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sexta-feira, julho 27, 2007

Times brasileiros têm o dobro de receitas dos argentinos

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Estudo da Casual Auditores Independentes, divulgado neste mês de julho, mostra que os dez principais clubes da primeira divisão do futebol brasileiro geraram em 2006 R$ 749,4 milhões, o equivalente a US$ 350,4 milhões. Comparando com o mercado argentino, é mais que o dobro dos 20 principais clubes que, em 2005, arrecadaram US$ 163 milhões.

"O único país que tem um maior desenvolvimento é o México, mas pela força e quantidade de clubes grandes no Brasil, em termos de potencial, fica atrás do mercado brasileiro.O México tem um modelo similar às franquias dos EUA e por isso alguns clubes conseguiram se desenvolver mais no cenário econômico global do futebol", explica Amir Somoggi, consultor e especialista em Marketing Esportivo, em entrevista por e-mail. Leia abaixo sua análise a respeito do potencial desperdiçado pelo futebol brasileiro e sobre as dificuldades dos clubes em gerir suas receitas.

Futepoca - De acordo com os balanços de 2005 e 2006 dos clubes brasileiros, qual o que está em situação mais perigosa? E qual apresenta melhores resultados?

Amir Somoggi - O estudo lançado anualmente pela Casual Auditores Independentes sobre finanças dos clubes com maiores receitas no futebol brasileiro, divulgado em 05 de julho de 2007, referente ao exercício de 2006, demonstrou que a receita consolidada dos 21 clubes analisados foi de R$ 987,04 milhões, uma redução de -7,3% em relação a 2005.

Cada clube tem uma análise específica é não existe um que esteja melhor ou pior. Para cada item a ser analisado deve-se compreender a realidade econômico-financeira do clube. Por exemplo, enquanto o SPFC foi o clube que obteve a maior receita em 2006, o Atlético-PR foi o que o obteve o maior superávit do exercício e o São Caetano o que obteve o maior índice de liquidez em 2006.

Futepoca - Por que o potencial econômico dos clubes brasileiros é tão desperdiçado no Brasil?

Somoggi - O valor do mercado de clubes de futebol profissional no Brasil poderia ser muito maior do que o atual, mas segundo projeção da Casual Auditores, esse mercado, que representa somente as receitas geradas pelos clubes de futebol no Brasil é de cerca de R$ 1,2 bilhão, um valor relativamente alto, pelas estrutura de negócio do mercado brasileiro.

Para os próximos anos, segundo análise realizada na Casual Auditores, os clubes podem dobrar de tamanho esse mercado, mas para isso deverão maximizar as suas fontes de receitas, principalmente com o consumo do torcedor, através de seu estádio, exploração comercial de sua marca e novos conteúdos atrelados as novas tecnologias, para que o crescimento das receitas dos clubes seja procedente do incremento de uma Indústria de consumo de futebol no Brasil.

Futepoca - Hoje, a maior fonte de receitas da maioria dos clubes é a venda dos jogadores para o exterior? O que você acha disso? É possível reverter essa situação?

Somoggi - Segundo a Lista Casual de Clubes desse ano, em 2006 a principal fonte de receitas em média dos 21 clubes analisados foram as Cotas de TV, seguindo de negociação de atestados liberatórios. Em 2005, os jogadores eram em média a principal fonte de receita dos clubes. Falo em média, pois para cada clube há uma realidade. Por exemplo, entre todos os clubes analisados o Atlético-PR foi o que mais recursos gerou com atletas em relação ao total de suas receitas, 47% do total.

O ideal é cada clube brasileiro desenvolver suas estratégias visando ampliar seus recursos com a exibição do futebol e negócios atrelados a sua marca e poder ganhar musculatura financeira para segurar seus talentos por mais tempo. A permanência por mais tempo dos ídolos dos clubes no mercado brasileiro é essencial para obtermos um crescimento acelerado das receitas, criando um ciclo virtuoso para o negócio de cada clube.

Futepoca - Pelo que você vê dos clubes da América Latina, os outros países têm uma gestão mais profissional do que a dos clubes brasileiros?

Somoggi - O mercado brasileiro é líder na América do Sul, em termos de receitas geradas pelos clubes. Segundo nosso estudo no Brasil em 2006 10 clubes de futebol geraram receitas superiores a R$ 50 milhões totalizando R$ 749,4 milhões, o equivalente a US$ 350,4 milhões em 2006. Fazendo uma comparação com o mercado argentino de clubes de 1ª divisão, em 2005 esses 20 clubes geraram US$ 163 milhões. O único país que tem um maior desenvolvimento é o México, mas pela força e quantidade de clubes grandes no Brasil, em termos de potencial, fica atrás do mercado brasileiro.O México tem um modelo similar às franquias dos EUA e por isso alguns clubes conseguiram se desenvolver mais no cenário econômico global do futebol.

Futepoca - Que medidas consideradas simples poderiam ser tomadas pelas gestões dos clubes para melhorar sua gestão financeira?

Somoggi - O ideal é fundamentar a gestão do clube com uma perspectiva de longo prazo, principalmente no que tange aos aspectos mercadológicos de seu negócio. Além disso, compreender onde está localizado o potencial de seu negócio e procurar instituir um modelo de gestão que vise ampliar a geração de suas receitas potenciais, através do desenvolvimento comercial do clube e do controle efetivo dos custos.

Futepoca - De que modo seria possível aumentar o público médio dos estádios brasileiros?

Somoggi - O ideal é buscar de forma efetiva o fim do clima de violência nos estádios brasileiros e a busca de um projeto sério e contínuo por parte dos clubes para melhorar o oferecimento de seus serviços (jogos em seus estádios) aos torcedores. Além disso, alinhar todas as ações com seu plano de marketing anual, a fim de que além de aumentar o público nos estádios, os clubes possam ampliar o consumo em seus jogos, fazendo com que cresça o ticket médio do torcedor que compra ingressos para assistir jogos de futebol in loco no Brasil.

O dia em que Bob Marley jogou bola no Brasil

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Rio, 19/03/1980. Em pé: Junior Marvin, Toquinho e um penetra.
Agachados: Jacob Miller, Chico Buarque, Paulo César Caju e Bob Marley.

Amanhã, às 15h, será disputada a final do futebol masculino nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, entre Equador e Jamaica. A inusitada presença do time caribenho na final me fez lembrar de uma histórica "pelada" ocorrida há 27 anos no mesmo Rio de Janeiro, com artistas brasileiros e o maior expoente da música jamaicana. Bob Marley, Junior Marvin (guitarrista dos Wailers), Jacob Miller (vocalista do Inner Circle), Chris Blackwell (diretor da Island Records) e sua esposa Nathalie Blackwell vieram ao Brasil em em março de 1980, num jato particular, para participar da festa que inaugurou as atividades do selo alemão Ariola no país.
A Island, gravadora original dos Wailers, era então um selo da Ariola. Bob interrompeu as sessões de gravação que resultariam no álbum Uprising para vir ao Brasil. Na descida em Manaus, para reabastecimento, o jato ficou retido por algumas horas. O governo militar certamente não estava vendo com bons olhos a vinda daquela comitiva enfumaçada.

Depois de alguma negociação as autoridades acabaram cedendo, mas sem liberar vistos de trabalho, o que desestimulou os que pensaram em improvisar uma apresentação deles em solo brasileiro. Passaram por Brasília e rapidamente decolaram em direção ao Rio de Janeiro, chegando aeroporto Santos Dumont às 18h30m do dia 18 de março, terça-feira.
No dia seguinte, o trio jamaicano chegou às 16h no km 18 da Avenida Sernambetiba (três horas atrasados), num campinho onde o time dos funcionários da Ariola jogavam contra alguns dos contratados da gravadora no Brasil, como Chico Buarque, Toquinho, Alceu Valença e outros. Logo que eles chegaram os times foram rapidamente rearrumados e ficaram assim: Bob Marley, Junior Marvin, Paulo César Caju, Toquinho, Chico e Jacob Miller de um lado (foto maior); e do outro Alceu Valença, Chicão (músico da banda de Jorge Ben) e mais quatro funcionários da gravadora.
Antes de começar o jogo Bob ganhou uma camisa 10 do Santos e sorriu, dizendo "Pelé". Em seguida, avisou que jogava em qualquer posição. Mas foi mesmo para o ataque e o placar foi de 3 a 0 para o seu time, com gols dele (documentado pela TV), de Chico Buarque e de Paulo César.

Caju, que jogou a Copa de 70, foi o mais festejado por Bob, que lhe disse: "Sou fã de seu futebol". Paulo César devolveu: "E eu, de sua música". Bob lembrou o campeonato mundial que marcou a ilha do reggae: ''Rivelino, Jairzinho, Pelé... o Brasil é o meu time. A Jamaica gosta de futebol por causa do Brasil".
Os jamaicanos deixaram o Brasil no dia seguinte, 20 de março de 1980. Três dias depois, o músico estava jogando futebol no campo da Tuff Gong, em Kingston, quando um amigo chegou informando que Jacob Miller tinha acabado de falecer em um acidente de carro. Marley morreria de câncer em maio de 1981, aos 36 anos.

(Com informações do site Central Reggae)

Frutos do bar

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A região do ABC paulista, berço político do presidente Lula, está revelando vários exemplos de iniciativas públicas voltadas à manguaça. Depois dos Jogos de Bar de Ribeirão Pires, que postei ontem aqui neste blog, descobri hoje outra ação regional digna de nota:

Santo André vai premiar melhores comidas de botequim

Inscrições para a 6ª edição do Festival Comida de Botequim começam no dia 1/8; concurso escolherá pratos mais saborosos em quatro categorias

Os donos de botequins de Santo André, na região do ABC paulista, podem começar a preparar suas especialidades gastronômicas. As inscrições para o 6º Festival Comida de Botequim têm início no próximo dia 1/8 (quarta-feira) e se estendem até o final de agosto. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Ação Regional, premiará os primeiros colocados em quatro categorias: prato, lanches, petisco e bar noturno.
As inscrições são gratuitas.
A competição, prevista para setembro, terá três fases classificatórias. Os bares e lanchonetes poderão se inscrever somente em uma das categorias. A escolha das melhores receitas será realizada por um júri especializado e pela população, que indicará seu prato predileto nas urnas de votação colocadas nos bares participantes ou pela internet.
Uma novidade para os botequeiros de plantão é que eles poderão concorrer ao Passaporte Botequim. Junto com um acompanhante, o ganhador terá o direito de escolher até três estabelecimentos para experimentar as iguarias servidas no festival e também concorrerão a 10 cursos de direção defensiva, gratuitos, disponibilizados pela Porto Seguros.


Ps.: E o Manguaça Cidadão? Será que nenhuma administração municipal quer abraçar nossa idéia?

César Maia censura vaias

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Se não foi o incentivador, o alcaide carioca César Maia foi o que mais falou a respeito das vaias que o presidente Lula recebeu na abertura do Pan. Reconhecido criador de factóides e adepto de um instrumento poderoso para falar com a classe média que o sustenta, o democrata está habituado a usar seu dito "ex-blog" para emitir opiniões sobre qualquer coisa.

Nas eleições presidenciais, por exemplo, o dublê de profeta vaticinava que as pesquisas de opinião estavam erradas e que Lula iria perder a eleição para o picolé de chuchu. Quando viu que a vaca estava trotando celeremente para o pântano, começou a acusar a coordenação de campanha de Alckmin de fazer tudo errado. Coerente. Engana quem se deixa.

Mas hoje a grande notícia é que César Maia condena as... vaias! Isso mesmo, o cidadão agora não quer que o público vaie atletas estrangeiros. na verdade, ele faz menção somente aos norte-americanos:

3. A imprensa vem tratando deste tema mostrando que o comportamento nos esportes coletivos de quadra ou campo não deve ser transferido para outros esportes. E mais: que o respeito aos atletas de outras delegações é importante, anotando principalmente as reações a atletas e delegação dos EUA.

4. Paradoxalmente hoje - o jornal de maior circulação no Rio - e que tem características populares, ativa o público contra os atletas e a delegação dos Estados Unidos.

A observação 4, vinda de outro político, seria tratada como atentado à liberdade de imprensa. O curioso é que a notícia não é inventada ou um "factóide" dos que Maia adora. O fato é que a delegação norte-americana fez uma cartilha para orientar seus atletas que é um pouco "exagerada". Dentre as recomendações pra enfrentar a violência de uma cidade que tem índices semelhantes a Nova iorque, por exemplo, existem os conselhos pra "evitar doenças". Pedem que os esportistas nunca andem descalços, até mesmo nas praias, como prevenção contra fungos e parasitas e não mergulhem em água doce para não ficarem expostos a doenças como a esquistossomose (sic) e a não ingerir bebidas com gelo na rua, para evitar alguma contaminação.

Isso pra César Maia não é notícia. Notícia é vaiar Lula, as delegações da Venezuela e de Cuba. Ainda bem que ele não é editor.

Astronautas voaram bêbados. Será que era o brasileiro Marcos Pontes?

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A visão de um astronauta sob efeitos do álcool, numa
simulação gráfica que a Nasa jamais faria.


A revista Aviation Week, publicou na quinta-feira, 26, que a Nasa, agência espacial americana, registrou "consumo intenso de álcool" a menos de 12 horas de lançamentos de foguetes ao espaço. Médicos de vôo e outros astronautas caretas e alcagüetes teriam reportado o ébrio estado de outros tripulantes em pelo menos duas ocasiões.

A Nasa prometeu para esta sexta-feira, 27, uma entrevista coletiva para mostrar "duas revisões de avaliações médicas e de saúde comportamental de astronautas". A comissão foi formada depois que Lisa Novak, que tripulou um ônibus espacial em julho 2006, foi presa por perseguir, sequestrar e atacar com spray de pimenta contra uma mulher supostamente por ciúmes.

A agência Reuters relata que Lisa, de 43 anos, estaria apoixanada por um colega de missão. Ela teria viajado do Texas à Flórida para encontrar a rival de caso amoroso usando fraldas para não ter que parar. Não é informado se ela dirigiu alcoolizada.

E o brasileiro Marcos Pontes?
Foto: Divulgação Nasa
Voltando aos bêbados, Marcos Pontes, o primeiro brasileiro a entrar em órbita, em abril de 2006, está livre desta. Segundo amigos de Bauru, interior de São Paulo ouvidos à época, bebe apenas uma caipivodca de vez em quando no bar do aeroclube da cidade. A baixa frequência não indica que Pontes buscaria um porre antes da decolagem.

Se há um olhar de embreaguez na foto, seria de felicidade?

Os autores do Futepoca negam presença em lançamentos de naves espaciais da Nasa. A assessoria de imprensa dos cosmonautas russos não foi localizada para se manifestar.

Modelo que tirou a roupa anti-Bush, agora vai posar nua

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Juro que é política.

A modelo e atriz Janaina Bueno assinou contrato com uma revista masculina para posar nua. Em 8 de março deste ano, dia da chegada do presidente dos Estados Unidos George W. Bush a São Paulo, ela fez um protesto inusitado. Seminua, com os seios pintados, ela posou para os fotógrafos em seu protesto pessoal. Bem, não posou, foi presa antes de se fazer ver por Bush, mas não sem antes ser flagrada em fotos.

Aos 25 anos, a catarinense Janaina disse que queria mostrar ao mandatário norte-americano que ele não era bem-vindo ao Brasil. Na ocasião, a "loira do Bush", como chamaram os blogues de plantão, esperou os holofotes na avenida Luiz Carlos Berrini, próximo ao Hotel Hilton onde a comitiva se hospedava. Enrolada em uma bandeira do Brasil, ela trazia ainda palavras de ordem anti-Bush pintadas no corpo. A exposição do próprio corpo ocorreu no Dia Internacional da Mulher.

Não foi possível apurar qual a forma de convencer Bush nem de quanto foi o cachê da sessão de fotos para a revista masculina. Há suspeitas de que o objetivo seria afrontá-lo em suas convicções religiosas que defendem a abstinência sexual como contraceptivo e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

A publicação em questão é a mesma que, segundo agências de notícia, teria trazido Tammy Miranda, a filha lésbica de Gretchen, que posou com a namorada Julia Paes.

Aos que acusam desvirtuamento e machismo deste blogue de família, reitero que a pauta é sobre política e que para ver fotos, só em link externo, ou buscando no Google Imagens.

quinta-feira, julho 26, 2007

Sobre as vaias

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Está em circulação no Rio de Janeiro uma camiseta que usa o mascote do Pan, Cauê, para fins não oficiais. Não é aquela, já conhecida, em que o solzinho segura um fuzil, feita por uma ONG para denunciar a violência da cidade. Esta já foi recolhida pelos digníssimos defensores da imagem do Rio de Janeiro, e os responsáveis pela confecção foram para trás das grades.

A novidade é uma peça anunciada na newsletter de César Maia, prefeito do Rio de Janeiro. No email do dia 24 de julho, depois de análises políticas (sic) diversas, seguem os seguintes links

CAMISETAS DE LULA NO PAN ESTÃO À VENDA PELA INTERNET! Clique abaixo.

http://www.camisaonline.com.br/estampa_info.php?imgF=
arquivos/cat/Esportes/jogos%20panamericanos/p/af_5514
_37263.jpg&a=100&l=100&img_id=37263&c=F


ou

http://www.camisaonline.com.br/estampa_info.php?imgF=
arquivos/cat/Esportes/jogos%20panamericanos/p/af_5514
_37262.jpg&a=100&l=100&img_id=37262&c=F



Trata-se (ou tratava-se, porque a camiseta acima não está mais disponível), de uma "brincadeira" com as vaias que Lula levou na abertura do Pan, no Maracanã. E usando o mascote oficial dos Jogos, vejam só. Alguém foi preso por isso?

E a propaganda feita por Cesar Maia significa que a vaia foi orquestrada por amiguinhos do prefeito? Impossível saber, é claro. E como um político, ainda por cima exercendo um cargo, faz propaganda de um produto desses, sem a grita geral da nação? Ok, essa resposta eu conheço.

Agora, como era de se esperar, está se dando uma guerra de versões. O texto do blog da redação do UOL (!) no Pan afirma quase categoricamente que o prefeito é o líder de variadas vaias nesse Pan.

"Quem duvidou que os apupos ao presidente na cerimônia de abertura dos Jogos foram orquestrados pelo inimigo político agora tem certeza - os simpatizantes de Maia também vaiaram as delegações da Venezuela e Bolívia, países que se envolveram em polêmica com a indústria petroleira brasileira, cujo epicentro é o Rio."

Já Gustavo Almeida, blogueiro do JB Online, acredita que a camiseta é uma reação popular ao acontecido - e aproveita para dar umas bordoadas em Lula.

"A vaia histórica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou no Maracanã durante a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos, na sexta-feira, já caiu no gosto popular do carioca. Além de já terem sido criadas comunidades no Orkut como A vaia que Lula levou no Pan, desde a manhã de sábado já há camisas sendo vendidas por camelôs na Zona Sul do Rio."

A situação é tão bizarra que é quase inacreditável.

Medalha e goleada

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Ricardo Ayres/ Photocamera
Ué, ninguém vai falar sobre o bicampeonato Pan-Americano das meninas do futebol, com a goleada sobre as norte-americanas por 5 a 0 na final? Ninguém vai falar da Marta, a melhor jogadora do mundo?
E nem da “campanha magnífica” do time, na descrição do repórter Leandro Conceição aqui do jornal, com seis vitórias em seis jogos, 33 gols pró e nenhum contra (“O ouro feminino serve de consolo para a medíocre campanha da seleção masculina, eliminada na primeira fase”)? Ou ninguém viu o jogo?
A última vez que citaram a Marta no blog foi num post da Thalita, dia 20, e mesmo assim parece que o pessoal se enganou, já que confundiram a atacante com a ex-prefeita (quando li, achei que o post se referia à jogadora, mas...)

(Pronto, provoquei...)

Dualib à disposição de vocês

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Os corintianos ficam comovidos com as manifestações de amor de torcedores de São Paulo, Palmeiras e outros ao quase ex-presidente do Corinthians e futuro presidiário Alberto Dualib. Essa bonita campanha de vocês e todas as manifestações de apoio deveriam ser anexadas aos inquéritos de investigação a ele e sem dúvida vão ajudar a nos livrar do sanguessuga.
Por tudo o que já fez, Dualib retribui intensamente o amor de todos vocês.
Não desejaria Dualib pra ninguém, mas já que é tão amado, nós corintianos o colocamos à isposição e estamos trabalhando para que isso aconteça o quanto antes.
O Dualib é de todos vocês.
Leve o Dualib para o seu clube!
Fica Dualib com vocês!

Sete motivos para o "Fica Dualib!"

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O sucesso dos Sete motivos para torcer para o Boca, na longínqua final da Libertadores leva os manguaças, na pior tradição de secadores de adversários, a promover os motivos para manter Alberto Dualib na presidência do Sport Club Corinthians Paulista, o time cuja sede social fica na Marginal Tietê sem número e cujo estádio não recebe partidas oficiais nem de futebol de botão.


É um esforço conjunto à campanha Fica Dualib!, que até site, manifesto e abaixo-assinado tem.

1) Dualib é o mais capacitado para levar o Corinthians à Série B
A exemplo do que praticou Mustafá Contoursi no Palmeiras e Flávio Obino no Grêmio de 2004, Dualib já mostrou que tem talento para o descenso e quase chegou lá em pelo menos três ocasiões. Em 1997, não fosse o técnico Candinho e os acordos pra lá de espúrios – com direito a telefonemas grampeados ("um, zero, zero", na promessa de 100 mil para Ivens Mendes evitar a queda) – quase tivemos a felicidade de ver o Corinthians cair. Já em 2006, novamente com direito a conversas telefônicas suspeitas, o Alvinegro foi salvo por Leão, mas namorou de perto a Segundona. O mesmo ocorreu no ano de 2004, quando o gol do sãopaulino Grafite fez com que o Timão (sic) permanecesse na gloriosa primeira divisão do Paulista. Agora, será que Dualib consegue?

2) Produção de factóides de mega-parcerias e certeza de pilhéria
Na gestão Dualib foram três parcerias que prometiam super-times vitoriosos. Apesar de o Corinthians ter conquistado três vezes mais Brasileiros do que Vicente Matheus, é sempre um prazer ver os contratos de patrocínio darem água e poder tirar sarro. O que seria do futebol brasileiro sem a Hicks Muse, sem o time de estrelas do banco Excel – aquele que tinha adquirido o Econômico e trouxe a dupla Túlio e Donizete, vulgo Pantera – ou sem o iraniano Kia Joorabchian?

3) Fazendinha eterna
Desde que assumiu, Dualib mantém o plano de construção de um novo estádio no papel. Ou até antes do papel, como plano mirabolante que absorverá milhões dos parceiros do tópico anterior. Ele sempre acha que vai fazer patrocinador de tonto para bancar estádio, e garante desta forma que eternamente o time viverá na Fazendinha.

4) Respeito aos humoristas
O antecessor, Vicente Matheus, era fonte de piadas prontas. Ele era o humorista e disputava mercado com os piadistas de TV e de boteco. E, na verdade, cada um tem seu papel. Os manguaças alopram o Corinthians e o presidente do Corinthians dá motivos. E só. Sem mistura de papel.

5) Tradição da família corintiana
A presença da neta Carla Dualib na direção de marketing mostra toda a preocupação do presidente do clube com a tradição e com a família. "Família dele", vão boquejar. Bom, o sujeito tem que começar de algum lugar. Dualib eterno!

6) Libertadores o Corinthians nunca viu e nem vai ver
O orgulho de ter o pseudo-título mundial de 2000, o único título supostamente internacional conquistado em território nacional contra outro clube brasileiro, é uma mostra de que com Dualib no comando do time, as chances de conquistar qualquer coisa que valha de fato vai para o espaço, que é seu lugar de direito e de onde nunca deve sair. Reconheço que esse motivo é fraco, porque nem se o Dualib saísse, nada mudaria nesse aspecto...

7) Aniversário duplo
Em 2010, o Corinthians vai completar seu centenário. No mesmo ano, Dualib fará 90 anos. A nação corintiana merece comemorar esse aniversário duplo com toda pompa e circunstância que a Série C merece. Dá tempo, Dualib!


Fica!

"Pessoas de todas as classes participam"

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Bom, eu ia até criar um texto em cima, mas a preguiça e o primor do release me obrigam a publicar do jeito que encontrei:

O programa Jogos de Bar, desenvolvido pela Prefeitura de Ribeirão Pires, tem o objetivo de oferecer entretenimento a população com a organização de competições de Truco, Xadrez, Snooker, Tranca, Dama, Dominó, Sueca e Pimbolim em alguns bares da cidade.
De acordo com Dário Bello, coordenador da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer da Prefeitura e organizador dos Jogos, a idéia é inovadora. “Coordenadores de Lazer de cidades dos estados do Paraná e Espírito Santo me procuraram para entender melhor o programa e desenvolver nas suas respectivas localidades”, diz.
Ele ainda explica que o projeto foi criado para integrar a população através de uma forma alternativa de entretenimento. “Pessoas de todas as classes sociais participam e interagem entre si, formando um círculo de amizades”, relata. Outro fator positivo para Bello é quebrar o stress do dia-a-dia.
Com uma grande adesão, o 1º Campeonato Municipal de Snooker já chega na sua 5ª rodada, que será disputada no Bar do Chiquinho, dia 28, à partir das 10h, com cinco partidas entre Décio e Alexandre, Jaime e Valdemar, Munis e Antonio Ripoli e fechando a rodada, Abel Baeta e Marcel.
Na quarta rodada, dia 25, o atual campeão geral, Faísca, perdeu para Décio. Já Fábio venceu o campeão Municipal do mata-mata, Dagmar.


Ps.: Preferi não consertar a denominação "Pimbolim", afinal de contas, trata-se de comunicação oficial. E viva o Bar do Chiquinho!

Reação de time grande

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Os primeiros vinte minutos foram surreais. Pior do que os dois gols do Vasco no início de jogo, foram os buracos no meio e na zaga (mais por extensão do que por origem). Mas o Palmeiras do ex-Paraná Caio Jr., também conhecido como Milhouse, virou em 3 a 2 a partida.

A rodada ficou melhor para os alvi-verdes com o empate cedido pelo Corinthians ao Figueirense e pela derrota santista. Mas o que deixa contente foi ver que o time se comportou mais de acordo com o que é: time grande.

Caio Jr. esperou cinco minutos para sacar o terceiro zagueiro David e colocar o volante Makelele ainda no primeiro tempo. Não tinha opção, do contrário, tomaria de quatro, como fizeram Atlético-MG, Santos e Grêmio diante do time de Celso Roth, o retranqueiro mais temido. O palmeirense fechou o meio.

Mas o volante seria expulso, o que poderia, sem a raça que o time mostrou, representar a o fim da linha para o treinador verde.

Ao Lance, Caio Jr. jura que Edmundo, apontado como desafeto (total ou parcial, dependendo da versão) motivou o time o tempo todo, até mesmo depois de ser sacado para a entrada do segundo-volante Valmir, após o cartão vermelho de Makelele.

Se é fato, só os jogadores podem confirmar, mas o autor do gol da vitória, Luis Henrique, foi abraçar o animal na comemoração aos 41 da segunda etapa.

Para quem já pediu a cabeça de Caio Jr., os elogios só não avançam mais porque, ao mudar o esquema tático, ele consertava a organização com três zagueiros em que ele vem insistindo mesmo sem ter dado certo. Ao mesmo tempo, com times mediocres, ver um treinador mudando o time durante o jogo, é ótimo.

Tá tudo dominado!

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E tem gente que ainda acredita que o Curíntia vai cair pra série B: o Lance! de hoje lista o adEvogado (com E, mesmo) Approbato Machado (foto) como um dos prováveis sucessores de Alberto Dualib na presidência do clube. O detalhe quase sem importância é que Machado é o atual presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), cargo que antes era ocupado por um tal de Luiz Zveiter (engraçado, não sei onde já ouvi esse nome...). Será que ser curintiano é pré-requisito para ser presidente desse tribunal?

quarta-feira, julho 25, 2007

Medalha de ouro manguaça

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Segundo matéria da Agência Brasil, México e Cuba bateram um recorde nos Jogos Pan-Americanos: são as delegações que tentaram levar a maior quantidade de bebidas para a Vila Pan-Americana (bebidas alcoólicas, claro, pois atletas desses países não ficam por aí, nos supermercados, comprando litros de água e desonrando a tradição futepoquense).

“Os pertences dos mexicanos são os que ocupam mais espaço nas prateleiras onde as mercadorias estão guardadas. É quase tudo bebida, litros e litros de tequila, cachaça, vinho e uísque. Cuba ficou com a medalha de prata, também conquistada com muito álcool”, esclarece a ABr.

Contra Dualib, corintianos sabotam o Wikipedia

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O verbete Alberto Dualib do Wikipedia, a enciclopédia participativa, sofreu alterações chulas por corintianos opositores à gestão do atual presidente do clube.

"Alberto Dualib é um f.d.p. maldito e é o atual presidente do Sport Club Corinthians Paulista, no cargo desde 1993". A sabotagem se limitou à primeira frase da classificação, de modo que seguia a informação de que "sua administração têm se mostrado vitoriosa, com os últimos títulos do Corinthians".

A retirada da ofensa à bisavó da neta do presidente do Corinthians já foi promovida, mas está tudo no cache do Google. Registre-se que na versão com termos de baixo calão não constava a página do movimento Fora Dualib, tão louvada em verso e prosa pelo ex-solitário corintiano nas hostes do Futepoca, Nicolau. Na nova versão, ela já aparece, o que livraria os opositores-bons-moços do movimento da lista de suspeitos.

Como 80% dos autores defendem a jocosidade da campanha Fica Dualib, não vamos nos importar com essas ofensas gratuitas. Confiamos na capacidade do cartola em levar o time do Parque São Jorge para o buraco.



Para ver melhor a tela da WikiPedia, clique na imagem.

Reginaldo Rossi abre Cachaça Fest

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Marquem na agenda: no fim de semana, entre os dias 27 e 29, acontece o Cachaça Fest - festival sobre a água dispensada pelos passarinhos - na cidade de Castelo do Piauí.

O eterno Reginaldo Rossi, com um show na sexta-feira, iniciará os trabalhos do evento. A idéia das entidades de turismo do Piauí é fazer com que o festival valorize a produção de cachaça no estado, atraia praticantes da cangibrina e também sirva como um centro para o debate econômico para os produtores da aguardente.

Mas como Futepoca é polêmica, traio agora uma relativa ao Cachaça Fest e espero a opinião dos escribas e/ou leitores. A programação traz tudo isso que já citei e também uma série de atividades relativas ao ecoturismo. O ecoturismo, como vocês devem saber, reúne ecologia - coisa de viado, segundo o deputado Paulo Pereira da Silva - e esportes que demandam, acima de tudo boa saúde e forma física. Afinal, caminhadas, trilhas, escaladas e coisas parecidas não são para qualquer um.

Pergunto então: seria a inclusão do ecoturismo no programa da Cachaça Fest uma heresia ou mesmo desvirtuação da idéia inicial do evento?

"Para resolver, é só sentar e tomar uma"

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No final de abril, a revista A+, do Lance!, publicou uma entrevista impagável com o veterano atacante Luizão (na época sem clube, hoje no São Caetano). Eu e o Glauco rimos muito da sinceridade do rapaz e eu fiquei de postar alguns trechos, mas depois da bebedeira perdi a publicação no meio da minha bagunça e só consegui encontrá-la anteontem. Por isso, antes tarde do que nunca, seguem as melhores passagens:

É fácil derrubar treinador?
Luizão - É a coisa mais fácil do mundo. Jogador é pior do que puta.

E inimigo, tem ou resolve com uma cervejinha?
Luizão - Não consigo ter raiva de ninguém. Para resolver, é só sentar e tomar uma (risos). o Eurico (Miranda, presidente do Vasco), por exemplo, não me pagou e eu gosto dele.

Por que os jogadores gostam do Eurico?
Luizão - Ah, porque você sabe que ele não vai te pagar, vai te dar um nó. Daí você já fica esperto (risos).

O que unia a Família Scolari?
Luizão - Não existe família. (...) Nem a sua família é unida, imagine uma família de 40. É um rótulo. De vez em quando, Felipão liberava a gente para dar uma volta, beber algo. (...) Quando acabava o jogo, Felipão dava a primeira latinha de cerveja para mim.

E a segunda?
Luizão - Era dele, pô.

O que você mais gosta?
Luizão - Sou brasileiro. Gosto de cerveja, praia, sítio e ficar com os amigos.

Por que você acha que nunca foi exemplo?
Luizão - Eu gostava muito da noite quando era mais novo. Até meus 25 anos eu "quebrei" muito. Mas não me arrependo.

O que é "quebrar" muito? Bebida, mulher...
Luizão - Tudo, né.

Qual foi a pior dessas aventuras da noite?
Luizão - Eu nunca menti. O Lopes (Antonio, técnico), no Rio, dizia: "Porra, te vi ontem, 4 horas da manhã". E eu respondia: "Tava mesmo. E não vou treinar hoje". Eu deitava na maca e ele falava: "Dorme aí!".

Pra arrematar, Luizão revela os bastidores do retorno da seleção pentacampeã em 2002, e o verdadeiro motivo das cambalhotas do volante Vampeta na rampa do Palácio do Planalto (foto acima):

Tá louco, bebi pra caramba. Bebemos depois do jogo e pegamos o avião no outro dia, com uma ressaca do caramba. Daí o Felipão pega aquele chopp e diz: "Toma, Luizão!". E eu pedi um pro Vampeta também. (...) Ele (Vampeta) tava bêbado mesmo. Eu também tava. O (goleiro) Marcão também. Todo mundo que bebia estava. (...) E o pior vocês não viram. Ele (Vampeta) ficava falando no ouvido do presidente (FHC). Até o Felipão pedia para ele calar a boca. Tava falando um monte de merda. Puxava a gola do presidente, e o Felipão bravo - recorda o atacante, aos risos.

(Essa entevista foi concedida a Paulo Roberto Conde, Marcel Merguizo e Alexandre Lozetti)

Mundo pequeno

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Comprovando que esse mundo é mesmo tão pequeno quanto o número de gols dos atacantes do São Paulo na temporada, o digníssimo Vavá (para os que não conhecem, vide post 1000 deste blog) revelou ontem para mim e para o Edu, entre uma cerveja e outra, que um dos comandantes do fatídico vôo da TAM que explodiu dia 17 na capital paulista, Henrique Stephanini Di Sacco, era o síndico de seu prédio, na mesma quadra da rua Fradique Coutinho em que está localizado o buteco Garden Burger, em Pinheiros. O homem não morava lá, mas era proprietário de um apartamento no edifício. Mais ainda: foi o Vavá quem articulou a eleição do comandante para síndico, para enfrentar um desafeto. "Ele até dizia que não queria o cargo, porque viajava muito", observou Vavá, o Mito. Mas depois parece que o comandante até foi "bebemorar" a eleição para síndico lá no nosso bar predileto. No futuro, quando eu lembrar disso, a oposição, como sempre, vai resmungar: "-Lá vem o Marcão com suas histórias...". Pronto, reclamei.

Xavecada em comercial, Ana Paula quer substituir Arnaldo Cezar Coelho

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José Roberto Wright, Oscar Roberto Godoi,
Arnaldo Cézar Coelho ou Ana Paula Oliveira?


Mais sobre a bandeirinha polêmica.

Saiu no blog do site dela. Ana Paula estuda pendurar a bandeira: "Agora é momento de ter bastante equilíbrio. A partir de agosto, eu vou refletir sobre tudo isso que está acontecendo para e daí sim tomar a decisão se continuo ou não [a carreira de arbitragem]", disse ao Terra Esportes TV na segunda-feira, 23.

Ela cursa jornalismo e enxerga no cargo de comentarista de arbitragem seu provável futuro. "Se eu for trabalhar na televisão, eu vou continuar no futebol. Tenho 14 anos de profissão", avisa.

No já citado comercial de desodorante, Ana Paula é xavecada por um jogador ao anular um gol. É muito tosco (tá no YouTube). O figura foi reclamar da arbitragem e termina pedindo para sair com a moça.

Denúncia!

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Ontem à noite, ao invés de fazer o caminho para minha casa como normalmente (via Cerro Corá), resolvi mudar de caminho, ir por Pinheiros. Ao passar em frente ao Pão de Açúcar da Teodoro Sampaio, decidi parar e comprar um vinho. E qual não foi minha surpresa ao me deparar, assim que entrei na loja, com o futepoquense Marcão, aparentando inocência, jamais imaginando que estaria sendo observado, e sabem fazendo o quê? Comprando duas garrafas de... água.

Perguntei se o moço estava ou está doente, e obtive como resposta apenas um sorriso sem graça. Depois de um tempo, durante o qual eu procurava o vinho, honrando a tradição da minha pessoa, além de sabonetes, que é sempre bom ter em casa, Marcão sugeriu que tomássemos uma (– Uma, enfatizou) cerveja no Vavá, que fica ali ao lado. Eu não tinha muita vontade de cerveja, pois não "está descendo" muito, por isso optava pelo vinho. Mas aceitei o convite, feito, ao meu ver, apenas para disfarçar o flagrante.
No caminho ao Vavá, o flagrado ainda teve a cara de pau de acusar a esposa, Isabella, de ser a responsável por ele ir ao supermercado comprar água. – Foi a Isabella que pediu, disse.
De qualquer maneira fica aqui o registro, com foto e tudo, e talvez a explicação de por que o rapaz anda postando tão pouco neste blog. Com água fica difícil. É triste.

Ana Paula nega caso com assessora, mas esconde namorado

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A falta de assunto, também conhecida como forma de falar sobre a Ana Paula Oliveira, avança inexoravelmente.

A coluna do Zapping, da Folha On Line, especula sobre um suposto caso da auxiliar de arbitragem que tirou a roupa para a revista Playboy de julho com sua assessora Nalda Mota. Detalhe: Nalda mora com Ana Paula em Hortolândia (interior de São Paulo, na região de Campinas).

Seria Ana Paula lésbica, perguntarão os manguaças de plantão.

Foto: Reprodução



Não, esclarece a moça. "Falam isso da gente há três anos. A Nalda é minha prima. Se ela fosse minha namorada, você acha que eu a levaria em programas de TV?", disse Ana Paula.

Nenhum dos integrantes do Futepoca consultados levou a namorada(o) para programas de TV.

As únicas cinco referências a Nalda no Google dizem respeito à repercussão do desmentido que teria sido repetido pelos últimos três anos pela bandeirinha. Se ela vem falando tanto sobre o assunto, o buscador não ficou sabendo.

Ela diz que tem namorado, mas que eles estão distantes, porque o rapaz anda pelo exterior. O motivo de tanto mistério sobre o pretendente é que ela não gosta de expor sua vida pessoal.


Foto: Divulgação Ana Paula

Ainda suspensa, Ana Paula estrela a campanha de desodorantes masculinos Brut, com investimento projetado de R$ 2,5 milhões. O
slogan, pelo trocadalho, merece cartão vermelho: “Com Brut o lance é sempre legal".

Com Leão tudo pode dar certo ou tudo errado

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OK, desculpas pelo título no melhor estilo muro tucano. Mas a primeira parte deve-se muito mais à esperança que à análise. E tem seu motivo.

Na atual falta de técnicos Leão é a melhor opção, rima pobre com que até o Glauco concorda. também porque o time do Galo é formado em sua maioria por garotos saídos da base e com esses o ex-goleiro sabe trabalhar, como provou no Santos.

Longe de o alvinegro mineiro ter jogadores como Robinho, mas tem jovens que bem trabalhados podem formar um bom time. É essa a aposta.

Por outro lado, o viés autoritário é complicado. Desde a Democracia Corinthiana sempre estive do outro lado de tudo que Leão diz. Pode se chocar com o presidente do Galo, Ziza Valadares, que declarou antes que não contrataria Leão porque o time já tinha presidente...

A conclusão é: torço para que tudo dê certo, mas sei lá...

Outra notícia do Galo que revela o estágio atual do futebol brasileiro. Com 21 anos e apenas 1 como titular do time, o goleiro Diego foi vendido ao Almería, da Espanha. Mais um caso de jogador que se vai muito novo para clube de pouca expressão e nem dá para criticar a diretoria do Galo, que precisa vender jogadores para continuar pagando as contas em dia.

Triste futebol em que qualquer dia venderão recém-nascidos com base em um teste genético que garantirá que serão "craques".

Miriam Leitão Acácio

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Do site Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim, citação de Miriam Leitão, a quem o site se refere como Controladora Geral da República, na edição de hoje do Bom Dia Brasil, da rede Globo:

“Por causa dos dois acidentes aéreos, as estatísticas de mortes em acidentes de avião dão um salto.”

Impressionante.

Invenção tucana: o "desvio de boa fé"

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Em 2005, Delúbio Soares apresentou ao Brasil uma forma nova de denominar o popular (e vergonhoso) "caixa 2". A expressão em questão era "recursos não-contabilizados". E ontem conheci outra inovação brasileira - e mais precisamente, tucana - para dar um tom mais eufemístico a um delito. Trata-se do "desvio de boa fé".

Quem me apresentou a novidade foi o jornalista Paulo Augusto Vieira, da cidade de Nova Europa (SP). A origem do termo é a seguinte: investigações na cidade deram conta de que a prefeitura municipal estava desviando recursos do Fundef, destinados à educação. A prática - crime inafiançável - causava inevitáveis problemas à educação da cidade, como a impossibilidade de reajustes aos professores da rede municipal.

O tutu, no fim das contas, era aplicado na área da saúde. Aparentemente, para a contratação de profissionais para o hospital municipal. Menos grave do que um simples desvio para a conta-corrente dos interessados, é claro, mas ainda assim condenável. Se o governo federal mandou o dinheiro para a educação, que se aplique à educação, oras. E que se corra atrás de financiamentos para a saúde por outras vias.

E quando o assunto estourou na cidade, a Câmara Municipal - quase que toda ao lado do prefeito Sebastião Santo Cacheta (PSDB) - realizou uma "investigação", com fins mais protocolares do que qualquer outra coisa. Constatado o delito, os parlamentares resolveram inocentar o prefeito. E emitiram um parecer que justificava a decisão: "acreditamos que o que ocorreu foi um desvio de boa-fé". Então tá.

Acharam um lugar para o Nelson Jobim

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Foto: Antonio Cruz/ABr

Crise aérea? Tá fácil, hein Jobim?

Cotado para integrar o governo desde a reeleição de Lula, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Justiça do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Nelson Jobim (PMDB) vê sua hora chegar.

Ele estaria acertado para ocupar o Ministério da Defesa, no lugar do Waldir Pires (PT). A especulação vem sendo alimentada por coleguinhas. Tereza Cruvinel foi a primeira, na sexta-feira, mas o coro vem aumentando. Ele teria aceitado o convite de Lula na noite de terça-feira, segundo a Folha de S.Paulo. Ele teria ainda pedido carta branca para mudar o que quiser na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e na Infraero.

Só não vai poder mudar a abertura de capital da empresa, sinônimo de privatização sem perder o controle acionário. Claro que Jobim não tem crises com a medida, ou não teria aceitado.

O brigadeiro José Carlos Pereira, cabeça da Infraero, também deve ir à lona, mas sem tantas preocupações com saídas honrosas, como ocorre com Pires.

Com a morte de Antonio Carlos Magalhães, Pires fica livre de ouvir discurso inflamado do desafeto baiano a quem derrotou em 1986. Claro que isso não é consolo. O ministro resistiu por dez meses de esculhacho permanente na mídia e a pedidos recorrentes de demissão, até mesmo do Futepoca.

Segura que a bomba é tua, Jobim. Aliás, bomba não, porque vão me acusar de terrorismo.

Foto: Marcello Casal Jr./ABr




Lula quer
saída honrosa
para o ministro
da Defesa
Waldir Pires.

terça-feira, julho 24, 2007

William pode ir para o Lyon... e Dualib para a cadeia

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Segundo informações do Jornal da Tarde, uma reunião entre Alberto Dualib, o monstro, o representante do Lyon, Bernard Lacombe, e o empresário Marcelo Djian, definiu um acordo para cobrir a dívida de 8 milhões de euros referentes ao caso Nilmar. O Corinthians transferiria os direitos do meia William, de 18 anos, garantindo ainda 15% de participação em uma futura negociação do jogador. Dualib teria decidido submeter a decisão ao Conselho de Orientação e Fiscalização (CORI) para compartilhar a responsabilidade pela saída da revelação, jogador com menos falta de recursos técnicos no atual elenco corintiano.

É o momento de perceber como histórias de bastidores e uma diretoria capenga pode prejudicar o desempenho de um time. Quando voltou da Europa, Dualib disse que tinha proposta de 15 milhões de euros por William. Disse ainda ter recebido lances pelos recém-contratados Everton Santos e Zelão, 5 milhões de euros cada. E garantiu a transferência de Eduardo Ratinho para o Benfica, levando Carpegiani a afastar o jogador do elenco.

O lateral foi reintegrado para o jogo contra o Figueirense por conta da rebeldia de Pedro, que alegou atraso no pagamento de salários para deixar a concentração. O atraso ocorreu, mas, segundo a diretoria, é de apenas um mês, o que não permite que o jogador consiga a liberação unilateral na Justiça. Dizem que Pedro está negociando com o Sporting de Portugal, por isso agiu dessa maneira.

Curiosamente, dos 12 atletas que chegaram neste ano para reforçar (ou remontar) o elenco corintiano, apenas Pedro foi pedido por Carpegiani. O resto são “apostas da diretoria”. Alguns assinaram apenas após um período de avaliação por Carpegiani (caso de Vampeta), outros o treinador teve que engolir. E a culpa, no frigir dos ovos, é dele.

Com informações da Folha de S. Paulo e Timão Net

PS.: Um amigo (palmeireinse, diga-se) me disse que acabou de ouvir na rádio Jovem Pan que o Ministério Público e a Polícia Federal podem baixar lá no parque São Jorge para levar o nobre presidente Alberto Dualib sob custódia. Naõ consegui confirmar em lugar nenhum e naõ deve ser nada. Mas que seria divertido, seria.

Que medo!

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Não sei se é balão de ensaio ou ausência absoluta de pauta (coisa corriqueira na nossa querida mídia esportiva), mas o site da Gazeta Esportiva lascou essa hoje: "Desfalques podem fazer São Paulo seguir estilo tático de Dunga." Ou seja: armar o time com dois zagueiros - Miranda e André Dias - e três volantes, Josué, Richarlyson e Hernanes. O maior interessado é Richarlyson, que quer se manter entre os titulares. Para o moçoilo, o esquema da seleção brasileira é o canal: "Criticaram bastante o Dunga por usar três volantes e a seleção acabou conquistando a Copa América. Agora, isso pode acontecer aqui no São Paulo". Se for verdade, não vou me espantar se o Tricolor do Morumbi empatar os 25 jogos que lhe restam no Brasileirão em zero a zero! E ainda vai sair no lucro!

Conselho decide futuro da parceria e de Dualib

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O Conselho Deliberativo do Corinthians (CD) reúne-se hoje, às 19h, no Parque São Jorge, para discutir o fim da parceria com a MSI, mas uma manobra da oposição tenta mudar a pauta. O conselheiro Osmar Stábile afirma ter conseguido 201 assinaturas (maioria absoluta no CD) para forçar o presidente do Conselho, Carlos Sener, a incluir o afastamento de Alberto Dualib, cruz dos pecados dos torcedores do alvinegro, da presidência do clube por, no mínimo, 60 dias.

Os 400 conselheiros estão divididos quanto ao encerramento da parceria, que tem prazo definido em contrato até 2014. Mesmo entre os opositores, gente como Andrés Sanches e Mário Gobbi Filho questionam a prudência de oficializar o fim do casamento de fachada que se tornou a parceria com a MSI desde o ano passado por medo de disputas judiciais durante o divórcio. O contrato daria à empresa (sic) o direito de cobrar na Justiça US$ 25 milhões de multa rescisória mais o valor investido em contratações subtraído de eventuais lucros conseguidos com a venda de jogadores.

O presidente do Conselho de Orientação e Fiscalização do Corinthians (CORI, que emitiu parecer recomendando o rompimento), Roque Citadini, diz em seu blog que esse discurso esconde conselheiros que, na realidade, apóiam Dualib e a parceria. Ele lembra ainda que, se mantiver a parceria, “o clube estará aceitando uma associação criminosa já denunciada pelo Ministério Público e também com denúncia acatada pela Justiça Federal”. “Afinal, os dirigentes da MSI hoje são fugitivos da Justiça, e não creio que estejam prontos para vir aqui receber qualquer multa”, continua ele. De qualquer maneira, se o CD decidir pelo rompimento, uma batalha jurídica aguarda o clube.

O CORI também decidiu ontem, por oito votos a quatro, encaminhar ao CD o pedido de afastamento de Dualib e do vice-presidente, Nesi Curi, por terem sido denunciados pela Justiça Federal por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Ou seja, caso a manobra de Stábile falhar (ou se não passar de um blefe), o CD deverá analisar a recomendação do CORI, o que poderá levar à discussão do afastamento da mesma forma.

Além disso, o fim da parceria significaria um golpe duro contra Dualib e seus comparsas. Os conselheiros ficarão em situação dúbia se acabarem com a parceria e mantiverem no comando os responsáveis por ela, mesmo com as denúncias na Justiça. “Manter-se dirigindo o Clube, com o rompimento do contrato decretado pelo Conselho Deliberativo, será uma afronta à Justiça Federal”, sustenta Citadini.

No meio de tudo isso está o presidente do CD, Carlos Senger, eleito em fevereiro com apoio de Dualib. Pressionado a pedir o afastamento do padrinho, há quem diga que Senger pode renunciar à presidência antes da reunião de hoje. Se isso ocorrer, o vice Alexandre Husni assume o posto. Ele move duas ações contra Dualib por ter sido citado pelo presidente nas gravações do Ministério Público como “o advogado que trabalha com suborno de magistrados”. E, caso se confirme o afastamento de Dualib, quem assume a presidência será um grupo de conselheiros ou o presidente do CD.

O movimento Fora Dualib estará no Parque São Jorge para pedir o fim da parceria e a queda do presidente. O protesto incluirá pizzas, algemas e fantasias de presidiário. Coo podem ver, meu time só dá alegrias... aos adversários.

Com informações do Lance e do site TimãoNet

"Pouco importa o que eu penso. Não decido nada", diz Edmundo

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O atacante Edmundo deve ser o titular do Palmeiras contra o Vasco, nesta quarta-feira, 25, no Palestra Itália, às 21h45. A volta do Animal foi confirmada pelo treinador Caio Jr. em sua estratégia de "rodízio de atacantes". Sem ter a vaga garantida, o atleta palmeirense não está contente com a situação.

"Pouco importa o que eu penso. Não decido nada", contemporizou Edmundo em entrevista ao Globo Esporte. Segundo ele, atacante é diferente de zagueiro, porque fazer gols é mais importante do que jogar bem. "Meses atrás não tínhamos nenhum atacante. Agora temos vários bons jogadores na posição", completa.

Além do veterano de 36 anos, o treinador alvi-verde tem Rodrigão, que estreiou na derrota para o Paraná no fim de semana, Luís, Luís Henrique e Max. A estratégia de revezar atacantes é polêmica e pouco usual. A quebra da série invicta de cinco jogos é um ponto contra a opção.

Brasil vive esquizofrenia surrealista, dizem argentinos

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Jornais argentinos Pagina12 e La Nación, ao comentar a repercussão do acidente do avião da TAM em Congonhas avaliaram como esquizofrênica e surrealista, respectivamente, a situação vivda pelo Brasil.

O Pagina12 aponta a confusão entre o acidente e a crise aérea do país como sintoma do distúrbio psiquiátrico que acomete a "os meios de comunicação opositores". "Estes dias, nada se descarta e nada se comprova no Brasil. O único que há são especulações."

Por sua vez, o La Nación tira um sarro da situação. Diz que nunca se rezou tantos pai-nossos antes da decolagem, que os aeroportos viraram acampamentos de Sem-Terra e que o clima lembra o clássico Apertem os cintos o piloto sumiu, de 1980. "Atender ao balcão do check-in se transformou em profissão de risco".

Alguém discorda?

segunda-feira, julho 23, 2007

O melhor da profissão

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Domingão, sete e meia da noite e o público aguarda com ansiedade o show de encerramento do dia no Festival de Inverno de Paranapiacaba (vila ferroviária histórica que pertence ao município de Santo André, no ABC paulista). No palco, a banda de Hermeto Pascoal começa a mandar bala, preparando a entrada do lendário "bruxo" multi-instrumentista (foto). Nos bastidores, o músico - com as inconfundíveis barba e cabelos brancos bem compridos - arremata uma latinha de cerveja. De repente, caminha na direção deste bêbado que vos escreve e, do nada, comenta: "-O melhor dessa minha profissão é isso: eu ponho o pessoal pra tocar lá no palco enquanto fico sossegado tomando minha cervejinha e conversando com os amigos. E ninguém sente minha falta". Ainda surpreso (não o conheço e nem estava ali para falar com ele), pergunto: "-E a cerveja ajuda na hora de tirar o som?". Resposta: "-Ajuda nada! Mas é uma coisa danada de boa!". Rindo, Hermeto dá um golada profunda, dispensa a lata e convida: "-Irmãozinho, deixa eu terminar esse show e a gente toma um vinhozinho lá no camarim". Promessa que foi devidamente cumprida. Boa profissão, essa.

Carpegiani subiu no telhado

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“Ridículo” é o adjetivo que passa pela minha cabeça ao pensar na derrota do Coritnhians frente ao Náutico neste domingo, por 3 a 0. Não vi o jogo (só uns 20 minutos do primeiro tempo), por isso falo só do resultado. Adentramos a zona de rebaixamento com pinta de que lá vamos ficar por algum tempo.

Não bastasse o Náutico estar na zona de rebaixamento, não bastasse ter perdido por 2 a 0 para o mesmo time no Pacaembú pela Copa do Brasil, o parceiro Ricardo Gozzi, do blog Retrospecto Corintiano, chama a atenção para o fato de que, antes dessas duas partidas, nunca na história da República o Náutico havia derrotado o Corinthians em jogos disputados fora de Recife.

O técnico Carpegiani assumiu a responsabilidade pela derrota, não fez críticas individuais e posicionou-se perto do chapeleiro, pressentindo o momento de partir. “Não fujo de situações. Mas agora temos de pensar no clube, o que será melhor para todos. Comigo não tem problema nenhum. Nada me segura a um lugar. Nem fizemos multa rescisória. O Corinthians é grande demais. Além disso, se é para o bem geral da Nação Corintiana diga ao povo que saio - disse, meio sem graça com a atual situação”, disse ele, segundo o site Timão Net.

No entanto, o vice-presidente de futebol Rubens Gomes, o Rubão, garantiu a permanência do comandante e a estabilidade do elenco. “Mesmo com esses resultados, não vamos mudar uma vírgula no Corinthians. Não vejo ninguém melhor que a gente. O futebol está nivelado por baixo e vamos brigar pelo título. O Carpegiani continua, o Finazzi continua e o resto do elenco também”, afirmou. Curiosamente, na coletiva de imprensa, relata o companheiro Glauco, Rubão afirmou: "O time está superando nossas expectativas". Que cacete eles esperavam?

Após a partida, cerca de 200 torcedores corintianos fizeram um protesto na porta da casa de Alberto Dualib, pedindo sua saída. Ovos foram atirados no portão da residência. Mostrando civismo, os corintianos prometeram deixar o local antes das 22h, para não ultrapassar o limite da lei do silêncio. Também teve protesto na saída do Morumbi.

Sobre o técnico, não sei se a saída de Carpegiani ajuda em alguma coisa. Mas também não deve atrapalhar. Mas quero dizer que eu já sabia: quando ele foi contratado, disse para alguns companheiros (pensei que tinha postado aqui, mas não achei) que ele só durava até agosto. Acho que vou acertar. E fora Dualib!

Nova enquete: Amarelões do Pan

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Quem é o maior amarelão do Pan do Rio 2007?

  • Daiane dos Santos
  • Lulinha, o astro, com toda a seleção sub-17 de futebol masculino
  • Flávio Canto, do judô
  • Vôlei feminino
  • Lula, na abertura dos jogos

É a nova enquete do Futepoca. Vote ao lado.

domingo, julho 22, 2007

Novas regras da Fifa

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Como foi repassado pelo companheiro argentino Gerardo Lazzari, vale a pena destacar no blogue as novas regras da Fifa sobre o confronto entre Brasil e o outro país que rivalizaria com ele...(Para melhor visualização, clique na imagem)



sábado, julho 21, 2007

"A tragédia vista de Porto Alegre"

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Alexandre Maretti
Sobre o 11 de setembro de 2001, entre tantas coisas que li, uma que me emocionou foi a crônica enxuta e densa do escritor norte-americano Paul Auster, que descrevia a tragédia sob uma ótica simples, a do cotidiano de um homem cuja filha estava perto da catástrofe.

No episódio da queda do Airbus da TAM de 17 de julho de 2007, igualmente, foi um escritor – que saiu fora das dramatizações baratas e proselitismos políticos toscos – que me emocionou, o que também tem a ver com o fato de que eu fui criado ali, naquela região onde caiu o avião, em Congonhas. Quando a tragédia atinge a nossa aldeia, aquela de onde a gente veio, o espírito sente mais.

Mas este post, enfim, é apenas o pretexto pra divulgar a crônica do escritor gaúcho Moacyr Scliar, que copio abaixo na íntegra porque nem todo mundo é assinante do Uol ou da Folha, onde o texto foi publicado na sexta-feira última, dia 20. Merece o registro, é um texto muito bonito.

A tragédia vista de Porto Alegre
(Folha de S. Paulo - 20 de julho de 2007)
MOACYR SCLIAR

Porto Alegre é uma cidade grande, como as metrópoles brasileiras. Mas mesmo as cidades grandes, por vezes, voltam no tempo e regridem à época em que eram pequenas cidadezinhas interioranas, provincianas. Isto aconteceu com a capital gaúcha, na última terça. A notícia do medonho acidente com o avião da TAM foi recebida com incrédulo horror. As pessoas não podiam acreditar que aquilo tinha acontecido. E aí veio o pânico, o desespero. Famílias inteiras correram para o único lugar em que podiam obter informações, o aeroporto Salgado Filho. Um aeroporto do qual os porto-alegrenses se orgulham, mas que era, naquele momento, cenário para cenas de dor e de sofrimento. A notícia rapidamente se espalhou. Num primeiro momento, não se sabia ao certo quem estava a bordo, o que desencadeou uma verdadeira onda de ansiedade. A cidade, agora, era uma única família, com as pessoas ligando umas para as outras, querendo saber se estava tudo bem, se amigos e conhecidos não teriam, por acaso, viajado no fatídico avião. Particularmente, recebi numerosos telefonemas, tanto do Rio Grande do Sul como de outros Estados, o que me fez pensar nesta nova, e sombria, forma de identificar amigos: são aqueles que nos telefonam nessas horas. Depois veio a lista e a consternação foi geral. Muitas das vítimas eram pessoas conhecidas e estimadas. Havia políticos, esportistas, jovens empresários. A sensação era a de uma catástrofe. Nas casas, os olhares estavam fixados na tela de tevê. De repente, Congonhas transformava-se no fulcro da tragédia. O que não deixa de ter um amargo simbolismo. Para os habitantes de um Estado situado na ponta do país, Rio e São Paulo são os grandes pontos de referência, sonhos gaúchos, por assim dizer. E Congonhas era a porta de entrada para este sonho. Desembarcar em Congonhas era, para empresários e estudantes, para políticos e artistas, o começo de uma excitante aventura. De repente, a aventura revelava-se um pesadelo. E a pergunta que a gente pode se fazer é: por que os sonhos se transformam em catástrofes? O que aconteceu, que erros ou equívocos foram cometidos para que isso acontecesse? É uma pergunta à qual precisamos responder. Em primeiro lugar, trata-se de um dever que temos para com as vítimas, gaúchos, paulistas, mineiros, não importa: esta é uma tragédia brasileira, e como tal tem de ser considerada. Em segundo lugar, porque precisamos, de uma vez por todas, descobrir qual o caminho que, afinal, deve o nosso país seguir, para melhorar a existência de seus cidadãos. E, finalmente, porque precisamos nos reconciliar com nossos símbolos. Congonhas era, com suas limitações, uma imagem do progresso brasileiro, um lugar dinâmico, mesmo que confuso. Não pode ficar na história do país como um cenário de holocausto. Precisamos dar asas aos nossos sonhos. Mas precisamos assegurar que eles possam pousar em segurança, sem aterrorizar Porto Alegre ou qualquer outra cidade brasileira.

Adriano confessa: exagerei no álcool

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O "imperador" Adriano, atacante da Internazionale de Milão, disse ao jornal italiano Gazzetta Dello Sport que de fato se excedeu no consumo de bebidas alcóolicas nos últimos dois anos, o que teria causado sua queda de rendimento na equipe e na seleção brasileira.

"Por que eu bebia? Me sentia sozinho. Massimo Moratti [presidente da Inter] me ajudou e chegou a hora de compensá-lo", afirmou Adriano ao periódico. Ele atribui a sua situação ao assassinato do pai, ocorrido em 2004, e a sua separação conjugal. "Depois da morte do meu pai e da ruptura com Daniela, me refugiei no álcool", confessou.

Adriano se separou da namorada quando ela ainda estava grávida de seu filho Adrianinho, pouco antes da Copa do Mundo em 2006. "Não fiz mal a ninguém, nem ao time, nem à sociedade, nem a quem gosta de mim. Errei muito, mas nunca quis prejudicar ninguém", lamentou. Agora, o atacante assume o discurso da humildade."Sei que vai ser difícil encontrar um lugar como titular, mas vou lutar muito. Seu eu for bem, não temo ninguém”, concluiu.

sexta-feira, julho 20, 2007

ACM

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Pra lembrar um pouco o papel desempenhado por ACM na história política brasileira, republico abaixo um trecho de matéria feita por este escriba para a revista Fórum, na ocasião da última e mais fragorosa derrota do carlismo: a eleição de Jaques Wagner para o governo baiano:

Eleito deputado estadual pela UDN (União Democrática Nacional), em 1954, quatro anos depois ACM tornou-se deputado federal, conseguindo mais dois mandatos em 1962 e 1966. Já na Arena, sua trajetória o alçou à condição de prefeito de Salvador nomeado pelo então governador Luís Viana Filho. “À época, ele realizou um mandato inovador, usando como arma poderosa a comunicação”, explica Ubiratan Felix Pereira dos Santos, presidente do sindicato dos engenheiros da Bahia e professor do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet).

Em 1971, ACM daria seu grande salto com a indicação para o governo da Bahia, feita pelo presidente Emílio Garrastazu Médici. “Como era o estilo da ditadura militar, ele governou junto com tecnocratas”, conta Santos. O aspecto modernizador do seu mandato garantiu popularidade junto aos baianos e prestígio em meio aos militares. Assim, conseguiu a presidência da Eletrobrás, em 1975, e voltou ao governo do estado, em 1979.

Com um timing político invejável, ACM foi um dos dissidentes que fundou o PFL e apoiou as Diretas-Já em 1984. Com a morte de Tancredo Neves e a posse de José Sarney na presidência da República, em 1985, assume o Ministério das Comunicações, e permanece no cargo até o fim do mandato, em 1990. Ali, em meio a uma gestão marcada por inúmeras denúncias de distribuição de concessões de rádio e TV em troca de apoio político, começou a se projetar nacionalmente.

“A longevidade de ACM no poder está relacionada mais a suas posições em âmbito nacional”, aponta Paulo Fábio Dantas Neto, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (UFBA). De fato, desde Sarney até FHC, o senador baiano esteve sempre presente na administração pública federal, de forma direta ou indireta. Foi eminência parda durante o curto governo Collor e avalista da aliança entre PFL e PSDB nas eleições presidenciais de 1994. Todo-poderoso nos primeiros anos da era FHC, foi gradativamente perdendo espaço até sua saída da presidência do Senado e a posterior renúncia do cargo por conta da violação do painel eletrônico no mesmo ano. Após uma série de acusações contra o governo, dois ministros indicados por ele, Rodolpho Tourinho (Minas e Energia) e Waldeck Ornélas (Previdência), foram demitidos.

A relação com o governo FHC foi turbulenta. Pelo menos cinco grandes escândalos do reinado tucano foram “assoprados” por ACM a jornalistas de diversos veículos. Uma série de dossiês era produzida constantemente, e um sinal de como poderiam ser feitos foram os 232 grampos telefônicos ilegais realizados pela polícia baiana em 2002. O temor de ser grampeado permanece como ameaça constante para todos os adversários do carlismo na Bahia, que não tratam de articulações políticas por telefone.

Adriana Barreto, filha do desembargador Amadiz Barreto, do Tribunal de Justiça, ex-amante de ACM, foi um dos alvos da escuta ilegal, junto com o namorado, Plácido Faria. Além de aparelhar o estado para assuntos particulares, ACM foi capaz de conter a apuração do caso com alguma tranqüilidade, já que mantinha o controle do Ministério Público e das polícias estaduais.

Mas o grande golpe para o senador baiano no cenário nacional vem com a eleição de Lula, quando vê seu espaço reduzido a zero na estrutura do poder federal. A ampliação dos programas sociais como o Bolsa-Família também atinge em cheio a estrutura política do pefelista. “Isso rompe com o clientelismo. Antes, para o cidadão ter acesso a determinados benefícios tinha que passar por um intermediário, que era o político local. Agora, o cidadão passa a ter um cartão que elimina isso”, sustenta Ubiratan dos Santos.

Dantas Neto ressalta outro aspecto que se modificou com a chegada de Lula ao governo. “Acabou o movimento das lideranças municipais de só ter acesso federal por meio do carlismo”, argumenta.

O presidente da República teria dado ainda outro tipo de auxílio ao governador eleito. “Lula teve fundamental importância na vitória de Jacques Wagner. Quando disse em um comício aqui que o ACM não era um ‘leão do norte’, e sim um hamster, aquilo calou fundo no coração do povo baiano”, relembra a deputada federal Alice Portugal (PCdoB). O próprio Wagner reconheceu que a reação destemperada de Magalhães, que chamou Lula de “ladrão”, pode tê-lo ajudado a ganhar votos. A atitude agressiva de ACM em relação a um presidente popular entre os baianos não foi das mais inteligentes.

Fidel faz troça com técnico brasileiro

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O presidente cubano Fidel Castro não perdeu a oportunidade de tirar um sarro do técnico da seleção brasileira de vôlei feminino, José Roberto Guimarães, após a vitória de Cuba sobre o Brasil na final de ontem dos Jogos Panamericanos. Foi publicado um artigo do comandante no jornal Granma, com o título "Outra reflexão sobre os Jogos Pan-Americanos".

Diz o texto: Agora assisto à partida de vôlei feminino. O primeiro set está 18-17 a favor do Brasil, luta-se pela medalha de ouro. Vamos ver se o coração resiste. Estamos perdendo 27-25. Final do parcial muito bom e renhido. O diretor-técnico da equipe brasileira está pior do que eu. Ganhamos o segundo set 25-23. Perdemos o terceiro 22-25. Ganhamos o quarto 34-32. Não me surpreende a notícia de que o diretor-técnico brasileiro teve um problema cardíaco sério. Finalmente, ganhamos o último set 17-15. Foi uma partida grandiosa!".

Apesar de brincar com o "nervosismo" de José Roberto Guimarães, Castro lamentou as mortes ocorridas no acidente com o Airbus da TAM em São Paulo. "Antes de concluir, desejo expressar ao povo do Brasil a profunda dor que provocou em nós todos o trágico acidente de avião, onde morreram aproximadamente 200 pessoas, no meio da alegria dos Pan-americanos."

Campanha

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Eu quero a Marta jogando no São Paulo. É. No time masculino mesmo.

Tô exagerando?

Porrada do doutor

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Segundo nota da Folha de hoje, o ídolo corintiano e personagem-síntese do Futepoca Doutor Sócrates, em entrevista à revista “France Football”, detonou Ronaldo, o Fenômeno (sic), por sua condição física (ou falta dela) na Copa de 2006. "O Juninho tinha que ser titular, não o Ronaldo, que chegou com 97 kg. Não era um Mundial de sumô. Ele estava obeso, não parecia um atleta. Ele e o Adriano pareciam duas árvores plantadas no ataque", afirmou Sócrates. Sobre o resto do time, também não foi bonzinho: "Os jogadores pareciam focas, exibindo-se", detonou.

ACM, meu amigo

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Hoje é Dia do Amigo e morreu o ACM.
Não sei por que, mas achei que tinha alguma coisa a ver.

De gestos e desrespeito

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Não deve ter mesmo nada acontecendo nesse país que valha a para noticiar. Caso contrário, o que explica que Folha de S. Paulo, Estadão, O Globo, Jornal do Brasil e Jornal da Tarde, ou seja, os maiores jornais do país, tenham dado destaque em suas primeiras páginas ao vídeo que “flagra” os “gestos obscenos” feitos por marco Aurélio Garcia e seu assessor Bruno Gaspar em seu escritório em Brasília? O JB colocou o fato na chamada da manchete. O Globo fez uma montagem de fotos acima, da manchete. Estadão e seu filhote, JT, publicaram fotos mais discretas. A Veja, claro, também bateu, em sua edição on-line. Vamos ver o que sai na próxima capa.

As notícias tratam o fato como escandalosa comemoração, um absurdo desrespeito às vítimas. Mas muito mais desrespeitosa é a leviandade com que a grande mídia tem tratado o tema do acidente. Na mesma noite, minutos após o ocorrido, todos os jornais culpavam o “apagão aéreo” e, em conseqüência, o governo federal. Eu não vi, mas o Paulo Henrique Amorim destacou, que no Bom Dia Brasil do dia seguinte Miriam Leitão e Alexandre Garcia vaticinavam a falta de comando e de investimentos do governo como grande culpada pelo acidente, por conta da ausência das ranhuras na pista de pouso, o chamado grooving, equipamento que auxiliaria o escoamento de água na pista.

Pois no dia seguinte, diversos especialistas, insistentemente questionados a respeito do equipamento, negaram a necessidade de sua instalação. O próprio presidente da TAM, obviamente interessado em atirar para longe a possibilidade de falha do avião ou de sua equipe, disse que a pista é segura, pelo simples fato de que, se houver água demais, os aviões não pousam. Mais tarde, aparecem evidências de que o avião não derrapou, até porque não parece tentar frear. E onde estão os iluminados da imprensa par a me explicar o que o governo tem a ver com isso?

Existe sim uma situação ra lá de complicada na gestão do setor aéreo, mas dizer que o acidente é culpa dessa crise, especialmente sem provas, sem nem ter dado tempo de começar a recolher provas, é leviandade. Leviandade muito maior que o gesto de Garcia, feito em âmbito privado, flagrado por câmeras espiãs da Globo (por que diabos tinha uma câmera apontada para a janela do escritório de alguém?), que parece imaginar seu direito expandir seu importado Big Brother para fora de seus estúdios. Tentarei lembrar de manter minhas janelas fechadas.

A explicação do assessor Bruno Garcia à Folha, quando acusado de ter comemorado a notícia, foi a seguinte: "Não aceito dizer que a gente comemorou. Foi um momento de extravasamento com a conclusão de que o acidente pode ter sido mais complexo do que em princípio chegaram a levantar. Foi uma reação de "poxa, tá vendo?"... Porque houve precipitação. Alguns setores tentaram atingir o governo politicamente e nos culpar. Agora está visto que não é bem assim". Para mim, é razoável.

PS.: Curiosamente, as versões populares dos jornalões, Agora Sp, Diário de São Paulo e Extra (a exceção é o JT, primo pobre do Estadão), não deram destaque para a notícia, que me parece talhada para o estilo mais sensacionalista que os colegas de profissão acham interessante adotar em veículos mais baratos (“popular” é basicamente mais barato, certo?). Alguns argumentarão que fatos da “política” não interessam ao povão, no que discordo. Com meus botões, divago que a notícia talvez fosse mais interessante, ou ainda, atraísse exclusivamente a classe média anti-lulista, anti-petista, conservadora e reacionária que consome os veículos tradicionais da mídia golpista, como diz Paulo Henrique Amorim. Mas meus botões às vezes viajam.

quarta-feira, julho 18, 2007

Sob pressão

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A capa da Revista Imprensa de junho anuncia: "86% dos jornalistas brasileiros afirmam que já sofreram algum tipo de pressão", segundo pesquisa da revista, Max Press e Aberje. Eu não imaginava que, ao pôr os pés neste ambiente virtual de profissionais da imprensa, sentiria na própria pele o peso deste triste índice.
Pois é, nem bem me convidaram a escrever neste blog, já começaram as pressões.
Tenho razões para acreditar que o alvo não sou eu pessoalmente, mas a nação corintiana, conhecida por sua tradição solidária e democrática.
Pois eu estava atônito com as notícias e imagens do terrível acidente com o avião da TAM, que matou quase 200 pessoas, ontem, em São Paulo. Um torcedor do Atlético Mineiro, colaborador deste blog, e outro do Palmeiras vieram me dizer que no acidente morreu Rogério Amoretty, advogado do Corinthians no caso Nilmar. Pensei alto: "podia ter sido o Dualib"... Maldita boca! Começaram as pressões para que eu lançasse no futepoca a campanha "Voa Dualib!", clara tentativa de atribuir a um corintiano o espírito de porco que eles mesmos se envergonham de mostrar. Santistas ao redor esfregaram as mãos e cairam em cima, reforçando as pressões, sem conseguir esconder suas intenções sinistras.
Mantenho meu luto pelos mortos no acidente e, resistindo aos assédios, não lanço campanha nenhuma. Mas que o Dualib podia voar, isso podia.

Banho de cerveja

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Chegou ao Brasil um tratamento para a pele que pode ser a resposta dos problemas dos vaidosos manguaças deste espaço: o ofurô de cerveja. Sim, senhoras e senhores, o pessoal enche uma daquelas tinas tradicionais japonesas com o santo líquido (quentinho, não gelado) e a galera entra dentro.

Vi a notícia no site da Márcia Peltier no IG. Segundo o texto, o tratamento já é bem comum na Europa e no Oriente e promete, além de beleza para a pele, relaxamento e estímulo ao bom humor “como num happy hour”. A bebida, ainda segundo o texto, combate os radicais livres e possui nutrientes que ajudam a rejuvenescer. A galera coloca sais aromáticos para o banhista-manguaça não chegar em casa fedendo a cerveja. Para uns e outros que conheço, cujo sonho de vida plena inclui uma piscina de cerveja, é um bom começo.

terça-feira, julho 17, 2007

Reforços

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Gustavo Nery e Vampeta estão à disposição do técnico Carpegiani no Corinthians.

Fica Dualib!

José Serra e o amor pela informação

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Segundo a coluna da Mônica Bergamo de hoje, “a fina flor do tucanato paulista prestigiou a apresentação da cantora lírica Kiri Te Kanawa no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, no sábado”.
A colunista conta que, no intervalo do show, o excelentíssimo senhor governador paulista, José Serra, dava uma entrevista quando o repórter da coluna se aproximou e pediu para fazer uma pergunta. "Depende de qual", diz o governador. A reportagem informa que a pergunta seria sobre “as CPIs que a oposição tenta instalar em São Paulo”. Aí o papo acaba, conta Mônica: “O governador balança a cabeça negativamente” e “O braço de um segurança afasta o repórter”.
Não é à toa que José Serra tem a fama de ligar para as redações da grande imprensa para pedir a cabeça de jornalistas que lhe desagradam. Não deve ser só fama.

Vinho e abraço salvam família de assalto

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Um episódio curioso aconteceu em Washington D.C., nos Estados Unidos. De acordo com a Associated Press, um homem invadiu uma casa e flagrou uma família terminando o jantar. Ameaçou uma adolescente de 14 anos com uma arma, pedindo dinheiro para os outros parentes da menina.

A reação dos familiares da menina foi inusitada: convidaram o assaltante para tomar uma taça de vinho. Ele deu um gole na taça e eleogiou a qualidade da bebida. Mais à vontade, sem capuz, bebeu mais e experimentou um pedaço de queijo Camembert, pedindo em seguida "um abraço".

A professora de Educação Infantil Cristina "Cha Cha" Rowan, de 43 anos, o abraçou e convidou os outros para um "abraço coletivo". Após a prova de carinho, o rapaz foi embora levando uma taça cheia de vinho e mais nada. Testemunhas acreditam que o intruso estava sob influência de drogas. Alguém duvida?

Ano de eleição, bolsa de dinheiro, cai ministra

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A fórmula é quase universal. A ministra da Economia da argetnina, Felisa Miceli, apresentou sua carta de demissão na segunda-feira. Os portenhos, de cabeça quente pela goleada sofrida na final da Copa América, não deixaram barato os 60 mil dólares em verdinhas encontrados, numa inspeção de rotina do corpo de bombeiros, no banheiro do escritório da ministra.

Foi a quarta carta de renúncia que o presidente Nestor Kirchner, el Penguino, aceita em dois meses por envolvimento em denúncias de corrupção. O peronista quer emplacar sua mulher, Cristina, contra seu ex-ministro da Economia, Roberto Lavagna. A disputa ocorre em 28 de outubro.

Foto: InfoBae

Roberto Lavagna, ex-ministro da economia, tenta capitalizar
para si o que a adversária parece já ter levado a fama


Com tanta diferença entre os candidatos, K diz que sua mulher é o aprofundamento da mudança que começou em sua gestão e que levou o país a quatro anos de 8,5% de crescimento ao ano. Feito que Lavagna atribui a si. Cristina usa o sobrenome Fernandez para a corrida e lidera as pesquisas. A população se anima com a boa maré e as obras pelas ruas, pelo menos da capital, abundam, públicas e privadas.

A onda de Felicia foi intervir no mercado de matérias-primas para evitar a inflação. Subsídios, corte de preços por tabela e pressão sobre fornecedores segurou a onda sem recessão.

se reclamou no Futepoca sobre a falta de clareza ideológica que domina parte considerável dos partidos brasileiros. E é sempre curioso perceber o quanto podia ser mais confuso.

Foto: Presidência argentina

Cristina Fernandez, mulher de Kirchner, lidera as pesquisas para a Presidência.

segunda-feira, julho 16, 2007

Túlio quer completar 800 gols

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Para quem não sabe (eu não sabia), Túlio Maravilha, ídolo dos botafoguenses e pouco apreciado pelos santistas (não menos do que Márcio Resende de Freitas, claro) está jogando no glorioso Vila Nova goiano, que disputa a Série C do Brasileirão. O centroavante marcou gol de penalti na vitória por 2 a 0 do Vila Nova contra o Itumbiária (GO) no último sábado. O Vila é líder isolado o grupo 10, com 6 pontos.

Outra coisa que eu não sabia é que o crudelíssimo atacante está perto de atingir uma marca pessoal de extrema importância: Com o tento anotado contra o Itumbiária, Túlio ficou a três gols dos 800 na carreira. A notícia saiu no IG, em nota enviada por Marcos Aparecido Nogueira.

Ao ser contratado pelo time goiano, em maio último, Túlio declarou: "Se o Romário contou os gols nas categorias de base, eu também posso". E contou: dos alegado 797 gols de Túlio, 57 foram pelas categorias de base do Goiás e 6 pela Seleção Brasileira de novos.

Para quem quiser acompanhar essa nova epopéia qeu só aumetna a mística do futebol pentacampeão, a próxima partida de Túlio é contra o Guará (DF), no dia 18 às 15h30, em Brasília.

Tiraçaõ de sarro a parte, não imaginava qeu um cara como o túlio tivesse essa porrada de gols, mesmo tirados os Mandrakes da lista. Impressionante a eficiência do moço.

Com atraso, mas em tempo

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Só pra constar: com o 1 a 1 de sábado, o São Paulo cravou a maior série histórica sem derrotas para o rival Corinthians. De junho de 2003 para cá (quatro anos exatos, portanto), já são 13 jogos, 8 vitórias e 5 empates. Isso sem contar a vitória do São Paulo por 3 a 2, em 7 de setembro de 2005, anulada pelo STJD por causa do escândalo da arbitragem. A nova marca supera o tabu imposto pelo Corinthians há cerca de três décadas, entre setembro de 1976 e novembro de 1979, quando passou 12 jogos sem derrota para o Tricolor. Se a CBF não mudar de idéia (coisa mais fácil do mundo de acontecer), os rivais voltam a se enfrentar pelo segundo turno no dia 3 de outubro, às 20h30, no Morumbi. Quando, pra variar só um pouco, esse tedioso bla-bla-bla sobre tabu será desenterrado mais uma vez.

Qual assunto será mais facilmente esquecido com o advento do Pan?

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Saiu a nova enquete do Futepoca.

Qual assunto será mais facilmente esquecido com o advento do Pan?

  • A derrota vergonhosa da Seleção sub-20 no Mundial
  • O triunfo dos defensores do futebol de resultados de Dunga
  • Os pulos de cerca de Renan Calheiros, supostamente fiel a lobista
  • A crise aérea e a CPI que quer privatizar tudo
  • A derrocada do projeto da Reforma Política no Congresso
Vote ao lado.

Era Dunga
Na enquete encerrada no domingo, o resultado surpreendeu. À pergunta "Por que a seleção de Dunga vai ganhar", 55% apontou o fato de que "em contos de fadas é assim", sem considerar o efeito confete/salto alto. Os que mais se aproximaram do que ocorreu foram os 7% que apostaram que "quebrariam" o Messi e o Riquelme. Quebraram-se por si só.

O aclamado Olé, considera que Basile já tem a base para o futuro da seleção argentina. E seguem eles há 14 anos sem ganhar nada com o escrete nacional. Contentam-se com o Boca. Na enquete do site portenho, 60% consideram que Robinho foi o melhor da competição.

domingo, julho 15, 2007

Que timão essa Argentina

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O Dunga não é o técnico dos meus sonhos. Tampouco essa seleção brasileira. Mas há de se considerar que o treinador não pôde convocar Lúcio, Luisão e Julio César, por exemplo, contundidos; Cicinho e Adriano voltando de contusão e sem condições; Zé Roberto pediu dispensa e Kaká e Ronaldinho Gaúcho, dois dos maiores jogadores do planeta, preferiram descansar. Uma seleção B, sem dúvida.

Mas, pra variar, cobrada como se fosse equipe principal. E mesmo assim venceu a Argentina principal por 3 a 0. Sim, 3 a 0 não é fruto do acaso. Não dá pra dizer que foi sorte, erro de arbitragem, contingência... O Brasil foi melhor. Ponto. Não gosto muito do "eu já sabia", mas, dada a inacreditável e pouco racional babação de ovo nos portenhos, republico parte do comentário que fiz no meio da semana, bem antes da partida:

Se o Dunga for campeão da Copa América, é um feito. É um time de reservas. Sim, cheio de desfalques com seus dois maiores atletas tirando férias. Pergunte a qualquer estrangeiro - brasileiro não vale, porque tem complexo de vira-lata - quem eles preferem em seu time, Ronaldinho Gaúcho e Kaká ou Riquelme e Messi? Qual deles disputou, e quantas vezes o título de melhor do mundo? E esses dois são os grandes diferenciais da Argentina. Tevez, os corintianos que me desculpem, é bom. E só, não é craque. Cambiasso, Abondanzieri e outros arranca-tocos da defesa se equivalem ou são piores que os brasileiros. Tem time entrosado e podem ganhar do Brasil. Mas não são nada disso que se diz. Contra o México, não jogaram o tanto que o placar final fez parecer. Daqui a pouco tem futepoquense fazendo coro com o boludo Esteban.

Pois é. Brasileiros de cá acham um espetáculo quando a Argentina goleia a seleção universitária norte-americana, um grupo que só tinha o arqueiro como titular. E dizem que o Brasil bateu em bêbado quando venceu o Chile por seis. A segunda assertiva pode até ser parcialmente verdadeira, a primeira é que me impressiona. É o complexo de vira-latas. Tudo que é de fora é melhor. Até mesmo os argentinos.

Não gosto do Dunga. Mas gosto menos dos argentinos, futebolisticamente falando de sua seleção, claro. Se já estamos habituados a vencê-los com times B, e pra muitos brasileiros eles são fenomenais, o que nós somos então? Com a palavra, os fãs dos portenhos.

PS: Dunga, quando substituiu Elano por Daniel Alves, mostrou que estava mantendo o esquema inicial, em que mantinha o ex-santista como falso ponta-direita, ao estilo de quando atuava no Santos. A substituição óbvia, para os comentaristas, era colocar Fernando, o único volante disponível. Mas entrou Daniel alves, que marcou o terceiro gol. Se é Luxemburgo que faz isso, é porque é "gênio", "tem estrela". Como é o Dunga...

Uma tarde no Engenhão

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"O senhor conhece Jesus?". A resposta a essa pergunta poderia ensejar alguma galhofa ou coisa do gênero, mas o respeito à liberdade religiosa e o desejo de não prolongar a abordagem fazem com que o diálogo se encerre ali. "Seu amigo já me deu o panfleto". Nas filas de eventos do Pan, o que impressiona não são apenas marcas de produtos e alguns políticos querendo fazer seu nome, mas os seguidores das religiões neopentecostais, que acabam por dominar totalmente o cenário, tentando ganhar mais fiéis em meio aos torcedores.

São dez mil torcedores para assistir Brasil e Jamaica, partida válida pelo futebol feminino. O estádio João Havelange tem capacidade para mais de 40 mil, mesmo assim, as filas são mais extensas do que o necessário. O motivo é a tão importante segurança. O esquema para entrar é similar ao dos aeroportos: check in pra quem tem "bagagem" (bolsas, mochilas etc), e uma fila separada pra quem tem somente celulares, chaves e outros tipos de metais "pequenos". O detector é o vilão das filas.

Uma vez dentro do estádio, a sensação é a mesma de quando se vê o Engenhão do lado de fora. É monumental. Mas, ao contrário de outros estádios, pode-se enxergar bem a partida de qualquer ponto do estádio. Que maravilha, fizeram de verdade algum aparelho esportivo pensando no pobre espectador pois...

A partida? Ah, sim. Marta chegou na sexta-feira à noite da Europa. Ela tem 21 anos. Joga como gente grande. Corre, dribla, lança, chuta, assiste, pedala... É uma covardia contra as jamaicanas. Não é a única, as volantes brasileiras sabem organizar o jogo e marcar ao mesmo tempo. A Jamaica não é grande coisa? Pode até não ser. Mas pra quem gosta de cobrar "espetáculo" (alô, alô, cassandras do Dunga), sai satisfeito da partida.

A torcida também é um espetáculo à parte. Sem organizadas, quando um grupo tenta puxar o coro para alguma equipe do Rio, toma uma senhora vaia. Os estereótipos quando não se conhece o rival são muito importantes. Jamaica lembra Bob Marley e o compositor lembra... Pois é, não eram poucos os gritos de "larica" quando uma jamaicana pegava na bola. "Tá maconhada?", gritavam alguns a cada erro da adversária.

O ponto alto para o torcedor foi quando a delegação da Argentina chegou ao estádio para assistir ao final da peleja. Os xingamentos, diversos. Uma jogadora da seleção portenha ainda teve a presença de espírito de acenar pra torcida. Nenhuma tentativa de agressão, só vaias e ufanismos que marcam esse tipo de momento. Bastante saudável.

Na saída, um pastel grotescamente grande no bar que está à frente do local e que atende pela alcunha "Havelanche". Trocadalho com motivo comercial. É de se admirar a criatividade brasileira...