o adversário satisfeito com o empate – em tese, o suficiente para adiar a queda do comando técnico. Aliás,  apesar do jogo de baixa qualidade, pelo menos essa boa expectativa os corintianos tinham.  Já aos tricolores, nem isso restava.



Daí até o final, o que se viu foi o São Paulo tendo duas chances criadas pelo volante Wellington, uma em chegada à linha de fundo e outra num bom arremate que pegou no lado de fora da rede,  e um Corinthians com Emerson se matando no ataque, inclusive quase anotando de cabeça.

Encerrada a peleja, vaias dos 44 mil torcedores presentes ao Morumbi a uma das partidas mais fracas vistas num Majestoso nos últimos anos.

Algo muito errado

Rivaldo começou  aquecimento aos 14 minutos da segunda etapa. Entrou aos 30. O medo de Adilson Batista não permitiu que sacasse antes o quase volante Cícero para colocar em campo o meia que poderia ter conferido alguma qualidade ao jogo se tivesse mais tempo.  Erradamente, a aposta foi em Casemiro para armar. Já disse aqui que ele tem alguma qualidade para organizar jogadas, mas pode fazer isso eventualmente, já que não é, de fato, armador. Claro, Lucas prosseguiu isolado, de costas para a defesa adversária ou largado num dos lados do campo.

Dagoberto, para variar, sumiu em jogo importante. Isso já é histórico. As boas fases do camisa 25  sempre foram como coadjuvante. O atacante não pode, jamais, ser o elemento decisivo de uma equipe. Quando se depende dele para resolver, alguma coisa está muito errada.

Em dado momento, me peguei a pedir Marlos. Mais do que nunca, havia algo realmente indo muito mal. No entanto, ao acreditar que o meia/atacante, que, apesar da desinteligência,  pelo menos tem talento para o drible, queria apenas quebrar o marasmo proposto por dois treinadores cagões.

quinta-feira, novembro 29, 2007

Copa feminina em fase final

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O campeonato ainda tem repercussão zero, apesar de estar na fase decisiva.

A Copa do Brasil de Futebol Feminino entra hoje na quarta fase. Oito times, divididos em dois grupos, disputam lugar nas semifinais. Há times de todas as regiões do país, um feito.

Grupo 27
Benfica (MG)
América (RJ)
M. Grosso do Sul (MS)
Genus (RO)

Grupo 28
São José (PR)
São Francisco (BA)
Botucatu (SP)
Tiradentes (PI)

Os jogos acontecem hoje, dia 1º e 4/12. As semifinais serão no dia 6 e a final no dia 9/12. Todas as partidas serão realizadas no Distrito Federal.

Onde será que isso vai dar? Como será a estrutura desses clubes? Qual será o legado desse campeonato? Será que era isso mesmo que as jogadores da Seleção esperavam quando pediam investimento na modalidade?

quarta-feira, outubro 31, 2007

Começou a Copa do Brasil de Futebol Feminino

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Sem qualquer estardalhaço ou divulgação, começou ontem o tão prometido campeonato nacional de futebol feminino, organizado pela CBF.

Pelo menos 11 das 21 jogadoras que disputaram o Mundial da Alemanha pelo Brasil estarão no torneio. No Botucatu, jogam Renata Costa, Monica, Grazielle, Daiane e Michelle. No Mato Grosso do Sul estão Tania, Daniela Alves, Formiga e Maycon. O Sport tem Bárbara. O Benfica conta com Ester. O Santos tentou trazer Marta, mas não conseguiu por conta do calendário europeu. (informações da Folha).

Participam do torneio 32 clubes, escolhidos por indicação das federações estaduais. São Paulo, estado que lidera o ranking do futebol feminino (?), tem três representantes. Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná têm dois times e os outros estados, um cada.

O regulamento é um tanto complexo. No começo, o esquema é mata-mata, em jogos de ida e volta, com os clubes divididos em função de proximidade geográfica. Na segunda fase, o mata-mata continua. Mas não continua assim até o final, porque seria muito comum.

Na terceira fase, formam-se dois grupos de quatro times. Metade dos times vêm direto da segunda fase. A outra metade disputa a segunda fase e meia (!). São mais dois confrontos, mata-mata, para decidir dois classificados para a terceira. Os outros dois times que faltam serão decididos por índice técnico. Os times se enfrentam dentro dos grupos. Os dois primeiros de cada grupo classificam-se para as semifinais.

Entendeu? Ok, ok. Quem quiser se aprofundar encontra o regulamento aqui.

A primeira rodada teve 8 partidas. Os resultados foram:

Baré (RR) 0 x 0 Rio Negro (AM)
Gênus (RO) 3 x 0 Andirá (AC)
Rio Norte (AP) 1 x 2 Independente (PA)
Gurupi (TO) 0 x 2 Internacional (MA)
CEPE (SE) 0 x 1 São Francisco (BA)
CESMAC (AL) 0 x 5 Sport (PE)
River Plate (PB) 0 x 1 ABC (RN)
Tiradentes (PI) 2 x 0 Horizonte (CE)

No dia 2, acontecem os 8 jogos de volta e mais 8 partidas de ida. A primeira fase acaba dia 8/11.

Procurei e não encontrei informações aprofundadas sobre os times. Se alguém quiser bancar, faço o frila.