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sexta-feira, janeiro 23, 2009

Corinthians joga mal e empata na estréia

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O Corinthians estreou nesta quinta no Campeonato Paulista com um empate suado contra o Grêmio Barueri, em 2 a 2 no Pacaembu. Empate dentro de casa é, por definição, mau resultado, mas nas circunstâncias não vou reclamar muito.

O Timão começou até bem, tomando a iniciativa e tentando o ataque, mas muitos erros de passe (21% de passes errados segundo a Folha de S. Paulo) e de finalização (5 no gol de 20 chutes, segundo o mesmo jornal) deixaram as coisas meio capengas. O Barueri veio para jogar no contra-ataque, e conseguiu: aos 23 min. do primeiro tempo, bolas nas costas de André Santos e Pedrão – impedido – abriu o placar.

O Corinthians acusou o golpe e se desestruturou. Os erros se multiplicaram e a partida parecia cada vez mais perdida. Para piorar, aos 20 min. do segundo tempo, o árbitro marcou pênalti de Chicão em Leanderson, numa disputa de bola aérea. Eu achei duvidoso, mas o Ricardo do Retrospecto não tem dúvida: foi inventado.

Mano Menezes trocou Túlio por Eduardo Ramos e Douglas por Wellington Saci, em duas alterações que demonstram que as opções do elenco podem ter aumentado, mas continuam limitadas. Aos 39 min., o zagueiro William trombou uma bola na área e o árbitro marcou pênalti – também duvidoso – que Chicão cobrou e diminuiu. O gol deu esperanças ao Timão, que passou a pressionar.

O técnico então trocou Elias por Otacílio Neto. Nesse momento, o time tinha Jorge Henrique, Souza e Otacílio no ataque, Saci e Eduardo Ramos nas meias, além das chegadas de André Santos e – em menor grau – Alessandro. Em resumo, um time bem ofensivo, mas os ataques eram desorganizados. Num destes, aos 43 min., Otacílio Neto limpou uma jogada pela esquerda e cruzou na cabeça de Jorge Henrique, que empatou. O time ainda quase virou, em cabeçada de Souza de dentro da pequena área defendida pelo goleiro René. Mas ficou por isso mesmo.

No geral, estréia é estréia, coisa e tal, ainda tem muita água para rolar. É chato que o time, que cantou que aproveitaria a vantagem de ter iniciado antes a preparação para disparar no começo, tenha jogado mal. Também não anima o sinal de que o time possa depender demais de Douglas – cuja questionável performance foi justificada por estar fora de forma - para ter boas apresentações.

De resto, para quem quiser ver algo de positivo nesse jogo medíocre, um bom banho de realidade para a Fiel e para o próprio time, que talvez andavasse um pouco animado demais com a onda de notícias positivas do final do ano para cá.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Empatezinho que não diz nada

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Assim como no jogo-treino de domingo contra o São Bernardo, o São Paulo não passou do empate em 1 a 1 com o Ituano, em casa, na estreia do Paulistão. Hugo, sempre ele, abriu o placar. Mas Miranda falhou feio e igualou para o adversário. O time que entrou em campo foi a base campeã do Brasileiro de 2008, com exceção do novo zagueiro Renato Silva, substituto do indefinido Rodrigo, que ninguém sabe se volta. No decorrer da partida, ainda entraram o lateral-direito Wagner Diniz e o volante Arouca (foto acima, de Miguel Schincariol/SPFC). Renato teve atuação segura, os outros ainda pareceram tímidos. A surpresa foi a atuação do trio Dagoberto, Borges e Hugo nos 15 primeiros minutos de jogo, bem entrosados, com toques rápidos e finalizações incisivas. Mas parou por aí.

No final, uma atuação sem graça que não diz nada sobre como o São Paulo vai atuar este ano. O empate irritou o técnico Muricy Ramalho, que confirmou o sistema de "rodízio" a partir da próxima partida, contra a Portuguesa, no Canindé. "Teremos que parar um ou outro jogador para ele ficar treinando. Se o atleta continuar jogando, não ficará em forma e não terá como ser escalado mais para frente. Por isso, se fizermos quatro ou cinco mudanças na equipe será algo normal", adiantou o treinador. Com isso, os outros três reforços devem estrear: o atacante Washington, o volante Eduardo Costa e o lateral-esquerdo Júnior César. O volante/lateral-direito Zé Luís também pode voltar ao time. Parece que o São Paulo vai utilizar o Campeonato Paulista, mesmo, como fase de testes e preparação para a Libertadores. O clube não vence o estadual desde 2005. Este ano, disputa a sexta Libertadores seguida.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Ah, o Paulistão...

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E nesse exato momento, às 16h30, começou o Paulistão. Sempre quese iniciam os estaduais, volta a discussão a respeito da sua importância, quase que progressivamente reduzida desde sua origem até a “nacionalização” do ludopédio nas bandas de cá. Até mesmo o velho argumento dos defensores dos estaduais, que o torneio é bom porque permite que se veja times de tradição do interior, caiu por terra com o advento de clubes de empresários e outros bancados por prefeituras, que pouco ou nada dizem – e nem dirão – em termos de torcida e história.

Além do reduzido significado, com o andamento da Libertadores e da Copa do Brasil, provavelmente assistiremos a jogos em que os grandes lançarão mão de seus reservas, o que desvaloriza ainda mais a competição. Alguns dados curiosos também fazem com que o torcedor se interesse pouco ou até mesmo torça para que seu time não seja campeão paulista.

Pelo retrospecto dos últimos anos, vencer o título do Paulistão significa não ganhar o Brasileiro. A última equipe que conseguiu ser campeã em São Paulo e conquistar o Brasileiro no mesmo ano foi o Corinthians, em 1999. Outro dado é que a última final que envolveu dois times grandes foi em 2003, São Paulo e Corinthians. Nas outras quatro finais (2005 e 2006 houve a esdrúxula fórmula de pontos corridos em um único turno), nada de clássicos.

O que resta, pois, é ver qual ou quais pequenos vão surpreender e os veteranos e jovens talentos que atuam neles. A maior surpresa de 2007, o Guaratinguetá , que projetou o bom meia Michael e o atacante Dinei, tem apenas um titular que fez parte da melhor campanha do turno de classificação em 2008. Para este ano, aposta no doce treinador Argel Fucks, ex-zagueiro de Santos e Palmeiras, além de Douglas (campeão brasileiro pelo Santos em 2002, os santistas lembram?), Rodrigão e o rodadíssimo Wellinton Amorim.

A atual vice-campeã Ponte Preta manteve o goleiro Aranha e o meia Renato, mas trocou de Sérgio no comando: saiu o Guedes e entrou o Soares, ex-Santo André, clube dirigido hoje pelo Guedes, aquele. O time do ABC tem Marcelinho como astro, além do zagueiro Dininho, a volta de Elvis - autor do gol do Ramalhão na final da Copa do Brasil de 2004 -, e do atacante Pablo Escobar, ex-Ipatinga.

Outra atração curiosa deve ser o trio de treinadores do Barueri, atual campeão do Interior : Luis Carlos Goiano, Diego Cerri e Toninho Moura. A equipe também conta com o artilheiro Pedrão, o meia Xuxa (ex-Mirassol) e figuras carimbadas como Basílio, o “Basigol”, Márcio Careca e Val Baiano. Recém-promovido à série A do Brasileirão junto com Santo André e Corinthians, é candidato a “furar a bolacha” do quarteto grande.

E dois craques em fim de carreira também poderão salvar a pátria da competição. O Mogi Mirim, dos diretores Cléber e César Sampaio e com Rivaldo na presidência, terá Giovanni , enquanto o Guarani vai contar com o retorno de Amoroso.

Em resumo, grandes ensaiam para vôos mais importantes, pequenos tentam surpreender e a gente consegue se livrar dessa abstinência de futebol brasileiro que perturba desde o fim do ano passado. E viva o Paulista. Viva?

segunda-feira, janeiro 19, 2009

De olho na redonda - Velho Santos novo

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E o Santos estreou boa parte dos seus reforços na sua primeira partida da temporada, um amistoso ontem contra a Portuguesa Santista no Pacaembu. O repatriado lateral-esquerdo Leo e o atacante ex-LDU Bolaños ainda não deram o ar da graça, mas todo o resto pisou no gramado, já que o técnico Marcio Fernandes preferiu adotar o estilo “jogo-treino”, colocando o time reserva para atuar na segunda etapa.


Com a equipe titular na primeira metade do jogo e as estreias de Roni, Madson, Luisinho e Lucio Flavio, quem brilhou foi o mesmo protagonista do ano passado. Kléber Pereira fez os dois gols da equipe, decidindo como se acostumou a fazer desde o segundo semestre de 2007. E perdeu chances. Como sempre também. Se o 2 a1 não é um resultado espetacular, é possível vislumbrar alguma coisa com o times mais entrosado e com um plantel melhor do que o de 2008.

Santistas da capital - Mesmo contra um adversário inexpressivo e que só fazia sentido para o santista da Baixada, os torcedores da capital de novo mostraram sua força diante da diretoria peixeira, que promete trazer o time para São Paulo novamente contra o Botafogo, em partida válida pelo Paulistão. O público foi de 14.330 pagantes, superando o do Corinthians, que no dia anterior superou o Estudiantes por 5 a 1 diante de 13.956 pessoas. Considerando-se o público total, foram 20.230 torcedores. Se o “místico” presidente Marcelo Teixeira deixar a superstição de lado, sempre encontrará casa cheia na capital.

Ritmo de festa - no amistoso contra o time argentino, a torcida corintiana aproveitou para lançar seu novo "hit", uma versão peculiar da famigerada Ritmo de Festa, canção que embalou (ainda embala?) as tiazinhas e moçoilas do auditório do programa Silvio Santos. Confira aqui .

Jogos-treino - ontem, dois jogos-treino. O São Paulo empatou com o São Bernardo por 1 a 1 e o Palmeiras perdeu para o União São João por 1 a 0, com direito à defesa de pênalti do goleiro Bruno. Ele deverá ser o titular do Verdão nas duas primeiras rodadas do Paulista. Já o adversário do Palestra na primeira rodada, o Santo André do técnico vice-campeão paulista Sérgio Guedes e de Marcelinho Carioca, venceu no sábado jogo-treino contra o Rio Branco-MG. Os grandes podem ter vida dura nesse início de Paulistão.

Belluzzo, sem citação - No caderno de Fim de Semana do jornal Valor , o jornalista Paulo Totti entrevista o economista e candidato a presidente do Palmeiras Luiz Gonzaga Belluzzo. A certa altura, o repórter pergunta: “Você já andou comparando Luxemburgo ao presidente Lula. Ambos são gênios.” Quem pesquisar na internet vai ver que Belluzzo fez tal comparação aqui, em entrevista ao Futepoca. Mas não é hábito citar fontes no jornalismo brasileiro... E a coisa andou, tanto que no JT saiu uma nota fazendo referência à entrevista ao Valor. Sem mencionar o nome do jornal concorrente, óbvio.