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quinta-feira, abril 10, 2014

O time do São Paulo é a cara do Juvenal Juvêncio

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E de "Soberano" não tem nada. Prova disso foi o sufoco que tomou na segunda metade do primeiro tempo, ontem, em pleno Morumbi, contra o "portentoso" CSA, pela Copa do Brasil. Aliás, naquele momento, houve um pênalti claro para o time alagoano, não marcado, que poderia ter igualado o placar em 1 a 1. Entra ano, sai ano, entra campeonato, sai campeonato, entra técnico, sai técnico, entra jogador, sai jogador, e o São Paulo Futebol Clube continua o mesmo: apático, sorumbático, descoordenado, sem rumo, sem padrão, sem planejamento, sem saída. Ou seja, a cara daquele que o governa por 8 longos e tenebrosos anos: Juvenal Juvêncio. São Paulo que não joga nada e Juvenal que só faz besteira: Criador e Criatura.

Simbolicamente, como "homenagem" ao nefasto mandatário, que ontem viu o último jogo do clube como seu presidente, os jogadores vestiram máscaras com reprodução de sua face. Tirando a vergonha alheia e o constrangimento (pra não dizer "assédio moral"), nada mais justo que essa manifestação "espontânea" do elenco. Juvenal Juvêncio é o responsável por contratar esse "catado" que, invariavelmente, joga mal. Que o torcedor não consegue nem escalar de cabeça - e, quando faz isso, entra em desespero ou fica deprimido. Mas, acima de tudo, é o presidente que mais fez besteira, no menor prazo possível, e que afundou o São Paulo na pior crise de sua História, em 2013, a ponto de quase cair para a Série B do Brasileirão.

Brigou com Corinthians e Palmeiras e perdeu a grana do aluguel dos Morumbi para esses clubes; perdeu a abertura da Copa em seu estádio; perdeu o patrocínio da LG; implodiu o Clube dos 13 e minguou a verba da TV para o São Paulo; provocou um êxodo de pratas-da-casa, como Oscar, e também de profissionais como Carlinhos Neves e Turíbio Leite; deu um golpe no estatuto para se perpetuar no poder, etc etc etc. Não vou me alongar, já fiz isso aqui neste blog (leia aqui). Porém, graças a Alah, Buda, Deus, Jesus, Krishna, Moisés, Mussum, Oxalá, seu mandato será encerrado no próximo dia 16. ALELUIA! AMÉM! SHALOM! SARAVÁ! Que o lixo da História te receba em boa hora, Juvenal Juvêncio. E que, mesmo que Carlos Miguel Aidar não seja nenhuma Brastemp e consiga melhorar só 10% do que está aí, já será uma dádiva.

E para que Nação Tricolor, finalmente, deixe de ficar com cara de idiota no fim de todo campeonato. VAMO, SÃO PAULO!

quinta-feira, abril 07, 2011

Santos 3 X 2 Colo Colo - vitória mascarada

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O Santos entrou em campo contra o Colo Colo ontem, na Vila, com a faca no pescoço: ou vencia ou dava adeus à chance de passar da fase de grupos da Libertadores. No estádio, mas não ainda no banco, o novo treinador peixeiro Muricy Ramalho assistiu uma equipe que pressionou o rival o tempo todo em sua intermediária, conseguindo abrir um confortável 3 a 0 antes dos 10 minutos do segundo tempo. Mas a partir do terceiro gol...

Já havia dito aqui que Elano poderia ser decisivo para a equipe em um quesito no qual o time não era forte mesmo no auge de 2010, as bolas paradas. Na seleção, foi assim, e no Santos ele já vinha fazendo e dando gols em cobranças de falta e escanteio. Então, por que cargas d'água Martelotte colocou Ganso como cobrador de escanteios? Ontem, entre os 25 e os 30 do primeiro tempo, o dez santista cobrou três deles, todos na cabeça do adversário. Quando chegou perto da bola insinuando cobrar uma falta na meia direta, minha (im)paciência de torcedor fez com que falasse para a TV: "Deixa o Elano cobrar!". Ele deixou e o Santos fez 1 a 0, resultado que o Alvinegro já merecia pelo jogo que impunha.



Na sequência, Zé Eduardo fez uma boa jogada e o lateral-volante Danilo, que fez uma de suas melhores partidas no ano ontem, apareceu de surpresa à frente e fez o segundo. O fim da primeira etapa e início da segunda sugeriam uma vitória tranquila, mas Neymar, ao comemorar o terceiro gol - um gol de placa, aliás -, colocou uma máscara com seu próprio rosto, distribuída na Vila. Tomou o segundo amarelo e foi expulso de campo.

A máscara

Reprodução
Naquele momento e depois do jogo foram inúmeras as manifestações sobre a "infantilidade" do atleta, "molecagem", "meninice", "burrice" etc e tal. Mas posso assegurar que a maioria dos "críticos" desconhecia a norma da Fifa, instituída em 2007, que recomenda cartão amarelo a quem usa máscara em comemorações. Eu, por exemplo, não sabia, e quem deu o toque de que o comentarista Maurício Noriega tinha apontado a dita cuja DEPOIS do jogo foi a Lu Castro pelo Twitter.

Claro que o jogador tem que saber detalhes da regra (ou das orientações, nesse caso) que são desconhecidos pelo público. Para isso existem (existem?) palestras em que são informados por ex-árbitros sobre o que podem e não podem fazer em campo. Ao que parece, aliás, Neymar pegou a máscara no banco. A comissão técnica não sabia da norma? Os companheiros também não? Por que descarregar a bile no rapaz como se ele tivesse cometido um pecado mortal?

A recomendação da Fifa, aliás, já foi desrespeitada em outras ocasiões. No jogo entre Sport e Portuguesa em 2010, na Ilha do Retiro, Fabricio, do time pernambucano, marcou e comemorou usando uma máscara do Homem-Aranha. Os torcedores dos dois time que corrijam, mas não consta na ficha técnica que o atleta tenha tomado cartão amarelo de Héber Roberto Lopes por isso. Na Itália, um caso bem pior: Materazzi (aquele) comemorou a vitória do seu time da mesma forma e também fez uma manifestação política (coibida pelas normas da Fifa) e pra lá de provocativa ao usar uma máscara de Berlusconi no dérbi com o Milan em 2010. Só recebeu uma advertência equivalente ao amarelo nos tribunais desportivos, não no campo.

Mas o fato é que o time já estava pilhado e, quando poderia ter relaxado um pouco por conta do placar, perdeu a cabeça. Não vi motivo para a expulsão de Zé Eduardo ou do zagueiro Scotti, mas o perdido árbitro viu. Depois, expulsou Elano, que estava no banco de reservas, por ter atirado uma toalha sabe-se lá em quem. O cidadão do apito ainda coroaria sua atuação expulsando Jorquera nos acréscimos. O time chileno fez dois gols, mas não teve forças para empatar.

Desfalcado de Elano, Neymar e Zé Eduardo, o Santos de Muricy vai ter que superar o Cerro Porteño, em Assunção, para evitar o jogo de comadres dos rivais na última rodada. Difícil, mas longe de ser impossível. A equipe recuperou parte da confiança, mas mostrou que entra muito na catimba dos rivais. O novo comandante santista vai ter que fazer um intensivão psicológico no elenco e o ainda apagado Ganso terá que assumir a condição de chefe da companhia no Paraguai. Mais emoções virão...