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segunda-feira, julho 27, 2015

Pato emPata com Paulo Lumumba

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Lumumba também fez 29 gols pelo São Paulo
Informação "relevante": com a confirmação de que o gol da vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro ontem foi mesmo de Alexandre Pato (depois de o 4º árbitro ter apontado Carlinhos como autor e voltado atrás), o atacante chegou a 29 tentos marcados com a camisa do Tricolor e empatou, na 80ª posição do ranking histórico dos artilheiros do clube, com Paulo Lumumba. Para quem nunca ouviu falar nesse jogador (o que é mais do que provável), o gaúcho Paulo Otacílio de Souza (1936-2010) jogou pelo time do Morumbi nas temporadas de 1960 e 1961 e também atuou por Grêmio e Fluminense. Assim como Pato (até agora), Lumumba não ganhou título algum pelo Tricolor.

Bicampeão brasileiro, Hugo hoje está sem clube
Atleta pertencente ao Corinthians, Alexandre Pato está emprestado ao São Paulo até dezembro deste ano e, assim, pode alcançar outros jogadores que passaram pelo clube recentemente no ranking dos artilheiros do Tricolor: Hugo, bicampeão brasileiro em 2007 e 2009, e que está livre no mercado depois de passagem pelo Vitória, fez 31 pelo time do Morumbi, e está logo a frente, em 79º lugar. Lucas, atualmente no Paris Saint Germain, fez 33 e está empatado com o hoje comentarista Caio Ribeiro na 75ª colocação. Outra figurinha carimbada, Souza, campeão paulista, da Libertadores, Mundial e tri-brasileiro na década passada, e que também está sem clube após abandonar o Caxias-RS, marcou 35 gols pelo São Paulo é o 67º no ranking.

Reinaldo, que estava no Inter de Lages
Em atividade tem ainda o hoje corintiano Danilo, com 36 gols pelo São Paulo (63º colocado no ranking do clube), o Hernanes, da Internazionale de Milão, que, assim como Dario Pereyra, marcou 38 vezes pelo time do Morumbi (ambos estão na 58ª posição), o Diego Tardelli, que está na China, e o Grafite, que voltou agora ao Santa Cruz, ambos com 39 gols (empatados com Cafu no 55º lugar), e Reinaldo, ex-Santos e Internacional, que jogou pelo Inter de Lages-SC no 1º semestre, com 41 gols com a camisa sãopaulina (52º lugar). Um pouco mais a frente tem Kaká (que passou pelo São Paulo em 2014, a caminho do Orlando City) e Marcelinho Paraíba (Joinville), ambos com 51 gols pelo São Paulo, na 39º colocação; o Borges, da Ponte Preta, com 55 gols (32º); e o Dagoberto, do Vasco, com 61 (30º lugar).

Rogério Ceni: mais 7 gols para alcançar Maurinho
E dois jogadores que estão fechando o ciclo no São Paulo ainda podem avançar nesse ranking até o fim do ano. O primeiro é Rogério Ceni, que fez 129 gols e é o 10º maior goleador da história do clube - e, com muita sorte, poderia alcançar Maurinho (1933-1995), que fez 136, ou o lendário Leônidas da Silva (1913-2004), que marcou 144 vezes. O segundo é Luis Fabiano, atual 3º colocado no ranking, com 205 gols, e que - muito dificilmente - alcançará o 2º, Gino Orlando (1929-2003), que fez 233 gols, ou o artilheiro máximo do São Paulo, Serginho Chulapa, que fez 242. Como hoje é muito raro um jogador - que não seja goleiro - passar dez temporadas no mesmo clube, como Chulapa, é bem provável que sua marca se eternize. Afinal, Luis Fabiano "subiu no telhado"...

DA SÉRIE 'MAS... JÁ VAI?' - Depois de ir e não ir, o atacante Jonathan Cafu acabou "fondo" para o portentoso Ludogorets, da Bulgária, numa transação em que o São Paulo ficará com menos da metade do valor apurado. A debandada de atletas do Morumbi neste meio de ano reflete a crise financeira enfrentada pelo clube e sugere que todos no elenco, de titulares a reservas, estão acionando seus empresários para tentarem pular fora do "barco furado". No entanto, para além da falta de grana, a saída do Cafu (genérico) é mais um exemplo inegável das "cabecices" da diretoria quando tenta reforçar o ataque da equipe. Além de Jonathan Cafu, que fez apenas 12 jogos (e 1 gol), o clube acabou de emprestar o prata-da-casa Ewandro (que jogou só 22 vezes e fez 2 gols pelo profissional do São Paulo) e, no ano passado, teve passagem-relâmpago de Pabón (18 jogos e 2 gols). Agora a aposta é em Wilder Guisao, que estava encostado no mexicano Toluca. Ou seja: nada de novo no front...


sexta-feira, junho 13, 2014

Futebol ainda - e infelizmente - com racismo

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Em 2007, cerca de dois meses antes de o Brasil ser escolhido como sede da Copa de 2014, o meio-campista Hugo, então no São Paulo, foi suspenso por 120 dias pelo STJD por ter cuspido em um adversário durante uma partida contra o Paraná, no Morumbi. Até aí, nada de extraordinário. A punição foi justa porque, além da cuspida, constou na súmula do árbitro Elmo Resende que Hugo xingou e humilhou o oponente nos seguintes termos: "Porra, seu merdinha, joga a sua bolinha, fraquinho".

Hugo, ex-meia do São Paulo: 'Negros têm sempre de andar reto'
Hugo errou (feio) e admitiu sua culpa em uma entrevista coletiva. Mas o que procurei destacar na época, em post aqui neste blog, foi exatamente um trecho dessa coletiva, em que o jogador chorou e fez uma revelação incômoda: "Meu pai disse que, por sermos negros, temos sempre de andar reto, porque as coisas repercutem mais". O resumo do meu comentário, no post, foi: "Dizem que errar é humano. Mas ao negro, no Brasil, isso não é permitido. E eles sabem disso". Infelizmente.

O lateral Marcelo, após seu gol contra marcado a favor da Croácia
Ontem, no jogo de abertura da Copa, o placar foi aberto pela Croácia com um gol contra do lateral-esquerdo brasileiro Marcelo. O mesmo jogador que, em fevereiro deste ano, foi alvo de racismo, junto com o filho Enzo, de apenas 4 anos, após clássico de seu time, o Real, contra o Atlético de Madrid. Alguns torcedores do Atlético que ainda permaneciam no estádio começaram a xingar e ofender o brasileiro, que estava no gramado. Os boçais gritavam: "Marcelo é um macaco". E o filho dele ouviu isso. Infelizmente.


Hoje, abro minha página na rede social Facebook e vejo a imagem acima, reprodução do comentário de algum(a) outro(a) boçal que muitos internautas, estarrecidos com a frase, compartilharam e geraram (justa) indignação coletiva. Esse é o futebol ainda - e infelizmente - com racismo. Para os boçais, Marcelo, assim como Hugo, não pode, não tem o direito de errar. Triste. E mais triste é saber que, se o gol contra tivesse sido marcado pelo zagueiro David Luiz, que tem corte de cabelo semelhante ao de Marcelo, dificilmente tal frase (estúpida, racista, hedionda) teria sido publicada. Porque David tem pele, cabelos e olhos claros. E, provavelmente, nunca foi - ou será - alvo de racismo.

Marcelo e David: cabelos parecidos, mas cor da pele condiciona ofensa 'cabelo ruim'

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Empatezinho que não diz nada

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Assim como no jogo-treino de domingo contra o São Bernardo, o São Paulo não passou do empate em 1 a 1 com o Ituano, em casa, na estreia do Paulistão. Hugo, sempre ele, abriu o placar. Mas Miranda falhou feio e igualou para o adversário. O time que entrou em campo foi a base campeã do Brasileiro de 2008, com exceção do novo zagueiro Renato Silva, substituto do indefinido Rodrigo, que ninguém sabe se volta. No decorrer da partida, ainda entraram o lateral-direito Wagner Diniz e o volante Arouca (foto acima, de Miguel Schincariol/SPFC). Renato teve atuação segura, os outros ainda pareceram tímidos. A surpresa foi a atuação do trio Dagoberto, Borges e Hugo nos 15 primeiros minutos de jogo, bem entrosados, com toques rápidos e finalizações incisivas. Mas parou por aí.

No final, uma atuação sem graça que não diz nada sobre como o São Paulo vai atuar este ano. O empate irritou o técnico Muricy Ramalho, que confirmou o sistema de "rodízio" a partir da próxima partida, contra a Portuguesa, no Canindé. "Teremos que parar um ou outro jogador para ele ficar treinando. Se o atleta continuar jogando, não ficará em forma e não terá como ser escalado mais para frente. Por isso, se fizermos quatro ou cinco mudanças na equipe será algo normal", adiantou o treinador. Com isso, os outros três reforços devem estrear: o atacante Washington, o volante Eduardo Costa e o lateral-esquerdo Júnior César. O volante/lateral-direito Zé Luís também pode voltar ao time. Parece que o São Paulo vai utilizar o Campeonato Paulista, mesmo, como fase de testes e preparação para a Libertadores. O clube não vence o estadual desde 2005. Este ano, disputa a sexta Libertadores seguida.