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segunda-feira, agosto 25, 2008

Santos ajuda, e Palmeiras é segundo

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O empate do Grêmio contra o Náutico no quarto minuto de acréscimo nos Aflitos e a vitória santista sobre o Cruzeiro deixaram o Palmeiras em segundo lugar, com um ponto de vantagem sobre os azuis de Minas Gerais e cinco atrás do time de Celso Roth, líder há oito rodadas.

Palmeiras
Ao que me interessa.



Diante da Lusa no Pacaembu, o primeiro tempo foi mais fácil com ajuda do goleiro André Luis no terceiro gol. Mas a partida terminou 4 a 2, e Valdir Espinoza caiu para dar lugar a Estevam Soares.

O rendimento cair depois de chegar ao intervalo com quatro tentos de vantagem é normal. Tomar dois gols de Jonas com isso é que soa estranho. Curioso que o segundo tempo daquele empate de 25 de maio, quando a Portuguesa era comandada por Vagner Benazzi, o segundo tempo também foi da representação do Canindé.

Os 4 a 2 reduzem a pressão da goleada diante do Inter e dão esperança de um 1 a 0 suado na Arena da Baixada no domingo diante do Atlético-PR goleado pelo xará mineiro ontem. Isso por causa do retrospecto verde fora de casa nesta edição do Brasileiro.

E eu que reclamei das mexidas do Luxemburgo por motivos táticos não andavam dando certo, tenho que comentar a substituição por causa da contusão do Fabinho Capixaba. A entrada de Gustavo em seu lugar logo aos 7 do primeiro tempo deixou o time com três zagueiros e Sandro Silva e Evandro caindo pela direita no ataque. Interessante, mas nenhum dos gols saiu pela direita nem a favor nem contra.

Mídia luxemburguista?
"Mesmo que seja convidado pela CBF, Luxa permanece no Verdão até dezembro"

Seleção Brasileira pode mudar de técnico após Olimpíada

Ou será que o Dunga se convenceu sozinho de que deve ter medo? Dunga se diz tranquilo e provoca Luxemburgo em desembarque

sexta-feira, agosto 22, 2008

Uma pontinha de esperança para o santista

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Em tempos de Olimpíadas, com vários casos de doping pipocando (como em todo evento olímpico, aliás), o Santos teve uma boa notícia na área. A Fifa aceitou o recurso do clube contra a suspensão do volante Rodrigo Souto, flagrado em exame antidoping na partida contra o San Jose, na Taça Libertadores da América. Como o atleta vinha treinando normalmente, pode ser escalado já na partida contra o Cruzeiro, domingo, na Vila Belmiro.

O jogador, cujo exame detectou a presença de cocaina, não entrava em campo desde o dia 16 de julho, quando o Santos tomou um chocolate do Figueirense por 3 a 0 em Florianópolis. Embora livre da punição da Fifa, ele continua suspenso das competições organizadas pela Conmebol e o caso segue na Corte Arbitral do Esporte eo órgão pode remeter novamente o assunto à Fifa. Que os advogados do Santos trabalhem.

quinta-feira, agosto 21, 2008

Uma rodada para o Grêmio

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A goleada sofrida pelo Palmeiras em Porto Alegre, contra o Inter, e a vitória do ascendente Botafogo sobre o Cruzeiro permitiram que o Grêmio abrisse cinco pontos de vantagem do Cruzeiro após a 21a rodada do Brasileirão. Muito conforto para enfrentar hoje o Flamengo no Maracanã. E incômodo para enfrentar a Portuguesa no Pacaembu no final de semana para defender tentar recuperar a posição perdida no G4.

O pênalti que originou o gol de Alex aos 5 do primeiro tempo não existiu. Como não existiu o impedimento de dois minutos antes do zagueiro Jeci. Será que o árbitro fez para compensar?

Irrelevante. Porque 13 minutos depois, o Colorado começou a virada. Depois do empate de Índio, com passe de Alex, foi o camisa 10 que virou a partida um minuto depois, aos 19.




Antes do empate o alviverde poderia ter controlado a partida. Claro que aí sobraram méritos para a equipe do Beira-Rio. E para Marcos para evitar vexame ainda maior.

Ainda no primeiro tempo, Vanderlei Luxemburgo tentou adiantar o time com Denílson no lugar do volante Jumar. Não funcionou.

Placar final: 4 a 1.

Ninguém disse que seria fácil. Depois de uma seqüência de três partidas sem vitórias do Inter, na casa do adversário, com a volta de Alex, o time de Tite precisava mesmo reencontrar o caminho da vitória. Mas para quem saiu na frente, tomar uma goleada é bem desagradável.

Luxemburgo
O técnico do Palmeiras é defendido por muita gente por fazer grandes mexidas no time. Tirar lateral para escalar um meia – eventualmente um atacante – é a mais tradicional. Mas às vezes sai um volante para tornar o time mais ofensivo. Nas últimas mexidas do técnico isso não tem dado resultado. Não se espera exatamente organização tática com uma mexida dessas, mas tentativa de criar um abafa. Como o resultado tem sido o de fragilizar a própria zaga (que já é frágil desde a saída de Henrique), fica a pergunta: será que ele faz a alteração para dizer que tentou ser ofensivo ou para o técnico adversário achar que ele vai dar um nó tático inovador, quer dizer, pra causar certo "medo" no rival?

terça-feira, agosto 19, 2008

Futebol: um esporte muito perigoso, de fato

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Saiu o diagnóstico da lesão que o atacante Maikon Leite, do Santos, sofreu no jogo contra o Flamengo, no último domingo: rompimento dos ligamentos cruzados anterior e posterior e do colateral medial, além de lesão no ligamento patelar e deslocamento da rótula. A impressionante torção de joelho (veja as fotos da Agência Lance e da Futura Press) vai deixar o jovem jogador, no mínimo, um ano fora dos gramados. Os médicos dizem que o estrago é simplesmente três vezes pior do que os rompimentos do ligamento patelar nos joelhos de Ronaldo Nazário - daí, não dá nem pra gente imaginar o tamanho da dor que o santista sentiu no momento fatídico. Horrível, horrível mesmo.

Um fato lamentável, principalmente porque Maikon, de 20 anos, vinha sendo um dos principais destaques (senão o único) do alvinegro praiano, que sofre para tentar sair da zona de rebaixamento no Brasileirão. Um campeonato, aliás, que vem sendo pródigo em cenas chocantes, como a luxação no braço do atacante são-paulino Borges e a fratura em três lugares no braço do atacante flamenguista Diego Tardelli, ambas em partidas no primeiro turno. Como todo esporte coletivo, futebol é jogo de contato. Um passo errado, um toque de desequilíbrio e o atleta se expõe a uma lesão, uma dor, que nos parece absurdamente inimaginável.

Quando vi as fotos de Maikon, fiquei com aflição de assistir jogos de futebol. É só ver dois jogadores partindo para uma dividida que eu já fecho os olhos. Os caras ganham muito bem, é verdade. Mas passar por uma situação como a do Maikon Leite não tem preço. Nada paga uma coisa dessas. Tomara que, pelo menos, o cara esteja totalmente anestesiado com analgésicos. A cirurgia será nesta quarta-feira, 20, quando o joelho direito do atacante será, literalmente, reconstruído. Só nos resta desejar toda sorte do mundo ao santista.

segunda-feira, agosto 18, 2008

Campeão do primeito turno e novidades no meio-campo

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O Timão sagrou-se campeão simbólico do primeiro turno do Brasileirão Série B. A “conquista” não vale nada, mas é uma boa continuar em primeiro, com 39 pontos, quatro na frente do vice (Avaí) e sete na frente do quarto colocado e último a subir, hoje a Ponte. A parte ruim do título é que, ao contrário da primeira divisão, nenhum dos campeões de primeiro turno até agora levaram o título da segundona nos pontos corridos. Escrita a ser quebrada, se depender de minha torcida.

Vi só os gols da vitória contra o América RN, mas parece que o time nordestino é fraquinho, especialmente na defesa. Douglas deitou e rolou nos dois tentos, com boas jogadas que andava devendo. Isso pode mostrar que o problema do rapaz nos últimos jogos era a marcação que enfrentava. Como boleiro tem que saber sair de marcação, fica a impressão de que o meia precisa melhorar. Por outro lado, a presença de mais jogadores capazes na armação pode ajudar a dividir a responsabilidade.

Com isso chegamos à nova contratação do time, o meia Morais. O jogador vinha em má fase em São Januário, mas o resto do time também não andava ajudando. Quem viu ele jogar diz que o rapaz é bom de bola. Espero que ajude. Com ele (se jogar bem) e a volta de Diogo Rincón, ficamos com três opções decentes no meio, além de Elias que não vem obrando muito bem (ele não era segundo volante na Ponte?).

Para o próximo jogo, contra o CRB, em Maceió, Mano Menezes terá que improvisar na lateral-esquerda, já que Saci e André Santos estão machucados. As hipóteses aventadas pelo nobre treinador são utilizar Denis ou Alessandro na esquerda ou ainda promover a reestréia de Marcelo Oliveira, que, também improvisado, jogava mais ou menos por aí quando começou no time principal no ano passado. Espero ver esse garoto jogando logo, para confirmar ou não a boa impressão que deixou em 2007.

Veja aí os gols de Corinthians 2 x 0 América RN:

O 1 a 0 e nada de prazo de validade

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No segundo fim de semana Olímpico, eu nem consegui saber do jogo. Li, no Parmerista que a torcida se portou bem no 1 a 0 sobre o Coritiba, apesar de o gol de Alex Mineiro só ter saído aos 30 do segundo tempo, numa jogada bem tramada.

São sete pontos de diferença para o líder Grêmio.

Para ser sincero, fiquei sabendo do gol por causa de um vizinho palmeirense que sempre faz esse tipo de alerta. Valeu, vizinho!

Sandro Silva, Jumar e Evandro fizeram um meio de campo sólido à frente da vulnerável zaga de Jeci e Gladstone. Alguém afim de um estágio na zaga?

Apesar de Valdívia estar suspenso, ele já não figura na lista de desfalques. Vendido para o Herta Berlim, segundo consta, à vista, deixou a vaga para Evandro, numa formação mais defensiva, ou Denilson, se a proposta for pôr o time para frente. Mais dependência do que nunca dos laterais.

O que preocupa é ver Diego Souza titular absoluto jogando perto dos atacantes. Tomara que eu queime a língua e decida (note-se que não quero só que ele jogue bem).

E Celso Roth segue sem prazo de validade.

segunda-feira, agosto 11, 2008

Corinthians perde e vê liderança ameaçada

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O Corinthians foi derrotado no sábado pelo Vila Nova, time de Túlio Maravilha, por 2 a 1. O artilheiro, no entanto, não fez nenhum.

O Timão jogou mais ou menos bem no primeiro tempo, criando algumas chances de gol e pressionando, principalmente no início. Cedeu espaço a partir de uns 20 minutos e o time goiano equilibrou o jogo, abrindo o placar aos 33 min. com Alex Oliveira.

No segundo tempo, o Corinthians voltou com Denis no lugar de Carlos Alberto e Saci no lugar de Eduardo Ramos. O empate saiu em chute de fora da área de Douglas, logo aos 3 minutos.

Mano Menezes resolveu mexer de novo, não sei se para tentar jogar no contra-ataque, e tirou Herrera para a entrada de Diogo Rincón. O time perdeu em ofensividade (o argentino vinha fazendo boa partida) e passou a ser pressionado pelo Vila Nova.

Aos 30 minutos, Wellington Saci se machucou. Como as substituições já tinham acabado, teve de ficar fazendo número em campo. O Corinthians se defendeu quanto pode, mas tomou o gol de Pedro Júnior aos 43 minutos.

Felipe ainda fez uma bela lambança numa saída do gol sem sentido, quando dividiu com o zagueiro William e meteu a mão na bola fora da área, sendo expulso de forma tosca. Com isso, não pega o Avaí, adversário dessa terça, bem como Fabinho, que recebeu o terceiro amarelo, e Saci, machucado. Quem vencer leva o título simbólico de campeão do primeiro turno e uma vantangem sobre o rival na briga pelo título. Pedreira.

Retranca à queijo suíço

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No jogo do Palmeiras, quem se deu bem foi o Botafogo. O time de Vanderlei Luxemburgo voltou a praticar uma retranca ao jogar fora de casa. Mas retranca que deixa Zé Carlos livre para cabecear no cruzamento preciso de Jorge Henrique, não resolve. Isso porque Gustavo, o zagueiro titular, voltou para compor a defesa com Jeci.

A maldade do título, raiva de torcedor, é só por isso.

Foto: Almare


O Botafogo conquista sua quarta vitória consecutiva após a fase negra que teve com Geninho. Curioso é que Leandro Guerreiro, volante, foi substituído pelo autor do gol, que é meia, o que pôs a estrela solitária mais para frente.

O gol saiu aos 34 do segundo tempo. Os visitantes fingiram que iam tentar o empate, mas bem pouco efetivos.

Evandro, que foi bem contra o Vitória, foi substituído por Diego Souza, mas deve voltar a jogar contra o Coritiba, porque Valdívia tomou o terceiro cartão amarelo por reclamação. É a terceira partida de ausência motivada por cartões amarelos.

Nada carrinhos nem palavras nas atuações do chileno. Como foi convocado por Bielsia para a seleção vermelha para amistoso contra a Turquia – e deve ser mantido para as eliminatórias – o meia pode ficar três semanas ou até um mês.

Mas no meio de semana tem o Vasco, pela Sul-Americana.

Meio título
No primeiro fim de semana de competições em Pequim, houve festa no estádio do Grêmio. A goleada sobre o Atlético garante o primeiro turno para o tricolor gaúcho.

O Cruzeiro perdeu para a Lusa, o que abre cinco pontos de vantagem para o líder. O terceiro, Palmeiras, está a sete pontos.

cinco meses, quem apostasse no Grêmio estaria acreditando em zebra. Até quando ela dura?

Hoje, meu palpite é de que não acaba tão cedo. Os primeiros jogos do segundo turno são, em casa, o São Paulo, no Maracanã, o Flamengo e, nos Aflitos, o Náutico. Com quatro e sete pontos de vantagem à frente dos rivais.

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Corrigido às 17h do dia 11

sexta-feira, agosto 08, 2008

Um 3 a 0 chuvoso, mas bem jogado

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A rodada foi positiva para o Palmeiras, que venceu em casa e abriu quatro pontos sobre o quarto colocado. Os 3 a 0 diante do Vitória, no Palestra Itália, mostraram o time jogando bem. Os dois primeiros gols saíram de jogadas de bola parada, um escanteio e uma falta. Mas o time foi bem, disposto e com gana. Vibrante, para o Terceira Via Verdão.

Um detalhe importante é que Evandro entrou jogando na meia com Diego Souza. A presença dele na cobrança de escanteios e armação de jogo deu um ritmo bom para o time. Outro destaque foi Sandro Silva, volante ex-Mirassol, pelo segundo gol no Brasileirão, uma jogada de quem sabe do ofício. Claro que ninguém vai esperar lances assim todo jogo.

É curioso que Jumar e Sandro Silva eram a dupla de volantes reserva até que Pierre e Martinez se contundissem. Viraram titulares.



Valdívia
Valdívia, atento e participante, atuou mais avançado, como atacante. Começou o jogo para avisar que estava em "uma noite daquelas", na avaliação do Parmerista. Foi de jogador de área o gol de cabeça que abriu o marcador no primeiro tempo, sem marcação, depois de cobrança de escanteio pela esquerda, depois de desvio de Alex Mineiro. Em cobrança de falta, também de cabeça, saiu o segundo, do artilheiro Alex Mineiro.

A enxurrada de gols de cabeça no campeonato mostra que a arma do time continua a ser a boa chegada dos laterias. A sequência de vitórias indica que, até agora, só o São Paulo conseguiu aproveitar a fragilidade na marcação nas costas do Leandro, lateral-esquerdo.

Leitura labial
Vai ver que o Léo Lima estava pensando nisso quando, emocionado de entrar no jogo, que se enganou. Falou para o quarto árbitro que quem ia sair era o Leandro e não o Evandro. Numa leitura labial revelada pelo manguaça na padaria hoje de manhã, o Luxemburgo teria dito:

– Vai lá e entra no lugar do "...andro"

O jogador fica em dúvida, mas tenta deduzir com base nas próximas instruções do treinador. Mais atento, ele ouve:

– Você vai ficar mais atrás, pra pegar o cara que tá caindo pela esquerda, nas costas do "...andro".

O jogador concluiu o que concluiu, fazer o quê? Ou será que o manguaça da padoca já tava calibrado?

Vitória
Acompanhei o jogo pelo rádio, e o que me chamou atenção foi ver o time com Adriano, atacante, no lugar do lateral Marco Aurélio. Jogando como visitante, perdendo por 2 a 0, em vez de recuar para tentar surpreender no contrataque, Vagner Mancini queria ver sangue. Fiquei pensando que é por isso que, mesmo com um ponto a menos do que o São Paulo, tem uma vitória a mais. Mas é o menor saldo de gols entre os 8 primeiros.

quinta-feira, agosto 07, 2008

Espírito de Série B

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"Emerson Leão chegou à conclusão definitiva de que sair do Santos era o melhor caminho quando ouviu do presidente do Conselho Deliberativo santista, José da Costa Teixeira, que não havia mesmo dinheiro para nada.

'Mas, então, vamos jogar só para não cair?', Leão perguntou.

'Exatamente, para não cair', foi a resposta."

O diálogo acima foi reproduzido pela imprensa e já mostrava o que seria o resto da temporada para o Santos. O clube não estava disposto a investir em contratações, até porque não podia. Estava, sim, louco pra vender. Mas os compradores não surgiram, os contratos de gaveta fizeram com que diversos atletas saíssem sem qualquer compensação financeira para o Santos e a situação foi ficando desesperadora.

Veio Cuca. O time contratou. Incrivelmente, a diretoria passou a negociar redução de salários com dois jogadores que chegaram há menos de um mês. O atacante Cuevas aceitou, parece que Roberto Brum não. Havia quem acreditasse que o volante sairia por deficiência técnica, já que jogou (e mal) somente 20 minutos desde que chegou na Vila. Mas está claro que se ele topar ganhar menos, pode ficar. É como um reconhecimento tácito da diretoria: "olha, você é ruim, mas se a gente gastar menos com você, pode ficar aí. Não tem ninguém mesmo." Dá pra imaginar como é trabalhar em um lugar assim, não?

Ontem, no intervalo do jogo, Marcelo Oliveira colocou um jogador de marcação para corrigir o buraco no lado esquerdo da sua defesa. Cuca fez o mesmo. Olhou pro banco e só viu Hudson para a posição. Colocou o atleta na "máquina de moer garotos" que o time se tornou. E ele jogou mal. O time perdeu poder ofensivo e a retaguarda continuou frágil. O técnico mexeu mais na equipe, acabou com o esquema de três zagueiros, alterou o que pôde. Nada mais podia fazer. Perdeu-se. Já havia se perdido tempos atrás, quando aceitou as imposições do elenco, quando abriu mão de concentrar os jogadores por pedido de Fábio Costa, quando aceitou ser insultado e nada fez.

Petkovic falou após o jogo: "Nós aproveitamos os erros deles". Foi isso. Houve um time que mereceu perder. Qualquer que fosse o adversário, venceria só se aproveitando do sem-número de falhas do Alvinegro, principalmente no segundo tempo. Um arremedo de equipe em que nenhum jogador se aproxima do outro para receber, onde nenhuma das jogadas ensaiadas de Cuca, e que resultavam em gols no Botafogo, é executada. Um bando desorganizado onde o "capitão" Kléber, o pior passador do Brasileirão, não consegue acertar uma, UMA só cobrança de falta. E não é de hoje. Não é de ontem. É assim há tempos. Justo ele, cujo pai reclamou que seu nome era cogitado como "moeda de troca" com o São Paulo. Parece que no Morumbi há dirigentes um pouco mais espertos e ninguém quis ver o jogador com a camisa tricolor.

O elenco tem poucas opções desde o começo do ano e isso não vai mudar. Nenhum treinador de ponta vai querer treinar o Santos. Sobrem os refugos e as apostas. Mas só Luxemburgo deverá dizer por telefone ao presidente (sic) quem deve ser o escolhido para penar com o time durante o segundo turno. E o pobre torcedor, impulsionado pela paixão, vai à Vila ver o clube fazer história pelo avesso.

O Santos não precisa cair pra Série B. Já joga como se lá estivesse.

Mais da previsível desgraça santista:
Leão cai
Mas não era culpa do Leão?
Mas não era culpa do Leão? II
Os garotos não merecem ser sacrificados
O Santos nunca foi tão desanimador

terça-feira, agosto 05, 2008

Piti

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Posso não saber da missa um terço, mas o que foi noticiado até agora em relação ao pedido de dispensa do Dodô para a partida contra o São Paulo nessa quarta-feira dá conta de um piti sem tamanho.

O jogador foi informado por Renato Gaúcho, depois do treino, que começaria o jogo no banco de reservas. Depois disso pediu para ser dispensado do jogo, pois precisava "se recondicionar psicológica e fisicamente."

Vale lembrar que no segundo jogo das quartas-de-final da Libertadores, também contra o São Paulo, Dodô também pediu para começar de fora, como informou o próprio Renato Gaúcho antes da partida.

O que leva um jogador a tomar essa atitude? O time está rondando a lanterna desde o começo do campeonato, o cara foi autor de gols importantes na temporada, inclusive entrando no segundo tempo no jogo supracitado. É um doa atletas mais experientes do time. Aí vai e dá uma afinada dessas. Não dá para entender.

São Paulo

Já que logo alguém vai cobrar, vou falar um pouquinho do São Paulo. Não vi o jogo do final de semana, mas acredito quando dizem que os dois gol de André Lima foram marcados em impedimento. Pois é, não acho bonito. E nem adianta falar que não fez diferença, já que terminou 4 a 0, porque foram os dois primeiros gols. Fazer o que?

Amanhã, contra o Flu, a obrigação é ganhar. Se logo depois da viagem de Hernanes, Alex Silva, Thiago Neves e Thiago Silva para a Seleção Olímpica os dois times estavam desfalcados de maneira parecida, agora o São Paulo está com uma vantagem enorme, já que inscreveu dois zagueiros e um atacante na competição. Mas do jeito que o time está irregular... estou dando uma de Regina Duarte. Tenho medo. Muito medo.

É preciso falar mais sobre o Grêmio

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A exigência é do leitor Luiz Cesar: "Um site sobre futebol que não fala sobre o Líder do Campeonato, tem alguma coisa errada". É, Luiz, precisamos falar sobre o Grêmio.

O tricolor gaúcho pode faturar o primeiro turno antecipadamente caso vença o lanterna Ipatinga, no Olímpico, nesta quarta-feira, 6, e o Cruzeiro, segundo colocado, tropece. A ironia é que o adversário dos azuis de Minas Gerais é o Colorado, arqui-rival do Grêmio. Vai ter gremista torcendo pro Inter? "Capaz", me responderia o gaúcho.

Se não contar com a ajuda do "bondoso Inter", para usar os termos do parceiro Impedimento, pode faturar na rodada seguinte, contra o Atlético-MG.

Título simbólico? Mais ou menos. Na era dos pontos corridos quem termina o primeiro turno na frente leva o caneco.

Celso Roth é um técnico experiente que, normalmente, parece ter prazo de validade. Esse é o discurso dos secadores de plantão desde o início do campeonato para dizer que o Grêmio vai cair de produção. Mas nada de parar até aqui.

Reprodução Celsoroth.com.br

Celso Roth sem prazo de validade em 2008?

Até gremistas diziam, no começo da competição, que ele ficaria só enquanto não perdesse.

No ano passado, no Vasco foi demitido antes de o time terminar em 10º. Com o Botafogo, em 2005, ficou em 9º lugar, depois de breve passagem pelo Flamengo durante a competição. No Goiás, em 2004, e no Atlético-MG, em 2003, o treinador foi até o fim e deixou as equipes em sexto. Em 2001, com o Palmeiras, ficou em 12º. Com o mesmo Grêmio, em 1998, 1999 e 2000, levou à 8ª, 18ª e 4ª colocações, respectivamente.

Se ele nunca chegou lá no nacional, não quer dizer que ele esteja condenado a isso para sempre. O Grêmio aparece sem um craque que se destaque individualmente, com muita capacidade de jogar com cruzamentos (com os laterais Anderson Pico e Paulo Sérgio), marcação forte (com William Magrão) e um ataque do colombiano Perrea e Marcel. Aliás, de tanta irregularidade, Perrea pode perder posição para Souza, que estreou no fim de semana. Segundo os próprios gremistas, a pedida é "manter a mesma pegada", "defendendo como pequenos e atacando como grande", escreveu Charles Hansen.

A manutenção não é exatamente simples numa competição longa, tanto que o time vai entrar com os reservas na Sul-Americana. O potencial gremista foi a capacidade de beliscar pontos como visitante e cumprir a obrigação em casa. Foram quatro vitórias em oito jogos fora de casa e seis de nove como mandante.

O Flamengo dá sinais de que pode dar água, enquanto Cruzeiro, Vitória e Palmeiras, com mais passagens pelo G4, assim como o São Paulo, tiveram muitos altos e baixos.

Quem alcança o Grêmio?

O Santos nunca foi tão desanimador

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Anteontem, todos os defeitos do Santos saltaram aos olhos. O Coritiba, um time mais modesto e com alguns talentos promissores, era mais bem armado, jogou em diversos momentos do jogo fazendo marcação pressão no próprio campo do Peixe e o time não sabia como sair com a bola para o ataque.

Uma chance aqui, outra ali, mas essa foi a tônica do jogo. Para um santista, cansa escrever mais que um parágrafo sobre a partida. Contudo, o que mais impressionou foi o fato do Santos não ter amedrontado o adversário em um momento sequer, tal o controle paranaense sobre o Alvinegro. E não era o Real Madrid e sim o Coritiba, com todo respeito, um clube que voltou à primeira divisão esse ano. Justo o Peixe, que mesmo com equipes medíocres, fazia o rival tremer dentro do caldeirão da Vila.

Foi por isso que, pela primeira vez, não comemorei. Meu hábito é vibrar sempre com qualquer gol do Alvinegro, mesmo quando a derrota é certa. Sempre tive em mim que um gol nosso é um a mais para a galeria do time que mais chegou às redes no futebol profissional do planeta. Mas ontem não tive ânimo para celebrar.

Pra quem estava no estádio, acredito que o tento fortuito de Maikon Leite tenha reacendido as esperanças. Mas quem assistia de longe, como eu, viu que o gol era um retrato daquele time. Um lance individual, já que o Santos não joga coletivamente, contando com a sorte. Só ela evitaria a desgraça. Mas tinha que ser muita, muita sorte. Não aconteceu.

Diante do desânimo em que me encontrava, pensei em canalizar a raiva. O primeiro alvo é o treinador. Pensei: "esse garoto Vinícius não podia ter entrado, ficou totalmente perdido!". Olhei na relação de inscritos no Brasileirão e vi um Fabão que pode rescindir contrato, portanto fora de condições de jogo. Lembrei que o clube tinha vendido um zagueiro, dispensado outro e rescindido contrato com um terceiro em apenas dois meses. Só havia Diego Monar, outro jovem que poderia ter entrado tão perdido quanto Vinícius, já que Fabiano Eller estava suspenso. Pensei na contratação de Gustavo e tive calafrios...

Mas era preciso ficar com raiva. De novo o alvo é Cuca. "Mas por que quatro atacantes? Isso resolve o quê? Ele não vê que a gente perde o meio-de-campo?", esbravejei. De novo, a lista de inscritos. Rodrigo Souto, Adriano e Robson fora de combate. Roberto Brum quase fora do time, um incrível caso "Viúva Porcina", foi, sem nunca ter sido. Michael teve que sair do jogo porque estava louco pra ser expulso e Molina se contundiu. Dentre os inscritos, Hudson e Adoniran, volantes. A realidade: o time não tem meias...

Por mais que quisesse, não podia culpar Cuca por tudo. Vendo o rol de jogadores, recuperando o histórico recente do clube, as negociações, não tive dúvidas: a culpa é da administração MT, algo que já sabia, mas que não me consolou. Nunca foi tão desanimador assistir ao Santos jogar.

segunda-feira, agosto 04, 2008

Ganhar do lanterna é obrigação

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Os 2 a 1 do Palmeiras sobre o Ipatinga em Minas Gerais foi, por um lado, obrigação. O time mineiro é favorito ao rebaixamento e lanterna da competição.

Mas em 2007, um dos 17 pontos do América de Natal foi conquistado diante do Palmeiras, em Natal. Mas isso foi com um elenco bem mais limitado. O Ipatinga não é o América do ano passado, mas time que quer brigar por alguma coisa que valha, tem que somar três pontos contra as equipes mais fracas.

Valdívia foi bem, marcou dois gols, criou jogadas, correu. E deu um carrinho que, na minha opinião, foi bem punido com cartão amarelo. Ele até pega a bola, mas a posição de onde ele vem é desfavorável e, ao pegar a perna do adversário junto com a bola, consiste em falta.

Cartão mal aplicado foi a Kléber, o desgovernado, que dividiu e tomou cartão. Depois do lance, evitou trombadas. Claramente visado – deu motivos para isso – mas continua claro que ele não pode entrar duro em nenhum lance.

E Alex Mineiro perdeu um pênalti. Em um misto de empurra-empurra com se jogar para trás – que poderia perfeitamente não ser marcado –, o centroavante se encarregou de diminuir o peso da polêmica: chutou tão no canto que pôs a bola para fora.

No final do jogo, o alviverde paulistano ainda conseguiu a proeza deixar o Ipatinga criar jogadas. Tanto que diminuiu a diferença.

Mas a segunda vitória fora do Palestra Itália no campeonato é bem vinda, garantiu o terceiro lugar. A próxima partida, na quinta-feira, é contra o Vitória, em casa. O time baiano saiu da zona de classificação para a Libertadores. Missão nada fácil para o Palmeiras manter o bom aproveitamento dentro de seu estádio.

segunda-feira, julho 28, 2008

Os garotos não merecem ser sacrificados

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O clássico era contra o Corinthians, válido pelo Brasileiro de 2006. Aos 6 minutos de partida, a torcida do Santos ficou apreensiva com a contusão de Fábio Costa, por conta de um choque contra Cléber Santana. Em seu lugar, entrou um jovem goleiro de apenas 18 anos, Felipe. O garoto, mesmo lançado em uma fogueira, acabou sendo um dos principais destaques da vitória peixeira por 3 a 0.

Após o jogo, o treinador Vanderlei Luxemburgo comentou: "O Santos esteve em um momento muito difícil quando perdeu o Fábio Costa. Aí entrou o menino e surgiu uma instabilidade momentânea, natural quando entra alguém que quase ninguém conhece. Mas quando [os atletas corintianos] viram que o garoto de 18 anos era bom, aí o Santos equilibrou novamente a partida. O Corinthians teve boas chances iniciais, mas o Felipe mostrou segurança e pegou os chutes".

O arqueiro ganhou moral. Chegou a disputar mais algumas partidas e foi relacionado entre os atletas que iriam disputar o sul-americano sub-20. Mas em dezembro veio a surpresa: o exame antidoping acusou positivo e ele foi suspenso preventivamente. Perdeu sua vaga na seleção e só foi absolvido um mês depois pelo STJD.

Desde então, pouco jogou. Amargou a segunda reserva de Roger (quem mesmo?) e de Douglas. Teve uma atuação questionável contra o Barueri, na Vila, no começo do ano e ontem voltou a falhar. Mas não considerar toda a história do jogador desde que surgiu na Vila não só é muita crueldade como também é sacrificar alguém que falhou quando quase o time todo, pra variar, também foi mal.

A situação de Felipe, que na partida contra o Vasco foi substituído por Douglas, também é reflexo da administração MT. Será que o atleta teve acompanhamento psicológico necessário depois do problema do doping? Nas mãos de Vagner Ribeiro, que sempre sopra na imprensa interesses de clubes em seus jogadores, mesmo que estes não existam, é possível imaginar como fica a cabeça de um jovem de 20 anos, que foi do céu ao inferno em pouco tempo.

Em outro clube, talvez Felipe fosse mais valorizado por ser prata da casa. Mas aqui no Santos, nem a torcida o poupa. Aliás, não é o primeiro. Robinho, mesmo depois das pedaladas que fizeram com que o Alvinegro saísse da fila, foi xingado e vaiado várias vezes na Vila Belmiro quando passou por uma fase apagada em 2003. Lembro em um jogo no estádio sagrado quando um dos habituais corneteiros pronunciou a seguinte pérola: “Esse Robinho é um enganador, igualzinho o Gil do Corinthians”. Muita gente ali pensava do mesmo jeito. E o que veio depois mostrou quem estava certo...

Claro que Felipe pode não vingar nem chegar a ser um craque, como outros pretensos meninos da Vila. Mas em tempos de crise, os garotos são sempre sacrificados e o Corinthians é um reflexo disso, já que muitos jogadores tiveram que sair da equipe para encontrar tranqüilidade, como Jô e Bobô (ainda que ambos estejam longe de serem craques, são melhores que os atacantes atuais do time do Parque São Jorge).

Hoje, existem jovens no Santos que têm medo de jogar na Vila porque sabem que vão ser xingados no primeiro erro. É difícil ter paciência quando se vê um time cometer tantas falhas, mas a cobrança deveria ser direcionada a outro tipo de jogador, aquele que ganha muito mais do que esses meninos que já surgem atrapalhados por uma diretoria fraca e empresários gananciosos. Talvez o fato da vitória contra o Vasco ter sido decidida por um garoto, Maykon Leite, seja um sinal de que precisaremos deles para sair da crise.

Aliás, naquele clássico de 2006, quando Felipe fechou o gol, um outro destaque foi Kléber. E onde está ele? Como pode um profissional de um time grande, com diversas convocações para a seleção, não conseguir acertar um lance sequer de bola parada durante várias partidas seguidas? E os outros titulares, estão jogando o fino da bola?

Acho que estamos cobrando as pessoas erradas...

Empate com o líder em campo encharcado

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O Palmeiras foi ao Olímpico e empatou com o líder Grêmio. O empate foi ruim do ponto de vista da classificação, porque o São Paulo venceu a Lusa e o Cruzeiro passou pelo Fluminense, sempre por por 3 a 1, sempre de virada.

Mas empatar com o líder na casa do adversário, nunca foi resultado ruim. Ainda mais em um campo encharcado como estava o Olímpico.

O que me deixou um pouco amuado foi ver o Grêmio só partindo para o jogo só no início de cada tempo e depois depois de tomar o gol palmeirense.

Esboçou pressão nos 10 primeiros minutos de jogo, com direito a cabeçada na trave do lateral Felipe, mas depois se apequenou. Ainda teve outra cabeçada de Perrea na trave, como bem lembraram os insistentes comentaristas, apesar da teimosia do autor. No segundo tempo, aí sim houve pressão, com outra bola na trave e duas defesas de Marcos antes dos 15 minutos.

O gol do Palmeiras só saiu num erro da defesa, "desarmada" pela poça d'água. Kléber avançou e sofreu pênalti, batido sem paradinha pelo artilheiro Alexi Mineiro. Aliás, no primeiro tempo, no primeiro minuto de jogo, com Kléber, e depois com camisa 9, perdeu chances criadas de modo bem parecido.

Lado bom
O melhor da história foi ver a zaga de três zagueiros fazer sua primeira partida quase boa. É que além da bola na trave já citada e do gol, a defesa formada por Jeci, Maurício de Gladstone foi muito bem. O careca, aliás, surpreendeu ao jogar adiantando a marcação.

Talvez tenha sido resultado da campanha Volta, Tonhão.

Mas resistir a 45 bolas alçadas à área, segundo o Datafolha, não é fácil.

Para a próxima partida, Maurício não joga, então a defesa ficará com dois zagueiros novamente.

Kléber
Com dois minutos de bola rolando, o camisa 30 subiu para dividir uma bola. Pareceu completamente desajeitado, mas com os braços para cima demais para considerar só isso. E sempre que fizer qualquer coisa parecida, vai tomar amarelo.

Advertência de alguém que fez por merecer os estigmas que carrega, ao liderar o ranking de expulsões do campeonato. E que foi reforçada pela reação da comissão técnica e da diretoria. Depois de dois carrinhos desnecessários, uma cotovelada e um lance não registrado pelas filmagens, mas que parece ter sido um chute sem bola no tornozelo alheio, é previsível que ele já entre em campo com cartão amarelo.

Nem acho de todo errado, mas tem outros jogadores que merecem essa, digamos, propriedade. Quem é visado pela arbitragem só pode entrar em dividida com o pé baixo e braços recolhidos. Embora não tenha reincidido nos carrinhos, ele joga o tempo todo balançando os braços. Mesmo se estiver fazendo isso para se livrar de um marcador, é só o adversário querer para forçar o cartão pra Kléber.

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Alterada às 17h50 de terça-feira, 29

sexta-feira, julho 25, 2008

Em placar de um tempo só, um desfalque santista valeu mais

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O primeiro tempo foi histórico. No segundo, foi só bom. As defesas brilharam no clássico de quinta-feira que precisou apenas dos primeiros 45 minutos para dar números finais. No terceiro do Palmeiras, o goleiro reserva santista Felipe falhou. No primeiro, é discutível, porque era um contrataque, cara a cara. Mais mérito da rapidez verde e do sono da zaga, que também bobeou no segundo, ao deixar a bola para Diego Souza.

Eu que achei que era pedreira, me enganei. Não que tenha sido fácil nem que o placar mostre tanta superioridade em campo.

Ainda que o ataque venha funcionando (é o terceiro mais positivo da competição e há nove rodadas marca gols em todas as partidas), mesmo as exibições verdes que resultam em três pontos não têm sido de gala, o time cria jogadas, mas erra passes e abre espaços desnecessários atrás, como no segundo gol do Santos, apesar de a jogada ter sido muito bem tramada. Talvez a irregularidade dos resultados seja fruto disso.

Contra o Santos, teve um adversário com momentos de desatenção impressionantes. E o inverso também, foi quando o placar se apertou em 3 a 2.

A vitória do Palmeiras em casa levou-o à quarta posição e deixou o Santos em penúltimo.

Os melhores momentos



Embate tático
Com os 10 desfalques sobrepostos, quer dizer, o reserva do desfalque tampouco podia jogar. Tanto assim que Maurício, zagueiro, entrou jogando, o que fez o Palmeiras entrar com três defensores. Jumar e Wendel fizeram a dupla de volantes, enquanto Valdívia e Diego Souza teoricamente se revesavam no ataque ao lado de Alex Mineiro.

Engenharia curiosa que funcionou porque Diego estava em noite inspirada. Mais adiantado, deu passe para um gol e até apareceu bem, sendo que um foi anulado aos 2 do primeiro tempo – lance que seria mais polêmico se o resultado fosse mais apertado. Achei que Gladstone não toca na bola, mas alguém pode argumentar que ele atrapalha o goleiro.

Outro que brilhou foi Leandro, o lateral, que fez dois gols e deu o passe para outro. Luxemburgo, de troça, "acusou" o jogador de ter marcado sem querer no terceiro gol, ao que ele respondeu: "O Vanderlei está de brincadeira. Ele, quando jogava, tentava a mesma coisa, só que não fazia gol", brincou. Cutucada de lateral esquerdo para ex-lateral esquerdo.

O jogo também foi atípico porque aos 14 minutos do primeiro tempo já estava 2 a 0. O terceiro saiu aos 28, de falta. Dali 10 minutos, estava 3 a 2, com Kléber Pereira e Apodi (golaço). Mas aos 44, Gladstone deu números finais ao jogo, num replay do gol anulado.

No segundo tempo, apesar das mudanças de Cuca que transformou seu 3-5-2 em 4-2-4, enquanto Vanderlei Luxemburgo convertia o mesmo esquema inicial em um convencional 4-4-2, não saíram mais gols.

Isso mostra que Cuca tem grande capacidade de mexer no time durante o jogo. Até aí, nada de milagres. Alguns jornais descreveram a saída de Cuca para o intervalo. Gesticulando com os jogadores, reclamava de seu jovem goleiro. Nervosismo excessivo ou tentativa de acordar o time?

Kléber, do Santos deu razão às críticas do Glauco. E as defesas desfizeram a imagem ruim do primeiro tempo.

Valdívia não esteve tão mal, quase ampliou o placar em jogada individual aos 33 do segundo tempo. E tomou o terceiro cartão amarelo.

Uma forma boa de acabar com a sequências de cinco partidas sem vencer o Santos em campeonatos brasileiros.

Grêmio
A vitória por 7 a 1 diante do Figueirense colocou o Grêmio na liderança do campeonato. É este o próximo desafio verde.

Eu que só cobro regularidade do time há seis rodadas, sei que a missão vai ser complicada diante de um time embalado como o tricolor gaúcho. O jogo é no Olímpico, e a regularidade que falta é a da defesa, para parar o segundo melhor ataque da competição.

Contra o Grêmio, definitivamente pedreira.

Valdívia não joga, Kléber, Denílson, Léo Lima e Sandro Silva voltam. Gustavo e Pierre seguem no departamento médico, mas em franca recuperação, Élder Granja brigando com o Corinthians de Alagoas – que se lembrou de uma dívida alviverde com Max em 2007 – e por aí vai.

quinta-feira, julho 24, 2008

Vamos falar mais um pouco de arbitragem?

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Mais uma rodada recheada de polêmicas. E o jogo Internacional 2 x 0 São Paulo não foi exceção. Bom, talvez tenha sido, porque não houve polêmica. O juiz Heber Roberto Lopes, por indicação do auxiliar (Gilson B. Coutinho ou Ivan Carlos Bphn), anulou um gol legítimo de Dagoberto, que veio do meio da zaga para marcar de cabeça. Na verdade, o bandeira já tinha parado o lance, antes de a bola chegar a um dos dois impedidos. Foi tão claro que não vi ninguém questionar, nem o Inter. Arbitragem de ótima qualidade...

Durante o jogo, Heber também deixou de dar algumas faltas claras. O Richarlyson (justo quem...) foi levantado por um marcador do Inter e ele nem falta deu. Mas também houve lances de violência por parte dos são paulinos, especialmente no final do jogo. Sem repressão.

Sobre o jogo, o gol anulado realmente prejudicou o São Paulo. É óbvio que sair na frente na casa do adversário é uma vantagem enorme. Provavelmente o time teria conseguido um resultado melhor se não fosse esse erro.

Evidentemente tenho que reconhecer que o Inter jogou melhor. Tinha hora em que eu perdia o fôlego, só de ver esse time correndo. É velocidade demais! E a marcação morde o tempo todo, em poucos momentos os jogadores do São Paulo tiveram tranqüilidade para tocar a bola - o momento do gol foi um deles. Estava mesmo difícil ganhar do Inter.

-eu, -eu, -eu, o São Paulo se f*

Mas a real é que os desfalques de Miranda (contundido), Alex Silva e Hernanes (para a Olimpíada) são os maiores problemas. O primeiro gol do Inter saiu de uma falha bisonha do Juninho, que deixou a bola passar não sei por onde e deixou Nilmar livrinho para marcar. O André Dias, que não é nenhuma sumidade, vira o comandante da zaga. Quer dizer, joga quase sozinho. Que tristeza.

O meio-campo também perde qualidade com o Hernanes, talvez hoje o principal jogador do Tricolor. Mesmo sendo volante, ele compartilha muito bem com Jorge Wagner e Hugo a responsabilidade por criar as jogadas. E, claro, dá (muita) consistência à marcação.

Com esses desfalques, o São Paulo tem tudo para perder algumas posições e se complicar no campeonato. Não tem pra onde correr. Eu, que estava ficando um pouco mais confiante nessa equipe, voltei a perder as esperanças.

Ah, sim, justiça seja feita, o Fluminense, que perdeu Thiago Silva e Thiago Neves para a seleção olímpica, está em uma situação pior. Bem pior. Continua na zona de rebaixamento, com 13 pontos e sem seus principais jogadores. Que situação...

Lusa e Mengo em um "show" da arbitragem

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Lusa e Flamengo fizeram ontem o que pode ser definido como o jogo mais emocionante e polêmico do Brasileiro até agora. Só pelos melhores momentos é possível ver que os dois times, com formações que privilegiavam o ataque, fizeram uma partida aberta, de onde saíram quatro gols e erros de arbitragem para ambos os lados. Nesse aspecto, um dissabor para os adeptos da teoria conspiratória.

O primeiro lance foi a favor do Flamengo: Ronaldo Angelim marca um gol em jogada de escanteio. Com a mão, no melhor estilo Adriano. Assim o zagueiro tentou se justificar: "tentei cabecear, mas fui puxado e a bola bateu na cabeça e na mão. Mas se o árbitro marcasse algo teria de ser o pênalti que eu sofri antes de tocar na bola. Assim como ele fez na nossa área."

Ele se refere à penalidade marcada contra o Flamengo, o primeiro tento luso. Se o Frédi diz que Gaciba marcou um "pênalti que ninguém marca" no jogo do Galo contra o Botafogo, esse é outro lance que dificilmente se vê um árbitro marcar. E Evandro Roman marcou. A favor da Lusa, contra o Flamengo! Aliás, nada mais justo, porque houve falta, assim como na penalidade assinalada por Gaciba.

Mas não parou por aí. Na cobrança, o ótimo Diogo dá a paradinha. Bruno se adianta muito pouco e cai. Mesmo assim, consegue fazer a defesa. E a cobrança é repetida! Sim, de novo o árbitro marca. A favor da Portuguesa. Dessa vez, Diogo não desperdiça.

Aos 42, cruzamento na área e Diego Tardelli desvia... com a mão. Ibson marca na seqüência do lance e desempata o jogo. Curiosamente, o atacante seria expulso aos 19 do segundo tempo ao tomar o segundo cartão amarelo. O motivo: colocou a mão na bola em um lance bobo.

A Lusa teve outro pênalti a seu favor logo no início da segunda etapa, e Diogo não deu chances a Bruno. O outro lance polêmico da peleja ocorreu perto do final, aos 43, um pênalti cometido por Gavilán em Juan. Ibson cobrou e o goleiro Sérgio defendeu, mas auxiliar mandou voltar porque o goleiro, de fato, se adiantou. Lembrei de Valdir Peres, que confessadamente sempre se adiantava nos pênaltis e dizia que, se o árbitro mandasse voltar uma vez, não mandava retornar uma segunda. E, na repetição, Sérgio se adiantou novamente, defendeu e Roman não mandou voltar. E garantiu o empate em 2 a 2.

Ao fim, em uma partida com 14 finalizações pra cada lado, um empate justo. E o choro livre pra quem quiser reclamar, seja flamenguista ou luso, em um campeonato onde equívocos e lances discutíveis de arbitragem estão pra lá de democratizados.

Desaparecimento

Aos leitores do Rio de Janeiro. O parceiro Blá Blá Gol faz um apelo a quem possa ter visto
Francisco das Chagas de Sousa Junior, desaparecido desde a madrugada de sábado para domingo, depois de ter feito um show com a banda Brasília no Tio Sam, em Camboinhas, Niterói. Ele foi filmado pelas câmeras de segurança do hotel, saindo sozinho no seu Uno 2008 4 portas preto placa KMW 1064. Mais informações e contatos aqui e aqui.

Gaciba ladrão, acho que não...

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Gaúcho como Simon, que deixou de marcar pênalti para o Galo na cara dele e tirou o time da Copa do Brasil, hoje Leornardo Gaciba marcou um pênalti aos 25 segundos que ninguém marca.

Anulou gol legítimo do Galo contra o Botafogo, marcando impedimento que não existiu quando estava 1 a 0.

Expulsou dois jogadores do Galo.

Dá para chamar Gaciba de ladrão? Não, acho que não. Mas que existem certos árbitros que só erram para um lado, não tenho dúvida.

O problema é de quem ainda tenta assistir a futebol. De quem acredita em futebol e perde tempo com isso.

Nada acontecerá... Gaciba rirá... Que seja feliz...