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domingo, novembro 26, 2006

A manguaça nos grandes esquadrões

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Folheando uma das edições que a Placar lançou em 2005, em comemoração aos seus 35 anos (intitulada "Os grandes esquadrões"), vi alguns depoimentos curiosos - e reveladores - de atletas que fizeram parte de timaços das últimas décadas. Por exemplo:

Cervejas
"Nosso técnico, o Paraguaio, era uma figura ótima. Boêmio, dava liberdade para todos. Eu, naquela época, não bebia e não fumava; então, veja como são as coisas: eu cuidava dos mais velhos, como Brito, Carlos Alberto Torres, que de vez em quando tomavam suas cervejas. Mas eles podiam, porque jogavam demais."
Paulo César Caju (foto), sobre o Botafogo-RJ de 1970-72

Atletas de Cristo
"Quando a gente fazia uma churrascada, o pessoal começava a chegar por volta do meio-dia. Quando era 3, 4 horas, os atletas de Cristo queriam ir embora e então o Cilinho, eu e mais alguns colocávamos os carros atravessados no portão para impedir a saída deles. Aí todo mundo ia embora às 8h, 8h30."
Careca, sobre o São Paulo de 1985-87

Churrascadas
"O Felipão sempre procurava reunir aquele grupo para churrascadas. O clima era tão bom que a gente brincava com ele, dizendo que a carne estava ruim. O Felipão, que era auxiliado pelo Murtosa, ficava muito bravo. Acho que este exemplo mostra muito bem o que era aquele time."
Galeano, sobre o Palmeiras de 1999

Ensaboada
"Como a maioria do time era solteiro, alguns estavam caindo na noite, enchendo a cara. Oito até correm por dois, mas quando cinco ou seis ficam parados não tem jeito. Vanderlei (Luxemburgo) inventou uma 'intertemporada' em Foz do Iguaçu, deu uma ensaboada geral e entramos nos eixos de novo."
Alex, sobre o Cruzeiro de 2003

1 comentários:

Glauco disse...

Curioso por esses depoimentos é ver que o grande mérito de um treinador, em boa parte das vezes, está justamente no relacionamento que estabelece com o grupo e não tanto na parte tática ou técnica.