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sexta-feira, agosto 21, 2009

Vintes anos sem Raul ou Esse cara é mesmo um mito

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Há 20 anos, nesse mesmo dia na gloriosa São Vicente, estudava para uma prova de Geografia quando escutei a notícia no rádio: Raul Seixas estava morto. A emissora Transamérica no ato conseguiu uma entrevista com o último parceiro do Maluco Beleza, Marcelo Nova, que fazia turnê com Raul divulgando as músicas do tocante disco-epitáfio Panela do Diabo, álbum auto-biográfico, mordaz e satírico, que retratava bem o fim de uma trajetória.

Àquela época, tinha um LP dele, coletânea com dois discos “A Arte de Raul Seixas”. Mas o interessante é que, ao contrário do que possa parecer hoje, aquele barbudo não fazia mais sucesso nenhum, pelo menos entre os moleques de 14 anos da minha classe. Ao contrário, uma vez levei o dito álbum para a escola e logo os colegas taxaram o artista de “brega”. Sim, Raul estava em um nível parecido ao de Amado Batista e quetais aos olhos daquela gente que confinava tais músicos aos guetos das classes baixas. E sem o glamour “cult” que hoje acompanha vários desses artistas.

No fim de seus dias, ele era um marginal. Decadente, como bem lembra o ex-parceiro e hoje pop star Paulo Coelho: "em seus últimos anos de vida era motivo de chacota para apresentadores de TV, e sistematicamente ignorado ou atacado pela imprensa. Eu acompanhei isso de perto – não é informação que me passaram. Mais de uma vez Raul me perguntou: ‘por que os jornalistas me odeiam tanto?’”.

Vivo, Raul era o símbolo daquilo que ninguém quer pra si: o fracasso encarnado, o homem que não soube equilibrar o talento musical com os prazeres que a vida lhe ofereceu. Que caiu sem sequer ter o direito ao aplauso final como o palhaço Calvero de Luzes da Ribalta. Um roadie que acompanhou Nova e Raul na turnê derradeira, conta que uma vez, em uma cidade do interior, o músico ainda teve que escutar de um “fã” na platéia: “Agora que você tá na merda vem aqui, né?”. Marcelo Nova não teve dúvidas e pulou sobre o infame pra vingar não o parceiro, mas o ídolo que ele insistia em mostrar que ainda estava ativo, embora as notas mal saíssem da sua boca sem oscilar de forma quase ofensiva a quem o escutasse.

Morto, Raul era o exemplo de alguém que fez sua opção. Escolheu viver a sua verdade, tão transparente que era possível notá-la em cada música, em cada apresentação ao vivo, avatar de uma autonomia assustadora e invejável. Do show da Praia do Gonzaga, em Santos, 1982, um momento que acho exemplar disso. Em meio a “Abre-te Sésamo”, o embriagado músico erra, esquece a letra e emenda sem dó: “a música é minha, eu canto como eu quero”. Poucas declarações de independência foram mais sinceras.



Por isso, vinte anos depois que ele partiu, hoje os versos de Zeca Baleiro não me saíram da cabeça “Mas aí eu paro/Penso e reflito/Como é poderoso esse Raulzito”. Tem razão, Zeca, esse cara é mesmo um mito. Esse cara é mesmo um mito.

domingo, agosto 16, 2009

O defunto e o manguaça

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Estavam disputando uma pelada, quando um jogador caiu estatelado no chão.

– O Jão tá morto. Alguém tem que avisar a mulher dele.

Vai você, eu não, vai você. Dois times inteiros desconversando, ninguém queria ir. Olham na beira do campo, tinha um manguaça ali meio distraído, provavelmente esperando acabar o jogo pra beber umas com a comunidade. O capitão vaticina:

– Você aí, vai lá avisar a mulher do Jão que ele morreu.

Tá bom, tá bom, diz o manguaça, e vai.

15 minutos depois volta com um engradado de cerveja no ombro.

– Seu bêbado! Você tinha que avisar a mulher do Jão!!!

– Mas eu fui! Eu toquei a campaínha, apareceu uma mulher e eu perguntei: Você que é a viúva do Jão? Ela respondeu esbaforida, Que viúva que nada! E eu: Quer apostar uma caixa de ceveja?

quarta-feira, julho 29, 2009

Mussum forevis ou 15 anos sem Mussum

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Não é por conta de uma efeméride semi-redonda que o Futepoca vai homenagear Mussum. Em nossas idas ao bar, inevitavelmente os blogueiros de cá brindam ao grande humorista que marcou a infância de muita gente com seu humor politicamente incorreto, sempre fazendo referência à cachaça (opa!) e às vezes desfilando com uma indecente cueca samba-canção. De qualquer forma, não poderíamos deixar tal data passar batida e publicamos alguns vídeos para lembrar do nosso grande muso inspirador (outros vídeos, em post de 2008 aqui).




Acima, um trecho de "Os Insociáveis", programa precursor do bom e velho "Os Trapalhões", que se eternizou na Rede Globo. Note-se que o efeito da manguaça ainda não tinha sido metabolizado pelo abdomem do nobre mangueirense.



Outra pérola: o velho Mussa no Originais do Samba, de onde saiu para fazer parte da trupe televisiva.



Esse é um vídeo sombrio. Um especial dos 25 anos do grupo em que há duas previsões trágicas para 2008: Mussum e Zacarias já estariam mortos (o que de fato ocorreu) e Renato Aragão e Dedé Santana, brigados, fariam as pazes no fatídico ano. Isso também acabou se confirmando.



Pra encerrar, Piruetas, a música feita por Chico Buarque especialmente para a versão cinematográfica dos Saltimbancos, vulgo Os Saltimbancos Trapalhões. Resume bem o espírito circense e hoje nostálgico dos Trapalhões. Um brinde ao Mussum eterno!

sábado, junho 27, 2009

Convite

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Domingo, às 18 horas, haverá uma homenagem ao Vavá, um culto na Igreja Metodista de Pinheiros, em São Paulo (na rua Lacerda Franco - não sei o número, mas fica em frente à Cultura Inglesa). A dona Lurdes, esposa dele, pediu para que a gente avisasse os amigos e frequentadores do bar, pois está muito emocionada e não teve como ligar pra todo mundo. De antemão, ela agradece a quem puder comparecer e/ou repassar esse convite a todos os amigos que conviveram com o nosso querido e inesquecível Vavá.

segunda-feira, junho 22, 2009

Homenagem

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Ainda custo a acreditar no email que recebi do camarada Glauco informando sobre a morte do nosso querido Vavá (foto), amigo de tantos anos e tantas conversas regadas a cerveja no seu extinto bar (saiba mais em nosso Post 1000). A tristeza bateu forte e ainda estou muito deprimido, apesar de saber que seu estado de saúde vinha se agravando nos últimos meses. Vítima de câncer de prostata, Vavá foi internado às pressas em marco de 2008 e passou por uma cirurgia muito delicada, ficando no hospital por meses a fio. Nesse período, o bar fechou e a família ficou sem sua única fonte de renda. Vavá nunca mais pode andar, passando os últimos 15 meses de vida, infelizmente, preso a uma cama. No dia 7 de agosto, ele completaria 63 anos. Que tenha encontrado, finalmente, sua merecida paz. O Futepoca agradece cada minuto de sua atenção, hospitalidade e amizade. Até um dia!

sábado, fevereiro 28, 2009

Em busca do marafo perdido – Capítulo 4

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MARCÃO PALHARES

Nevoeiro. Denso, cerrado, intransponível. Saio da neblina e entro numa casa. Tudo difuso, vago. Não enxergo claramente. Há um vulto, uma mulher sorrindo – ou algo do tipo. Me oferece uma garrafa esverdeada. Tento alcançar, mas a distância aumenta. Ela começa a gargalhar. A garrafa cai no chão e se estilhaça. Eu grito. E desperto do sono profundo...

Sol na cara, muito forte. Os olhos embaçados não suportam a claridade excessiva. Deve ser meio-dia ou perto disso. Estou deitado num beco, dentro de uma lixeira. Os lábios doem. A cabeça lateja. O corpo está moído. A boca seca guarda um gosto horrível de bebida fermentada, areia e sangue. Acho que arrumei briga. E acho que apanhei muito.

Tento levantar, zonzo. O sol desnorteia as ideias. Quando comecei a beber, chovia e fazia frio. Deve ter sido há muitos dias. O clima agora é exatamente inverso. Calor, sede, tontura. Alguma coisa está errada, alguma costela fora do lugar. Ponho os pés no chão – e desabo. Calça suja, pés descalços, camisa rasgada e repleta de sangue seco. Um cheiro azedo de cerveja.

Levanto, caio novamente. Rastejo e me apóio na parede. Vou cambaleando, meio louco de dor, tremedeira e uma vontade apavorante de morrer. Preciso beber alguma coisa. Chego na porta do bar e ele está fechado. Tudo bem: não tenho mais dinheiro, mesmo. Nem carteira, nem documentos, nem nome, nem futuro, nem alma, nem nada. Tanto faz.

Deito na calçada, meio morto. Passa uma nuvem e a sombra alivia um pouco os olhos doloridos. Tento ficar sentado. Chega uma senhora e me atira umas moedas. Os dedos trêmulos fazem um esforço desumano até conseguir reuni-las. Dois contos e vinte e cinco centavos. Acho que está na hora de voltar a beber. E retirar o lucro líquido de uma vida bruta. Salute!

terça-feira, janeiro 13, 2009

Do momento de glória ao pó do esquecimento

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Ele quase foi nosso primeiro grande herói no futebol. Naquele domingo fatídico, 16 de julho de 1950, o Brasil só precisava de um empate contra o Uruguai, no Maracanã, para conquistar sua primeira Copa do Mundo. Mas ele, Friaça, tratou de encurtar o caminho ao título marcando um gol logo aos 2 minutos do segundo tempo (foto acima), para delírio das 174 mil pessoas no estádio (ou 200 mil, extra-oficialmente). Naquele instante, Albino Friaça Cardoso, 25 anos, poderia ter entrado para a célebre galeria dos artilheiros decisivos em mundiais, como Pelé oito anos depois, na Suécia.

Poderia, mas, no segundo tempo, os uruguaios Schiaffino e Ghiggia viraram o placar, levantaram a Jules Rimet e determinaram a maior tragédia do nosso futebol até os dias de hoje, que ficou conhecida como "Maracanazo". Com isso, o gol redentor de Friaça caiu no esquecimento - e sua carreira, como a da maioria dos jogadores daquele azarado elenco, entrou em declínio. Ontem, Friaça morreu aos 84 anos no Hospital São José do Avaí, em Itaperuna (RJ).

Além de vestir a camisa do Brasil, o ponta-direita foi jogador do Vasco, clube onde surgiu e se destacou (no chamado "Expresso da Vitória", papa-títulos da década de 1940). Depois, esteve por empréstimo no São Paulo de Leônidas da Silva, onde foi campeão paulista e artilheiro em 1949. Voltou ao Vasco, disputou a Copa e ainda jogou na Ponte Preta e no Guarani, antes de se aposentar, em 1958. Curiosamente, no ano em que o Brasil finalmente venceu uma Copa.

Segundo a Wikipedia, o ex-atacante foi dono de uma loja de materias de construção, posteriormente administrada pelos seus filhos. Dizem que Friaça sempre foi um homem alegre, mas ficou debilitado a partir da morte de um dos filhos em acidente de asa delta, na metade dos anos 1990. Depois disso, passou a abusar do cigarro e da bebida, que prejudicaram sua saúde.

Agasalho que Friaça usou durante a Copa de 1950

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quinta-feira, setembro 04, 2008

Mais que nunca, temos que beber o morto!

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Bares, cabarés, mafuás e puteiros de Norte a Sul desse país estão de luto hoje: morreu, no Rio de Janeiro, o célebre Waldick Soriano (acima), o ex-garimpeiro que tornou-se autor e intérprete dos melhores e mais importantes clássicos do cancioneiro de dor-de-cotovelo e dor-de-corno universais. O maior exemplo de sua verve, lógico, é "Eu não sou cachorro, não", um verdadeiro hino lançado no mítico LP - sigla de long playng, o popular bolachão de vinil, crianças - "Ele também precisa de carinho", da RCA, em 1972 (foto à direita). Outras pérolas de sua autoria são "Torturas de amor", "Paixão de um homem" e "Eu também sou gente", entre muitos outros bolerões que fazem o cidadão roer suas misérias até o último gole de pinga disponível.

E Waldick também tem a ver com política: "Eu não sou cachorro, não" virou jargão no país, quase que como um desabafo dos excluídos e marginalizados contra seus opressores (o patrão, a polícia, a elite etc), como conta o pesquisador Paulo César de Araújo num ótimo livro que foi batizado, por sinal, como "Eu não sou cachorro, não - Música popular cafona e ditadura militar" (Editora Record, 2002). Pelo título pouco apropriado para os tempos de chumbo da política brasileira, "Tortura de amor" chegou a ser censurada e proibida. Mas "Eu não sou cachorro, não" é mesmo a top de linha. Para Araújo, a canção está cravada "na memória coletiva nacional como 'Asa Branca', 'Mamãe eu quero' e 'Luar do sertão', entre outras ". Na década de 1990, o cearense Falcão, cantor/compositor de uma nova geração brega, fez uma versão bem-humorada para "Eu não sou cachorro, não", intitulando-a "I'm not dog no". Por falar no Ceará, aliás, Waldick morou em Fortaleza justamente na época em que eu morava lá. Infelizmente, porém, não pude ver nenhum show do cabra. Na foto à esquerda, ele aparece tomando seu uisquinho numa churrascaria da capital cearense.

Pois então, manguaçada: vamos beber o ilustre morto porque, quem nunca chorou as mágoas com um bolero dele, que aproveite a ocasião! Ao bar! E avoé, Waldick! A música de zona nunca mais será a mesma sem você.

Homenagens retiradas do YouTube:

O Bem Amado: O Dia em que Waldick Soriano foi à Sucupira


Waldick Soriano no Caravele

domingo, agosto 17, 2008

Tristeza pega um ita no Rio e vai para a Bahia

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Ontem, João Valentão parou de brigar, Dora, Marina se calaram. Os pescadores não pegaram sua jangada e não voltaram para o mar. O Ita não saiu do norte. Nele, embarcou a tristeza no Rio e em Salvador foi parar, espalhando-se por todo o Brasil.

Morreu Caymmi, aos 97 anos. Um quase centenário fazendo músicas que ficaram por toda a vida. É bom lembrar que ele compunha para Carmem Miranda, passou pela bossa nova fazendo shows com Vinicius, composições com Tom.

Minha tristeza é pela morte de um dos gênios da MPB, sim. Mas mais da esperança de algo eterno. Sempre quando o mar estava revolto, havia Caymmi.

A sensação de que ele não duraria para sempre me abateu há cerca de dois anos. Num dos quadros idiotas do Faustão apareeu um daqueles meninos que ficam famosos por trinta segundos. Com 5, 6 anos, sei lá, gostava de cantar e tinha um sonho, conhecer o compositor baiano. A produção do programa o levou ao apartamento. Ele aparece na cama, com aparelhos, mas mesmo assim com sua lendária simpatia. Ali, talvez, tenha descoberto que nem Caymmi era eterno.

Hoje a morte vem confirmar.

Avoé Caymmi. Um dos gênios da MPB que tive o prazer de escutar.

"Cadê você, homem de Deus?
Com um tempo desse não se sai pro mar
Quem vai por mar, não vem"

quarta-feira, julho 23, 2008

Adeus, Luiz Fernando Bindi

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Morreu nessa segunda, aos 35 anos de idade, de um ataque cardíaco fulminante, Luiz Fernando Bindi. Ele era geólogo e jornalista. Suas principais realizações eram o excepcional site http://www.distintivos.com.br/ e o livro "Futebol é uma caixinha de surpresas", cujo estilo reproduzia também no http://www.futeboleumacaixinhadesurpresas.blogspot.com/.

Seu conhecimento ímpar do mundo dos distintivos era explorado por Marcelo Duarte em seu "Fanáticos por Futebol", da Rádio Bandeirantes. Semanalmente (se não me engano), Duarte brindava Bindi com perguntas como "por que o distintivo do Tegucigalpa de Honduras tem uma cruz vermelha e outra verde?", e Bindi sempre, sempre dava a resposta.

Eu sou daqueles que sempre condenou visões apocalípticas do mundo contemporâneo como "a internet e a tecnologia tendem a afastar as pessoas". Muito pelo contrário; acredito firmemente que as novas formas de comunicação permitem, entre outras coisas, que pessoas com afinidades superem barreiras e acabem por se conhecer.

Foi por esses caminhos que "conheci" o Bindi, já fazia uns três anos, por aí. Ele era, assim como eu sou, um dos participantes da Futebol Alternativo, um dos melhores lugares para se discutir futebol no Orkut (Mauro Beting também passa por lá).

Ele estava entre meus contatos no MSN e vez ou outra trocávamos mensagens - por exemplo, conversamos no começo do ano quando o time SEV/Hortolândia foi chamado de SEV/Biônico em alguns veículos da imprensa. O ocorrido gerou um post aqui no Futepoca, que Bindi comentou no seu blog.

Não cheguei a conhecê-lo pessoalmente. E, da minha parte, seria forçado demais chamá-lo de amigo. Mas é uma pessoa por quem eu nutria profuda admiração - se não tanto por uma questão de amizade, algo que não cheguei a desenvolver, certamente por um lado técnico, profissional, por admirar seu conhecimento e por ambicionar tê-lo, nem que fosse somente a metade, uma fração, algo que já dobraria o que sei sobre futebol.

Vá em paz, Bindi. Quem conviveu com você perdeu um grande amigo, segundo os relatos (ver Trivela e Milton Neves); nós, leitores, perdemos um ótimo profissional.

Foto: miltonneves.com.br

segunda-feira, março 17, 2008

Perigo: britânico morre após beber água demais

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Já fui flagrado comprando água e quero agradecer a preocupação de meus amigos futepoquenses. A inglesa BBC noticiou que um homem morreu na Grã-Bretanha após beber grande quantidade de água, segundo inquérito de um legista, em York, no norte do país. Shaun McNamara, de 35 anos, foi encontrado caído no chão do banheiro de sua casa em setembro do ano passado. Resultados preliminares da autópsia apontaram que ele havia sofrido um ataque cardíaco, mas um exame post-mortem mostrou que McNamara morreu porque seu cérebro inchou devido a uma "intoxicação por água".

A intoxicação por água, ou hiponatremia, ocorre quando a ingestão de uma grande quantidade do líquido em curto período de tempo dilui minerais vitais para o organismo, como o sódio, a níveis baixíssimos. Entre os efeitos da intoxicação estão fortes dores de cabeça, confusões mentais e em casos mais graves, como o do britânico, o inchaço do cérebro, podendo levar à morte. A investigação não apontou a quantidade de água ingerida por McNamara e sugeriu que casos como esse podem estar ligados a problemas psicológicos.

Nunca ouvi falar de nada parecido em relação à cerveja ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica. Preciso tomar cuidado com a água...

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Barril de rum continha cadáver "em conserva"

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Depois de beber todo o conteúdo de um barril de rum enquanto reformavam uma casa, construtores húngaros tiveram uma desagradável surpresa ao encontrar, dentro do tonel vazio, o cadáver de um homem "em conserva". De acordo com a revista online Zsaru (www.zsaru.hu), trabalhadores de Szeged, no sul da Hungria, tentaram mover o barril depois de vazio, mas continuava muito pesado. Os homens ficaram chocados quando o corpo nu caiu de dentro. O site disse que o morto havia sido enviado da Jamaica há 20 anos pela sua esposa, para evitar os custos de um traslado oficial. Contudo, parece que a mulher, hoje já falecida, nunca conseguiu reencontrar o barril com o corpo na Hungria. De acordo com os construtores manguaças, o rum do barril de 300 litros tinha um "sabor especial", que fez com que muitos guardassem garrafas para levar para casa. Esses, literalmente, BEBERAM O MORTO! E gostaram!

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Jogador brasileiro morre na Macedônia

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O jogador Rogério Oliveira da Costa, nascido no Brasil e que atuava pela seleção da Macedônia, morreu de infarto aos 30 anos de idade, informaram hoje à Efe fontes da Federação Macedônia de Futebol. Oliveira morreu na terça-feira em seu apartamento em Skopje e hoje, após ser concluída a autópsia, o centro clínico da capital macedônia informou oficialmente que a causa da morte foi um infarto. O jogador, que atualmente defendia o Shkendija, da cidade de Tetovo, chegou a ser artilheiro da primeira divisão macedônia na temporada 1998/99. O brasileiro atuou em várias equipes da primeira divisão da Macedônia desde que chegou ao país, em 1997, e também recebeu a cidadania macedônia, podendo assim ser convocado para a seleção nacional. (do site IG)

sexta-feira, novembro 24, 2006

Figuraça: morre ex-técnico João Avelino

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Morreu hoje o folclórico ex-técnico de futebol João Avelino (foto), vítima de complicações do mal de Alzheimer, doença que o vitimava há quatro anos. Nascido na cidade mineira de Diamantina, estava com 77 anos. Figuraça, Avelino teve passagem como treinador por Corinthians, Palmeiras, Paysandu, Nacional da Comendador Souza e América de São José do Rio Preto, entre outras dezenas de clubes. Seu último trabalho, antes de ter a doença diagnosticada, foi em um projeto da Prefeitura de São Paulo para crianças carentes, no centro olímpico do Ibirapuera.

Entre os 'causos' que o tornaram famoso no futebol, contam que, para empatar jogo, já mandou martelar as traves, para o gol ficar menor, e até soltar uma mula brava no gramado do Canindé, para esburacar o campo. No Clube Atlético Taquaritinga, onde disputou a 1ª divisão do Paulista (e caiu) em 1984, consta que mandou colocar uma estátua de Nossa Senhora no vestiário e, quando os jogadores iam se trocar, ele virava a santa de costas, "pra não ver homem pelado".

Cheguei a entrevistar João Avelino há dez anos, em Piracicaba, depois de um amistoso na fábrica da Pirelli do qual participou o Mazola, ex-palmeirense que iniciou a Copa de 58 como titular, no lugar de Pelé. Na entrevista com Avelino, ele me disse que o celular (novidade na época) ia acabar com muitos jogadores, pois "as moças não vão dar sossego pra esses vagabundos".

sexta-feira, agosto 18, 2006

Dança com porco morto e enfurece ativistas

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Ativistas de direitos dos animais descreveram como "doentia" a performance artística envolvendo uma mulher nua embalando um porco morto durante quatro horas, em Londres, Inglaterra. O show de Kira O'Reilly, chamada "Inthewrongplaceness", será apresentado na galeria de arte Newlyn, em Penzance, na sexta-feira.

Uma porta-voz da organização Palmeirenses em Defesa do Tratamento Ético dos Animais (Peta, na sigla em inglês) chamou a performance de "doentia". "Como a senhorita O'Reilly parece depender do choque de usar um porco assassinado como acessório, talvez a falta de talento para atuar como uma artista respeitável possa sugerir que ela deveria arrumar um emprego diário em vez disso, para pagar as contas", declarou a porta-voz. "Crueldade não é entretenimento".

No website da galeria (www.newlynartgallery.co.uk), O'Reilly chama a performance de "uma dança lenta e esmagadora com um porco, para um pessoa por vez". "O trabalho me deixou com uma tendência à porquice, fantasias inesperadas de fusão e metamorfose entre espécies começaram a bruxulear em minha consciência".