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sexta-feira, julho 09, 2010

De Polvo Paul ao pé-frio de Mick Jagger: hora de ver quais videntes acertaram previsões

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Neste sábado, 10, tem decisão de terceiro e quarto entre Uruguai e Alemanha. Mas é hora de escolher o personagem da Copa. Esqueça Sneijder, Xavi e Fórlan, são outros os candidatos. E o Copa Na Rede ainda traz um balanço das previsões de místicos sobre o Mundial. Hora de ver quem acertou e quem errou.


Uruguai tem 3 reforços pelo 3º lugar

Uruguai tem 3 reforços pelo 3º lugar


futepoca 9 de julho de 2010
Lugano, Suárez e Fucile voltam na Celeste. Alemanha luta para repetir posição de 2006


Na guerra de cervejas, holandesa ergue a taça

Na guerra de cervejas, holandesa ergue a taça


nicolau 9 de julho de 201
Decisão tem incentivos criativos e o domínio da Heineken como patrocinadora de ambas as seleções

O esoterismo e a Copa na África

O esoterismo e a Copa na África


Glauco Faria 9 de julho de 2010
Feng shui explica derrota do Brasil e confira os místicos que acertaram os prognósticos para o Mundial de 2010

Vote no melhor da Copa

Vote no melhor da Copa


futepoca 8 de julho de 2010
O torcedor que tem opiniões sobre Sneijder, Xavi, Schweinsteiger ou Fórlan, pode guarda-las para si. É hora de falar do que realmente importa

quarta-feira, julho 07, 2010

Holanda e Espanha fazem final; pela primeira vez, europeu ganha fora de seu continente

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A Holanda venceu o Uruguai. A Espanha sufocou a Alemanha. Faltam dois jogos para a festa acabar.

Do Copa na Rede










terça-feira, julho 06, 2010

Parece que não, mas a Copa continua

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Se o Brasil tivesse vencido a Holanda, esta terça-feira, 6, o expediente terminaria mais cedo ou teria uma significativa e agradável interrupção para a maioria dos brasileiros. Não é o caso, porque nenhum patrão que se tem notícia em território nacional se comove com um apelo para assistir à Holanda e Uruguai.

A Copa continua. E a cobertura do Copa na Rede também.

segunda-feira, junho 21, 2010

Fim da segunda rodada

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Direto do Copa na Rede:





quarta-feira, junho 16, 2010

Primeira zebra do Mundial, o Chile de Bielsa e a Copa na ocupação

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Direto do Copa na Rede:


Copa na ocupação da reitoria de USP: vermelhos até no futebol

O jogo do Brasil contra a Coreia rachou o movimento grevista na USP. Mas só na torcida, porque parte dos ativistas optaram por torcer contra o escrete de Dunga.
 
 
 
 
Antero Greco: seleção parece esconder o jogo

Antero Greco: seleção parece esconder o jogo

O jornalista Antero Greco não considera o magro 2 a 1 sobre a Coreia do Norte uma tragédia. Mas tampouco foi uma apresentação convincente.
Tem História - Espanha X Suíça – amarelão contra a retranca

Tem História – Espanha X Suíça – amarelão contra a retranca

Espanha chega favorita como nunca. Quer evitar que, como sempre, seja desclassificado. A Suíça quer recuperar o tempo em que era relevante no futebol.

terça-feira, junho 15, 2010

Abre da rodada – Espanha vai a campo, anfitriões estão de volta

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Quarta-feira (16) encerra primeira rodada dos grupos e já começa a segunda. Chile de El Loco Bielsa pega a inexpressiva Honduras para acabar com trauma de 48 anos sem vitória. Favoritos espanhois tentam provar que podem ir bem em mundiais.

E a primeira rodada dos grupos acaba nesta quarta-feira (16). A média de gols e da qualidade do futebol apresentado está bem abaixo de outros mundiais. Desenha-se uma candidato a pior Copa da história, rivalizando com a de 1990 e a de 2006 – mas muita água e outro tanto de polêmica precisam correr para se formar convicção sobre isso.

A favorita dos apostadores e uma das maiores promessas de bom futebol vai a campo. A Fúria venceu a Eurocopa de seleções em 2008 e tem um time muito mais equilibrado do que em edições anteriores. Mas tem de conviver com a tradição de amarelar na competição. A Espanha enfrenta a Suíça.

Quem abre os trabalhos do dia é o jogo entre Honduras e Chile, pelo mesmo Grupo G. Os chilenos não vencem em copas desde as quartas-de-final da Copa de 1962, quando sediaram a competição. Os sul-africanos encerram o dia contra o Uruguai, pelo Grupo A, em que só se empatou até agora.

Os comentários jogo a jogo, só mesmo no Copa na Rede

sexta-feira, outubro 02, 2009

E o Rio vai ser sede olímpica em 2016

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O Rio de Janeiro será sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Chicago, considerada a principal adversária do Rio, saiu na primeira votação, sendo a menos votada. Tóquio foi eliminada na votação seguinte e o Rio de Janeiro superou Madri na grande final. Uma lavada: 66 a 32.

E aí, isso é bom ou ruim para nós?


Pude participar junto com o companheiro Maurício da elaboração do dossiê da pré-candidatura de São Paulo às Olimpíadas de 2012, que acabou derrotado pelo Rio (só uma candidatura oficial por país é permitida). Menos que a competição em si, a parte mais fascinante do projeto paulista – paulista mesmo, não paulistana, já que, como a postulação carioca, envolvia outros municípios da Grande São Paulo, além de Santos e São Sebastião - era a possibilidade de ver a cidade totalmente reformulada. Ali, se podia vislumbrar um Tietê navegável, o trem expresso do aeroporto de Guarulhos, um sistema de transportes remodelado e integrado com uma ampliação brutal do atendimento do transporte coletivo, em especial o metrô, e muitas outras mudanças positivas.

Isso tudo, além das instalações esportivas, fazia parte do chamado legado olímpico, aquilo que permanece depois que o evento acaba e se torna benefício permanente para a população local. E esse ganho para a cidade e para o país é determinante para a escolha do Comitê Olímpico Internacional: vale mais escolher um lugar em que seja possível realizar avanços em função dos Jogos, analisando-se a viabilidade dessas melhorias acontecerem de fato, do que optar por um local pronto e acabado. É bom para o marketing do Comitê e preserva a imagem do dito “espírito olímpico”.

Isto posto, vem duas questões interligadas que fundamentam boa parte das críticas aos Jogos no Rio. Primeiro, porque não se investem esses recursos para transformar as cidades mesmo sem os Jogos? Segundo, o país tem outras prioridades e deveria investir recursos em áreas como Educação, Saúde, programas sociais etc. e não aplicar recursos nas Olimpíadas.

É necessário considerar que os Jogos Olímpicos servem como um grande catalizador de investimentos. A realização de um evento com divulgação planetária facilita bastante a atração de parceiros para execução de projetos, além de ser mais fácil a obtenção de recursos de instituições e bancos nacionais e internacionais. Afinal, todo mundo tem interesse em ter seu nome associado às Olimpíadas.

E não são investimentos sem retorno. Segundo estudo da Fundação Instituto de Administração (FIA), a escolha do Rio como cidade-sede da Olimpíada de 2016 deve gerar mais de 2 milhões de empregos no Brasil até 2027. Os quase R$ 30 bilhões de recursos aplicados assegurariam 120 mil empregos por ano até a realização dos Jogos e mais 130 mil empregos anuais até 2027. Há também outros ganhos econômicos como no valor médio da massa salarial, aproximadamente 8% acima em relação ao que era antes dos Jogos em função da qualificação da mão-de-obra necessária. No total, cada US$ 1 investido, outros US$ 3,26 adicionais devem ser gerados até 2027.

Possibilidade de transformação

Ainda assim, os críticos podem perguntar: de que legado se fala se depois do Pan tudo ficou a mesma coisa no Rio? Primeiro, a comparação de um evento com o outro é absolutamente descabida. Apesar de ter sido legal ver os Jogos Pan-americanos no Brasil, é inegável seu caráter de competição esportiva de segunda categoria, já que na maioria das modalidades os países sequer enviam seus principais atletas. Já os Jogos Olímpicos são a principal disputa para quase todos os atletas, exceção feita ao futebol masculino, com uma capacidade de atrair atenção e investimentos, e necessidade de infraestrutura infinitamente maior, por isso os legados são incomparáveis.

Barcelona é o exemplo mais completo de uma cidade – e um país – que conseguiu usufruir de todas as vantagens de sediar uma Olimpíada. A transformação foi total, não somente em termos de modelo urbano como também foi decisiva para que hoje seja um dos destinos turísticos mais importantes do mundo. Região estagnada nos anos 80, é consenso de que não seria a mesma sem o evento de 1992. Seul também pode ter avanços como a despoluição do rio que corta a capital sul-coreana, e mesmo Atenas, que teve prejuízos com os Jogos principalmente em função das ameaças de terrorismo, apresenta atualmente uma infraestrutura de transporte totalmente nova e muito maior do que a que havia antes.

As condições estão dadas e as possibilidades de se obterem avanços permanentes em função do evento é enorme e impossível de ser desprezada. Inclusive os chamados ganhos intangíveis, que dizem respeito à autoestima da população (o afastamento definitivo do “complexo de vira-latas”) e o esporte ainda mais incorporado ao cotidiano dos brasileiros.

Mas, acima de tudo, é preciso garantir o controle social da organização dos Jogos, para evitar os inúmero problemas que envolvem esse tipo de evento, desde desvio de dinheiro (como em qualquer outro grande negócio em qualquer parte do planeta) e de finalidade assim como a exclusão e expulsão de pobres de áreas urbanas.

Está na hora da sociedade brasileira mostrar que é madura para fiscalizar a ação de políticos e dirigentes esportivos, exigindo a contrapartida já que um montante considerável de recursos públicos estará em jogo.

Mas agora, na minha opinião, é hora de comemorar o reconhecimento do Brasil frente ao mundo. Sim, podemos. Porque crescemos.

*****

Inegável que o projeto é bem acabado, o Rio e a mais bela das candidatas etc. Mas a força política do país, visto hoje de uma forma bem distinta do que há alguns anos foi decisiva, já que é preciso passar segurança jurídica e econômica para se constituir em sede olímpica. E nisso, o governo e a figura de Lula foram fundamentais. Nem Obama segurou "o cara".

quarta-feira, junho 24, 2009

The Star-Spangled Zebra

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quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Reminiscências dos tempos de antanho...

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Outro dia eu conversava com um amigo sobre a gênese do rockinho brasileiro, com a explosão de "Você não soube me amar", da Blitz, em 1982. Tentamos lembrar o que tocava no rádio antes disso. Observei que Rita Lee, 14 Bis, A Cor do Som, Baby Consuelo, Pepeu Gomes e mesmo Lulu Santos tinham emplacado alguns rockinhos até 1981. Mas ele retrucou: "-Não, não tô falando de rock. Lá na minha casa, só se ouvia Luiz Ayrão!". Verdade. Era isso o que eu ouvia no rádio (o dia inteiro!) antes dos Ritchie, Rádio Táxi e Herva Doce da vida: "Aquele lencinho/ Que você deixou/ É um pedacinho/ Da saudade que ficou". E, especificamente naquele ano de 1982, com a Copa da Espanha, o que eu mais ouvi desse sambista foi o seguinte:

MEU CANARINHO
(Luiz Ayrão)

Dá-lhe, dá-lhe bola
Meu canarinho vai deixar a gaiola
Vai pra Espanha de mala e viola
Vai dar olé à espanhola
E rola, e rola, e rola
E rola essa bola
Eu quero ver toureiro de castanhola
E o goleiro babando na gola
Com as mãos na cachola
Tomar mais um gol na sacola!

Hei, Brasil! Lálaiá, lara, hei Brasil!
Quero ver essa massa vibrando com raça, são quase 200 milhões
E a galera em close, com a camisa 12, jogando com seus corações
Quero o povo gritando, o gol festejando, o vento socando com toda emoção
E a seleção canarinho voltando pro ninho com a taça na mão

Brasil, olé! Brasil, olé! Brasil, olé! Brasil!




E, na mesma esteira da "seleção canarinho", outra música que tocou demais naquele ano foi essa aqui, na voz do lateral-esquerdo flamenguista Júnior:

POVO FELIZ (VOA CANARINHO)
(Nonô/ Memeco)

Voa, canarinho, voa
Mostra pra este povo que é rei
Voa, canarinho, voa
Mostra na Espanha o que eu já sei

Verde, amarelo, azul e branco
Formam o pavilhão do meu país
O verde toma conta do meu canto
Amarelo, azul e branco
Fazem meu povo feliz

E o meu povo toma conta do cenário
Faz vibrar o meu canário, enaltece o que ele faz
Bola rolando e o mundo se encantando
Com a galera delirando, tô aqui e quero mais




Pois é, moçada. A idade chega e as lembranças voltam...

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Só de cueca, jogadores protestam contra salários atrasados

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O mundo todo se solidariza. Na partida válida pela terceira divisão do Campeonato Espanhol contra o Real Madrid C, os jogadores do Galáctico Pegaso, de Três Cantos, em Madri, abaixaram o calção, ficando só de cuecas e camisa do time por alguns segundos. O motivo: protesto contra a diretoria do clube que não acerta contas com seus atletas há três meses. A partida ocorreu no estádio Ciudad Deportiva Valdebebas, no domingo.

Antes de o jogo começar, todos os futebolistas do Galácticos entraram com camisetas onde se lia: "Nos han dejado con el culo al aire" ("Deixaram-nos com o cu à mostra", na tradução livre do português Augusto Correia). "Culo", em espanhol, está mais para "traseiro" ou "bunda". O resto já ficou mais do que claro.

Depois, com tudo acertado com os adversários, deram o pontapé inicial, foram para a frente da grande área e, perfilados, os onze abaixaram os calções e se abraçaram, para posar para fotos de cuecas.

Assista:


O Real Madrid C devolveu a bola e a partida transcorreu normalmente. E que ninguém diga que eles fizeram corpo mole por causa dos salários atrasados, já que o placar final foi de 1 a 1. Na 17ª posição, permanece na zona de rebaixamento para a quarta divisão.

O espanhol Marca comemorou o fato de o protesto ter rompido fronteiras, a ponto de ganha destaque em outros países.

O Pegaso Galáctico se declara o primeiro clube espanhol administrado pela internet e todo o conteúdo disponível no site é restrito a sócios. Aparentemente isso não resolveu os problemas de gestão. No material acessível ao público em geral, nada consta sobre a situação de atraso salarial.



Atualizado às 14h36

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Tomar las (bebidas?) de Villadiego

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Recentemente, o colega de trabalho Jesus Carlos (não é aquele) contou pra gente sobre Villadiego (à direita), município feudal da província espanhola de Burgos, comunidade autônoma de Castela e Leão, onde vivem seus pais. A população não chega a 2 mil habitantes e, segundo Jesus, vem baixando sistematicamente. O local ficou famoso por inspirar o dito popular "Tomar las de Villadiego", ou "Tomar as de Villadiego", que significa fugir, sair em disparada por algum imprevisto ou perigo. A expressão aparece em várias obras célebres da literatura espanhola, inclusive em "Dom Quixote de La Mancha", de Miguel de Cervantes, publicado em 1605.

No capítulo 21 da 1ª parte da obra, Quixote diz que o barbeiro, depois de ser derrubado de seu asno, "pôs os pés em polvorosa e pegou as de Villadiego" ("puso los pies en polvorosa y cogió las de Villadiego"). Cervantes (à esquerda) voltaria ao dito em "La gran Sultana", de 1615, quando Madrigal diz: "Porei os pés em polvorosa e tomarei as calças de Villadiego" ("Pondré pies en polvorosa y tomaré las calzas de Villadiego"). Essa versão mais completa, com referência às calças, ajuda a explicar a origem do dito. Porque "tomar as de Villadiego" poderia significar qualquer coisa: tomar as estradas de Villadiego, as portas, as malas, as cavalarias etc.

Mas a história mostra que o sentido correto é "tomar as calças", mesmo. No século 13, o rei Fernando III, o "Santo" (à direita), deu privilégios aos judeus de Villadiego, proibindo que fossem presos. Isso porque, na Idade Média, eles sofriam muitas perseguições na Espanha de catolicismo fervoroso, por trabalharem com usura. Só que, para obter o salvo-conduto e se refugiar em Villadiego, cada judeu era obrigado a levar um distintivo especial, para mostrar que estava sob a proteção do rei. E esse distintivo era justamente uma calça amarela. Por isso, quando alguém precisava fugir, dizia-se que tinha que "tomar as (calças) de Villadiego".

A primeira referência a esse dito popular apareceu em "Celestina", de Fernando de Rojas (à esquerda), em 1499. No segundo ato, Sempronio diz a Parmeno: "Lembre-se de, na primeira voz que ouvir, tomar as calças de Villadiego" ("Apercíbete a la primera voz que oyeres a tomar las calzas de Villadiego"). Também Juan Ruiz de Alarcón, em sua comédia "Los pechos privilegiados" (1628), escreveu: "Culpa um bravo bigodudo/ Rosto amargo e ombro torto/ Que, pegando a (espada) de Juanes/ Toma as de Villadiego" ("Culpa a un bravo bigotudo/ Rostriamargo y hombrituerto/ Que en sacando la de Juanes/ Toma las de Villadiego").

Porém, Jesus Carlos deu a entender que "tomar las de Villadiego" pode ter a ver também com "tomar as bebidas" de lá. Duas das especialidades locais são misturas que as pessoas tomavam em tempos de neve e muito frio, para poderem encarar o trabalho na lavoura. Uma dessas misturas se chama "chico y chica" ("menino e menina") e consiste em um copo com partes iguais de bagaceira, uma espécie de cachaça de uva, e vinho doce – o popular Moscatel. Já o chamado "sol y sombra" ("sol e sombra") é uma mistura muito forte de conhaque com anisete (à direita). Receitas medievais que me inspiram a, um dia, também “tomar las de Villadiego”. Ainda chego lá!

terça-feira, setembro 30, 2008

A última chance de Falcão

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Começa hoje a disputa do 9º Campeonato Mundial de Futsal, o 6º organizado pela FIFA (antes, era a Fifusa, Federação Internacional de Futebol de Salão, que organizava o torneio). A competição acontece no Brasil - mais especificamente no Rio de Janeiro e em Brasília. O Brasil tenta chegar a seu sexto título. O maior adversário é a Espanha, atual bicampeã mundial

Essa é, de acordo com declarações dos próprios jogadores, a última chance da geração de Falcão. Na última conquista brasileira, em 96, na Espanha, Falcão tinha apenas 19 anos. Seu reinado como melhor jogador do mundo ainda não foi coroado com um título mundial. Se perder, ele deve abandonar a seleção. Ainda de acordo com os atletas, as duas derrotas nos últimos mundiais seviram para devolver a humildade para o Brasil, já que o time estava mal-acostumado com tantas vitórias consecutivas. Conversa perigosa...

A Espanha também vem para a disputa mantendo a base dos anos anteriores. Javí Rodriguez disputa seu quarto mundial - assim como Falcão - e lidera outros veteranos, inclusive dois brasileiros naturalizados espanhóis, em busca da consagração com o terceiro título seguido.

Para a imprensa espanhola, só Espanha e Brasil têm cacife parao título. Portugal e Itália, que estão no mesmo grupo - podem incomodar, e os outros times seriam coadjuvantes.

Os 20 times são divididos em 4 grupos de 5. Os dois primeiros de cada grupo são divididos novamente em dois grupos. Os dois melhores de cada grupo passam para a fase final, disputada de forma tradicional, com semifinal e final.

O Brasil encabeça o Grupo A, que tem ainda Rússia, Cuba, Japão e Ilhas Salomão. O primeiro jogo é hoje, contra o Japão, às 10h30.

atualização: o Brasil venceu o Japão por 12 a 1. E acabei de descobrir que toda a seleção italiana é formada por brasileiros naturalizados. Eu, einh?

segunda-feira, junho 23, 2008

Nenhum favorito passou

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Contando que não havia favoritos entre Alemanha e Portugal (forcei a barra?), nenhuma das seleções que constava como favorita nos jogos das quartas-de-final da Eurocopa chegou às semis (ou meias-finais, respeitando o léxico de nosso maior comentarista de Eurocopa, o Ricardo). Além de Portugal, a Croácia, a Holanda e a Itália deram adeus ao torneio europeu antes do planejado, em partidas emocionantes.
A Alemanha ganhou por 3 a 2 de Portugal (para minha tristeza). A Turquia levou o jogo para a prorrogação, tomou um gol aos 14 minutos do segundo tempo e empatou no último segundo, com um gol que até agora não sei de onde eles tiraram. Nos pênaltis, os croatas falharam.
A Rússia, da "nova" sensação Arshavin (que tem 27 anos, apesar da cara de 12), demoliu a Holanda com um 3 a 1 incontestável, que veio apenas na prorrogação. E a Espanha, quem diria, jogou melhor e VENCEU a Itália, nos pênaltis.
Agora, a Alemanha pega a Turquia - na quarta-feira - e a Rússia joga com a Espanha - na quinta. Quem passa?

quarta-feira, junho 18, 2008

Euro - prognósticos do Além-Mar

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Atendendo à sugestão do Fredi, vai aqui como post o comentário do assíduo leitor lusitano Ricardo sobre os prognósticos para a próxima fase da Euro (ainda sem a definição do segundo colocado do grupo 4).

Portugal X Alemanha
Um 4-4-2 clássico alemão contra um 4-3-3 orgânico português. A Alemanha, ao contrário de outras Alemanhas do passado, é deficiente em termos defensivos. Tem um excelente lateral (Lahm) que ataca como poucos, mas que abre muitas vezes o jogo atrás; do outro lado, Friedrich, é um jogador regular mas sem capacidade para enfrentar um Ronaldo numa tarde de inspiração. Os centrais, Metzelder e Mertesacker, são razoáveis. Depois uma linha de 4: Frings atrás, Fritz à direita e Schweinsteiger à esquerda; no centro, pensador de jogo, capitão e jogador de transições, Ballack. Na frente, um ataque poderoso: Podolski e Klose. É uma equipe que procura explorar os espaços adversários entre a linha de defesa e a linha dos médios, procura servir rapidamente ou o ala ou os avançados e é forte nas segundas bolas - com Ballack, vindo de trás, em plano de evidência.

Portugal joga com um quarteto defensivo de qualidade: um lateral mais ofensivo, Bosingwa, um mais de equilíbrios, Paulo Ferreira, e dois grandes centrais: Pepe e Ricardo Carvalho. No miolo, Petit assegura a primeira fase de construção e procura sempre bloquear o médio mais ofensivo adversário; como médio de transição, Moutinho, jogador de alta rotação, defende e ataca sempre com uma qualidade de passe e visão de jogo muito fortes; Deco é o pensador, um jogador que descobre espaços onde eles parecem não existir, com uma capacidade de guardar a bola, decidir os vários momentos do jogo e muito forte no último passe. Nas alas, Simão de um lado, mais vertical, dá mais consistência ao meio-campo no processo defensivo e, ofensivamente, é forte nos cruzamentos e remates, e Ronaldo, do outro, melhor jogador do mundo, desequilibrador, forte, veloz, bom cabeceador, bom rematador, capaz de decidir um jogo de um momento para o outro (por vezes desequilibra a equipe nas transições defensivas; é preciso algum cuidado por parte de Moutinho). Na frente, o elo mais fraco: Nuno Gomes, um avançado que faz mais assistências do que marca, posiciona-se bem, sabe tabelar com qualidade com os companheiros mas falta-lhe explosão e repentismo na hora de atirar para gol - no entanto, tem feito um bom Euro e deverá ser opção a titular.

Este jogo, na minha opinião, está mais dependente de... Scolari do que de outra coisa qualquer: espero que o seleccionador brasileiro não queira adaptar o nosso jogo ao dos alemães, mudando um elemento (Petit ou Moutinho) por Meira, um trinco (volante) mais defensivo que procurará colar-se a um dos avançados alemães para a Alemanha não aparecer na frente com igualdade numérica. Esta opção é errada, quanto a mim. Primeiro, porque faz abdicar a rotina excelente que o nosso meio-campo tem, partindo as duas linhas (defensiva e de meio) e a forma apoiada como sabemos jogar e é a nossa gênese e depois porque isso, mentalmente, daria aos alemães a ideia de que nos sujeitamos ao seu jogo, o que, olhando para a qualidade de uma e de outra equipe, é um erro crasso. Portugal é melhor, tem melhores jogadores e deve impor o seu jogo. Se o fizer, estará muito mais perto de estar nas meias-finais.
Prognóstico: Portugal ganha :)


Croácia X Turquia
Um jogo entre uma equipe muito bem orientada pelo mais novo treinador do Euro (Slaven Bilic, atenção a ele, muito promissor este homem), com jogadores com qualidade técnica acima da média. Na linha da frente, Modric, mas também Srna, Rakitic e Kranjcar, jovens e com muita vontade de vencer, contra outra que dá tudo em campo, menos virtuosa, mas muito agressiva na forma como encara os jogos. Parece-me que a capacidade desequilibradora dos croatas, aproveitando as debilidades dos turcos nas transições defensivas, poderá fazer a diferença.
Prognóstico: Croácia ganha.


Espanha X Itália
A Espanha, ao contrário da opinião generalizada, não me tem agradado. Funciona com um meio-campo preso de movimentos e algo descompensado - Senna no meio, Iniesta, mais interior, na direita, Silva, mais vertical, na esquerda, e Xavi procurando servir os dois grandes avançados: David Villa e Fernando Toores. O poder ofensivo destes dois é inquestionável, mas pergunto-me se o meio-campo espanhol saberá ter capacidade de movimentações para a teia que o meio-campo italiano geralmente monta. Duvido muito. A juntar isto, está uma defesa muito débil - na esquerda, o melhor até agora, Capdevila, na direita, um central que passou para defesa-direito, Ramos, e centrais que não se completam bem, Marchena e Puyol.

Na equipe italiana, haverá uma baixa de peso (Gattuso, responsável pela luta a meio-campo) e uma baixa FUNDAMENTAL (Andrea Pirlo, o cérebro da equipa), os dois suspensos para este jogo. Têm um dos melhores guarda-redes do mundo, se não é mesmo o melhor, Buffon; uma defesa experiente: na esquerda, Grosso, à direita, Zambrotta, um central veterano (Panucci) e Chiellini, mais novo e de qualidade. No meio, talvez Ambrosini substitua Gattuso, como médio de combate, e De Rossi apareça com Aquilani, compondo o trio de meio-campo. Depois, mais à frente, Perrota (ou Camoranesi) e Cassano no apoio ao avançado Luca Toni. É uma equipe experiente e vem de uma qualificação muito difícil. A Itália é a Itália e quando chega a esta fase eliminatória é uma equipe que sabe gerir muito bem os vários momentos do jogo e pode aproveitar, de forma eficaz, o fraco posicionamento defensivo da equipa espanhola.
Prognóstico: Itália ganha.


Holanda X Rússia ou Suécia
Como não se sabe qual das duas será a equipe que defrontará a Holanda, é melhor não fazer grandes análises. A Rússia precisa ganhar; a Suécia está confortavelmente a precisar de apenas um empate. Como se viu no jogo contra Espanha, a Suécia não tem problemas em entregar o jogo aos adversários e esperar por eles, para depois aproveitar alguns espaços. Nesse jogo, estiveram mal os suecos e mereceram perder no último minuto, mas é uma equipe difícil de bater. Se a Rússia aproveitar a qualidade dos seus jogadores e tiver paciência, poderá ganhar o jogo. Aposto na Rússia. E, caso passem, aposto na Holanda para ir às meias-finais.

terça-feira, junho 17, 2008

Euro - atualização

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E hoje se definiu o destino do grupo da morte da Eurocopa. A Holanda, que já estava garantida como primeira do grupo, não teve dó e mesmo com os reservas, sapecou 2 a 0 na Romênia. Já no embate que valia, entre França e Itália, não houve revanche da final da Copa do Mundo. A Itália venceu - dessa vez sem pênaltis - e eliminou os azuis.

Agora, a Itália pega a Espanha, já definida como 1º lugar do grupo D, nas quartas. Já a Holanda espera de camarote o vencedor do jogo entre Rússia e Suécia. Aposto na Suécia. E depois na Holanda, claro.

Os outros confrontos das quartas-de-final já estão definidos. Portugal pega a Alemanha e a surpreendente Turquia (que eliminou a República Checa numa virada que valia um post se eu não estivesse no plantão) pega a Croácia.

Palpites para a próxima fase?

terça-feira, março 11, 2008

Deportem o Robinho!

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Do colunista José Simão, soprado pela eminência parda Carminha, a respeito do problema das deportações entre Brasil e Espanha:

E eu sei como resolver esse problema: a gente devolve o Santander, a Telefônica e o Luxemburgo. E eles devolvem o Robinho e o Ronaldinho Gaúcho! Isso é que é reciprocidade!

Contanto que volte pro Santos, eu topo.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Jogadoras espanholas são demitidas por posarem nuas

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O Viladecans, de Barcelona, maior ganhador de títulos do softbol espanhol (conquistou oito ligas e quatro Copas da Rainha consecutivamente) demitiu o time inteiro. O motivo foi um protesto feito pelas moças da equipe contra as más condições do centro de treinamento: posaram nuas em ensaio fotográfico publicado na revista espanhola “Interviu”, em abril do ano passado.

Em reportagem da própria revista, as jogadoras relatam que os dirigentes passaram a hostilizá-las até tornar insustentável sua permanência no clube. “Estamos mal, muito abaladas. Nos expulsaram do clube pelo qual jogamos durante todas as nossas vidas. Tudo porque nos atrevemos a revelar que treinávamos em condições ruins. Os dirigentes são uns machistas, não têm vergonha. Estávamos marcadas desde que posamos”, desabafa a jogadora Jessica Iborra. “É normal que um clube dispense a única equipe que lhe dá títulos, prestígio em nível internacional e que, além disso, dá lucro? É surreal”, questiona a jogadora Cristina Fernández.

O presidente do clube, José Julio Cano, se defendeu em entrevista ao site espanhol "20 minutos": “Criamos a equipe feminina em 1981, mas desde que passaram a ser campeãs a situação foi se agravando, pois elas passaram a fazer muitas exigências e não as agüento. Nos criticam, nos insultam e me acusam de colocar dinheiro no bolso. Elas utilizaram a revista para nos criticar de forma injusta. Nós lhes dissemos que as ajudaremos em tudo que necessitem, mas elas seguem nos difamando e falando mal”, desabafou Cano.

De minha parte, sou, em princípio, a favor de todo tipo de protestos e considero absurdo autoritarismo demonstrado pela direção do time. Mas admito que espero que a moda não chegue jamais aos times masculinos.

Com informações do Lance! e do Globo Esporte